Bula
Lotensin - H 5/6,25Mg 30 ComprimidosATENÇÃO: O texto abaixo deve ser utilizado apenas como uma referência secundária. É um registro histórico da bula, rótulo ou manual do produto. Este texto não pode substituir a leitura das informações que acompanha o produto, cujo fabricante podem mudar a formulação, recomendação, modo de uso e alertas legais sem que sejamos previamente comunicados. Apenas as informações contidas na própria bula, rótulo ou manual que acompanha o produto é que devem estar atualizadas de acordo com a versão comercializada porém, no caso de qualquer dúvida, consulte o serviço de atendimento ao consumidor do produto ou nossa equipe.
Lotensin H trata a pressão arterial alta.
A pressão arterial elevada aumenta a carga de trabalho do coração e artérias. Se isso persistir por muito tempo, podem-se causar danos aos vasos sanguíneos do cérebro, coração e rins, resultando em um infarto, insuficiência cardíaca ou renal. A pressão arterial alta eleva o risco de ataques do coração. Esses problemas são menos comuns de ocorrerem se Lotensin H controlar a pressão arterial.
Lotensin H é um medicamento que combina dois princípios ativos para reduzir a pressão arterial: benazepril e hidroclorotiazida.
?Lotensin H funciona em duas formas diferentes, mas complementares, para reduzir a pressão arterial.?A pressão arterial elevada aumenta a carga de trabalho do coração e artérias. Se isso continuar por muito tempo, pode danificar os vasos sanguíneos do cérebro, coração e rins, e pode resultar em um acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca ou insuficiência renal.
A pressão arterial elevada aumenta o risco de ataques cardíacos. Reduzindo sua pressão arterial para valores normais, o risco de desenvolvimento destes distúrbios é reduzido. Benazepril pode ajudar a relaxar seus vasos sanguíneos de modo que sua pressão arterial seja menor. A hidroclorotiazida é um diurético que reduz a quantidade de sal e água no organismo, aumentando o fluxo de urina. Com o uso prolongado isto ajuda a reduzir e controlar a pressão arterial.
Lotensin H é um inibidor da enzima conversora de angiotensina (ECA) e diurético, utilizado no tratamento da hipertensão arterial (pressão alta).
?Lotensin H é uma associação do cloridrato de benazepril – inibidor da enzima conversora de angiotensina - com a hidroclorotiazida – diurético, cujos efeitos sobre a redução da pressão arterial são sinérgicos.
Na maioria dos pacientes, a atividade anti-hipertensiva se inicia aproximadamente 1 hora após a administração de uma dose oral única e, a redução máxima de pressão arterial é alcançada dentro de 2 a 4 horas.?
Em pacientes com função renal normal, a diurese é induzida após a administração de pequenas quantidades de hidroclorotiazida, como 12,5 mg. O aumento resultante na excreção urinária de sódio e cloreto e o aumento menos pronunciado da excreção de potássio são dose-dependentes. Os efeitos diuréticos e natriuréticos iniciam-se em 1 a 2 horas após a administração oral da hidroclorotiazida, atingindo o pico após 4 a 6 horas, podendo se manter por 10 a 12 horas.
Os efeitos anti-hipertensivos são mantidos independentemente de raça, idade ou atividade basal da renina plasmática. O efeito anti-hipertensivo do benazepril não difere muito em pacientes com dietas de baixo ou alto teor de sódio.
É importante para o seu médico verificar o seu progresso em visitas regulares para ter certeza de que este medicamento está funcionando corretamente.
Poderá ser necessário de tempo em tempo medir a quantidade de potássio em seu sangue e sua função cardíaca, especialmente se você tiver mais de 65 anos, tiver certas doenças do coração, fígado ou rim. O seu médico irá aconselhá-lo sobre isso.
Especialmente em pessoas idosas (65 anos ou mais), em crianças e adolescentes (2 a 17 anos) e em pacientes com problemas renais ou de fígado, o médico irá verificar regularmente a quantidade de Lotensin H que você deve usar regularmente. Ele pode ajustar a dose de acordo com suas necessidades.
Se você também estiver tomando medicamentos que diminuem a quantidade de potássio (por exemplo, corticosteroides, antibióticos) ou a quantidade de sódio (por exemplo, antidepressivos, antiepilépticos) ou medicamentos que aumentem a quantidade de potássio em seu sangue, sua função cardíaca e a quantidade de diferentes minerais em seu sangue serão cuidadosamente verificados.
Se você também está sendo tratado com medicamentos usados para aliviar a dor ou inflamação (anti-inflamatórios não- esteroidais) sua função renal pode ser verificada.
Se você também está sendo tratado com lítio, a quantidade de lítio em seu sangue será cuidadosamente verificada, pois Lotensin® H também pode afetar a quantidade de lítio do seu sangue.
Se você tem uma doença vascular do colágeno, como lúpus eritematoso sistêmico ou esclerodermia, a sua contagem de glóbulos brancos pode ser monitorada.
Se você tiver alguma dúvida sobre como funciona Lotensin H ou por que este medicamento foi prescrito para você, pergunte ao seu médico.
Se algum destes itens se aplicar a você, informe ao seu médico sem tomar Lotensin H.?
Se você acha que pode ser alérgico, peça ajuda ao seu médico.?
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
?Tome o comprimido com um copo de água.
?Siga cuidadosamente as instruções do seu médico. Não exceda a dosagem recomendada.
Tome o seu medicamento exatamente como o seu médico indicar. Não altere a dose ou interrompa o tratamento sem falar com o seu médico.
?Pacientes que têm pressão arterial elevada geralmente não percebem sinais desse problema. Muitos podem sentir-se normais.
Lembre-se que este medicamento não irá curar sua pressão alta, entretanto pode ajudar a controlá-la. Você deve, então, continuar a tomá-lo continuamente se você quer diminuir e manter a sua pressão baixa.
Os comprimidos de LotensinH não podem ser partidos ou mastigados. Você deve ingeri-los com um pouco de líquido.
?O tratamento é iniciado com a menor dose e a dosagem é, então, aumentada gradualmente. Algumas vezes, se você já está tomando uma ou ambas as substâncias ativas do Lotensin H, seu médico pode trocar para a dose mais adequada de Lotensin H. Seu médico prescreverá a menor dose possível para as suas necessidades, para ser tomada uma vez ao dia. Seu médico falará exatamente quantos comprimidos de Lotensin H tomar.
Dependendo da sua resposta ao tratamento, seu médico pode sugerir uma dose maior ou menor. ?
?É aconselhável tomar seu medicamento todos os dias no mesmo horário. Lotensin H pode ser tomado antes, durante ou depois das refeições. ?
Continue tomando Lotensin H todos os dias, pelo tempo que seu médico achar necessário.
Este é um tratamento a longo prazo, possivelmente, com duração de meses ou anos. O seu médico irá monitorar regularmente a sua condição para verificar se o tratamento está tendo o efeito desejado.
Se você tem dúvidas sobre quanto tempo deverá tomar Lotensin H, converse com seu médico ou farmacêutico.
Não pare de tomar Lotensin H, a menos que seu médico lhe indique. Se você parar de tomar, a pressão arterial elevada não será mais controlada.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.?
Este medicamento não pode ser partido ou mastigado.
Se você se esquecer de tomar uma dose desse medicamento, tome a dose esquecida assim que possível no mesmo dia. Se estiver quase no horário da próxima dose, não tome a dose esquecida e tome a próxima dose no horário usual.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Você deve tomar Lotensin H apenas após orientação médica. Lotensin H não é adequado para todos os pacientes. Siga todas as instruções do médico cuidadosamente. Elas podem diferir da informação geral contida nesta bula.
Se você apresentar qualquer um dos sintomas acima, pare de tomar Lotensin H e fale com o seu médico imediatamente.
Se você tem intolerância à lactose, fale com seu médico antes de tomar Lotensin H.
Como todos os medicamentos, os pacientes que tomam Lotensin H podem ter efeitos adversos, embora nem todos os pacientes os tenham. A maioria dos efeitos adversos é leve a moderada e geralmente desaparece depois de alguns dias até algumas semanas de tratamento. Embora nem todos esses efeitos indesejáveis sejam comuns, se ocorrem, pode ser necessária atenção médica. Não fique alarmado com essa lista de possíveis efeitos adversos. Você pode não apresentar qualquer um deles.
Se você apresentar:
Se alguma destas reações adversas afetar você gravemente, informe ao seu médico.
Se alguma destas reações adversas afetar você gravemente, informe ao seu médico.
Se alguma destas reações adversas afetar você gravemente, informe ao seu médico.
Há maior experiência pós-comercialização com benazepril e/ou outros inibidores da ECA em monoterapia, e foram relatadas as seguintes reações adversas adicionais:
Angina de peito, arritmias, hepatite (predominantemente colestática) e icterícia colestática. Há relatos raros de pênfigo em pacientes tratados com inibidores da ECA.
Infarto do miocárdio, pancreatite, distúrbio de função renal, trombocitopenia, síndrome de Stevens-Johnson e anemia hemolítica.
Angioedema do intestino delgado, reações anafilactoides, hiperpotassemia, agranulocitose, neutropenia.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
Assim como outros medicamentos utilizados no tratamento da pressão alta, o Lotensin H pode causar tontura e afetar sua concentração. Então, antes de dirigir um veículo, operar uma máquina, ou efetuar outras tarefas que exijam concentração, tenha certeza que você sabe como reage aos efeitos do Lotensin H.
?Lotensin H pode ser usado por pessoas com 65 anos ou mais na mesma dose para outros adultos. Os pacientes idosos podem apresentar mais efeitos colaterais do que os pacientes mais jovens. Eles devem ser monitorados de perto pelo seu médico pois alguns efeitos colaterais podem exigir um ajuste da dose. ?
Não foi estabelecido se Lotensin H é seguro e eficaz em crianças. ?
Este medicamento é contraindicado na faixa etária abaixo de 18 anos. ?
?Não tome Lotensin H se estiver grávida. Lotensin H tomado durante a gravidez pode causar danos graves ao feto. Por isso, é importante consultar o seu médico imediatamente se você acha que pode estar grávida. ?Seu médico irá discutir com você o risco potencial de tomar Lotensin H durante a gravidez.? Lotensin H passa para o leite materno. Se você estiver amamentando, informe ao seu médico. ?Pergunte ao seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.
5 ou 10 mg de cloridrato de benazepril e 6,25 ou 12,5 mg de hidroclorotiazida, respectivamente.
Óleo de rícino hidrogenado, lactose, crospovidona, hipromelose, macrogol, dióxido de titânio, talco e óxido férrico vermelho*.
(*somente para apresentação 10 + 12,5 mg).
Se você tiver tomado mais Lotensin H do que deveria, ou se alguém, acidentalmente, tomou seus comprimidos, contate o seu médico ou hospital imediatamente.
Leve a embalagem dos comprimidos. O tratamento médico pode ser necessário.
Se você sentir qualquer um dos seguintes sintomas, avise ao seu médico assim que possível:
Não há antídotos específicos tanto para a hidroclorotiazida como para o benazepril. As medidas de suporte devem ser aplicadas em todos os casos de superdose.?
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. ?
Foram relatados níveis séricos de lítio aumentados e sintomas de toxicidade com lítio em pacientes que utilizavam inibidores da ECA, inclusive o benazepril, durante tratamento com lítio. Como o clearance (depuração) renal do lítio é reduzido pelos diuréticos tiazídicos, o risco de toxicidade com lítio é consequentemente aumentado ainda mais quando, assim como no tratamento com Benazepril + Hidroclorotiazida, um diurético tiazídico é administrado com um inibidor da ECA. Deve-se ter cautela quando Benazepril + Hidroclorotiazida e lítio forem administrados simultaneamente e recomenda-se o monitoramento frequente dos níveis séricos de lítio.
A administração concomitante de AINEs (por exemplo, derivados do ácido salicílico, indometacina) pode diminuir a atividade diurética e anti-hipertensiva da hidroclorotiazida. Hipovolemia concomitante pode induzir insuficiência renal aguda. Tem sido demonstrado que o efeito hipotensor dos inibidores da ECA pode ser reduzido quando administrado concomitantemente com a indometacina e outros anti-inflamatórios não-esteroidais. Em um ensaio clínico controlado, a indometacina não interferiu com o efeito anti-hipertensivo do benazepril e nenhuma interação farmacocinética foi observada entre o ácido acetilsalicílico e o benazepril em voluntários sadios. A combinação de anti-inflamatórios não-esteroidais e inibidores da ECA (incluindo benazepril) pode aumentar o risco de insuficiência renal e hiperpotassemia. Assim, o monitoramento da função renal e nível de potássio é recomendado.
Benazepril + Hidroclorotiazida pode potencializar a ação anti-hipertensiva de outros medicamentos anti-hipertensivos (por exemplo, derivados do curare, guanetidina, metildopa, betabloqueadores, vasodilatadores, bloqueadores dos canais de cálcio, inibidores da ECA e BRAs e DRIs).
O uso concomitante de inibidores da ECA, incluindo benazepril, com outros agentes que atuam no SRA está associado com um aumento na incidência de hipotensão, hiperpotassemia e alterações na função renal comparado à monoterapia. É recomendado o monitoramento da pressão arterial, função renal e eletrólitos em pacientes que utilizam Benazepril + Hidroclorotiazida e outros agentes que afetam o SRA. O uso concomitante de inibidores da ECA, incluindo benazepril, ou de BRAs com alisquireno deve ser evitado em pacientes com insuficiência renal grave (TFG menor que 30 mL/min). O uso concomitante de inibidores da ECA, incluindo benazepril, ou de BRAs com alisquireno é contraindicado em pacientes com diabetes tipo 2.
O uso concomitante de diuréticos poupadores de potássio (ex.: espironolactona, triantereno e amilorida), suplementos de potássio ou substitutos do sal que contenham potássio e outros fármacos (por exemplo, ciclosporina, heparina), não é recomendado para pacientes que recebem inibidores da ECA (incluindo benazepril), uma vez que podem aumentar o risco de hiperpotassemia. Entretanto, se a comedicação for considerada necessária, aconselha-se o monitoramento do potássio sérico.
Pacientes diabéticos recebendo um inibidor da ECA, inclusive o benazepril, concomitantemente com insulina ou antidiabéticos orais, podem, em casos raros, desenvolver hipoglicemia. Portanto, tais pacientes devem ser advertidos sobre a possibilidade de reações hipoglicêmicas, além de receberem monitoramento adequado.
A resposta de pacientes à eritropoetina pode diminuir quando usado concomitantemente com inibidores da ECA (inclusive benazepril).
O risco de angioedema pode ser aumentado em pacientes que receberam a coadministração de inibidores da ECA e inibidores da dipeptidil peptidase-IV (vildagliptina, por exemplo) ou inibidores de mTOR (por exemplo tensirolimo, sirolimo, everolimo).
Um pré-tratamento com probenecida pode aumentar a resposta farmacodinâmica dos inibidores da ECA. O ajuste da dose pode ser necessário.
Foram relatadas raramente reações nitritoides (os sintomas incluem vermelhidão facial, náusea, vômitos e hipotensão) em pacientes em terapia concomitante com ouro injetável (aurotiomalato de sódio) e inibidores da ECA.
Tiazídicos, incluindo a hidroclorotiazida, potencializam a ação dos relaxantes musculoesqueléticos tais como os derivados do curare.
O uso concomitante de diuréticos com corticosteróides, ACTH, anfotericina, carbenoxolona, penicilina G, derivados do ácido salicílico ou antiarrítmicos podem aumentar o efeito hipopotassêmico.
O uso concomitante de fármacos como antidepressivos, antipsicóticos, antiepilépticos, etc, podem intensificar o efeito hiponatrêmico de diuréticos. Cuidado é recomendado em administração a longo prazo destes medicamentos.
A hipopotassemia ou a hipomagnesemia induzidas por tiazídicos pode ocorrer como efeito não desejado, favorecendo o início de arritmia cardíaca induzida por digitálicos.
Os diuréticos tiazídicos, inclusive a hidroclorotiazida, podem alterar a tolerância à glicose. Pode se tornar necessário um reajuste na dose de insulina ou do antidiabético oral.
A administração concomitante de diuréticos tiazídicos (incluindo a hidroclorotiazida) pode aumentar a incidência de reações de hipersensibilidade ao alopurinol.
A administração concomitante de diuréticos tiazídicos (incluindo a hidroclorotiazida) pode aumentar o risco de efeitos adversos causados pela amantadina.
O uso concomitante de diuréticos tiazídicos pode reduzir a excreção renal de agentes citotóxicos e aumentar os seus efeitos mielossupressores.
A biodisponibilidade dos diuréticos tiazídicos pode ser aumentada por agentes anticolinérgicos (ex.: atropina, biperideno), aparentemente devido a uma diminuição da motilidade gastrintestinal. Por outro lado os agentes procinéticos como cisaprida podem diminuir a biodisponibilidade dos diuréticos tiazídicos.
A absorção de diuréticos tiazídicos, incluindo a hidroclorotiazida, é diminuída pela colestiramina ou colestipol. No entanto, escalonando a dose de hidroclorotiazida e resina de tal modo que a hidroclorotiazida é administrada pelo menos 4 horas antes ou 4-6 horas após a administração de resinas, potencialmente minimiza a interação.
O uso concomitante de diuréticos tiazídicos pode diminuir a excreção urinária de cálcio, e a coadministração de vitamina D pode potencializar o aumento do cálcio sérico.
O tratamento concomitante com diuréticos pode aumentar o risco de hiperuricemia e complicações do tipo gota.
O uso concomitante de diuréticos tiazídicos pode levar a hipercalcemia por aumento da reabsorção tubular de cálcio.
Os diuréticos tiazídicos podem aumentar o efeito hiperglicemiante do diazóxido.
Há relatos na literatura de anemia hemolítica ocorrida com o uso concomitante de hidroclorotiazida e metildopa.
A administração concomitante de diuréticos tiazídicos com álcool, barbitúricos ou narcóticos pode potencializar a hipotensão ortostática.
A hidroclorotiazida pode reduzir a resposta às aminas vasopressoras, como noradrenalina, mas o significado clínico deste efeito não é suficiente para impedir o seu uso.
Diversos estudos controlados comprovam que a combinação de benazepril com hidroclorotiazida ou atenolol produz efeitos sinérgicos positivos em pacientes com hipertensão de leve a moderada.
A combinação de benazepril e hidroclorotiazida apresentou reduções clínicas significantes da pressão arterial. Em um estudo envolvendo 334 pacientes hipertensos, todas as combinações de dose estudadas (concentrações de benazepril + hidroclorotiazida: 5 + 6,25 mg; 10 + 12,5 mg; 20 + 25 mg; 20 + 6,25 mg; 5 + 25 mg) produziram reduções estatisticamente significantes na pressão arterial quando comparadas ao placebo. A combinação benazepril + hidroclorotiazida 20 + 25 mg produziu diminuições de pressão estatisticamente maiores que a monoterapia com benazepril 20 mg ou com hidroclorotiazida 25 mg.
A combinação de benazepril + hidroclorotiazida 5 + 6,25 mg e 10 + 12,5 mg produziram efeitos anti-hipertensivos semelhantes aos da monoterapia com benazepril 20 mg ou com hidroclorotiazida 25 mg. Essa combinação apresentou melhora da hipertensão tanto em pacientes jovens quanto idosos, negros e não-negros. Além disso, a terapia combinada diminuiu ou eliminou a redução dos níveis séricos de potássio relatado como evento adverso da monoterapia com hidroclorotiazida.
Durante ensaios clínicos controlados, foi demonstrado que a associação de benazepril e hidroclorotiazida tem efeito estimulatório aditivo sobre a atividade da renina plasmática e um efeito inibitório aditivo sobre a aldosterona.
Estudos clínicos demonstraram que a dose mais baixa de Benazepril + Hidroclorotiazida (5 + 6,25 mg), administrada uma vez ao dia, controla a pressão arterial em um grande número de pacientes com hipertensão leve a moderada e que, em tais pacientes, Benazepril + Hidroclorotiazida 10 + 12,5 mg, em dose única diária, produz redução clinicamente significativa na pressão arterial. A associação de benazepril 20 mg com hidroclorotiazida 25 mg, em dose única diária, reduziu a pressão arterial em grau maior do que o obtido com a utilização dos dois componentes isoladamente, ou do que Benazepril + Hidroclorotiazida 5 + 6,25 mg ou 10 + 12,5 mg administrados uma vez ao dia, ou ainda do que uma quantidade equivalente de Benazepril + Hidroclorotiazida 10 + 12,5 mg administrado duas vezes ao dia. A associação de benazepril 20 mg com hidroclorotiazida 25 mg, em duas doses diárias, reduziu a pressão arterial diastólica em cerca de 18 mmHg, 12 horas após a administração.
Grupo farmacoterapêutico: anti-hipertensivo (inibidor da enzima conversora de angiotensina e diurético)
Código ATC: C09BA07.
Classe terapêutica/ farmacológica: anti-hipertensivo (inibidor da enzima conversora de angiotensina e diurético).
Benazepril + Hidroclorotiazida associa um inibidor da enzima conversora de angiotensina, o benazepril, e um diurético, a hidroclorotiazida, cujos efeitos sobre a redução da pressão arterial são sinérgicos.
O benazepril é um pró-fármaco que, após hidrólise para o metabólito ativo benazeprilato, inibe a enzima conversora de angiotensina (ECA) e, consequentemente, bloqueia a conversão de angiotensina I para angiotensina II.
Assim sendo, reduz todos os efeitos mediados pela angiotensina II, ou seja, vasoconstrição e produção de aldosterona, que promove a reabsorção de sódio e água nos túbulos renais e eleva o débito cardíaco. O benazepril diminui a frequência cardíaca aumentada induzida pelo reflexo simpático, que ocorre em resposta à vasodilatação. Como outros inibidores da ECA, o benazepril também inibe a degradação do vasodilatador bradicinina pela quininase; essa inibição pode contribuir para o efeito anti-hipertensivo.
O benazepril reduz a pressão arterial nas posições supina, sentada ou em pé em todos os graus de hipertensão. Na maioria dos pacientes, a atividade anti-hipertensiva se inicia aproximadamente 1 hora após a administração de uma dose oral única, e a redução máxima de pressão arterial é alcançada dentro de 2 a 4 horas. O efeito anti-hipertensivo persiste por pelo menos 24 horas após a administração. Durante administração repetida, a redução máxima da pressão arterial com cada dose é geralmente obtida após 1 semana e persiste durante o tratamento a longo prazo. O efeito anti-hipertensivo não está relacionado à raça, idade ou atividade basal da renina plasmática. O efeito anti-hipertensivo do benazepril não difere muito em pacientes com dietas de baixo ou alto teor de sódio.
Não foi observada elevação rápida da pressão arterial após a retirada abrupta do benazepril. Em estudo com voluntários sadios, doses únicas de benazepril produziram um aumento no fluxo sanguíneo renal e não afetaram a taxa de filtração glomerular (TFG).
Os diuréticos tiazídicos atuam principalmente no túbulo renal distal (parte contornada inicial), inibindo a reabsorção de NaCl (por antagonizar o Na+ -Cl- transportador), e promovendo reabsorção de Ca++ (através de mecanismo desconhecido). O aumento na liberação de Na+ e água para o túbulo coletor cortical e/ou a alta taxa de fluxo conduzem a um aumento na secreção e a excreção de K+ e H+.
Em pacientes com função renal normal, a diurese é induzida após a administração de pequenas quantidades de hidroclorotiazida, como 12,5 mg. O aumento resultante na excreção urinária de sódio e cloreto e o aumento menos pronunciado da excreção de potássio são dose-dependentes. Os efeitos diuréticos e natriuréticos se estabelecem em 1 a 2 horas após a administração oral da hidroclorotiazida, atingindo o pico após 4 a 6 horas, podendo se manter por 10 a 12 horas.
A diurese induzida por tiazídicos conduz inicialmente a um decréscimo no volume plasmático, no débito cardíaco e na pressão arterial sistêmica. O sistema renina-angiotensina-aldosterona pode ser ativado. O efeito hipotensor é mantido durante administração contínua, provavelmente pela queda na resistência vascular periférica total. O débito cardíaco retorna aos valores de pré-tratamento, o volume plasmático se mantém ligeiramente reduzido e a atividade da renina plasmática pode estar elevada.
A inibição do sistema renina-angiotensina pelo benazepril promove um efeito anti-hipertensivo sinérgico com a hidroclorotiazida pelo bloqueio da estimulação contrarregulatória induzida pelo diurético. A estimulação do sistema renina-angiotensina produzida pela hidroclorotiazida torna a pressão arterial mais dependente dos níveis de angiotensina II, aumentando, assim, a eficácia do benazepril.
Não ocorre interação farmacocinética entre as substâncias ativas de Benazepril + Hidroclorotiazida, ou seja, cloridrato de benazepril e hidroclorotiazida, e a biodisponibilidade de ambos os componentes não é afetada quando são administrados juntos. As combinações fixas dos comprimidos de Benazepril + Hidroclorotiazida são bioequivalentes à combinação livre dos dois fármacos administrados separadamente.
No mínimo 37% de uma dose oral de cloridrato de benazepril são absorvidos. O pró-fármaco é então rapidamente convertido ao metabólito farmacologicamente ativo, benazeprilate. Após a administração do cloridrato de benazepril com estômago vazio, os picos de concentração plasmática do benazepril e do benazeprilate são alcançados, respectivamente, após 30 e 60 a 90 minutos. Cerca de 60 a 80% de uma dose oral de hidroclorotiazida são absorvidas.
O pico de concentração plasmática da hidroclorotiazida é alcançado em 1,5 a 3 horas. As variações na absorção do cloridrato de benazepril e da hidroclorotiazida causadas pelo jejum são clinicamente pouco significativas.
No intervalo de dose terapêutica, a disponibilidade sistêmica de benazepril, do benazeprilate e da hidroclorotiazida é aproximadamente proporcional à dose. Doses múltiplas não alteram a farmacocinética do cloridrato de benazepril e da hidroclorotiazida.
Cerca de 95% do benazepril e do benazeprilate ligam-se às proteínas plasmáticas humanas, principalmente a albumina. O volume de distribuição do benazeprilate no estado de equilíbrio é cerca de 9 litros.
A hidroclorotiazida se acumula nos eritrócitos. Na fase de eliminação, a concentração nos eritrócitos é de 3 a 9 vezes maior que no plasma. Cerca de 40 a 70% da hidroclorotiazida se ligam às proteínas plasmáticas. O volume de distribuição durante a fase de eliminação terminal é estimado em 3 a 6 litros/kg (correspondendo a 210 a 420 litros para um peso corpóreo de 70 kg).
O benazepril é extensivamente metabolizado, sendo seu principal metabólito o benazeprilate. Outros dois metabólitos são os acil glicuronídeos conjugados do benazepril e do benazeprilate.
Muito pouco da hidroclorotiazida é metabolizada. O único metabólito encontrado (traços) é o 2-amino-4-cloro-m-benzenodissulfonamida.
O benazepril é completamente eliminado do plasma após 4 horas, principalmente por biotransformação. A eliminação do benazeprilate é bifásica, com uma meia-vida inicial de cerca de 3 horas e uma meia-vida terminal de cerca de 22 horas. A fase de eliminação terminal (de 24 horas em diante) sugere uma forte ligação do benazeprilate à enzima conversora de angiotensina. O benazeprilate é eliminado através dos rins e da bile, sendo a excreção renal a principal via em pacientes com função renal normal. Na urina, o benazepril corresponde a menos de 1% e o benazeprilate a cerca de 20% de uma dose oral de cloridrato de benazepril.
A eliminação da hidroclorotiazida é bifásica, com uma meia-vida inicial de cerca de 2 horas e uma meia-vida terminal (de 10 a 12 horas em diante) de cerca de 10 horas. A eliminação é praticamente exclusiva através dos rins em pacientes com função renal normal. Em média, 50 a 75% de uma dose oral são encontrados na urina na forma inalterada.
A absorção do benazepril e sua conversão a benazeprilate não são afetadas. Como a eliminação é levemente mais lenta, as concentrações mínimas do benazeprilate no estado de equilíbrio tendem a serem maiores nesse grupo de pacientes, quando comparadas a voluntários sadios ou a pacientes hipertensos.
A farmacocinética do benazepril e do benazeprilato não é significativamente afetada pela idade e insuficiência renal leve ou moderada [clearance (depuração) de creatinina de 30 a 80 mL/min].
A farmacocinética da hidroclorotiazida é alterada significativamente em tais pacientes. O clearance (depuração) do diurético é significativamente reduzido, resultando em concentrações plasmáticas substancialmente aumentadas. Acredita-se que o clearance (depuração) reduzido em idosos se deva à deterioração da função renal. As doses efetivas de Benazepril + Hidroclorotiazida em idosos e em pacientes com insuficiência renal devem ser menores que as administradas a pacientes mais jovens e com função renal normal. Benazepril + Hidroclorotiazida é contraindicado a pacientes com clearance (depuração) de creatinina menor que 30 mL/min.
A cirrose hepática não altera a farmacocinética do benazeprilate e da hidroclorotiazida.
Em uma série de estudos in vitro e in vivo, não foi detectado potencial mutagênico in vivo. Não houve nenhum potencial mutagênico relatado para benazepril isoladamente e em combinação com hidroclorotiazida, em uma série de testes de genotoxicidade in vitro e em in vivo.
Não foram efetuados estudos de carcinogenicidade com Benazepril + Hidroclorotiazida. Os componentes individuais, cloridrato de benazepril e hidroclorotiazida, foram avaliados separadamente. Não foram observadas evidências de efeito tumorigênico, quando o benazepril foi administrado a ratos ou a camundongos em doses de até 150 mg/kg/dia (250 vezes a dose diária máxima recomendada para humanos). De acordo com os dados experimentais disponíveis, a hidroclorotiazida não revelou evidência de atividade carcinogênica em ratos e camundongos (foram observados tumores hepatocelulares somente em camundongos machos tratados com altas doses; entretanto, essa incidência não excede os níveis historicamente observados em controles).
Em estudos em animais, cloridrato de benazepril e hidroclorotiazida sozinhos ou em combinação não possuem efeito na fertilidade e na concepção.
As doses orais até 150 mg/kg em ratos e 20 mg/kg em coelhos não foram consideradas teratogênicas (11 a 83 vezes a dose clínica), porém, Benazepril + Hidroclorotiazida foi embriotóxico em doses tóxicas para a mãe de 20 mg/kg em coelhos (11 vezes a dose clínica) e 100 mg/kg em ratos (56 vezes a dose clínica). Os componentes individuais, cloridrato de benazepril e hidroclorotiazida também foram avaliados e não são considerados teratogênicos em camundongos, ratos ou coelhos em doses variando de 19 a 3.000 vezes a dose clínica.
O NOAEL identificado em um estudo em ratos / pré-natal para Benazepril + Hidroclorotiazida foi de 50 mg/kg, com base nos efeitos de 100 mg/kg, porém não foram descobertas neste nível de dose em um pequeno estudo a variação das doses em ratos.
Notavelmente, a dose de 100 mg/kg foi o NOAEL para efeitos na prole em um estudo 1-geração em ratos. Levando em conta os resultados de todos os três estudos que avaliaram os efeitos pré e pós-natal do cloridrato de benazepril e hidroclorotiazida em combinação, o NOAEL para efeitos na prole é considerado como sendo 50 mg/kg e que a toxicidade dos pais é 10 mg/kg. Não houve efeitos adversos diretos pré-natal ou pós-natal atribuídos ao cloridrato de benazepril em ratos, devido à presença de toxicidade materna em doses superiores.
Em ratos, doses de hidroclorotiazida que foram 15 vezes superiores à dose clínica foram associadas com a diminuição de peso materno e diminuição do ganho de peso das crias, no entanto, estes foram atribuídos à atividade farmacológica da hidroclorotiazida.
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Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
A eficácia deste medicamento depende da capacidade funcional do paciente.
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Farm. Resp.: Flavia Regina Pegorer – CRF-SP 18.150 ?
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?Novartis Biociências S.A.
Av. Prof. Vicente Rao, 90 São Paulo - SP?
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Indústria Brasileira ?
Fabricado por: ?
Anovis Industrial Farmacêutica Ltda., Taboão da Serra, SP
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