Bula

Noripurum - Fólico 30 Comprimidos

ATENÇÃO: O texto abaixo deve ser utilizado apenas como uma referência secundária. É um registro histórico da bula, rótulo ou manual do produto. Este texto não pode substituir a leitura das informações que acompanha o produto, cujo fabricante podem mudar a formulação, recomendação, modo de uso e alertas legais sem que sejamos previamente comunicados. Apenas as informações contidas na própria bula, rótulo ou manual que acompanha o produto é que devem estar atualizadas de acordo com a versão comercializada porém, no caso de qualquer dúvida, consulte o serviço de atendimento ao consumidor do produto ou nossa equipe.

Bula - Noripurum - Fólico 30 Comprimidos

Para que serve

Noripurum Fólico é indicado:

  • Em anemias por deficiência de ferro e ácido fólico;
  • Em prevenção e tratamento das anemias da gravidez, do pós-parto e do período de amamentação, caracterizadas por diminuição de ferro e ácido fólico;
  • Em anemias ferropênicas graves após hemorragias, após cirurgias de retirada parcial ou total do estômago, após o parto e após outras cirurgias;
  • Antes das cirurgias de pacientes anêmicos;
  • Em anemia hipocrômica essencial, cloroanemia aquílica, anemias alimentares tanto de qualidade quanto de quantidade;
  • Como adjuvante no tratamento da subnutrição.

Como Noripurum Fólico funciona? 

Noripurum Fólico age como antianêmico em casos de anemia por deficiência de ferro e ácido fólico, reabastecendo o organismo com estes elementos, indispensáveis para a formação da hemoglobina. 

Noripurum Fólico age combatendo a anemia e é especificamente indicado para o tratamento das anemias nutricionais e de hemácias pequenas causadas por deficiência de ferro e ácido fólico. 

O ferro de Noripurum Fólico apresenta-se sob a forma de um complexo de moléculas grandes não iônico, o que confere ao produto características vantajosas: boa absorção e utilização pelo organismo, baixa toxicidade e boa tolerabilidade, ausência de interação com certos medicamentos (p.ex. tetraciclinas, anticoncepcionais, hormônios esteroides), preservação do seu volume utilizável, sem perdas por eliminação pelos rins nem por depósito no tecido gorduroso.

Contraindicação

O produto não deve ser usado por pacientes alérgicos a medicamentos à base de ferro, com doenças hepáticas agudas, com doenças gastrintestinais ou com anemias não causadas por deficiência de ferro ou incapazes de utilizá-lo. 

Informe seu médico caso se tenha submetido a repetidas transfusões de sangue na vigência do uso do produto.

Noripurum Fólico é contraindicado nos casos de: 

  • Sensibilidade aumentada aos sais de ferro, ao ácido fólico ou a qualquer um dos componentes do produto; 
  • Todas as anemias não ferropênicas, particularmente aquelas caracterizadas por acúmulo de ferro ou incapacidade da sua utilização;
  • Processos que impeçam a absorção de ferro ou ácido fólico por via oral, como diarreias crônicas ou retocolite ulcerativa.

Como usar

Para fins de cálculo, note-se que cada comprimido mastigável contém 100 mg de ferro. A dose e a duração da terapia dependem da extensão da deficiência de ferro. 

Para uso pediátrico, a dose diária de ferro a ser aplicada é calculada conforme a gravidade do caso, na base de 2,5 a 5,0 mg por kg de peso. Esta dose pode ser aumentada ou diminuída a critério médico e pode ser administrada em uma ou mais tomadas. 

Posologia 

Adultos e adolescentes: 

Deficiência de ferro manifesta:

Um comprimido mastigável duas a três vezes por dia, até a normalização dos valores de hemoglobina. Posteriormente, a terapia deve prosseguir com um comprimido mastigável por dia; nos casos de anemia na gestação pelo menos até o final da gravidez,  a fim de restaurar a reserva de ferro. 

Com o fim de garantir um tratamento eficiente, com adequada reposição do estoque orgânico de ferro, recomenda-se continuar com a administração de Noripurum Fólico durante mais dois a três meses após o desaparecimento dos sintomas clínicos e a normalização da taxa hemoglobínica. 

Deficiência de ferro latente e prevenção de deficiência de ferro e ácido fólico:

Um comprimido mastigável por dia.

Crianças de 1 a 5 anos:

Meio comprimido mastigável ao dia. 

Crianças de 5 a 12 anos:

Um comprimido mastigável ao dia.

Método de administração:

A dose diária pode ser administrada de uma vez ou ser dividida em doses separadas.

Noripurum Fólico comprimidos mastigáveis deve ser administrado durante ou imediatamente após as refeições.

Em casos de anemia ferropênica grave ou de necessidade elevada de ferro, as doses podem ser aumentadas a critério médico, ou pode ser necessário administrar Noripurum Parenteral (IM ou EV) como tratamento inicial.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar Noripurum Fólico?

Caso você tenha se esquecido de tomar uma dose, tome o medicamento assim que possível. Se estiver muito perto do horário da próxima dose, aguarde e tome somente uma única dose. Não tome duas doses ao mesmo tempo ou uma dose extra para compensar a dose perdida.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico ou cirurgião-dentista.

Precauções

Durante o tratamento com Noripurum Fólico pode ocorrer escurecimento das fezes, o que não tem nenhum significado  clínico. 

Noripurum Fólico contém ácido fólico, o que pode mascarar a deficiência de vitamina B12.

Em casos de anemias associadas a infecções ou neoplasias, o ferro substituído é armazenado no sistema retículo- endotelial, de onde é mobilizado e utilizado somente após a cura da doença primária. 

Como todos os preparados férricos, Noripurum Fólico deve ser administrado com cautela na presença de alcoolismo, hepatite, infecções agudas e estados inflamatórios do trato gastrintestinal (enterites, colite ulcerativa), pancreatite e úlcera péptica. 

Não se prevê que o tratamento com Noripurum Fólico exerça algum impacto sobre a administração de insulina diária em pacientes com diabetes. Consulte a bula da medicação antidiabética para mais informações. 
A administração do produto em pacientes submetidos a repetidas transfusões de sangue deve ser realizada sob rigoroso controle médico e observação do quadro sanguíneo, visto que a concomitância da aplicação de sangue com alto nível de ferro eritrocitário e sais de ferro por via oral pode resultar em sobrecarga férrica. 

Aos portadores de próteses dentárias - particularmente à base de "Luva Light" - recomenda-se lavar a boca e escovar as próteses imediatamente após uso do preparado, a fim de evitar o escurecimento delas. 

Gravidez e lactação:

Os estudos de toxicidade embriofetal da ferripolimaltose em animais não revelaram nenhum risco para o feto. Com base nesses estudos com animais não há nenhuma evidência de risco durante o primeiro trimestre. Estudos em gestantes após o primeiro trimestre não revelaram nenhum efeito indesejável da ferripolimaltose ou da ferripolimaltose acrescida de ácido fólico nas mães e/ou nos neonatos. Portanto, é improvável uma influência negativa sobre o feto com a administração de Noripurum Fólico. 

O leite materno contém por natureza ferro ligado a lactoferrina. A quantidade de ferro que passa do complexo para o leite materno é desconhecida. É improvável que a administração de Noripurum Fólico a mulheres que estejam amamentando cause efeitos indesejáveis ao lactente. 

Durante a gravidez e a lactação, Noripurum Fólico só deve ser usado após consulta a um médico. É recomendável fazer uma avaliação de risco/benefício. 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

A administração concomitante de ferro por via parenteral e oral deve ser evitada porque a absorção de ferro oral seria drasticamente inibida. 

Interações medicamentosas:

Até o momento não há relatos de casos de interação medicamentosa com o produto. Graças à alta estabilidade do seu complexo, Noripurum Fólico  - diferentemente dos sais ferrosos - não sofre diminuição da sua absorção por interação com certos medicamentos (p.ex. tetraciclinas, antiácidos, hormônios esteróides e anticoncepcionais, tais como etinilestradiol, norgestrel e medroxiprogesterona) ou com certos alimentos que contenham fitatos, oxalatos, taninos, etc. (p.ex. legumes, grãos, verduras, frutas, chá e chocolate), porventura ingeridos concomitantemente. 

O teste para detecção de sangue oculto nas fezes não é afetado, portanto não requer interrupção da terapia. 

A administração concomitante de ferro parenteral e oral deve ser evitada uma vez que a absorção do ferro seria drasticamente inibida. 

A ingestão excessiva de álcool causa incremento do depósito hepático de ferro, aumentando a probabilidade de efeitos adversos e até tóxicos do ferro em caso de uso prolongado. 

O tratamento com ácido fólico pode aumentar o metabolismo da fenitoína, resultando na diminuição das concentrações séricas de fenitoína, particularmente em pacientes com deficiência de folato. Embora normalmente esta interação não seja relevante na prática clínica, pode ocorrer em alguns pacientes um aumento da frequência das crises. Pacientes em tratamento com fenitoína ou qualquer medicação anti-convulsivante devem consultar um médico antes de usar suplementação com ácido fólico. 

Consta que a administração de ácido fólico e cloranfenicol ao mesmo tempo em pacientes com deficiência de ácido fólico possa resultar em uma resposta orgânica não esperada ao ácido fólico. Apesar de a importância e o mecanismo da interação não estarem claros, a resposta hematológica ao ácido fólico em pacientes tratados com ambas as drogas deve ser cuidadosamente monitorizada. 

Informe ao seu médico ou cirurgião dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. 

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde. 

Noripurum deve ser ingerido durante ou imediatamente após as refeições.

Aos pacientes portadores de próteses dentárias, particularmente à base de “Luva Light” recomenda-se lavar a boca e escovar as próteses imediatamente após o uso do preparado a fim de evitar o escurecimento delas.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. 

Reações Adversas

Noripurum Fólico pode causar as seguintes reações adversas:

Distúrbios gastrintestinais

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento):

Dor abdominal, prisão de ventre, diarreia, enjoo, dor de estômago, indigestão e vômitos.

Distúrbios do tecido cutâneo e subcutâneo

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento):

Reações na pele (vermelhidão, urticária, erupções ou coceira na pele).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.

Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.

Composição

Cada comprimido mastigável contém: 

Ferro III*

100 mg

Ácido fólico

0,35 mg 

* Na forma de ferripolimaltose. 

Excipientes: ciclamato de sódio, vanilina, talco, macrogol, aroma de chocolate, manitol, cacau, celulose microcristalina e povidona.

Superdosagem

Em casos de superdose, não se observaram sinais ou sintomas de intoxicação e tampouco de sobrecarga férrica, pois o ferro de Noripurum Fólico apresenta-se sob a forma de complexo de ferripolimaltose, portanto não se encontra na forma de ferro livre no trato gastrintestinal e não é absorvido via difusão passiva.

Em caso de ingestão acidental ou proposital de doses muito acima das preconizadas para sais de ferro II não complexados, podem ocorrer sintomas como náuseas ou sensação de plenitude gástrica. Nesses casos, deve-se proceder ao esvaziamento gástrico e adotar medidas usuais de apoio.

Há relatos de que doses excessivas de ácido fólico possam causar alterações no sistema nervoso central (descritas como mudanças do estado mental, alterações nos padrões de sono, irritabilidade e hiperatividade), náusea, distensão abdominal e flatulência.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou a bula do medicamento, se possível.

Ligue para 0800 722 6001 se você precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa

Até o momento não há relatos de casos de interação medicamentosa com o uso do produto. Graças à alta estabilidade do seu complexo, Ácido Fólico + Ferromaltose (substância ativa) - diferentemente dos sais ferrosos - não sofre diminuição da sua absorção por interação com certos medicamentos (p.ex. tetraciclinas, antiácidos, hormônios esteroides e anticoncepcionais, tais como etinilestradiol, norgestrel e medroxiprogesterona) ou com certos alimentos que contenham fitatos, oxalatos, taninos, etc. (p.ex. legumes, grãos, verduras, frutas, chá e chocolate) porventura ingeridos concomitantemente.

O teste para detecção de sangue oculto nas fezes não é afetado, portanto não se requer interrupção da terapia.

A administração concomitante de ferro parenteral e oral deve ser evitada, uma vez que a absorção de ferro será drasticamente inibida.

A ingestão excessiva de álcool causa incremento do depósito hepático de ferro, razão por que aumenta a probabilidade de efeitos adversos e até tóxicos do ferro quando em uso prolongado.

O tratamento com ácido fólico pode aumentar o metabolismo da fenitoína, resultando na diminuição das concentrações séricas de fenitoína, particularmente em pacientes com deficiência de folato. Embora normalmente esta interação não seja relevante na prática clínica, pode ocorrer aumento na frequência das crises em alguns pacientes. Pacientes em tratamento com fenitoína ou qualquer medicação anticonvulsivante devem consultar um médico antes de usar suplementação com ácido fólico.

Consta que a administração concomitante de ácido fólico e cloranfenicol em pacientes com deficiência de ácido fólico possa resultar em antagonismo da resposta hematopoiética ao ácido fólico. Apesar da importância e do mecanismo da interação não serem claros, a resposta hematológica ao ácido fólico em pacientes tratados com ambas as drogas deve ser cuidadosamente monitorada.

Ação da Substância

Resultados de Eficácia

Em um estudo que incluiu 90 mulheres grávidas não anêmicas (do terceiro ao quinto mês de gravidez), Geisser et al compararam ferripolimaltose mais ácido fólico (100 mg de ferro, 350 mcg de ácido fólico) com dois diferentes preparados de ferro mais ácido fólico: sulfato ferroso (105 mg de ferro) mais 305 mcg de ácido fólico e 500 mg de vitamina C, e fumarato ferroso (100 mg de ferro), mais 300 mcg de ácido fólico e 300 mcg de cianocobalamin.

Os indivíduos receberam 100 mg de ferro (mais ácido fólico) por dia durante oito semanas. No final do tratamento, não se observaram diferenças significativas entre os grupos de tratamento quanto a Hb, hematócrito, volume corpuscular médio (MCV) ou ferritina sérica. Os níveis de Hb mantiveram-se em todos os três grupos de tratamento e os níveis de folato revelaram aumento da absorção de folato em todos os três preparados.

Em outro estudo, em gestantes não anêmicas, o efeito da suplementação diária com ferripolimaltose mais ácido fólico sobre os níveis de Hb e peroxidação lipídica foi comparado ao da suplementação diária ou semanal com sulfato ferroso mais ácido fólico. Noventa mulheres grávidas com 14 a 18 semanas de gestação foram divididas aleatoriamente em três grupos e tratadas até o parto: o grupo I recebeu diariamente sulfato ferroso e ácido fólico (100 mg de ferro / 500 mcg de ácido fólico por dia ), o grupo II recebeu semanalmente sulfato ferroso e ácido fólico (200 mg de ferro / 1000 mcg de ácido fólico por semana) e o grupo III recebeu diariamente ferripolimaltose mais ácido fólico (100 mg de ferro / 350 mcg de ácido fólico por dia ).

Nos grupos I e III, os níveis de Hb se mantiveram, enquanto no grupo II caíram ligeiramente (-3,9 g/l, p = 0,004); o MCV diminuiu ligeiramente em todos os três grupos (p ? 0,09). A peroxidação lipídica foi medida com base no nível de ácido tiobarbitúrico (TBARS), que aumenta com o aumento da peroxidação, e de glutationa, que diminui com o aumento da produção de peróxidos lipídicos.

Considerando que o tratamento com sulfato ferroso / ácido fólico diário resultou em aumento significativo de TBARS (0,61 mmol/l, p = 0,000), o tratamento diário com a ferripolimaltose mais ácido fólico (0,007 mmol/l, p = 0,519) ou semanal com sulfato ferroso / ácido fólico (0,02 mmol/ l, p = 0,096) não. A glutationa não se alterou significativamente em nenhum dos grupos. Não houve diferença significativa entre os três grupos na incidência de complicações da gestação ou dos resultados neonatais.

Complexo ferripolimaltose mais ácido fólico comparado com formulações padrão de ferro (II)

A eficácia de ferripolimaltose mais ácido fólico foi comparada com a de sulfato ferroso no tratamento de anemia por deficiência de ferro (Hb 90-110 g/l) em 39 mulheres grávidas durante o terceiro trimestre [2]. As pacientes foram alocadas aleatoriamente para receber por 30 dias comprimidos de sulfato ferroso na dose de 210 mg de ferro por dia (n = 18) ou ferripolimaltose mais ácido fólico, 100 mg de ferro por dia, (n = 19). Ao final do estudo, a Hb aumentou 16,2 g/l (p <0,05) e 21,6 g/l (p <0,05) respectivamente nos grupos tratados com sulfato ferroso e com ferripolimaltose mais ácido fólico.

A diferença entre os grupos de tratamento não foi significativa (p>0,05). A ferritina dos glóbulos vermelhos e a saturação da transferrina também melhorou em ambos os grupos de tratamento. Os níveis séricos de ferritina caíram em dois grupos, mas permaneceram dentro da escala normal. A diminuição da ferritina foi significativamente maior no grupo de sulfato ferroso (p<0,05). Eventos adversos, incluindo náuseas e constipação, foram relatados apenas no grupo tratado com sulfato ferroso.

Reddy et al, 2001 compararam ferripolimaltose mais ácido fólico com fumarato ferroso em 100 crianças anêmicas (Hb <100g/l) do sexo feminino (não grávidas). Administrou-se diariamente ferripolimaltose mais ácido fólico (100 mg de ferro) durante 3 meses. Os níveis de hemoglobina aumentaram em ambos os grupos de tratamento (59,4 g/l com ferripolimaltose mais ácido fólico, 39,5 g/l com fumarato ferroso), embora o aumento tenha sido significativamente maior no grupo tratado com ferripolimaltose mais ácido fólico. Houve relatos de eventos adversos por 56% (28/50) do grupo tratado com fumarato ferroso de por 14% (7/50) do grupo tratado com ferripolimaltose mais ácido fólico.

Os eventos adversos mais comuns foram intolerância gastrointestinal, diarreia e prisão de ventre no grupo tratado com fumarato ferroso e intolerância gastrointestinal e diarreia no grupo tratado com ferripolimaltose mais ácido fólico.

A eficácia e a tolerabilidade de ferripolimaltose mais ácido fólico também foram demonstrada em pacientes idosos (60 a 75 anos) com anemia por deficiência de ferro.

Complexo ferripolimaltose mais ácido fólico oral versus sacarato de hidróxido férrico mais ácido fólico intravenoso

Al et al, 2005 compararam o tratamento oral de ferro com ferripolimaltose (acrescida de um suplemento de ácido fólico) com terapia com ferro intravenoso à base de sacarato de hidróxido férrico (mais um suplemento de ácido fólico) em 90 mulheres grávidas com anemia por deficiência de ferro (Hb: 80-105 g/ l ; ferritina <13 mcg/ l). No grupo tratado com ferripolimaltose oral (n = 45) administraram-se aos pacientes 300 mg de ferro mais 500 mcg de ácido fólico por dia.

No grupo tratado com medicação intravenosa (n = 45), as doses foram calculadas com base nos níveis reais de Hb das pacientes, em seu peso corpóreo e no nível de Hb alvo (110 g/ l). A dose média administrada foi de 600 mg de ferro. No início do tratamento, todas as pacientes estavam em seu terceiro trimestre. Ambos os grupos apresentaram aumento significativo dos níveis de hemoglobina durante o estudo, embora em qualquer momento do período de medição os aumentos fossem significativamente maiores no grupo intravenoso do que no grupo tratado com ferripolimaltose oral.

Na semana 4, os níveis de Hb alvo (110 g/l) foram atingidos por 20% das pacientes (n = 9) tratadas com ferripolimaltose oral e por 62,2% das pacientes (n = 28) tratadas com ferro endovenoso (p <0,001 entre os grupos).

No parto, os níveis de Hb alvo foram alcançados por 62,2% (n = 28) das pacientes tratadas com ferripolimaltose e por 95,6% (n = 43) das tratadas por via intravenosa (p <0,001 entre os grupos). Os níveis de ferritina aumentaram em ambos os grupos de tratamento, mas aumentaram mais rapidamente e foram significativamente maiores no grupo de ferro intravenoso. Ambos os tratamentos foram bem tolerados, embora a incidência de sintomas gastrointestinais fosse maior no grupo tratado com ferripolimaltose oral do que no grupo de ferro intravenoso.

Complexo ferripolimaltose mais ácido fólico em lactantes

Em um estudo, 14 mães lactantes com anemia por deficiência de ferro leve entre 7 e 12 semanas após o parto foram tratadas com ferripolimaltose mais ácido fólico na dose de 300 mg de ferro por dia, tendo a anemia se reduzido à metade depois de 2,5 a 3 meses de tratamento. Adicionalmente, sete lactentes foram tratados com ferripolimaltose sem ácido fólico.

De 3,5 a 4 meses após o tratamento, os parâmetros hematológicos das mães aumentaram para dentro da faixa normal (por exemplo Hb: 91 a 121 g/l; ferritina sérica: 6 a 34 mcg/l) e os níveis de ferro e lactoferrina medidos no leite materno aumentaram. Os índices de glóbulos vermelhos também melhoraram nos lactentes, com aumento da hemoglobina de 114,1 para 124,3 g/l.

Os efeitos preventivos da ferripolimaltose em lactentes e mães tratadas com ferripolimaltose foram semelhantes aos descritos no estudo de Malikova e Rassadina.

Características farmacológicas

Ácido Fólico + Ferromaltose (substância ativa) age como antianêmico especificamente indicado para o tratamento das anemias nutricionais e microcíticas causadas por deficiência de ferro e ácido fólico.

O ferro de Ácido Fólico + Ferromaltose (substância ativa) apresenta-se sob a forma de um complexo macromolecular não iônico, o que confere ao produto características vantajosas: boa absorção e utilização pelo organismo, baixa toxicidade e boa tolerabilidade, ausência de interação com certos medicamentos (p.ex. tetraciclinas, anticoncepcionais, hormônios esteroides), preservação do seu volume utilizável sem perdas por eliminação renal nem por depósito no tecido adiposo.

Propriedades farmacodinâmicas

Os núcleos polinucleares de hidróxido de ferro III são envolvidos em moléculas de polimaltose de ligação não covalente, resultando em um complexo de massa molecular de aproximadamente 50 kD, de tamanho tal que a difusão através da membrana da mucosa é cerca de 40 vezes menor do que a difusão do ferro II hexáquo. O complexo é estável e não libera ferro iônico em condições fisiológicas. A estrutura da ligação do ferro nos núcleos polinucleares é similar à estrutura da ferritina.

Devido a essa similaridade, apenas o ferro III do complexo é absorvido por um processo de absorção ativa. Por meio de troca competitiva de ligações, qualquer proteína ligante de ferro no fluido gastrintestinal e na superfície do epitélio pode retirar o ferro III do complexo polimaltosado. O ferro absorvido é armazenado principalmente do fígado, ligado à ferritina.

Posteriormente, na medula, ele é incorporado à hemoglobina.

O complexo de ferripolimaltose não apresenta atividade pró-oxidativa, como os sais de ferro II. A susceptibilidade à oxidação das lipoproteínas como VLDL + LDL é reduzida.

Propriedades farmacocinéticas

Estudos que empregaram técnica de isótopos (55Fe e 59Fe) demonstram que a absorção de ferro medida como hemoglobina em eritrócitos é inversamente proporcional à dose administrada (quanto maior a dose, menor a absorção). Estatisticamente há uma correlação negativa entre a extensão da deficiência de ferro e a quantidade de ferro absorvida (quanto maior a deficiência de ferro, melhor a absorção). A maior absorção de ferro ocorre no duodeno e no jejuno.

O ferro não absorvido é excretado nas fezes. Devem ser consideradas as situações de maior necessidade de ferro. Fisiologicamente, a excreção via esfoliação das células epiteliais do trato gastrintestinal e da pele, assim como na transpiração, na bile e na urina chega a apenas cerca de 1 mg de ferro por dia; em mulheres deve-se levar em consideração a perda de ferro durante a menstruação.

O ácido fólico é absorvido principalmente no intestino delgado, particularmente no duodeno e no jejuno. Dentro de 30-60 minutos são atingidas altas concentrações no sangue. Pode-se esperar absorção de cerca de 80% com uma dose de 0,35 mg. O ácido fólico é metabolizado nas células hepáticas e no intestino, além de em outras. Esses folatos, ligados a proteínas transportadoras, são distribuídos a todos os órgãos. A eliminação ocorre principalmente nos rins e no trato digestivo.

Dados de segurança pré-clínicos

Não se pôde determinar a DL50 da ferripolimaltose em estudos com ratos e camundongos trataados com doses orais de até 2.000 mg de ferro/kg de peso corporal, comprovando-se assim a elevada segurança do complexo de ferripolimaltose em comparação com os sais de ferro.

Cuidados de Armazenamento

Conserve o produto na embalagem original e à temperatura ambiente (15°C a 30ºC). 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 

Características físicas

Noripurum Fólico é um comprimido redondo, plano, liso, marrom escuro com partículas brancas e odor de chocolate

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais

MS – 1.0639.0131

Farm. Resp:
Carla A. Inpossinato - CRF-SP nº 38.535

Takeda Pharma Ltda.
Rodovia SP 340 S/N km 133,5 - Jaguariúna - SP
CNPJ 60.397.775/0008-40

Indústria Brasileira

Venda sob prescrição médica.

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