Saiba mais sobre o câncer colorretal: sintomas, prevenção e tratamento

Tempo de leitura: 3 minutos
Câncer colorretal: Imagem de Freepik.
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O câncer colorretal é aquele que se desenvolve no intestino grosso (cólon), incluindo sua porção final: o reto e o ânus.

Quem pode desenvolver o câncer colorretal?

Qualquer pessoa pode desenvolver esse tipo de câncer, sendo o terceiro tipo de câncer mais comum no Brasil, excluindo os de pele não-melanoma.

O mais comum é que o câncer aconteça a partir de alguns tipos de pólipos (que são lesões benignas) que podem surgir no intestino.

Quais são os sintomas?

Na maioria dos casos, a doença é silenciosa, não apresentando nenhum sintoma. Mas existem alguns sinais de alerta que devem ser observados como:

  • Sangramento nas fezes
  • Fezes pretas (como “piche”)
  • Fezes achatadas (como uma fita)
  • Alteração no hábito intestinal mantida (diarreia e/ou constipação)
  • Dor abdominal constante
  • Anemia não explicada por outra causa
  • Sinais de obstrução intestinal
  • Perda de peso sem explicação

Existem outras condições que também causam esses sintomas, mas a consulta  será o primeiro passo para afastar as questões mais graves.

Como é o diagnóstico?

Qualquer câncer costuma ter seu diagnóstico confirmado através de biópsia. Nesse caso, a biópsia é feita por meio de uma colonoscopia (exame realizado com uma câmera que é introduzida pelo ânus, com o paciente sedado) ou cirurgia.

O que pode aumentar o risco de desenvolver câncer colorretal?

Há alguns fatores de risco para o desenvolvimento do câncer colorretal, ou seja, situações que vão aumentando o risco de apresentar a doença. Isso não significa que quem tem os fatores necessariamente terá a doença e nem que quem não tem estará livre. Trata-se de situações que podem ajudar tanto no diagnóstico como na prevenção.

Os principais fatores de risco são:

  • Ter alguma síndrome hereditária conhecida como a Síndrome de Lynch e a Polipose Adenomatosa Familiar
  • Idade a partir de 50 anos
  • Tabagismo
  • Obesidade
  • Hipertensão
  • Diabetes
  • Colesterol ou triglicerideos alto
  • Ingestão em excesso de carnes vermelhas e embutidos
  • Esteatose hepática (gordura no fígado)
  • Alimentação inadequada (industrializada, com poucos vegetais e muito açúcar/gordura)
  • Consumo de álcool recorrente
  • História de câncer de intestino em parente de primeiro grau (pais, filhos, irmãos)
  • Ter doença inflamatória intestinal
  • Ter feito radioterapia na região abdominal

É necessário realizar o rastreio?

De acordo com o Ministério da Saúde é recomendado realizar rastreio para o câncer colorretal a partir dos 50 anos, podendo ser através da pesquisa de sangue oculto nas fezes, colonoscopia ou sigmoidoscopia. A colonoscopia é o exame mais completo, mas nem sempre está disponível e acessível. Caso a pessoa apresente alto risco para a doença o rastreio pode ser antecipado.

O objetivo de rastrear é procurar o câncer em estágios iniciais ou lesões precursoras (aquelas benignas que têm risco de virar câncer) e proporcionar o tratamento precocemente.

O que posso fazer para prevenir o câncer colorretal?

Sabemos que alguns fatores de risco são inevitáveis,  como as questões genéticas,  mas tomar algumas medidas para reduzir a chance de ter a doença. As recomendações são:

  • Realizar atividade física regularmente
  • Incluir bastantes frutas, legumes e verduras na alimentação
  • Preferir alimentos integrais, pois têm mais fibras
  • Parar de fumar
  • Parar de consumir álcool

Estas recomendações podem reduzir o risco de apresentar este tipo de câncer e vários outros, além de melhorar a saúde como um todo.

Referências bibliográficas

https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/numeros/estimativa/sintese-de-resultados-e-comentarios/cancer-de-colon-e-reto acessado em 24 de julho de 2025 as 10:33

Murphy N, Campbell PT, Gunter MJ. Unraveling the Etiology of Early-Onset Colorectal Cancer. J Natl Cancer Inst. 2021 May 4;113(5):505-506. doi: 10.1093/jnci/djaa165. PMID: 33136122.

https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files/media/document/deteccao-precoce-do-cancer.pdf acessado em 24/07/2025 às 16:25

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