Bula

Dividol - 12 Comprimidos

ATENÇÃO: O texto abaixo deve ser utilizado apenas como uma referência secundária. É um registro histórico da bula, rótulo ou manual do produto. Este texto não pode substituir a leitura das informações que acompanha o produto, cujo fabricante podem mudar a formulação, recomendação, modo de uso e alertas legais sem que sejamos previamente comunicados. Apenas as informações contidas na própria bula, rótulo ou manual que acompanha o produto é que devem estar atualizadas de acordo com a versão comercializada porém, no caso de qualquer dúvida, consulte o serviço de atendimento ao consumidor do produto ou nossa equipe.

Bula - Dividol - 12 Comprimidos

Para que serve

Este medicamento é um analgésico sintético, indicado para o tratamento da sintomatologia dolorosa originada de diversas causas e de várias localizações, toda vez que, a critério médico, haja necessidade de um tratamento analgésico sintomático, enquanto se aguardam, alternam ou associam tratamentos etiológicos, ou mesmo em ausência destes últimos.

Dores osteoarticulares

Artralgia e osteoartrose cervical e lombo-sacral, discopatias intervetebrais, fraturas, luxações e traumas.

Dores neuríticas

Isquialgias, radiculites, polineurites diabéticas e polineurites diabéticas e alcoólicas e herpes.

Dores vasculares

Arteriopatias obliterantes dos membros com dor isquêmica, coronariopatias obstrutivas e infarto do miocárdio.

Dores viscerais

Dor decorrente a derrame pleural e pericardite, cólicas abdominais, anexites, espasmos uterinos e dismenorreia.

Dores neoplásicas

Neoplasias de origem e estado evolutivo, mieloma múltiplo, leucemia e outras hemopatias dolorosas.

Dores diversas

Cefaleia tipo hemicrania, mialgias, dores dentárias e estados dolorosos em pós-operatórios diversos.

Como o Dividol funciona?

Dividol tem ação intensa na redução da dor ao agir no sistema nervoso central. Apesar disso, não causa alterações na respiração ou na circulação, mas pode resultar em leve sonolência e alterações discretas na coordenação motora.

O efeito se manifesta dentro de 1 hora após a administração oral e perdura por 4 horas.

Contraindicação

Dividol é contraindicado a pacientes com história de hipersensibilidade aos componentes da fórmula. É contraindicado durante o período de amamentação.

Como usar

A posologia de Dividol deve ser ajustada individualmente a critério médico.

Dividol deve ser utilizado somente por via oral com um copo de água.

Recomenda-se preferencialmente que Dividol seja ingerido após as refeições.

De um modo geral, recomenda-se 1 a 2 cápsulas por administração, até o máximo de 8 cápsulas ao dia, pela via oral.

É conveniente iniciar o tratamento com a dose mais baixa (1 cápsula por vez), aumentando-a somente se necessário.

Nas dores crônicas, é aconselhável fracionar a dose diária em 3 ou 4 administrações regularmente espaçadas ao dia.

O tratamento com Dividol deve ser feito apenas pelo período de tempo necessário para que ocorra o efeito analgésico.

Quando necessária uma terapia mais prolongada, o médico deverá determinar a duração da mesma, sendo recomendado um controle cuidadoso e regular do paciente. Caso o paciente esqueça de tomar uma dose de Dividol, deverá tomá-la assim que se lembrar, continuando normalmente o esquema terapêutico prescrito. Não deverão ser tomadas duas doses ao mesmo tempo para compensar as doses esquecidas.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Dividol?

Caso o paciente esqueça de tomar uma dose de Dividol, deverá tomá-la assim que se lembrar, continuando normalmente o esquema terapêutico prescrito. Não deverão ser tomadas duas doses ao mesmo tempo para compensar doses esquecidas.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções

No caso da terapia a longo prazo com doses elevadas, pode-se desenvolver dependência, tolerância e síndrome de abstinência. Em pacientes com tendência a abusar de drogas ou dependência de drogas, Dividol só deve ser administrado por períodos curtos e sob rigorosa supervisão médica.

O Dividol não altera a função respiratória em condições clínicas correntes; pode, todavia, ter uma ação sedativa sob o centro de tosse e respiração, é aconselhável uso prudente nos casos de broncopatias obstrutivas crônicas (especialmente com cianose) ou tratadas com outros medicamentos (por exemplo, pré-anestésicos e certos anestésicos) observados como depressores do sistema respiratório.

Nas condições clínicas em que a dor tem particular relevância no diagnóstico final (por exemplo, em síndromes abdominais agudas e traumas cranianos) é importante considerar o fato de que o tratamento com Dividol irá mascarar este sintoma. Nos casos em que a administração de Dividol provoque sensação de peso no estômago ou náuseas, é aconselhável ingerir o medicamento com o estômago cheio.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Reações Adversas

Os eventos adversos relatados estão principalmente relacionados com o mecanismo de ação de Dividol.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Vertigens, sonolência, vômito, náusea e astenia (fraqueza).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Reações alérgicas, euforia, cefaleia (dor de cabeça), torpor (diminuição da consciência), palpitação, ondas de calor, diarreia e sudorese.

Reações com frequência desconhecida

Dependência, sedação, sensação de peso no estômago, dificuldade de micção (dificuldade de urinar), síndrome de abstinência.

Em alguns casos, o Dividol pode demonstrar um leve efeito sedativo, com sensação de vertigens, mas de modo geral sem perturbação das atividades normais.

Os sintomas da síndrome de abstinência de Dividol incluem agitação, ansiedade, agressividade, hipertensão, sintomas gastrointestinais, rigidez, tremores e dores generalizadas.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

População Especial

Uso em Idosos

Não há problemas em administrar Dividol a pacientes idosos, contando que sejam seguidas as orientações gerais descritas na bula.

Gravidez e lactação

Não há dados adequados sobre o uso de Dividol em mulheres grávidas. Estudos em animais para validação dos efeitos do medicamento sob a gravidez e/ou desenvolvimento do feto são insuficientes.

Dividol não deve ser usado durante a gravidez.

Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após seu término. Informe ao médico se estiver amamentando.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Dirigir ou operar máquinas

Recomenda-se cuidado ao dirigir veículos ou operar máquinas enquanto estiver tomando Dividol, pois o medicamento pode prejudicar a atenção e habilidade.

Composição

Cada cápsula contém 70 mg de hidroxibenzoato de viminol.

Excipientes q.s.p.1 cápsula: talco, lactose, estearato de magnésio.

Superdosagem

No caso de superdose é recomendado atendimento médico de urgência. Não existe um antídoto específico para hidroxibenzoato de viminol.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.

Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. Informe-se também com o SAC Zambon (0800 017 7011 ou www.zambon.com.br) em casos de dúvidas.

Interação Medicamentosa

A administração concomitante de Viminol (substância ativa deste medicamento) com álcool e/ou outras drogas depressoras do sistema nervoso central (por exemplo, derivados de opiáceos, barbitúricos, ansiolíticos, neurolépticos, hipotensores de ação central), pode potenciar os efeitos sobre o sistema nervoso central. Sua ingestão deve ser evitada.

Os medicamentos inibidores da CYP3A, tais como cetoconazol e antifúngicos, eritromicina, inibidores da HIV protease, claritromicina, telitromicina, verapamil, diltiazem, ciprofloxacina podem inibir o metabolismo do viminol determinando um aumento da concentração plasmática.

Interações com uso de substâncias químicas

Não se recomenda o uso de álcool na vigência de tratamento com este medicamento.

Interação Alimentícia

Não há relatos até o momento. 

Ação da Substância

Resultados de eficácia

Viminol (substância ativa deste medicamento) foi avaliado em estudos clínicos em diferentes condições patológicas associadas a dores agudas e crônicas.

Estudo clínico randomizado, duplo-cego, cruzado avaliou a eficácia de hidroxibenzoato de viminol no alívio de dores crônicas em 104 pacientes internados necessitando analgesia por quadros clínicos variados.

Pacientes de ambos os sexos foram divididos em duas séries. Todos os participantes fizeram uso, em momentos diferentes, de hidroxibenzoato de viminol 60 mg, fosfato de codeína 60 mg ou placebo.

Na primeira série, os pacientes receberam, de forma aleatória, uma dose diária de cada uma das três preparações por três manhãs. Uma escala de intensidade de dor de 0 a 3, onde 0 representa sem dor e 3 dor intensa, foi aplicada antes da administração de cada medicação e a intervalos de uma hora até cinco horas da tomada do medicamento. A medicação só era fornecida se os pacientes referiam dor moderada a intensa. Na segunda série, ao invés de receber uma dose diária, os pacientes receberam 3 doses de uma das medicações no dia. Todos os pacientes receberam 3 doses de cada uma das medicações em dias diferentes.

Hidroxibenzoato de viminol mostrou-se significativamente mais eficaz (P<0.01) no alívio da dor que o placebo tanto na série 1 (dose diária isolada) como na série 2 (três doses diárias). Na comparação com codeína, o alívio relatado foi significativamente menor na série 1 e maior na série 2.

Acredita-se que isso possa estar relacionado com as características farmacodinâmicas da medicação, que se mostra mais eficaz quando utilizada com intervalos menores.

A avaliação de eventos adversos demonstrou a ocorrência de náuseas e vômitos de forma mais frequente na série 2, sendo mais comum durante a utilização de codeína 60 mg a cada 8 horas. Não houve relatos de outros eventos adversos de modo significativo. Hidroxibenzoato de viminol não provocou alterações do humor, embora alguns pacientes tenham relatado um leve efeito sedativo.

Estudo duplo-cego, randomizado, controlado por placebo avaliou a eficácia de hidroxibenzoato de viminol em 18 pacientes do sexo feminino com neoplasias variadas.

Doses diárias de 200 mg a 400 mg de viminol divididas em quatro tomadas foram comparadas com placebo e doses diárias de codeína de 120 mg e 240 mg divididas da mesma forma.

Verificou-se uma elevada eficácia analgésica superior ao placebo e comparável à codeína. Não houve relação dose-efeito, o que se acredita estar relacionado ao fato que as doses de 200 mg de viminol e 120 mg de codeína são suficientes para se conseguir o resultado analgésico máximo de cada medicação.

As observações de parâmetros respiratórios e cardiocirculatórios não demonstraram nenhum efeito supressor do hidroxibenzoato de viminol. Vômitos e sonolência foram os eventos adversos mais frequentemente relatados, em especial entre pacientes que fizeram uso das doses máximas de codeína e hidroxibenzoato de viminol. Não houve relatos de eventos adversos graves.

Outro estudo clínico duplo-cego, randomizado, controlado por placebo avaliou a eficácia de Viminol (substância ativa deste medicamento) no tratamento de sintomas dolorosos secundários a problemas de coluna cervical com repercussão vestibular e coclear.

Cinquenta e quatro pacientes retornaram após 40 dias de tratamento com Viminol (substância ativa deste medicamento) 70 mg 8/8 horas ou placebo. Verificou-se relato de melhora do quadro álgico em 70% dos pacientes tratados com Viminol (substância ativa deste medicamento) e em 30% dos pacientes que tomaram placebo.

Estudo aberto avaliou a eficácia do hidroxibenzoato de viminol na analgesia no trabalho de parto. Trinta mulheres em trabalho de parto receberam 50 mg via oral a cada 2 horas. Foram monitorados, além da ação analgésica, possíveis efeitos no sistema cardiovascular e respiratório maternos, contrações uterinas, batimentos cardíacos fetais e tempo do parto. A medicação mostrou forte ação analgésica, sem causar alterações no organismo materno, no organismo fetal e nas contrações uterinas.

Características farmacológicas

Farmacodinâmica

O Viminol (substância ativa deste medicamento) é a substância original sintetizada e dotada de intensa atividade analgésica por via oral. O hidroxibenzoato de viminol tem uma estrutura química original, sem qualquer correlação com os analgésicos naturais ou sintéticos conhecidos e que corresponde a fórmula: 1-[alfa-(N-o-clorobenzil)-pirril]-2-di-sec-butilaminoetanolo. A propriedade farmacológica prevalente do Viminol (substância ativa deste medicamento) é inibir a percepção de estímulos dolorosos e sua transformação em um estado de sofrimento.

Esta ação ocorre no sistema nervoso central, ao nível sub-cortical e é extremamente específico, permitindo estados de intensa analgesia sem interferir com a percepção de outros estímulos sensoriais e independentemente de outros efeitos sobre o sistema nervoso central, tais como, no estado de vigília e na coordenação motora, que pode ser encontrado em analgésicos com diferentes mecanismos e locais de ação. Mesmo as funções respiratórias e cardiovasculares não são afetadas por doses orais fortemente analgésicas de Viminol (substância ativa deste medicamento). Viminol (substância ativa deste medicamento) pode ser considerado um analgésico sintético de ação central, não-narcótico e sem atividade antiinflamatória, mas dotado de uma potência analgésica superior à dos salicilatos e dos pirazolônicos e comparável aos produtos mais potentes em analgesia.

Farmacocinética

Em ratos, após a administração via oral, 68% da medicação foi absorvida em 30 minutos. A eliminação dos metabólitos é quase igual na urina e nas fezes e 44% da dose administrada é eliminado na urina como sectbutilamina nas primeiras 48 horas.

A farmacotécnica em cães após administração oral não difere de maneira substancial da farmacotécnica dos ratos, ainda que a meia-vida da fase de eliminação seja levemente inferior. A farmacotécnica em seres humanos não se distancia daquela observada em animais.

Cuidados de Armazenamento

Dividol deve ser guardado, antes e após a abertura da embalagem, em temperatura ambiente (entre 15º e 30º C) e protegido da umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Dividol apresenta-se sob a forma de cápsula gelatinosa dura de cor verde opaca, com o conteúdo em forma de pó fino branco ou marfim.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Mensagens de Alerta

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 

Venda sob prescrição médica. 

Dizeres Legais

Registro MS 1.0084.0020

Farmacêutica Responsável:
Juliana Paes de O. Rodrigues
CRF-SP 56.769

Registrado por:
Zambon laboratórios farmacêuticos LTDA.
Av. Ibirapuera, 2332 - Torre I
12º Andar - Indianópolis
CEP: 04028-002 - São Paulo/SP
CNPJ nº. 61.100.004/0001-36
Indústria Brasileira

Fabricado e embalado por:
Chiesi farmacêutica LTDA.
Rua Dr. Giacomo Chiesi, km 39,2 nº. 151
CEP 06513-001 - Santana do Parnaíba - SP
CNPJ nº. 61.363.032/0001-46

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