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Provavelmente você não só ouviu falar, como também já tomou pelo menos alguma vez na vida um comprimido de AAS, não é mesmo? AAS trata-se da sigla do princípio ativo ácido acetilsalicílico e encontramos diversos laboratórios hoje em dia que disponibilizam medicamentos compostos por esse fármaco. Entre eles, podemos destacar a Sanofi, a Bayer, a EMS, o Laboratório Saúde, a Mantecorp, a Medley e a União Química

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Lembrando que essa substância é devidamente registrada na ANVISA, na classe terapêutica de medicamentos analgésicos não narcóticos.

 

De coloração rosada e sabor adocicado, o comprimidinho na versão infantil era muito utilizado pelos pais nos anos 90 para cura de dores de cabeça, de dente, dor de garganta, dismenorreia, mialgia ou artralgia, lombalgia e até para dor artrítica de pequena intensidade. Ele também era muito usado e é indicado até hoje no resfriado comum ou na gripe, para o alívio sintomático da dor e da febre.

 

No artigo de hoje, vamos tratar das principais indicações de AAS e também posologia, possíveis efeitos colaterais e onde você encontra para comprá-lo. Acompanhe conosco!

Afinal, para que serve AAS?

Na própria bula do medicamento, consta a informação que AAS está indicado no alívio sintomático de dores de intensidade leve a moderada, como dor de cabeça, dor de dente, dor de garganta, dor menstrual, dor muscular, dor nas articulações, dor nas costas, dor da artrite e para alívio sintomático da dor e da febre nos resfriados ou gripes.

Finalidade de AAS descoberta mais recentemente

Segundo uma pesquisa apoiada pela FAPESP, em parceria com a Biolab Farmacêutica, com resultados publicados em 2016 no The Journal of Clinical Pharmacology, o ácido acetilsalicílico (AAS), conhecido como aspirina, é utilizado para prevenir o infarto, a doença vascular periférica ou o acidente vascular cerebral (AVC). No entanto, o uso constante e diário da aspirina costuma provocar complicações gastrointestinais nestes pacientes. 

 

É interessante que este estudo desenvolvido por pesquisadores brasileiros concluiu que tomar aspirina a cada três dias pode ser tão eficiente quanto na prevenção dessas doenças e também evita as complicações gastrointestinais causadas pelo uso diário do medicamento.

 

O estudo foi coordenado por Gilberto De Nucci, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP). 

 

Ao invés de reduzir a dose de AAS (aspirina) para minimizar o risco da hemorragia gástrica, como inúmeras conclusões de literaturas médicas indicavam nos últimos 35 anos,  o estudo demonstrou a segurança desse sistema terapêutico. De Nucci ainda ressaltou: “Tem pacientes que não tomam aspirina, e que deveriam tomar, porque [a aspirina] apresenta risco de hemorragia muito alto. Mas agora demonstramos que esse esquema terapêutico é tão benéfico quanto os anteriores com a vantagem demonstrada de não causar nenhuma irritação”.

Como funcionou essa pesquisa com AAS? 

O ácido acetilsalicílico (AAS) evita que as plaquetas se agrupem e obstruam os vasos sanguíneos. Por isso é que popularmente se diz que o AAS “afina” o sangue. Por outro lado, ao mesmo tempo, o fármaco atua na mucosa gástrica, diminuindo a produção de prostaglandinas – substâncias lipídicas que protegem o estômago e o intestino.

 

Durante o estudo de doutorado de Plínio Minghin Freitas Ferreira, na USP, sob orientação de De Nucci, 24 voluntários sadios foram divididos em dois grupos. Metade deles recebeu AAS todos os dias durante um mês. A outra metade recebeu o medicamento a cada três dias e, no intervalo dos dias, apenas placebo (substância sem efeito direto em doenças, simulando um medicamento).

 

Neste ínterim, os voluntários passaram por diversos exames como endoscopia, biópsia gástrica, teste de agregação plaquetária e medição do nível de prostaglandina, por exemplo. “Quando fizemos esse estudo, verificamos que, quando tomada a aspirina de três em três dias a eficácia para prevenir a formação do trombo era a mesma. Entretanto, a produção de prostaglandina, quando se tomava [a aspirina] todo dia, havia redução de 50%. Quando tomava de três em três dias, não havia redução da produção de prostaglandina”, disse o coordenador do estudo.

AAS também demonstra eficiência em casos de infarto já em andamento

Quando a pessoa sente alguns desses sintomas, isto pode indicar a incidência de um infarto: dor aguda no peito, dificuldades para respirar, palidez, suor frio, náuseas, vômitos, tontura, entre outros…

 

Foi descoberto que em um momento de emergência como esse, tomar imediatamente dois comprimidos de AAS pode até salvar a vida ou, pelo menos, limitar bastante o dano ao coração. Você sabia disso? 

 

O infarto acontece a partir de uma obstrução das artérias por depósitos de gordura e de plaquetas que são componentes do sangue que formam os trombos, conhecidos popularmente como coágulos. Ambos dificultam a passagem de sangue e, quando a obstrução é completa, a parte do músculo cardíaco que era irrigada pelo vaso fica privada de oxigênio, o que leva à morte das células no local.

 

Aí podemos nos perguntar como o AAS, tão usado para tratar dor e febre resultantes de gripes e resfriados, pode ajudar num episódio como esse? A resposta é que o ácido acetilsalicílico também funciona como um antiagregante plaquetário, o que quer dizer que ele impede ou dificulta a união de plaquetas que formam o trombo. Com isso, o acúmulo de plaquetas se “desmancha”, abrindo caminho para o sangue voltar a fluir. O paciente consegue então um tempo maior para chegar a um hospital e receber o atendimento médico necessário.

 

O tempo, inclusive, é um fator crucial no tratamento do infarto. Quanto mais se demora para obter socorro médico, mais células do músculo cardíaco são prejudicadas e maior o risco de haver sequelas. Cada minuto é fundamental: estima-se que até 65% das mortes por infarto se dão na primeira hora de manifestação do quadro.

 

É justamente por isso que, a ingestão de dois comprimidos de AAS aos primeiros sinais de infarto é tão importante. Para potencializar seu efeito, é recomendável atentar para a forma mais eficiente de ingeri-los. Deve-se mastigar os comprimidos antes de tomar água, para que a medicação chegue mais depressa à corrente sanguínea e seu efeito seja mais rápido.

 

Um outro alerta também é importante: o AAS pode e deve ser evitado pelos alérgicos ou hipersensíveis ao medicamento nesses casos também. Existem alguns protocolos para a dessensibilização desses pacientes em ambiente hospitalar, mas somente um especialista pode fazer a orientação específica e correta nessas ocorrências. Em casos de emergência, portanto, os alérgicos devem somente chamar o serviço de pronto-socorro.

Mecanismo de ação de AAS Infantil

O ácido acetilsalicílico é a substância ativa do AAS Infantil, que pertence ao grupo de substâncias anti-inflamatórias não-esteroides, com propriedades anti-inflamatória (atua na inflamação), analgésica (atua na dor) e antitérmica (atua na febre). O ácido acetilsalicílico inibe a formação de substâncias mensageiras da dor, as prostaglandinas, propiciando alívio da dor.

Ele possui contraindicações e riscos?

O AAS Infantil não deve ser utilizado nas seguintes situações:

 

  • se for alérgico ao ácido acetilsalicílico ou a salicilatos ou a qualquer dos ingredientes do medicamento, se não tiver certeza de ser alérgico ao ácido acetilsalicílico, consulte o seu médico;
  • asma brônquica;
  • se tiver tendência para sangramentos;
  • se tiver úlceras no estômago ou no intestino;
  • se já tiver tido crise de asma induzida pela administração de salicilatos ou outras substâncias semelhantes;
  • se estiver em tratamento com metotrexato em doses iguais ou superiores a 15 mg por semana;
  • se tiver alteração grave da função dos rins;
  • se tiver alteração grave da função do fígado;
  • se tiver alteração grave da função do coração;
  • se estiver no último trimestre de gravidez.

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

E quais as precauções?

Pacientes que sofrem de asma, de rinite alérgica sazonal, de pólipos nasais ou de doenças crônicas do trato respiratório, principalmente se acompanhadas de sintomas de rinite alérgica sazonal, ou pacientes que sejam alérgicos a qualquer tipo de analgésico/antiinflamatório ou anti-reumático, correm risco de sofrer crises de asma (asma por intolerância a analgésicos). 

 

O mesmo se aplica a pacientes que apresentam alergias a outras substâncias como reações de pele, coceira e urticária. AAS não deve ser usado por muito tempo ou em doses altas sem aconselhamento de um médico ou dentista. Analgésicos usados por longos períodos e em doses altas em desacordo com as recomendações podem provocar dor de cabeça, que não deve ser tratada aumentando-se a dose do produto. 

 

Em geral, o uso habitual de analgésicos, particularmente a combinação de vários ingredientes ativos analgésicos, pode causar dano permanente nos rins, com risco de causar insuficiência renal (nefropatia provocada por analgésicos). 

 

Condução de veículos e uso de máquinas 

AAS não afeta a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas. 

 

Interações medicamentosas 

Uso de AAS com outros medicamentos 

 

Algumas substâncias podem ter o seu efeito alterado se tomadas com AAS ou que podem influenciar o seu efeito. Esses efeitos também podem ser relacionados com medicamentos tomados recentemente. 

 

O ácido acetilsalicílico aumenta: 

  • o efeito de medicamentos anticoagulantes (por ex. derivados de cumarina e heparina); 
  • o risco de hemorragia gastrintestinal se for tomada com álcool ou medicamentos que contenham cortisona ou seus derivados; 
  • o efeito de certos medicamentos usados para baixar a taxa de açúcar no sangue (sulfoniluréias); 
  • os efeitos desejados e indesejados do metotrexato; 
  • os níveis sanguíneos de digoxina, barbitúricos e lítio; 
  • os efeitos desejados e indesejados de um grupo particular de medicamentos analgésicos/antiinflamatórios e anti-reumáticos (não-esteróides); 
  • o efeito de certos antibióticos (sulfonamidas e associações de sulfonamidas, por ex. sulfametoxazol / trimetoprima); 
  • o efeito da triiodotironina, um medicamento para o tratamento do hipotireoidismo; 
  • o efeito do ácido valpróico, um medicamento usado no tratamento de epilepsia. 

 

AAS diminui a ação de: 

  • certos medicamentos que aumentam a excreção de urina (antagonistas de aldosterona e diuréticos de alça); 
  • medicamentos para baixar a pressão arterial; 
  • medicamentos para o tratamento da gota, que aumentam a excreção de ácido úrico (por ex. probenecida, sulfimpirazona). Portanto, AAS não deverá ser usado sem orientação médica com uma das substâncias citadas acima. 

 

Deve-se evitar tomar bebidas alcoólicas durante o uso do medicamento. 

 

Informe ao médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis, se você está fazendo uso de algum outro medicamento ou estiver tomando AAS antes de qualquer cirurgia.  

 

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Posologia, modo de usar e dosagem

Dosagem 

 

Adultos: recomendam-se 1 a 2 comprimidos, se necessário repetidos a cada 4 a 8 horas. Não se deve tomar mais de 8 comprimidos por dia. 

 

Crianças a partir de 12 anos: 1 comprimido, se necessário repetido a cada 4 a 8 horas. Não se deve administrar mais de 3 comprimidos por dia. 

 

Em pacientes com mau funcionamento do fígado ou dos rins, as doses devem ser diminuídas ou o intervalo entre elas aumentado. 

 

Como usar 

Os comprimidos de AAS devem ser tomados com líquido, se possível após a ingestão de alimentos. Não tome este medicamento com o estômago vazio. 

 

Duração do tratamento 

Ele é indicado para o alívio de sintomas ocasionais. Não trate dor ou febre com AAS por mais de 3 ou 4 dias sem consultar seu médico ou dentista. 

 

Siga corretamente o modo de usar. não desaparecendo os sintomas, procure orientação médica ou de seu cirurgião-dentista. Não use medicamento com prazo de validade vencido. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. 

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AAS infantil

Crianças de 6 meses a 1 ano: ½ a 1 comprimido

Crianças de 1 a 3 anos: 1 comprimido

Crianças de 4 a 6 anos: 2 comprimidos

Crianças de 7 a 9 anos: 3 comprimidos

Crianças de 9 a 12 anos: 4 comprimidos

 

Estas doses podem ser repetidas em intervalos de 4 a 8 horas, se necessário até um máximo de 3 doses por dia.

 

Em pacientes com mau funcionamento do fígado e dos rins, deve-se diminuir as doses ou aumentar o intervalo entre elas.

 

Os comprimidos de AAS Infantil devem ser tomados com líquido, se possível após a ingestão de alimentos. Não tome este medicamento de estômago vazio.

 

Este medicamento é indicado para o alívio de sintomas ocasionais. Não trate dor ou febre com AAS Infantil por mais de 3 ou 4 dias sem consultar seu médico ou cirurgião-dentista.

 

Para embalagem com 120 comprimidos: para abrir o frasco a “Prova de Crianças”, siga os passos:

 

1) Apertar a tampa e exercer pressão para baixo.

2) Girar a tampa no sentido anti-horário.

 

Para fechar, basta girar a tampa no sentido horário. O frasco será travado automaticamente.

 

Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas, procure orientação de seu médico ou cirurgião-dentista.

 

AAS possui efeitos colaterais? 

 

Reações 

 

Como qualquer medicamento, AAS pode provocar efeitos indesejáveis: 

 

Efeitos comuns: dor de estômago e sangramento gastrintestinal leve (micro-hemorragias). Efeitos ocasionais: náuseas, vômitos e diarreia. 

Casos raros: podem ocorrer sangramentos e úlceras do estômago, reações alérgicas em que aparece dificuldade para respirar e reações na pele, principalmente em pacientes asmáticos e anemia após uso prolongado, devida a sangramento oculto no estômago ou intestino. 

 

Casos isolados podem ocorrer alterações da função do fígado e dos rins, queda do nível de açúcar no sangue e reações cutâneas graves. Doses baixas de ácido acetilsalicílico reduzem a excreção de ácido úrico e isso pode desencadear ataque de gota em pacientes suscetíveis. 

 

O uso prolongado pode causar distúrbios do sistema nervoso central, como dores de cabeça, tonturas, zumbidos, alterações da visão, sonolência ou anemia devida a deficiência de ferro. Se ocorrer qualquer uma dessas reações indesejáveis ou ao primeiro sinal de alergia, deve-se parar de tomar AAS. 

 

Informe o médico, que decidirá quais medidas devem ser adotadas. Se notar fezes pretas, informe o médico imediatamente, pois é sinal de séria hemorragia no estômago. 

O que fazer em caso de superdosagem de AAS?

Nos casos de intoxicação moderada, o esvaziamento do estômago por aspiração ou êmese, ou a lavagem gástrica, serão normalmente medidas suficientes. Nos casos de intoxicação grave (concentrações de salicilato acima de 500 mcg/ml de plasma em adultos e 300 mcg/ml em crianças) deve-se realizar lavagem gástrica juntamente com diurese por infusão intravenosa de solução fisiológica com bicarbonato de sódio, ou Ringer-lactato ou solução de glicose. 

 

Pacientes idososAAS 

Nos pacientes idosos, devido deterioração da função renal e gástrica há necessidade de um acompanhamento clínico mais cuidadoso, com o objetivo de evitar efeitos colaterais de maior gravidade. 

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Onde comprar?

Você pode encontrar qualquer medicamento que contenha AAS em sua fórmula no nosso buscador e comparador de preços Cliquefarma. Aqui, com apenas um clique, você encontra o melhor preço e a melhor condição de entrega do seu medicamento dependendo da região em que mora. Acesse agora mesmo e adquira o seu!

 

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Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. PROCURE UM MÉDICO E O FARMACÊUTICO. LEIA A BULA.

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