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Hoje vamos falar sobre um assunto relativamente comum, mas que ainda deixa muitas pessoas em dúvidas. Acompanhe este artigo até o final e entenda tudo o que você precisa saber a respeito dos valores ideais de frequência cardíaca.

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Sabemos muito bem que por causa do avanço tecnológico e de informação, nos é permitido aumentar consideravelmente o nosso cuidado com o corpo, afinal, o acesso a todo tipo de conhecimento é amplamente facilitado. No que diz respeito à saúde do coração, existem formas de controle e prevenção de condições que podem causar prejuízos a esse importante órgão do corpo humano. Uma delas é a atenção com a nossa frequência cardíaca.

 

Em termos simples, a frequência cardíaca pode ser considerada como o número de batimentos do coração por minuto. A manutenção desse valor dentro dos parâmetros esperados pode significar, não somente, a manutenção da saúde do indivíduo, mas também pode representar grandes ganhos no que se refere à prática de atividades físicas, por exemplo.

 

Mas o que mais podemos saber sobre isso? Confira a seguir algumas das principais informações sobre a frequência cardíaca.

O que é frequência cardíaca?

Frequência é um conceito físico que determina uma quantidade de eventos que ocorrem por unidade de tempo. Na frequência cardíaca não é diferente, o que se mede é o número de batimentos do coração a cada um minuto. Essa medição geralmente é representada pela unidade “BPM”, que significa “batimentos por minuto”.

 

Os batimentos ou pulsações do coração são responsáveis por bombear sangue oxigenado para todo o corpo, através dos vasos do sistema circulatório. A partir dessa circulação, todas as células recebem a quantidade necessária de oxigênio para manter suas funções metabólicas.

 

Vale ressaltar que, a demanda de oxigênio por essas células varia consideravelmente, de acordo com o esforço físico exigido. Assim, quando praticamos um esporte, por exemplo, o sistema nervoso induz a um aumento da frequência de batimentos do coração a fim de suprir a maior necessidade de oxigênio pelas células do organismo.

 

Porém, o aumento da frequência cardíaca pode ocorrer de forma prejudicial ao corpo, podendo muitas vezes sobrecarregar o coração e causar danos à saúde do indivíduo. Por isso, é sempre importante consultar regularmente um clínico ou cardiologista para verificar e avaliar a capacidade cardíaca, sobretudo antes do início de alguma atividade física.

Segundo o Ministério da Saúde, existem exames que identificam problemas no coração

O médico cardiologista irá determinar quais exames fazer. Os mais comuns são:

  • Eletrocardiograma: Verifica os impulsos elétricos do coração, mostrando o ritmo cardíaco. Oferece, ainda, dados sobre o tamanho dos átrios e ventrículos e a situação das artérias coronárias.
  • Ecocardiograma: Fornece dados sobre o funcionamento do coração, tamanho, forma e movimentos do músculo cardíaco e das válvulas.
  • Holter: Dispositivo que grava o eletrocardiograma continuamente por 24 horas. Avalia o ritmo cardíaco, a frequência cardíaca e o balanço autonômico do coração, durante as atividades habituais dos pacientes. Muito útil para diagnosticar casos de arritmia.
  • Monitor de eventos eletrocardiográficos (loop event recorder): Sistema de monitorização prolongada e contínua do eletrocardiograma, por meses ou semanas.
  • Cintilografia: Compara o comportamento das coronárias em cada situação – repouso e esforço.
  • Cateterismo: Identifica os pontos exatos nas artérias onde o sangue está tendo dificuldade de passar.
  • Angioplastia: Como no cateterismo, identifica os pontos obstruídos nas artérias coronárias e ainda é possível, durante o procedimento, implantar um stent (dispositivo minúsculo que parece uma mola) para manter as artérias abertas, desobstruídas e evitar um novo acúmulo de gordura.

 

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Como se mede a frequência cardíaca?

Embora seja sempre importante visitar um médico para uma melhor avaliação, existem meios fáceis e práticos de se medir a frequência cardíaca em casa mesmo. Uma dessas maneiras é utilizando de frequencímetros, que consistem em aparelhos eletrônicos munidos de sensores que indicam a frequência cardíaca do usuário.

 

Além de um maior acesso à informação por toda a sociedade, o crescente avanço tecnológico permitiu não só a popularização dos frequencímetros como também sua disposição na maioria dos aparelhos de exercícios aeróbicos modernos. Bicicletas ergométricas, esteiras ou aparelhos elípticos comumente apresentam em sua interface um frequencímetro, que permite ao atleta controlar os batimentos cardíacos ao longo da prática física.

 

Salientando que, é perfeitamente possível realizar a medição da frequência cardíaca sem a necessidade da utilização de aparelhos eletrônicos. Essa medição pode ser feita a partir do tato manual das regiões de algumas artérias principais do corpo, como a radial no antebraço e a carótida no pescoço.

 

As artérias são os vasos que transportam o sangue oxigenado, chamado de arterial, logo depois que ele é bombeado pelo coração. Dessa forma, é possível assim identificar cada batimento do coração pela pulsação produzida pelo choque do sangue com a parede desses vasos.

 

Posicionando os dedos ou mesmo um estetoscópio sobre a região das artérias principais, deve-se simplesmente contar o número de batimentos ao longo de um minuto. Outra maneira mais prática mas pouco precisa é contar o número de pulsações ao longo de 15 ou 20 segundos e, posteriormente, multiplicar por 4 e 3 para estimar quantos batimentos seriam ao longo de 1 minuto.

 

Ainda que de forma imprecisa, até mesmo os smartphones são capazes de registrar os batimentos cardíacos de quem quer que seja. Porém, é possível fazer isso mesmo sem acesso a nenhum equipamento. Coloque os dedos indicador e médio na parte lateral do pescoço e note que será possível sentir a pulsação. Conte, durante um minuto, quantas pulsações ocorrem.

 

Vamos deixar claro para os leitores que, apesar de ser possível mensurar seus batimentos cardíacos em casa, seja por meio do smartphone ou de relógios e pulseiras que contem com recursos como esses, essa forma de aferição não substitui, de forma alguma, exames médicos mais precisos requeridos pelo seu médico. Portanto, visite periodicamente o seu cardiologista para conferir se não há nenhuma alteração na sua condição cardíaca que requeira atenção.

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Qual a importância de medir a frequência cardíaca?

A medição da frequência cardíaca é extremamente importante, sobretudo durante a prática de atividades físicas. A observação dos valores encontrados é fundamental para avaliar se o esforço praticado é compatível com a capacidade cardíaca do indivíduo.

 

Além disso, é possível citar a importância da medição da frequência cardíaca em indivíduos com hipertensão. A partir do controle da pressão é possível determinar a necessidade de procurar ajuda médica, além do próprio profissional poder determinar as medidas necessárias para assegurar o bem estar de seu paciente.

 

Estudos anatômicos e fisiológicos realizados ao longo dos séculos nos permitiram estipular valores ideais para a frequência cardíaca, de acordo com idade, sexo e condição física de cada um. A partir desses estudos, foram cunhados os parâmetros relacionados à frequência cardíaca de repouso e frequência cardíaca máxima.

 

A Freqüência Cardíaca é um parâmetro que serve para regular a intensidade, eficiência e segurança das atividades para cada indivíduo.

 

Para saber qual é a sua Freqüência Cardíaca Máxima basta fazer uma conta simples:

 

Para Homens: 220 – idade

Para Mulher: 226 – idade

Ex: Para uma pessoa de 20 anos o cálculo seria, 220 – 20 = 200. Neste caso para uma pessoa de 20 anos a Freqüência Cardíaca Máxima é de 200 Batimentos por minuto (Bpm)

Esse é um dos cálculos mais usados para chegar na Freqüência Cardíaca Máxima.

 

Agora fazendo uso dessa informação podemos determinar uma zona alvo de trabalho. Por que isso? Através dela podemos direcionar nossas atividades de uma maneira mais eficiente e segura.

 

De forma geral a zona alvo estabelecida fica entre 65% até 80% da sua Frequência Cardíaca Máxima. Para sedentários essa zona alvo é um pouco mais baixo, ficando na casa dos 50% da sua Frequência Cardíaca Máxima segundo especialistas.

 

No caso do nosso exemplo anterior, se fosse colocado nessa zona alvo, durante uma atividade física essa pessoa teria que ficar entre 130 e 160 Bpm. Se exercitar na sua zona alvo irá te ajudar a reduzir a gordura corporal, melhorar a resistência e fortalecer pulmões e coração.

 

Caso essa pessoa seja considerada sedentária sua zona alvo cairia para 100 Bpm. Aos poucos a pessoas pode ir aumentando a intensidade das atividades até alcançar a zona alvo de 65% a 80%.

 

Existem duas formas simples de descobrir a sua Frequência Cardíaca para conseguir achar a sua zona alvo. A primeira forma é durante a atividade física parar um instante e contar seus batimentos durante 15 segundos e multiplicar o resultado por 4, o resultado da conta mostra como estão seus batimentos naquele momento.

 

Essa conta pode ser feita de outras formas, por exemplo, contar os batimentos por 10 segundos e multiplicar por 6, até 30 e multiplicar por 2 ou durante 60 segundos. A diferença é que quanto mais tempo você conta seus batimentos mais preciso é o resultado.

 

Outra maneira é utilizando um monitor cardíaco, esse instrumento mostra seus batimentos durante a prática da atividade física, dando muito mais segurança para o praticante.

Independente da forma utilizada é muito importante ter consciência de que acompanhar a sua Frequência Cardíaca não serve só para cuidar da saúde do seu coração, mas isso também pode potencializar a busca por algum resultado específico durante suas atividades.

 

Qual a frequência cardíaca de repouso ideal?

A frequência cardíaca de repouso consiste na quantidade de batimentos por minuto do coração quando estamos em completo repouso. Estima-se que uma pessoa com a saúde normal tenha em torno de 70 – 90 BPM no estado de repouso.

 

Em atletas é comum que os valores de frequência cardíaca de repouso sejam consideravelmente menores do que os de um indivíduo sedentário. Isso ocorre devido às melhorias no que diz respeito à eficiência do músculo cardíaco e da circulação sanguínea como um todo, sendo possível oxigenar as células a partir de um menor esforço do coração. É possível que um atleta tenha uma frequência de repouso de aproximadamente 40 BPM.

O que é frequência máxima cardíaca?

A frequência máxima cardíaca representa a máxima quantidade de batimentos do coração quando desempenhamos uma atividade física muito intensa. É desejável que esse valor seja alto, sobretudo em atletas, que demandam um grande esforço corporal durante suas práticas.

 

Como citamos anteriormente, o valor da frequência máxima cardíaca pode ser determinado por uma fórmula matemática simples, que consiste em subtrair a idade do indivíduo do número 220. Por exemplo, se tivermos uma pessoa de 30 anos, teremos sua frequência máxima cardíaca ideal de 190 BPM.

 

Lembrando sempre que, é importante frisar que esse é apenas um valor médio, sendo necessário avaliar o tipo de atividade física desempenhada para determinar a frequência cardíaca máxima ideal para o praticante. Assim, será possível que um educador físico possa elaborar um plano de treinamento para alcançar o valor desejável.

Quando devo procurar um profissional de saúde?

Como já falamos um pouco acima, embora seja extremamente fácil medir periodicamente nossa frequência cardíaca, é extremamente importante não negligenciar a visita a um clínico geral ou cardiologista para um diagnóstico preciso e eficaz. Somente um profissional de saúde treinado tem a perícia correta para tal avaliação.

 

As doenças cardiovasculares são as que mais matam no mundo. Segundo um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), são cerca de 7,5 milhões de óbitos todos os anos. Por esse motivo, fazer um check-up cardíaco é indispensável para proteger a sua saúde, o que é possível na consulta com cardiologista.

 

E você, sabe identificar quando é necessário procurar por esse especialista? Agora vamos mostrar os principais sinais que indicam que já está na hora de agendar uma consulta. Veja só:

Sintomas incomuns

Existem alguns sintomas que emitem sinal de alerta quando o assunto é doença cardíaca. Por isso, se apresentar algum deles, independentemente de ter histórico na família ou fatores de risco, não pense duas vezes: agende logo uma consulta com cardiologista para não colocar a sua vida em perigo. Entre esses sintomas, estão:

 

  • falta de ar ao fazer esforço ou realizar atividades físicas;
  • dores no peito;
  • cansaço excessivo e fora do normal;
  • batimentos cardíacos acelerados, descompassados ou palpitações;
  • desmaios frequentes;
  • pele azulada, principalmente nas extremidades, como os dedos;
  • dores de cabeça anormais, sem origem neurológica, oftalmológica ou de sinusite.

Doença cardíaca

Depois de apresentar os primeiros sintomas de doença e receber um diagnóstico, as consultas ao médico devem acontecer, pelo menos, uma vez ao ano. A seguir, separamos quais são as patologias cardíacas mais comuns.

Arritmia cardíaca

Uma pessoa normal apresenta uma frequência cardíaca entre 60 e 100 bpm (batimentos por minuto). Na arritmia, esses batimentos são irregulares e podem ser muito acelerados (taquicardia) ou lentos (bradicardia).

 

Essa doença acontece devido uma disfunção dos impulsos elétricos do coração. Geralmente, ela é considerada benigna e não provoca sintomas no paciente. Em outros, no entanto, pode se tornar grave, alterando o desempenho e função cardíaca. Os sintomas envolvem desmaios e dores no peito e, dependendo da seriedade do caso, podem levar o paciente a óbito.

Insuficiência cardíaca

Caracterizada pelo bombeamento deficiente de sangue para irrigar o corpo, a insuficiência cardíaca é uma doença que provoca a redução do fluxo sanguíneo e refluxo nas veias, o que debilita o coração e gera sintomas como cansaço excessivo e inchaço nas pernas.

 

Essa patologia prejudica a chegada de nutrientes e oxigênio aos órgãos, os quais também sofrem com o acúmulo de sangue, especialmente pulmões, fígado e intestinos. Assim, eles não desenvolvem suas funções da maneira adequada, o que afeta negativamente todo o organismo.

 

Ela é considerada comum e acomete pessoas de qualquer idade. Pacientes com histórico de hipertensão, diabetes e arritmia estão mais propensos a apresentar esse problema. De caráter crônico, a insuficiência cardíaca se desenvolve de forma gradativa e permanece ao longo da vida.

Infarto

Também conhecido como ataque cardíaco, o infarto é uma das doenças cardiovasculares mais graves, pois é a principal causa de morte súbita na população mundial. Nela, parte das células do músculo cardíaco (miocárdio) morre por causa da falta de irrigação sanguínea, devido à presença de um coágulo ou placas de gordura nas artérias coronárias, provocando a sua obstrução ou rompimento.

Como consequência, o miocárdio é danificado e deixa de exercer sua função, que é bater e bombear sangue para todo o corpo. Essa condição provoca muita dor no peito e, como dito, pode ser fatal. A maioria das pessoas que sofreram um infarto, nunca apresentou nenhum sintoma de doença cardíaca. Sabendo disso, o acompanhamento constante com o cardiologista para prevenir essa doença é essencial.

Histórico familiar

Um fator importante que deve ser considerado é o histórico familiar. Se você tem casos na família de doença coronariana, hipertensão, diabetes, ou parentes que sofreram morte súbita devido a um infarto, por exemplo, é recomendado iniciar as visitas periódicas com o especialista a partir dos 30 anos para os homens e 40 para as mulheres.

 

Assim, é possível fazer um monitoramento frequente dos seus parâmetros fisiológicos, o que é fundamental quando as doenças cardíacas passam a ser mais comuns. Apesar disso, não existe idade específica para visitar um cardiologista, ou seja, se o seu organismo apresentar sinais de que não está funcionando direito, você não deve hesitar em procurar ajuda médica.

Hábitos ruins

Hábitos de vida nada saudáveis, como fumar, ter uma má alimentação e não praticar exercícios físicos, são fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardíacas. O motivo está no que essas ações fazem no seu corpo: o tabagismo aumenta a pressão cardíaca, enquanto uma má alimentação e o sedentarismo contribuem para o acúmulo de gordura nos vasos sanguíneos, aumentando as chances de acidentes vasculares.

 

Caso você se encaixe nesse perfil, visitar o cardiologista é muito importante para receber incentivo e mudar esse estilo de vida. Além disso, o profissional também vai esclarecer os riscos que esses comportamentos trazem para a sua saúde e monitorar seus parâmetros fisiológicos até que eles se normalizem.

Invista na prática de esportes

Anteriormente, destacamos que o sedentarismo é um hábito muito negativo para a saúde do coração. Contudo, você também deve ficar atento se for começar uma atividade física e já sofre com algum problema cardíaco ou hipertensão.

 

Embora a prática seja fundamental para a manutenção da sua saúde, quando há presença de doenças, é preciso ter cuidado. Isso porque o esforço realizado durante um exercício pode desencadear sintomas desagradáveis e, até mesmo, agravar a sua condição clínica. Por conta disso, antes de dar início aos esportes, visite um cardiologista para ter certeza que você está apto para a prática.

Agora que você já sabe como a consulta com cardiologista é importante e quando é necessário procurar por esse especialista, não deixe de agendar um horário. Assim, você estará protegendo o seu coração e garantindo uma vida longa e mais saudável.

 

Nós do Cliquefarma apoiamos a boa manutenção da saúde em todas as idades e incentivamos acompanhamento médico sempre! E se você precisar de qualquer tipo de medicamento para o coração, procure em nosso buscador e comparador de preços para encontrar o melhor disponível nas farmácias e drogarias disponíveis em sua região!

 

Deixe seu comentário abaixo se ainda tem qualquer dúvida sobre valores de frequência cardíaca, que teremos o maior prazer em lhe ajudar!

 

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Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. PROCURE UM MÉDICO E O FARMACÊUTICO. LEIA A BULA.

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