Combate ao tabagismo: entenda os perigos de fumar

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No Brasil, dia 29/08 é o dia do combate ao fumo. A data marca a importância de diminuir a quantidade de fumantes no país. O inquérito do Instituto Nacional do Câncer (Inca), realizado em 26 capitais brasileiras, com adultos maiores de 18 anos, menciona que 9,1% dos habitantes do país são fumantes, desse total, são 11,8% homens e 6,7% mulheres.

O estudo aponta que jovens começam a fumar por volta dos 16 anos de idade e o cigarro já é uma das drogas mais utilizadas no país. Por conta desta relação acessível, popular e muito frequente, considera-se o tabagismo uma dependência química.

O hábito de fumar faz mal?

As imagens no verso dos maços de cigarro não estão erradas. Fumar pode, sim, trazer diversas consequências difíceis para o organismo. O hábito está entre as três principais causas de morte por câncer no mundo, de acordo com um estudo publicado pelo The Lancet. Os efeitos nocivos do tabagismo são inúmeros. Veja alguns deles:

  • Doenças cardiovasculares;
  • Infarto;
  • Câncer de boca;
  • Câncer de pulmão;
  • Aumenta o risco de osteoporose;
  • Problemas de ereção.

Engana-se quem imagina que só a pessoa fumante pode ter alguma consequência com a prática. Quem convive com a fumaça do cigarro, mesmo sem tragar, pode ter problemas respiratórios. Fumantes passivos estão sujeitos às infecções e doenças pulmonares que podem ser agravadas de acordo com a quantidade de inalação da fumaça.

Cigarro eletrônico faz mal?

Chamado de vaper, pod ou e-pipe, todos os nomes representam um dispositivo que contém nicotina em vaporização. Mesmo com aromas e sabores que podem disfarçar o sabor da substância, um cartucho eletrônico pode ser equivalente a 6 cigarros comuns.

Os aparelhos eletrônicos, apesar de terem fácil acesso, têm comercialização proibida no Brasil. Especialistas reforçam que não há evidências dos vapers serem uma alternativa para quem quer parar de fumar. Mas são, apenas, uma nova forma de ingestão da nicotina. Ou seja, o uso de todo e qualquer cigarro é um fator de risco de doenças.

Como parar de fumar

Deixar o cigarro pode ser um desafio para quem já mantém o costume por anos. A decisão pode acontecer de algumas formas: imediata ou gradativa. Além de mudar hábitos simples, o acompanhamento de um médico pode incluir tratamento com medicamentos e outros produtos de saúde disponíveis em farmácias.

Especialistas informam que a crise de abstinência pode acontecer nas duas formas. Isso se dá pois o organismo sente falta das substâncias inaladas cotidianamente. Mas não se preocupe, o corpo se readapta normalmente sem a presença das substâncias tóxicas.

Não desista caso aconteça uma recaída, comece novamente a sua rotina de tentativas e fique atento aos sinais que remetem ao hábito de fumar. Essas situações podem envolver estresse, ansiedade ou dores de cabeça. De acordo com Instituto Nacional do Câncer, a maioria das pessoas que param de fumar tentam em média 3 ou 4 vezes até conseguirem definitivamente.

Outros passos importantes para parar de fumar:

  • Faça atividades físicas e movimente o corpo
  • Exercícios de relaxamento, como respiração profunda são auxiliadores nos momentos em que a vontade apertar.
  • Mantenha hábitos saudáveis na alimentação.
  • Mantenha distância de objetos ou situações que lembrem o hábito de fumar e evite também o cheiro.
  • Durma bem.
  • Estabeleça um prazo para aplicar essas mudanças.

Para saber mais sobre temas que afetam a sua saúde e bem-estar, continue acompanhando o blog do Cliquefarma e também as nossas redes sociais!

Categorias: Saúde