Bula

Biomatrop 4Ui Pó Injetável 1Fa E Diluente 1 Ml

ATENÇÃO: O texto abaixo deve ser utilizado apenas como uma referência secundária. É um registro histórico da bula, rótulo ou manual do produto. Este texto não pode substituir a leitura das informações que acompanha o produto, cujo fabricante podem mudar a formulação, recomendação, modo de uso e alertas legais sem que sejamos previamente comunicados. Apenas as informações contidas na própria bula, rótulo ou manual que acompanha o produto é que devem estar atualizadas de acordo com a versão comercializada porém, no caso de qualquer dúvida, consulte o serviço de atendimento ao consumidor do produto ou nossa equipe.

Bula - Biomatrop 4Ui Pó Injetável 1Fa E Diluente 1 Ml

Para que serve

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO BIOMATROP é destinado ao tratamento de deficiências de crescimento decorrentes da secreção diminuída ou ausência de um hormônio produzido pela hipófise (hormônio de crescimento ou somatropina), por doenças como a Síndrome de Turner ou insuficiência renal crônica 2

Contraindicação

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO BIOMATROP é contraindicado para uso por pacientes alérgicos a um ou mais componentes da fórmula, incluindo alergia prévia à bactéria E coli Em caso de retardo de crescimento, BIOMATROP não deve ser utilizado em pacientes com epífises ósseas já consolidadas BIOMATROP não deve ser utilizado em pacientes que tenham doenças que afetam a retina (localizada na parte interna do olho) como a retinopatia diabética ativa proliferativa ou não-proliferativa, bem como não deve ser utilizado em pacientes com qualquer evidência de tumor Caso ocorra a descoberta ou já exista acompanhamento para um tumor em atividade, em qualquer parte do corpo, o medicamento deve ser descontinuado Caso exista o diagnóstico de um conjunto de manifestações clínicas denominados de Síndrome de Prader-Willi, a medicação não deverá ser utilizada Biomatrop_BU 02_VP 3 4

Como usar

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO Modo de uso Antes do uso, reconstituir o pó liofilizado com 1 ml de água para injeção Fazer movimentos giratórios suaves até sua completa dissolução Não agitar a solução durante a preparação BIOMATROP deve ser administrado exclusivamente por via intramuscular ou subcutânea Biomatrop_BU 02_VP 5 Antes e após a administração, deve-se limpar o tampão com algodão embebido em álcool isopropílico para prevenir contaminação por extrações repetidas Em caso de administração subcutânea, é aconselhável variar o local de aplicação a fim de evitar a possível ocorrência de lipodistrofia (perda de gordura) local A administração do medicamento por via diferente da recomendada pode acarretar a não eficácia da medicação ou a ocorrência de efeitos adversos Posologia A dose deve ser determinada individualmente e somente deverá ser estabelecida pelo médico De um modo geral, recomenda-se a dose de 0,50-0,70 UI/kg/semana ou, aproximadamente, 12 UI/m2/semana, divididas em 6-7 injeções subcutâneas ou 2-3 injeções intramusculares Na Síndrome de Turner, recomendam-se doses de 1,0 UI/kg de peso corporal/semana ou 30 UI/m2/semana, administradas por via subcutânea Alternativamente, a dosagem semanal pode ser dividida em doses diárias iguais Idosos Os pacientes idosos são mais sensíveis à ação do hormônio de crescimento e,

Precauções

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO

Advertências e precauções O tratamento com BIOMATROP deve ser feito somente por médicos experientes no diagnóstico e controle do paciente com deficiência do hormônio do crescimento (disfunção de crescimento) Em caso de administração subcutânea, é aconselhável variar o local de aplicação a fim de evitar a possível ocorrência de lipodistrofia (perda de gordura) local Recomenda-se manter controle constante de pacientes portadores de psoríase A terapia com BIOMATROP pode estar associada, no período inicial, com o desenvolvimento de hipoglicemia (queda dos níveis de glicose no sangue) e posteriormente o hormônio de crescimento pode induzir um estado de resistência à insulina com o desenvolvimento de hiperglicemia (aumento dos níveis de glicose no sangue); por este motivo, os pacientes devem ser constantemente monitorados quanto aos níveis de glicose sanguínea Pacientes com diabetes mellitus podem necessitar de ajuste na sua terapia antidiabética A terapia com medicamentos glicocorticóides pode inibir o crescimento induzido pelo hormônio de crescimento Alguns pacientes podem desenvolver hipotireoidismo (deficiência no funcionamento da tireóide) durante o tratamento com o hormônio de crescimento Portanto, deve ser realizada avaliação periódica da função tireoidiana e tratamento de reposição, se necessário A duração do tratamento é determinada pelo médico e o tratamento deve continuar enquanto o paciente responder, até que o paciente adquira a estatura de adulto maduro ou até que as epífises ósseas se fechem Observação: não há ainda resultados disponíveis sobre a eficácia da utilização a longo prazo do hormônio de crescimento na Síndrome de Turner e o tratamento deve ser realizado sob o estrito controle médico Este medicamento pode causar doping Cuidados e advertências para populações especiais Os pacientes idosos são mais sensíveis à ação do hormônio de crescimento e,

Reações Adversas

portanto, são mais propensos a desenvolver reações adversas A administração de BIOMATROP a esses pacientes deve ser cautelosa e sempre se iniciar com a menor dose possível Gravidez e lactação Não se recomenda que o medicamento seja utilizado em mulheres grávidas ou em fase de amamentação Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista

portanto, são mais propensos a desenvolver reações adversas A administração de BIOMATROP a esses pacientes deve ser cautelosa e sempre se iniciar com a menor dose possível Insuficiência renal A eliminação da somatropina pode estar reduzida em pacientes com insuficiência renal crônica Em pacientes sob hemodiálise, a administração de BIOMATROP deve ser realizada à noite, antes de deitar ou pelo menos 3 a 4 horas após a hemodiálise para prevenir a ocorrência de hematomas Pacientes em diálise peritoneal crônica cíclica devem receber a dose de BIOMATROP pela manhã, após completar a diálise Pacientes em diálise peritoneal contínua ambulatorial devem receber a dose de BIOMATROP à noite, por ocasião do horário da troca noturna Insuficiência hepática A eliminação da somatropina pode estar diminuída em pacientes hepatopatas crônicos Mulheres sob terapia de reposição estrogênica oral (reposição hormonal) Mulheres sob terapia de reposição estrogênica oral podem necessitar de doses maiores Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico 7 O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO A dose e a frequência de administração devem ser definidas pelo médico Em caso de esquecimento da administração, deve-se aguardar o horário da próxima dose e retomar o esquema habitual Não aplicar duas doses de uma só vez Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista 8

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR

As reações adversas ao BIOMATROP foram classificadas da seguinte forma: Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento) Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento) Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento) Biomatrop_BU 02_VP 6 Reações muito comuns: Cardiovasculares: edema periférico e edema facial Dermatológicas: eczema (inflamação da pele com sintomas de inchaço local, vermelhidão e coceira), reações da pele no local de aplicação da injeção Endócrinas: aumento do nível de hemoglobina glicada em crianças, hipotireoidismo (16%) Gastrintestinais: dor abdominal, náuseas e vômitos Hematológicas: eosinofilia (aumento das células tipo eosinófilo no sangue), hematomas (9%) Músculo-esqueléticas: dores articulares e dores musculares Neurológicas: parestesias (perda de sensibilidade) Otológicas: distúrbios da audição e otite externa Respiratórias: rinite Infecciosas: infecções virais, sintomas semelhantes aos da gripe Reação comum Cardiovasculares: aumento da pressão arterial Dermatológicas: aumento da sudorese Endócrinas: diagnóstico de diabetes em pacientes sem diagnóstico prévio da doença, aumento dos níveis de triglicérides, intolerância à glicose Gastrintestinais: gastroenterite Imunológicas: desenvolvimento de anticorpos anti-proteína da somatropina Músculo-esqueléticas: escoliose adquirida, dores músculo-esquelética, dores nos membros inferiores Neurológicas: tonturas fadiga dor de cabeça e insônia Psiquiátricas: depressão Respiratórias: bronquite, infecção das vias aéreas superiores Reações raras: Endócrinas: ginecomastia (aumento das mamas) Gastrintestinais: pancreatite (inflamação do pâncreas) Músculo-esqueléticas: síndrome do túnel do carpo Oftalmológicas: progressão de retinopatia diabética Reações muito raras: Dermatológicas: coceiras, rash cutâneo (manchas avermelhadas e elevadas na pele), aumento do crescimento de nevos pré-existentes, psoríase Endócrinas: baixos níveis de açúcar no sangue Hematológicas: leucemia Imunológicas: imunodeficiência induzida por medicação Músculo-esqueléticas: acromegalia (crescimento das extremidades ósseas), deslocamento das epífises ósseas com sintomas de dor Neurológicas: aumento da pressão intracraniana e convulsões Psiquiátricas: comportamento anti-social Renais: glicosúria (perda de glicose na urina), proteinúria (perda de proteína na urina) Outras: doença de Creutzfeldt-Jakob Foi relatada morte súbita em pacientes com síndrome de Prader-Willi

A literatura cita ainda as seguintes reações adversas, sem frequência conhecidas: Cardiovasculares: taquicardia (batimento cardíaco aumentados) Neurológicas: foi relatado o desenvolvimento de neoplasias (tumores) secundárias e a expansão de tumor intracraniano em pacientes sob tratamento com somatropina Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento 9 O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO

Composição

COMPOSIÇÃO Cada frasco-ampola de BIOMATROP contém: somatropina humana recombinante 4 UI Excipientes: glicina, fosfato de sódio dibásico e fosfato de sódio monobásico Diluente: água para injetáveis 1 ml II- INFORMAÇÕES AO PACIENTE 1

Superdosagem

Uma superdose aguda pode acarretar em uma hipoglicemia inicial e, subsequentemente, à uma hiperglicemia

Uma superdose durante longos períodos Biomatrop_BU 02_VP 7 pode resultar em sinais e sintomas de acromegalia, consistente com os efeitos conhecidos do excesso de hormônio de crescimento humano Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder

Interação Medicamentosa

O tratamento concomitante com glicocorticoides pode inibir os efeitos de promoção do crescimento de produtos contendo Somatropina (substância ativa deste medicamento). Assim, os pacientes tratados com glicocorticoides deve ter seu crescimento cuidadosamente monitorizados para avaliar o impacto potencial do mesmo sobre o crescimento.

Os dados obtidos de um estudo de interação realizado em adultos com deficiência de hormônio de crescimento sugerem que a administração de Somatropina (substância ativa deste medicamento) pode aumentar a depuração de substâncias que sofrem metabolização pelo citocromo P4503A4 (ex.: esteroides sexuais, corticosteroides, anticonvulsivantes e ciclosporina).

A significância clínica desse resultado é desconhecida.

Interação Alimentícia

Não há relatos até o momento.

Ação da Substância

Resultados de eficácia

Somatropina (substância ativa deste medicamento), é um hormônio que atua no metabolismo.

Somatropina (substância ativa deste medicamento) é o hormônio do crescimento humano que é produzido através de tecnologia de DNA recombinante utilizando como vetor bacteriano a E. coli. A estrutura é idêntica ao hormônio do crescimento humano.

Em crianças com quantidades inadequadas de hormônio do crescimento, Somatropina (substância ativa deste medicamento) estimula o crescimento no tratamento a longo prazo. Em adultos, assim como em crianças, Somatropina (substância ativa deste medicamento) mantém a composição corporal normal, aumentando a retenção de nitrogênio e estimulando o crescimento do músculo esquelético, e também mobilizando a gordura corporal. O tecido adiposo visceral é particularmente responsivo à Somatropina (substância ativa deste medicamento). Adicionalmente à lipólise aumentada, Somatropina (substância ativa deste medicamento) diminui a recaptação dos triglicérides nos depósitos de gordura do corpo.

A Somatropina (substância ativa deste medicamento) humana aumenta a síntese de proteínas celulares com consequente retenção de nitrogênio, e estimula o crescimento das áreas cartilaginosas dos ossos longos. Possui um efeito diabetogênico atribuído ao aumento da resistência periférica à insulina, com a consequente hiperinsulinemia. A administração inicial resulta em uma mobilização de gorduras, com aumento de ácidos graxos circulantes.

Somatropina (substância ativa deste medicamento) estimula o crescimento linear e aumenta a velocidade de crescimento em crianças que têm deficiência do GH endógeno.

Diversos estudos demonstraram sucesso do tratamento com GH de crianças com DGH, de forma que os consensos sobre o assunto recomendam o tratamento destes pacientes com GH.

Burns e cols. Avaliaram 60 crianças com DGH idiopática, as quais foram tratadas com GH até que a estatura final fosse alcançada (tempo de tratamento, 2 a 15 anos; média, 5,4 anos). A estatura final destes pacientes ficou com Z-score de -2,3 DP em relação à população geral (-2,0 DP em relação aos pais), o que representa um ganho de aproximadamente 4,0 DP, uma vez que os dados da literatura indicam que o Z-score da estatura final de pacientes com DGH não tratada é, em média, de -6,0 DP. A perda de 2 DP neste estudo dos anos 1980 deve ter se relacionado ao atraso do início do tratamento (média, 11 anos de idade), uma vez que estudos posteriores mostraram recuperação total da estatura.

Hokken-Koelega e cols. Avaliaram 20 crianças com idade entre 4 e 16 anos que apresentavam baixa estatura e insuficiência renal crônica (IRC), e que foram tratadas com doses subcutâneas de GH (1,3 mg/m2/dia) ou placebo em um estudo duplo-cego cruzado. Os tratamentos com GH ou placebo duraram 6 meses cada, e foram instituídos de forma randomizada. Dezesseis crianças completaram o seguimento.

Observou-se aumento significante da velocidade de crescimento após o tratamento com GH (P <0,0001) e também com o placebo (P =0,04), embora o GH tenha promovido crescimento 2,9 cm maior que o placebo após 6 meses. O GH causou uma significante elevação do IGF-1 e uma moderada elevação do IGF-2. Frutosamina, perfil lipídico e PTH não se alteraram com o tratamento com GH.

Um estudo paralelo duplo-cego envolvendo 125 crianças com IRC chegou a resultados parecidos: no grupo de 82 crianças tratadas com GH durante 2 anos, o Z-score da estatura aumentou de -2,94 DP para -1,55 DP, enquanto que no grupo placebo, o Z-score diminuiu de -2,82 DP para -2,91 DP (P <0,00005). Pacientes tratados com GH que completaram 2 anos de tratamento tiveram crescimento médio no 1o ano de 10,7 ±3,1 cm/ano e no 2o ano de 7,8 ±2,1 cm/ano. Estes números foram significantemente superiores ao observado no grupo placebo (6,5 ±2,6 cm/ano no 1o ano e 5,5 ±1,9 cm/ano no 2o ano).

A insulinemia basal e pós-prandial foi superior nos pacientes tratados com GH no primeiro mas não no segundo ano de tratamento. A glicemia basal e pós-prandial não se alterou com o tratamento com GH em nenhum momento. Nenhum evento adversos significante se associou ao tratamento com GH.

Carrel e cols. Avaliaram 54 crianças com síndrome de Prader-Willi durante 12 meses. As crianças foram randomizadas para tratamento com GH (1 mg/m2/d) ou placebo. Após 1 ano, observou-se nos pacientes tratados com GH aumento do Z-score da velocidade de crescimento aumentou (de 1,0 ±1,7 DP para 4,6 ±2,9 DP; P <0,001). Também se observou redução da massa gordurosa (46,3 ±8,4% para 38,3 ±10,7%) e melhora da função respiratória, força física e agilidade.

A International Society of Pediatric Endocrinology juntamente com a Growth Hormone Research Society publicaram em 2007 um consenso para o tratamento de crianças e adolescentes com baixa estatura nascidos pequenos para idade gestacional. Este documento recomenda que as crianças com baixa estatura importante (Z-score <2,5 DP) sejam tratadas com GH, na dose de 0,035-0,070 mg/kg/d).

Cento e cinquenta e quatro meninas com síndrome de Turner (idade 7-13 anos) foram randomizadas para tratamento com GH (0,30 mg/kg/semana, administrado em 6 doses semanais) ou placebo, em associação a reposição estrogênica após a idade cronológica de 13 anos. O protocolo de tratamento consistia em administrar o GH até que a velocidade de crescimento caísse abaixo de 2 cm/ano e a idade óssea fosse superior a 14 anos.

As pacientes foram então re-avaliadas 1 ano após o fim do tratamento, para que se tivesse um registro da estatura final. Ao final do tratamento, a estatura média das pacientes tratadas com GH foi significantemente superior ao grupo placebo (147,5 ±6,1 cm vs. 141,0 ±5,4 cm; P <0,001). Considerando as pacientes com dados de estatura final (>1 ano após o término do tratamento), o grupo tratado com GH manteve maior estatura (149,0 ±6,4 cm vs. 142,2 ±6,6 cm; P <0,001).

O ganho médio de altura final promovido pelo tratamento com GH foi de +7,3 cm.

Baixa estatura idiopática é definida como estatura abaixo de 2 DP da média para idade, sexo e grupo populacional, sem evidência de anormalidades sistêmicas, endócrinas, nutricionais ou cromossômicas.

Especificamente, as crianças com baixa estatura idiopática têm comprimento normal ao nascimento e secreção de GH normal. O grupo de crianças com baixa estatura idiopática inclui aquelas com baixa estatura familiar e as portadoras de atraso constitucional do crescimento e puberdade.

Segundo o Consenso de Diagnóstico e Tratamento da Baixa Estatura Idiopática, o ganho médio de estatura final é de 3,5-7,5 cm versus controles históricos, após um tempo médio de 4 a 7 anos de tratamento.

Estudos pré-clínicos de segurança

Em estudos com Somatropina (substância ativa deste medicamento) relativos a toxicidade subaguda e tolerabilidade local, nenhum efeito clinicamente relevante foi observado.

Em outros estudos com Somatropina (substância ativa deste medicamento) relativos a toxicidade geral, tolerabilidade local e toxicidade reprodutiva, nenhum efeito clínico relevante foi observado.

Os estudos de genotoxicidade in vitro e in vivo de indução de aberrações cromossômicas e mutações genéticas foram negativos com a somatotropina.


Características farmacológicas

Propriedades Farmacodinâmicas

A Somatropina (substância ativa deste medicamento) é um potente hormônio metabólico importante para o metabolismo de lípides, carboidratos e proteínas. Em crianças com níveis inadequados de hormônio do crescimento, a Somatropina (substância ativa deste medicamento) estimula o crescimento linear e aumenta as taxas de crescimento.

Em adultos, assim como em crianças, a Somatropina (substância ativa deste medicamento) mantém uma composição corporal normal, aumentando a retenção de nitrogênio, o estímulo de crescimento do músculo esquelético e a mobilização da gordura corporal. A gordura visceral é particularmente responsiva à Somatropina (substância ativa deste medicamento). Além da lipólise aumentada, a Somatropina (substância ativa deste medicamento) diminui a retomada de triglicérides nos depósitos de gordura.

As concentrações plasmáticas de IGF-1 (fator de crescimento insulina-símile 1) e IGFBP3 (proteína ligadora 3 do fator de crescimento insulina-símile) são aumentados pela Somatropina (substância ativa deste medicamento). Adicionalmente, as seguintes ações tem sido demonstradas:

Metabolismo lipídico

A Somatropina (substância ativa deste medicamento) induz os receptores hepáticos de colesterol LDL e afeta o perfil dos lípideos plasmáticos e lipoproteínas. De modo geral, a administração de Somatropina (substância ativa deste medicamento) a pacientes com deficiência de hormônio do crescimento resulta em redução das concentrações plasmáticas de LDL e apolipoproteína B. A redução no colesterol total também pode ser observada.

Metabolismo de carboidratos

A Somatropina (substância ativa deste medicamento) aumenta a insulina, mas a glicemia de jejum, em geral, permanece inalterada. Crianças com hipopituitarismo podem apresentar hipoglicemia de jejum. Esta condição é revertida pela Somatropina (substância ativa deste medicamento).

Metabolismo hídrico e mineral

A deficiência de hormônio do crescimento está associada ao volume extracelular e plasmático diminuídos. Ambos são rapidamente aumentados após o tratamento com Somatropina (substância ativa deste medicamento). A Somatropina (substância ativa deste medicamento) induz a retenção de sódio, potássio e fósforo.

Metabolismo ósseo

A Somatropina (substância ativa deste medicamento) estimula o metabolismo do esqueleto ósseo. A administração a longo prazo de Somatropina (substância ativa deste medicamento) a pacientes com deficiência de hormônio do crescimento que apresentam osteopenia resulta em aumento do conteúdo mineral ósseo e densidade (DMO).

Capacidade física

A força muscular e a capacidade de exercício físico aumentam após o tratamento a longo prazo com Somatropina (substância ativa deste medicamento). A Somatropina (substância ativa deste medicamento) também aumenta o débito cardíaco, mas o mecanismo precisa ainda ser esclarecido. Uma diminuição da resistência vascular periférica pode contribuir para este efeito.

Em estudos clínicos envolvendo crianças e adolescentes nascidos pequenos para a idade gestacional (PIG), doses de 0,033 e 0,067 mg de Somatropina (substância ativa deste medicamento)/kg de peso ao dia foram administradas para tratamento até que a altura final fosse alcançada. Em 56 pacientes que foram tratados continuamente e alcançaram a altura final, a alteração média de altura do início do tratamento foi +1,9 DP e +2,19 DP respectivamente.

Dados da literatura sobre pacientes nascidos pequenos para idade gestacional não tratados sugerem um crescimento tardio de 0,5 DP. Dados de perfil de segurança a longo prazo ainda são limitados.

Propriedades farmacocinéticas

Absorção

A biodisponibilidade da Somatropina (substância ativa deste medicamento) administrada por via subcutânea é de aproximadamente 80% em indivíduos saudáveis e em pacientes com deficiência de hormônio do crescimento. Uma dose subcutânea de 5 mg de Somatropina (substância ativa deste medicamento) em adultos saudáveis resulta em valores de Cmax e Tmax de 71 ±24 ?g/L (média ±DP) e 4 horas (mediana), respectivamente.

Eliminação

A meia-vida média terminal da Somatropina (substância ativa deste medicamento) após a administração intravenosa em pacientes adultos com deficiência de hormônio de crescimento é de aproximadamente 0,4 h. Todavia, após administração subcutânea de Somatropina (substância ativa deste medicamento) 6,7 mg/mL e Somatropina (substância ativa deste medicamento) 10 mg/1,5mL solução para injeção, uma meia-vida de 3 horas é alcançada.

A diferença observada pode ser atribuída à absorção mais lenta do local de injeção seguida da administração subcutânea.

Subpopulações

A biodisponibilidade absoluta de Somatropina (substância ativa deste medicamento) parece ser similar em homens e mulheres após a administração subcutânea.

Faltam informações sobre a farmacocinética da Somatropina (substância ativa deste medicamento) em populações geriátricas e pediátricas, em diferentes raças e em pacientes com insuficiência renal, hepática ou insuficiência cardíaca.

Dizeres Legais

III- DIZERES LEGAIS MS - 1 1213 0364 Farmacêutico Responsável: Alberto Jorge Garcia Guimarães - CRF-SP n° 12 449 Importado e embalado por: Biosintética Farmacêutica Ltda Av das Nações Unidas, 22 428 São Paulo - SP CNPJ 53 162 095/0001-06 Indústria Brasileira Fabricado por: Bio Sidus S A Buenos Aires - Argentina VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA Esta bula foi aprovada pela Anvisa em 06/04/2015 Biomatrop_BU 02_VP 8 Histórico de Alterações da Bula Dados da submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera a bula Dados das alterações de bulas Data do expediente Nº do expediente Assunto Data do expediente Nº do expediente Assunto Data de aprovação Itens de bula Versões (VP/VPS)

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