Systane UL – O que é e para que serve?

Systane® UL é um uma lágrima artificial que cria uma barreira protetora elástica e reconstrói o filme lacrimal, sendo similar ao líquido que nosso corpo produz para manter os olhos lubrificados. Com ele, seus olhos ficam mais protegidos a cada piscada. Ela é fabricada e disponibilizada pelo laboratório Novartis e está devidamente registrada na ANVISA com o nome técnico de Solução para uso oftalmológico.

Vantagens de Systane

• Conforto imediato.
• Melhora da lubrificação.
• Proteção prolongada.
• Alívio do ressecamento, irritação, sensação de areia e corpo estranho nos olhos.

Apresentações

Frasco plástico conta-gotas contendo 10mL ou 15mL, ou 1,5 ml se amostra-grátis.

Composição

Cada mL de Systane UL Lubrificante Oftálmico contém: hydroxipropil guar 8A, polietilenoglicol 400, ácido bórico, propilenoglicol, sorbitol, cloreto de sódio, cloreto de potássio, poliquaternium-1, aminometilpropanol, hidróxido de sódio e/ou ácido clorídrico e água purificada.

Indicações e Uso

Systane UL Lubrificante Oftálmico é usado para alívio do desconforto ocular, ressecamento, irritação, ardor, sensação de areia e corpo estranho, provocados por fatores ambientais como poeira, fumaça, raios ultravioleta, calor seco (sauna), ar condicionado, vento, cosméticos, exposição prolongada a computadores e/ou aparelhos de televisão.

Uma recente inovação científica resultou no desenvolvimento do novo lubrificante ocular (Systane UL Lubrificante Oftálmico), o qual combina os benefícios comprovados do HP Guar com um sistema inovador que minimiza a possibilidade de embaçamento inicial através do controle do aumento de viscosidade de HP Guar após instilação do lubrificante ocular.

Systane UL Lubrificante Oftálmico contém propilenoglicol 400 e polietilenoglicol como demulcentes na solução HP Guar, agindo como agentes de viscosidade na combinação com borato, formulado no pH 7.9 para melhor se igualar ao pH do olho irritado devido ao ressecamento. 

A adição de sorbitol e a eliminação dos cátions divalentes do veículo de Systane UL Lubrificante Oftálmico controlam a viscosidade da solução para uma ação ocular mais efetiva. Sorbitol é um composto não iônico, biocompatível, usado como um agente regulador de tonicidade, no Systane UL Lubrificante Oftálmico compete com o HP Guar nas ligações com borato. 

Este sistema de ação resulta em um lubrificante ocular que proporciona uma vantagem de viscosidade otimizada e controlada no olho após sua integração com a lágrima.

Modo De Uso

AGITE BEM ANTES DE USAR

Instilar 1 ou 2 gotas no(s) olho(s) afetado sempre que necessário.

Cuidados de Conservação:

Conservar em temperatura ambiente (15 a 30ºc).

A validade do produto de 10 ml é de 18 meses.

A validade do produto de 15 ml é de 18 meses.

A validade do produto de 1.5 ml (amostra grátis) é de 12 meses

Precauções e Advertências

Exclusivamente para uso externo.

• Não use este produto se houver alteração de cor ou se este se tornar turvo.
• Não utilize este produto se for alérgico a qualquer um dos componentes da fórmula.
• Para evitar contaminação não toque a ponta do frasco em qualquer superfície.
• Recoloque a tampa após o uso.
• Caso ocorra dor ocular, alterações na visão, vermelhidão ou irritação, ou se o desconforto ocular persistir por mais de 72 horas, interrompa o uso do produto e consulte seu oftalmologista.
• Não utilize o produto se o lacre de segurança estiver violado ou ausente
• Em caso de ingestão, consultar imediatamente um médico
• Manter fora do alcance de crianças.

Quais os tipos de colírio que existem?

Basicamente, colírios servem para tratar todo o tipo de problemas nos olhos como desconforto ocular, ressecamento, alergia ou problemas mais graves como conjuntivite e inflamações, por exemplo. Os colírios são formas farmacêuticas líquidas, que devem ser aplicados no olho, em gotas, devendo o número de gotas a utilizar ser indicado pelo médico.

Dependendo do problema que se pretende tratar, a escolha do colírio ideal será feita e ele apenas deve ser usado sob indicação do médico, pois embora seja um líquido de uso tópico, ele é um medicamento e mesmo que alivie os sintomas pode não estar tratando a doença, podendo apenas mascarar sintomas.

Os principais tipos de colírios que existem incluem:

1. Colírios lubrificantes

Os colírios lubrificantes (Systane) servem para tratar a síndrome do olho seco, ardor e irritação provocados por poeiras, fumaça, poluentes, produtos químicos, raios ultravioleta, calor seco ou excessivo, ar condicionado, vento, computador ou cosméticos. Também podem ser utilizados por pessoas que usam lentes de contato e sentem muita secura ocular.

2. Colírios Antibióticos

Os colírios antibióticos são necessários para tratar infecções nos olhos causadas por bactérias, as chamadas conjuntivites bacterianas. Geralmente, a maior parte dos colírios com antibiótico estão associados a anti-inflamatórios que ajudam a reduzir a inflamação e desconforto causado pela infecção.

3. Colírios Anti-inflamatórios

Os colírios anti-inflamatórios são especialmente indicados nos casos onde existe a recuperação de uma cirurgia aos olhos ou no tratamento de doenças como conjuntivite viral, crônica ou ceratite, uma inflamação que surge na córnea.

4. Colírios Antialérgicos

Os colírios antialérgicos estão indicados para aliviar os sinais e sintomas da conjuntivite alérgica como vermelhidão, coceira, irritação e inchaço. 

5. Colírios Anestésicos

Os colírios anestésicos servem para aliviar a dor e a sensibilidade ocular, o que permite a realização de procedimentos médicos oftalmológicos. Claro que é importante considerar que, este tipo de colírio pode ser perigoso, pois eles retiram a dor e a sensibilidade, o que pode pode fazer com que a pessoa se machuque, ao coçar o olho, por exemplo, ela pode provocar lesões na córnea.

Os colírios anestésicos podem ser usados pelo médico, em meio hospitalar ou em consultório, para exames de diagnóstico como medição da pressão ocular, raspagem do olho ou retirada de corpos estranhos, por exemplo.

6. Colírios descongestionantes

Eles também são conhecidos por vasoconstritores, pois descongestionam e lubrificam os olhos, sendo especialmente indicados para o alívio de irritações leves e vermelhidão causadas por resfriados, rinite, corpos estranhos, poeiras, fumaça, lentes de contato rígidas, sol ou água de piscina e do mar, por exemplo.

7. Colírios para glaucoma

Os colírios para glaucoma têm como função reduzir a pressão sanguínea nos olhos, e devem ser usados diariamente para controlar a doença e prevenir a cegueira. 

Como usar os colírios corretamente

Vale lembrar que durante a utilização de qualquer tipo de colírio, existem alguns cuidados que você deve ter, como citamos mais acima, entre eles, vamos destacar que você:

1. Evite encostar a ponta do frasco nos olhos, nos dedos ou em alguma outra superfície;
2. Feche imediatamente o frasco do colírio, assim que terminar a aplicação;
3. Use sempre o número de gotas indicado pelo médico, para evitar a superdosagem;
4. Aguarde no mínimo 5 minutos entre aplicações, se for necessário usar mais que um colírio;
5. Retire as lentes de contato antes de aplicar o colírio e aguarde 15 minutos depois da aplicação antes de as voltar a colocar.

É muito importante que você tome todos esses cuidados porque são eles que vão garantir que utilize corretamente o colírio e que evite a contaminação do frasco e do medicamento.

Durante a aplicação, o ideal é estar deitado, ou com a cabeça bem inclinada para trás e pingar as gotas na parte inferior do olho, mais especificamente na bolsa vermelha que se forma ao puxar a pálpebra inferior para baixo. Depois, deve-se fechar o olho e pressionar o canto próximo ao nariz, para ajudar na absorção local do remédio.

Afinal, o que é lágrima artificial?

É um colírio com composição similar às lágrimas produzidas pelo nosso corpo. Cada colírio deste tipo tem uma composição diferente, com componentes cuidadosamente equilibrados para funcionarem adequadamente na reposição da lágrima natural. São capazes de lubrificar, hidratar e proteger os olhos, além de repor componentes específicos da lágrima que estejam faltando. As lágrimas artificiais podem ser aplicadas frequentemente, conforme orientação médica, e são seguras para o uso prolongado.

Hoje em dia, sabemos que a maioria das pessoas vive em ambientes que causam ressecamento ou irritação nos olhos. Ar-condicionado, poluição, tempo seco, leitura e uso do computador por muito tempo são fatores que podem prejudicar a função do filme lacrimal. Com isso, surge a necessidade de lubrificação ocular.

Algumas pessoas não se queixam e conseguem restabelecer o filme lacrimal normalmente. Porém, segundo o médico oftalmologista Vinícius Paganini Nascimento, especialista em glaucoma e retina, outros, não, e têm queixas até de olho seco. “Os sintomas variam de leve desconforto ao piscar, passando por uma sensação de areia nos olhos, indo até ao caso extremo em que o olho fica bem avermelhado e com embaçamento visual”, explica.

A melhor forma de aliviar o desconforto é usar lubrificantes oculares (ou lágrimas artificiais, como o Systane UL), que têm venda autorizada na farmácia sem receita médica. “Porém, só o oftalmologista deve afirmar se as queixas são realmente devido ao olho seco ou a outro problema. Caso seja algo mais sério, a pessoa usa o colírio e não percebe os sintomas, de forma que não procura o médico, retardando o diagnóstico e o tratamento correto da possível doença”, alerta Vinícius.

O médico ainda afirma que, não há contraindicação no uso destes, exceto nos casos de alergia a algum conservante da fórmula. “Se o paciente já usa colírios lubrificantes e sabe que tem olho seco, ele pode comprar o colírio que está acostumado a usar, mas não deve trocar por outro que o balconista da farmácia sugerir”, observa o médico.

Já pessoas que trabalham em ambientes com ar-condicionado e usuários de lentes de contato têm a opção de usar a lágrima artificial na frequência que acharem necessário. “Essa classe de colírio não exige uma frequência mínima, portanto, pode ser utilizada todos os dias e até a cada 5 minutos, mas em geral não é necessário”, comenta.

Um dos cuidados reforçado pelo médico é que a pessoa se atente aos sintomas, para consultar-se com um oftalmologista se eles insistirem e piorarem. “É preciso também observar o prazo de validade do lubrificante ocular, guardar a embalagem bem fechada e evitar que a ponta dela encoste nos cílios ou em outro lugar durante a aplicação, para prevenir contaminação”, finaliza.

Síndrome do olho seco, o que é?

Síndrome do olho seco trata-se de uma anomalia na produção ou na qualidade das lágrimas. Entre os principais sintomas estão ressecamento da superfície do olho, vermelhidão, ardor e coceira. 

A síndrome do olho seco é uma condição que acomete especialmente as mulheres mais velhas. Trata-se de uma anomalia na produção ou na qualidade da lágrima que provoca o ressecamento da superfície do olho, da córnea e da conjuntiva.

A lágrima, ou filme lacrimal, é um líquido produzido pelas glândulas lacrimais. Ela é composta por água, sais minerais, proteínas e gordura, com a função de lubrificar, limpar e proteger o olho das agressões causadas por substâncias estranhas ou micro-organismos.

Quais as causas da Síndrome do olho seco?

Entre as causas da síndrome do olho seco destacam-se:

• Função reduzida das glândulas lacrimais e perda do componente aquoso da lágrima como consequência do envelhecimento, de doenças sistêmicas e autoimunes (síndrome de Sjögren, artrite reumatoide, lúpus, etc.), do uso de certos medicamentos, entre outros os antidepressivos, os antialérgicos, os betabloqueadores;
• Evaporação excessiva provocada por fatores ambientais (ar condicionado, vento, clima quente e seco, fumaça,etc.);
• Anormalidades nas pálpebras.

E os sintomas?

Os principais sintomas da síndrome do olho seco são:

• Secura;
• Vermelhidão;
• Coceira;
• Ardor;
• Sensação de corpo estranho e de “areia”;
• Fotofobia, dificuldade de movimentar as pálpebras e maior produção de muco em casos mais graves.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da síndrome do olho seco é basicamente clínico, mas pode-se contar com o exame da lâmpada de fenda e o teste de Schirmer para avaliar o nível de produção de lágrimas.

E o tratamento?

O tratamento é feito com a aplicação de lágrimas artificiais, como o Systane, ou seja, de lubrificantes oculares, sob a forma de colírio ou pomada. Eles ajudam a aliviar os sintomas e, geralmente, não costumam ter efeitos adversos. É indispensável, porém, identificar e controlar as causas do distúrbio.

Principais recomendações para os pacientes

• Pessoas com a síndrome dos olhos secos podem necessitar de cuidados especiais para adaptar-se ao uso de lentes de contato;
• Diante do computador ou da TV, a tendência é piscar menos. Consequentemente, o filme lacrimal não é distribuído com regularidade sobre a superfície dos olhos e sua lubrificação fica comprometida;
• Portadores da síndrome do olho seco precisam de acompanhamento oftalmológico mais frequente. Sem tratamento, podem ocorrer lesões na córnea que comprometem a qualidade da visão temporária ou definitivamente.

Algumas considerações ao se usar Systane

Principalmente no inverno, onde o clima é mais seco, existe outra questão que pode ocasionar problemas na saúde: a inversão térmica; fenômeno atmosférico natural que pode aumentar a incidência de doenças respiratórias e irritação nos olhos. Os incômodos na região dos olhos são: ressecamento, diminuição da lágrima e irritação ocular. 

O problema pode causar conjuntivite atópica. Esse fenômeno se intensifica durante o inverno por causa da perda de calor. Infelizmente, os efeitos nocivos se devem ao lançamento de poluentes na atmosfera, o que é muito comum nas grandes cidades.

Com a baixa umidade do ar no inverno, a tendência é o uso de lágrimas artificiais como o Systane UL para aliviar os sintomas desconfortáveis causados pelo clima seco. Mas, o uso do produto deve ser de forma controlada. As substâncias encontradas no colírio de lágrima artificial auxiliam na hidratação do olho, mas os que possuem conservantes, se aplicados em excesso, podem causar danos às camadas mais externas da córnea e da conjuntiva, além de causar vermelhidão nos olhos, irritação e ardência ocular.

É por isso que a utilização de Systane é restrita a pessoas com alergia aos conservantes do colírio ou aos seus compostos. Em geral, a fórmula apresenta pH semelhante ao da lágrima natural ou é ligeiramente alcalino, ajudando a aumentar o conforto durante as aplicações. O uso correto do produto combate a baixa lubrificação ocular, prevenindo contra inflamações na córnea (ceratite) e na conjuntiva (conjuntivite) que são problemas causados pela evaporação da lágrima nos períodos em que o clima é mais seco.

Existem várias marcas de lágrimas artificiais que podem ser encontradas em forma de colírio ou gel. Têm composição diversificada, compostas por água, solução salina, emolientes (glicerol), polissacárides, lípides, gelatinas e outras substâncias.

Como mencionado acima, o uso das lágrimas artificiais é comum também para pessoas que ficam expostas ao ar condicionado, fumaça ou poeira por um período prolongado, independente do clima. Então, caso precise passar muito tempo em ambientes climatizados – e sinta ardência e vermelhidão ocular -, procure um oftalmologista. 

É importante que seja avaliada a região ocular, inclusive a pálpebra. Segundo especialistas, as inflamações das margens palpebrais (blefarites/meibomites) e alergias também são consideradas no diagnóstico diferencial destas queixas.

Alerta importante

O ideal é ser sempre avaliado por um oftalmologista para a indicação do produto indicado para cada caso.  

Vale ressaltar

Por meio da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 05/2015, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reclassificou lágrimas artificiais e lubrificantes oculares da categoria “produtos para a saúde” para “medicamentos específicos” – publicação no Diário Oficial da União, em formato de Resolução.

Onde comprar Systane?

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