Comparamos o preço de Eylia Solução Injetável 40 Mg Ml Refrigerado, veja o menor preço

Imagem do produto Eylia Solução Injetável 40 Mg Ml Refrigerado
OFERTA PATROCINADA

R$ 6.101,65

Ir para a loja
PRINCÍPIO ATIVO:Aflibercepte
FABRICANTE:BAYER
Pra que serve?
Para que serve Eylia é indicado para o tratamento de: Degeneração macular relacionada à idade, neovascular (DMRI) (úmida); Deficiência visual devido ao edema macular secundário à oclusão da veia da retina (oclusão da veia central da retina (OVCR) ou oclusão de ramo da veia da retina (ORVR)); Deficiência visual devido ao edema macular diabético (EMD); Deficiência visual devido à neovascularização coroidal miópica (NVC miópica). Como Eylia funciona? O aflibercepte, substância ativa de Eylia, bloqueia a atividade de um grupo de fatores conhecidos como Fator de Crescimento Endotelial Vascular A (VEGF-A) e o Fator de Crescimento Placentário (PLGF).

SSimilar

26

ofertas

Melhores preços a partir de R$ 2.764,84 até R$ 6.984,90

Oferta patrocinada

pacheco

vendido por Drogarias Pacheco

economize

12.65%

R$ 6.101,65

Ir para a loja

Dúvidas quanto ao Preço ou Frete? Clique e vá direto ao site da Farmácia.

Oferta patrocinada

saopaulo

vendido por Drogaria São Paulo

economize

12.65%

R$ 6.101,65

Ir para a loja

Dúvidas quanto ao Preço ou Frete? Clique e vá direto ao site da Farmácia.

Mais ofertas
agillemed

vendido por Agille Medicamentos

economize

60.42%

R$ 2.764,84

Ir para a loja

Preço Válido para compra em Boleto

agille-speciality

vendido por Agille Speciality

economize

60.42%

R$ 2.764,84

Ir para a loja

Dúvidas quanto ao Preço ou Frete? Clique e vá direto ao site da Drogaria.

novamedicamentos

vendido por Nova Medicamentos

economize

50.88%

R$ 3.430,90

Ir para a loja

Dúvidas quanto ao Preço ou Frete? Clique e vá direto ao site da Drogaria.

oncoexpress

vendido por Onco Express Medicamentos Especiais e Oncológicos

economize

43.16%

R$ 3.970,00

Ir para a loja

Farmácia de medicamentos oncológicos. Parcelamos em até 6 x sem juros.

farmavisa

vendido por Farma Visa

economize

36.87%

R$ 4.409,70

Ir para a loja

Frete Grátis para SP e MG em Compras Acima de R$ 149,90.

lifemedicamentos

vendido por Life Medicamentos

economize

36.87%

R$ 4.409,70

Ir para a loja

Dúvidas quanto ao Preço ou Frete? Clique e vá direto ao site da Drogaria.

imunefarma

vendido por Imune Farma Medicamentos Especiais

economize

36.87%

R$ 4.409,80

Ir para a loja

Dúvidasquanto ao Preço ou Frete?Cliquee vá direto ao site daDrogaria.

farmaame

vendido por Farma Ame

economize

36.87%

R$ 4.409,85

Ir para a loja

Dúvidas quanto ao Preço ou Frete? Clique e vá direto ao site da Drogaria.

mgmed

vendido por Mgmed Produtos Hospitalares

economize

36.86%

R$ 4.410,10

Ir para a loja

Dúvidas quanto ao Preço ou Frete? Clique e vá direto ao site da Drogaria.

farmasilva

vendido por Farma Silva

economize

36.85%

R$ 4.411,00

Ir para a loja

Frete Grátis para SP e MG em Compras Acima de R$ 149,90.

fastmedicamentos

vendido por Fast Medicamentos

economize

24.14%

R$ 5.298,60

Ir para a loja
FRETE GRÁTIS! Saiba mais agora!
akura

vendido por Akura Medicamentos Especiais

economize

24.12%

R$ 5.300,00

Ir para a loja

Dúvidas quanto ao Preço ou Frete? Clique e vá direto ao site da Drogaria.

oncoexpresso

vendido por

economize

21.89%

R$ 5.456,25

Ir para a loja
Dúvidas quanto ao Preço ou Frete? Clique e vá direto ao site da Drogaria.
saudefarma

vendido por Saúde Farma Medicamentos

economize

21.50%

R$ 5.483,00

Ir para a loja

Dúvidas quanto ao Preço ou Frete? Clique e vá direto ao site da Drogaria!

4bio

vendido por 4Bio Medicamentos Especiais

economize

19.98%

R$ 5.589,22

Ir para a loja

Certificado de Qualidade ISO 9001. Entregas em todo Brasil. Confira!

maranata

vendido por Maranata Medicamentos

economize

17.44%

R$ 5.766,68

Ir para a loja
Dúvidas quanto ao Preço ou Frete? Clique e vá direto ao site da Drogaria.
ative

vendido por Ative Medicamentos Especiais

economize

17.10%

R$ 5.790,59

Ir para a loja

Dúvidas quanto ao Preço ou Frete? Clique e vá direto ao site da Drogaria.

SampharmaMedicamentosEspeciais

vendido por Sampharma Medicamentos Especiais

economize

13.31%

R$ 6.055,09

Ir para a loja
Dúvidas quanto ao Preço ou Frete? Clique e vá direto ao site da Drogaria.
progoods

vendido por ProGoods Medicamentos Especiais e Oncológicos

economize

9.70%

R$ 6.307,03

Ir para a loja
Frete reduzido para São Paulo/Capital, Pagamento até 8x. Confira!
pharmed

vendido por Pharmed

economize

7.59%

R$ 6.454,68

Ir para a loja

Clique em "ir para a loja" para ir ao site da drogaria e finalize sua compra

facilitamedicamentos

vendido por Facilita Medicamentos

economize

7.55%

R$ 6.457,68

Ir para a loja
Dúvidas quanto ao Preço ou Frete? Clique e vá direto ao site da Drogaria.
dinamica

vendido por Drogaria Dinâmica

economize

7.44%

R$ 6.465,00

Ir para a loja

Dúvidas quanto ao Preço ou Frete? Clique e vá direto ao site da Drogaria.

farmaclass

vendido por Farmaclass Medicamentos Especiais

economize

5.31%

R$ 6.614,00

Ir para a loja

Dúvidas quanto ao Preço ou Frete? Clique e vá direto ao site da Drogaria.

oncolog

vendido por Oncolog Medicamentos Especiais

R$ 6.984,90

Ir para a loja

Dúvidas quanto ao Preço ou Frete? Clique e vá direto ao site da Drogaria.

Para que serve

Eylia é indicado para o tratamento de:

  • Degeneração macular relacionada à idade, neovascular (DMRI) (úmida);
  • Deficiência visual devido ao edema macular secundário à oclusão da veia da retina (oclusão da veia central da retina (OVCR) ou oclusão de ramo da veia da retina (ORVR));
  • Deficiência visual devido ao edema macular diabético (EMD);
  • Deficiência visual devido à neovascularização coroidal miópica (NVC miópica).

Como Eylia funciona?

O aflibercepte, substância ativa de Eylia, bloqueia a atividade de um grupo de fatores conhecidos como Fator de Crescimento Endotelial Vascular A (VEGF-A) e o Fator de Crescimento Placentário (PLGF).

Em pacientes com DMRI úmida e NVC miópica, estes fatores, em excesso, estão envolvidos na formação anormal de novos vasos sanguíneos no olho.

Estes novos vasos sanguíneos podem causar extravasamento de componentes do sangue para dentro do olho e eventual lesão aos tecidos do olho responsáveis pela visão. Em pacientes com OVCR, ocorre um bloqueio no vaso sanguíneo principal que transporta sangue para longe da retina.

Em resposta, os níveis de VEGF são elevados, causando vazamento de fluido para dentro da retina e, consequentemente, inchaço da mácula (porção da retina responsável pela visão fina), que é chamado de edema macular.

Quando a mácula se enche com fluido, a visão central torna-se borrada. Em pacientes com ORVR, um ou mais ramos do vaso sanguíneo principal que transporta sangue para longe da retina é (são) bloqueado(s).

Em resposta, os níveis de VEGF são elevados causando vazamento de fluido para dentro da retina e, portanto, causando o edema macular.

Edema macular diabético é um inchaço da retina devido ao extravasamento de fluido dos vasos sanguíneos para dentro da mácula, que ocorre em pacientes com diabetes como uma complicação da doença. Quando a mácula se enche com fluido, a visão central se torna borrada.

Eylia demonstrou interromper o crescimento de novos vasos sanguíneos anormais no olho que muitas vezes vazam fluido e sangue para dentro da retina. Eylia pode ajudar a estabilizar, e em muitos casos, melhorar a perda da visão decorrente da DMRI úmida, OVCR, ORVR, EMD ou NVC miópica.

Informações ao paciente:

Antes de iniciar o uso de um medicamento, é importante ler as informações contidas na bula, verificar o prazo de validade e a integridade da embalagem. Mantenha a bula do produto sempre em mãos para qualquer consulta que se faça necessária.

Contraindicação

Eylia não deve ser usado se você:

  • For alérgico ao aflibercepte ou a qualquer um dos outros componentes de Eylia;
  • Tiver inflamação no olho (indicada por dor ou vermelhidão);
  • Tiver uma infecção dentro ou em volta do olho (infecção ocular ou periocular).

Como usar

Eylia é destinado para injeção dentro do olho (intravítrea). Deve ser aplicado somente por um médico qualificado com experiência em administrar injeções dentro do olho, sob condições assépticas (limpas e estéreis). O volume de injeção de Eylia é de 0,050mL (equivalentes a 2mg de aflibercepte).

Antes da injeção deverá ser utilizado um colírio para limpar cuidadosamente seu olho para prevenir infecções. Também será usado um anestésico local para reduzir ou prevenir qualquer dor que você possa ter com a injeção.

Na degeneração macular relacionada à idade (DMRI) do tipo neovascular ou úmida

O tratamento com Eylia é iniciado com 1 injeção mensal por 3 meses consecutivos e seguidas por 1 injeção a cada 2 meses. Após os 12 primeiros meses com Eylia o intervalo do tratamento pode ser estendido com base no exame médico.

A menos que você apresente problemas ou seja aconselhado de maneira diferente pelo seu médico, não é necessário que você consulte o médico entre as injeções.

No edema macular secundário à oclusão da veia da retina (OVCR ou ORVR)

O esquema de tratamento mais adequado para você será determinado pelo seu médico iniciando seu tratamento com uma série de injeções mensais de Eylia. O intervalo entre duas injeções não deve ser inferior a um mês.

Se você não estiver se beneficiando do tratamento contínuo o seu médico pode decidir parar o tratamento com Eylia.

O tratamento irá continuar com injeções mensais até que sua condição esteja estável. Podem ser necessárias três ou mais injeções mensais.

O médico irá monitorar a resposta ao tratamento e poderá continuá-lo com aumento gradual dos intervalos entre as injeções, para manter sua condição estável.

Se a sua condição começar a piorar com um intervalo de tratamento maior, seu médico irá diminuir o intervalo adequadamente. Com base na resposta ao tratamento, o médico irá determinar o esquema para exames de acompanhamento e tratamentos.

No edema macular diabético (EMD)

Você será tratado com Eylia uma vez por mês (a cada 4 semanas) para as primeiras cinco doses consecutivas, seguido por uma injeção a cada 2 meses (8 semanas). A menos que você tenha quaisquer problemas ou seja orientado de maneira diferente pelo seu médico, não é necessária a consulta entre as injeções.

Após os primeiros 12 meses de tratamento com Eylia, o intervalo de tratamento pode ser estendido com base no exame médico. Seu médico irá determinar o esquema de exames de acompanhamento e pode decidir interromper o tratamento com Eylia caso seja determinado que você não está se beneficiando do tratamento continuado.

Na neovascularização coroidal (NVC) miópica

Você será tratado com uma única injeção de Eylia. Você receberá injeções adicionais somente se seus exames médicos revelarem que sua condição não melhorou. O intervalo entre as injeções não deve ser menor do que um mês.

Caso sua condição desapareça e depois retorne, seu médico pode reiniciar o tratamento. O médico irá decidir sobre o esquema de exames de acompanhamento.

Consulte seu médico antes de interromper o tratamento e caso tenha qualquer dúvida adicional no uso deste medicamento.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.


O que devo fazer quando eu me esquecer de usar Eylia?

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções

Comunique seu médico antes de realizar o tratamento com Eylia:

  • Se você tem glaucoma;
  • Se você tem histórico de ver flashes de luz ou moscas volantes (manchas se movendo na visão), e se ocorrer aumento súbito no tamanho e número de moscas volantes;
  • Se foi realizada ou estiver planejada uma cirurgia no seu olho, dentro de 4 semanas antes ou após o tratamento;
  • Se você tem uma forma grave de OVCR ou ORVR (OVCR ou ORVR isquêmica), não é recomendado o tratamento com Eylia.

Além disso, é importante que você saiba que:

Não foram estudadas segurança e eficácia de Eylia quando administrado em ambos os olhos ao mesmo tempo. Caso Eylia seja utilizado dessa maneira, pode levar ao aumento do risco de reações adversas.

Injeções com Eylia podem provocar aumento na pressão do olho (pressão intraocular) em alguns pacientes, dentro de 60 minutos depois da injeção, o que deve ser monitorado pelo seu médico.

Se você desenvolver uma infecção ou inflamação dentro do olho (endoftalmite), ou outras complicações, você pode ter dor no olho ou aumento do desconforto, piora da vermelhidão do olho, visão diminuída ou borrada, e aumento da sensibilidade à luz.

É importante que quaisquer sintomas sejam diagnosticados e tratados assim que possível.

Seu médico irá avaliar se você tem outros fatores de risco que podem aumentar a chance de ruptura ou descolamento de uma das camadas da parte posterior do olho (rasgo ou descolamento da retina e ruptura ou descolamento do epitélio pigmentar da retina), neste caso Eylia deverá ser administrado com cautela.

Há um risco teórico de ocorrência de eventos tromboembólicos arteriais com a utilização de substâncias semelhantes àquela presente em Eylia.

Fale com seu médico para obter mais informações.

Existem dados limitados sobre a segurança em pacientes em tratamento de OVCR, ORVR, EMD e NVC miópica que tiveram derrame cerebral ou um pequeno derrame cerebral (ataque isquêmico transitório), ou ataque cardíaco dentro dos últimos seis meses. Se alguma destas situações se aplicar a você, Eylia deverá ser administrado com cautela.

Existe apenas experiência limitada no tratamento de:

  • Pacientes com EMD devido ao diabetes tipo I;
  • Diabéticos com valores médios muito altos de açúcar no sangue (HbA1c acima de 12%);
  • Diabéticos com doença no olho causada pelo diabetes, chamada retinopatia diabética proliferativa.

Não existe experiência no tratamento de:

  • Pacientes com infecções agudas;
  • Pacientes com outras condições no olho contralateral, tais como descolamento da retina ou um buraco na mácula;
  • Diabéticos com pressão sanguínea elevada e não controlada;
  • Pacientes não-asiáticos com NVC miópica;
  • Pacientes previamente tratados para NVC miópica;
  • Pacientes com danos além da parte central da mácula (lesões extrafoveais) para NVC miópica.

Caso alguma das condições acima seja aplicável a você, o seu médico deve avaliar as informações disponíveis para estes casos.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Reações Adversas

Como todos os medicamentos, Eylia pode causar efeitos adversos, embora nem todas as pessoas sejam afetadas.

Possivelmente, podem ocorrer reações alérgicas (hipersensibilidade). Estas reações podem ser graves, seu médico deve ser contatado imediatamente.

Quando você estiver sendo tratado com Eylia, podem ocorrer alguns efeitos adversos que afetam os olhos, devido ao procedimento de injeção.

Alguns destes podem ser graves e incluem:

  • Cegueira;
  • Infecção ou inflamação grave dentro do olho (endoftalmite);
  • Descolamento, rasgo ou sangramento da camada sensível à luz na parte posterior do olho (rasgo ou descolamento da retina);
  • Opacificação lenticular (catarata);
  • Sangramento no olho (hemorragia vítrea);
  • Descolamento do vítreo (substância gelatinosa no interior do olho anterior à retina);
  • Aumento da pressão dentro do olho (aumento da pressão intraocular).

Estes efeitos adversos graves que afetam os olhos ocorreram em menos que 1 em 1900 injeções com Eylia nos estudos clínicos.

Caso você tenha diminuição repentina na visão, ou aumento na dor e vermelhidão no seu olho após a injeção, informe seu médico imediatamente.

Lista de efeitos adversos

Segue abaixo uma lista dos efeitos adversos relatados possivelmente relacionados ao procedimento de injeção ou ao medicamento. Não fique alarmado, pode ser que você não tenha nenhum destes efeitos.

Sempre discuta qualquer suspeita de efeitos adversos com o seu médico.

Efeitos adversos muito frequentes (mais de 1 em cada 10 pacientes podem ser afetados)

  • Deterioração da visão;
  • Olhos vermelhos causados pelo sangramento de pequenos vasos sanguíneos nas camadas mais externas do olho (hemorragia subconjuntival);
  • Dor no olho.

Efeitos adversos frequentes (entre 1 e 10 em cada 100 pacientes podem ser afetados)

  • Diminuição da nitidez da visão (ruptura/descolamento do epitélio pigmentar da retina*, descolamento/rasgo da retina);
  • Visão borrada (degeneração da retina);
  • Sangramento no olho (hemorragia vítrea);
  • Certas formas de opacificação do cristalino (catarata, catarata nuclear, catarata subcapsular, catarata cortical);
  • Lesão da camada da frente do globo ocular (erosão da córnea, abrasão da córnea, ceratite punteada);
  • Aumento da pressão do olho (aumento da pressão intraocular);
  • Manchas se movendo na visão (moscas volantes);
  • Descolamento do vítreo (substância gelatinosa no interior do olho anterior à retina) resultando em flashes de luz com manchas se movendo na visão;
  • Sensação de cisco nos olhos (sensação de corpo estranho nos olhos);
  • Aumento da produção de lágrimas (aumento do lacrimejamento);
  • Inchaço da pálpebra (edema da pálpebra);
  • Sangramento no local da injeção (hemorragia no local da injeção);
  • Vermelhidão dos olhos (hiperemia conjuntival, hiperemia ocular).

*Condições conhecidas por estarem associadas com a DMRI úmida; observadas somente em pacientes com DMRI úmida.

Efeitos adversos pouco frequentes (entre 1 e 10 em cada 1.000 pacientes podem ser afetados)

  • Reações alérgicas (hipersensibilidade);
  • Infecção ou inflamação grave no interior do olho (endoftalmite);
  • Inflamação de certas partes do olho ou da íris (uveíte, iridociclite, opacidade na câmara anterior, irite);
  • Sensação anormal no olho;
  • Irritação na pálpebra;
  • Inchaço da camada da frente do globo ocular (edema da córnea).

Efeitos adversos raros (menos de 1 em cada 1.000 pacientes pode ser afetado)

  • Cegueira;
  • Opacificação do cristalino devido a lesão (catarata traumática);
  • Inflamação da substância gelatinosa no interior do olho (vitreíte);
  • Pus no olho (hipópio).

Nos estudos clínicos, houve aumento na incidência de sangramento dos pequenos vasos sanguíneos na camada mais externa do olho (hemorragia subconjuntival) nos pacientes com DMRI úmida que estavam utilizando medicamentos para afinar o sangue.

Este aumento na incidência foi comparável entre os pacientes recebendo ranibizumabe e Eylia. O uso de inibidores de VEGF sistêmicos, substâncias similares às contidas em Eylia, está potencialmente relacionado ao risco de eventos tromboembólicos arteriais (de coágulos sanguíneos bloqueando vasos sanguíneos), que podem causar ataque cardíaco ou derrame cerebral.

Há um risco teórico de tais eventos ao realizar injeções de Eylia dentro do olho. Tal como acontece com todas as proteínas terapêuticas, há uma possibilidade de uma reação imunológica (formação de anticorpos) com Eylia.

Se algum dos efeitos adversos se agravar ou se você detectar quaisquer efeitos adversos não mencionados nesta bula, por favor informe o seu médico.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.

População Especial

Pacientes com problemas no fígado e/ou rins

Nenhum estudo específico em pacientes com problemas no fígado e/ou rins foi conduzido com Eylia.

Idosos

Não são necessárias considerações especiais.

Crianças e adolescentes

A segurança e eficácia de Eylia não foram estudadas em crianças e adolescentes menores que 18 anos uma vez que DMRI úmida, OVCR, ORVR, EMD e NVC miópica ocorrem, principalmente, em adultos. Portanto, o uso de Eylia nesta faixa etária não é relevante.

Gravidez

Não há experimentos sobre a utilização de Eylia em mulheres grávidas. Portanto, Eylia não deve ser utilizado durante a gravidez, a menos que os benefícios potenciais superem o risco potencial ao feto.

Se você estiver grávida ou planeja engravidar, fale com seu médico antes do tratamento com Eylia.

Mulheres em idade fértil devem utilizar métodos contraceptivos eficazes durante o tratamento e por, pelo menos, 3 meses após a última injeção intravítrea de Eylia.

Categoria C: Não foram realizados estudos em animais e nem em mulheres grávidas; ou então, os estudos em animais revelaram risco, mas não existem estudos disponíveis realizados em mulheres grávidas.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Lactação

Eylia não é recomendado durante a amamentação uma vez que não se sabe se o aflibercepte passa para o leite materno. Pergunte ao seu médico antes de iniciar o tratamento com Eylia.

Efeitos na habilidade de dirigir ou operar máquinas

Pode haver distúrbios visuais temporários após a injeção de Eylia. Não se deve dirigir ou operar máquinas até que a visão tenha sido suficientemente recuperada.

Composição

Cada frasco-ampola fornece quantidade suficiente para uma dose única de 0,050 mL contendo 2mg de aflibercepte.

Excipientes: polissorbato 20, fosfato de sódio monobásico monoidratado, fosfato de sódio dibásico heptaidratado, cloreto de sódio, sacarose e água para injetáveis.

Este medicamento contém menos de 1 mmol de sódio (23 mg) por dose, ou seja, basicamente “isento de sódio”.

Superdosagem

Superdose com volume de injeção maior pode aumentar a pressão de dentro do olho. Portanto, em caso de superdose, a pressão de dentro do olho deve ser monitorada e caso o médico responsável julgue necessário, deve-se iniciar tratamento adequado.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa

Nenhum estudo formal de interação medicamentosa foi realizado com Aflibercepte (substância ativa).

O uso adjuvante de terapia fotodinâmica com verteporfina (PDT) e Aflibercepte (substância ativa)? não foi estudado, portanto, um perfil de segurança não foi estabelecido.

Ação da Substância

Resultados de eficácia

Degeneração macular relacionada à idade (DMRI) do tipo neovascular ou úmida

A segurança e a eficácia de Aflibercepte (substância ativa) foram analisadas em dois estudos randomizados, multicêntricos, duplo-cegos, ativamente controlados em pacientes com DMRI úmida (VIEW 1 e VIEW 2). Um total de 2412 pacientes tratados e avaliados quanto à eficácia (1817 com Aflibercepte (substância ativa)). As idades dos pacientes variaram de 49 a 99 anos, com média de 76 anos. Nestes estudos clínicos, aproximadamente 89% (1616 / 1817) dos pacientes randomizados para o tratamento com Aflibercepte (substância ativa) tinham 65 anos ou mais, e aproximadamente 63% (1139/1817) tinham 75 anos ou mais.

Em cada estudo clínico, os pacientes foram randomicamente distribuídos numa proporção de 1:1:1:1 para 1 dos 4 regimes de dose a seguir:

  1. 2 mg de Aflibercepte (substância ativa) administrados a cada 8 semanas, após 3 doses mensais iniciais (2Q8 de Aflibercepte (substância ativa));
  2. 2 mg de Aflibercepte (substância ativa) administrados a cada 4 semanas (2Q4 de Aflibercepte (substância ativa));
  3. 0,5 mg de Aflibercepte (substância ativa) administrado a cada 4 semanas (0,5Q4 de Aflibercepte (substância ativa));
  4. 0,5 mg de ranibizumabe administrado a cada 4 semanas (0,5Q4 de ranibizumabe).

No segundo ano dos estudos, os pacientes continuaram a receber a dose para a qual foram inicialmente randomizados, contudo em uma frequência modificada, indicada através da avaliação dos resultados visuais e anatômicos, com intervalo máximo de dose de 12 semanas, definida no protocolo.

Em ambos os estudos, o desfecho de eficácia primária foi a proporção de pacientes estabelecida no protocolo que mantiveram a visão, definido como perda menor que 15 letras de acuidade visual na semana 52, desde o período basal.

No estudo VIEW1, na semana 52, 95,1% dos pacientes do grupo de tratamento de 2Q8 de Aflibercepte (substância ativa), mantiveram a visão, comparado a 94,4% dos pacientes no grupo de 0,5Q4 de ranibizumabe. No estudo VIEW2, na semana 52, 95,6% dos pacientes do grupo de tratamento de 2Q8 de Aflibercepte (substância ativa) mantiveram a visão, comparado a 94,4% dos pacientes no grupo de 0,5Q4 de ranibizumabe. Em ambos os estudos Aflibercepte (substância ativa) demonstrou ser não inferior e clinicamente equivalente ao grupo de 0,5Q4 de ranibizumabe.

Resultados detalhados das análises combinadas de ambos os estudos são apresentados na Tabela 1 e no Gráfico 1 a seguir.

Tabela 1: Resultados de eficácia na Semana 52 (análise primária) e Semana 96; dados combinados dos estudos VIEW1 e VIEW2B)?Bula Eylia
A)BCVA : Best Corrected Visual Acuity (Melhor Acuidade Visual Corrigida) ETDRS: Early Treatment Diabetic Retinopathy Study (Estudo do Tratamento Precoce da Retinopatia Diabética) LS: Least square quer dizer médias dos quadrados mínimos derivados de ANCOVA. PPS: Per Protocol Set (Conjunto por Protocolo).
B)FAS: Full analysis set (Conjunto Completo para análise), LOCF = Last Observation Carried Forward – (Observação mais recente) para todas as análises exceto proporção de pacientes que mantiveram a acuidade visual na semana 52 que é o conjunto por protocolo (PPS).
C)A diferença é o valor do grupo de Aflibercepte (substância ativa) menos o valor do grupo de ranibizumabe. O valor positivo favorece Aflibercepte (substância ativa).
D)Intervalo de Confiança (IC) calculado pela aproximação normal.
E)Após o início do tratamento com três doses mensais.
F)Um intervalo de confiança situado totalmente acima de -10% indica a não inferioridade de Aflibercepte (substância ativa) em relação ao ranibizumabe.

Gráfico 1: Alteração média na acuidade visual a partir dos valores basais até a Semana 96, dados combinados dos estudos VIEW1 e VIEW2Bula Eylia

Em uma análise combinada de dados dos estudos VIEW1 e VIEW2, Aflibercepte (substância ativa) demonstrou alterações clinicamente significativas a partir do período basal no desfecho de eficácia secundária pré-especificado no questionário do National Eye Institute Visual Function (NEI VFQ-25), sem diferenças clinicamente significativas em relação ao ranibizumabe. A magnitude destas alterações foi similar àquelas vistas nos estudos publicados, que corresponderam ao ganho de 15 letras na Melhor Acuidade Visual Corrigida (BCVA - Best Corrected Visual Acuity).

No segundo ano dos estudos, a eficácia foi em geral mantida até a última avaliação na semana 96, e em 2-4% dos pacientes foi necessário aplicar todas as injeções mensalmente, e um terço dos pacientes precisou de pelo menos uma injeção com intervalo de tratamento de somente um mês.

Diminuições na área média de neovascularização coroidal (NVC) foram evidentes em todos os grupos de dose em ambos os estudos.

Os resultados de eficácia em todos os subgrupos avaliáveis (por exemplo: idade, sexo, raça, acuidade visual basal, tipo de lesão, tamanho da lesão), em cada estudo e na análise combinada, foram consistentes com os resultados nas populações gerais.

Edema macular secundário à oclusão da veia central da retina (OVCR)

A segurança e a eficácia de Aflibercepte (substância ativa) foram analisadas em dois estudos randomizados, multicêntricos, duplo-cegos, controlados por injeções simuladas, em pacientes com edema macular secundário à OVCR (COPERNICUS e GALILEO). Um total de 358 pacientes foram tratados e avaliados quanto à eficácia (217 com Aflibercepte (substância ativa)). A idade dos pacientes variou de 22 a 89 anos, com média de 64 anos. Nos estudos de OVCR, aproximadamente 52% (112/217) dos pacientes randomizados ao tratamento com Aflibercepte (substância ativa) tinham 65 anos ou mais, e aproximadamente 18% (38/217) tinham 75 anos ou mais. Em ambos os estudos, os pacientes foram distribuídos randomicamente em uma razão de 3:2 nos grupos de 2 mg de Aflibercepte (substância ativa) administrados a cada 4 semanas (2Q4) ou no grupo controle recebendo injeções simuladas a cada 4 semanas num total de 6 injeções.

Após 6 meses de injeções mensais consecutivas, os pacientes receberam tratamento somente se fossem preenchidos os critérios pré-especificados para retratamento, exceto para os pacientes do grupo controle do estudo GALILEO, que continuaram a receber injeções simuladas (controle para controle) até a semana 52. Deste ponto em diante, todos os pacientes foram tratados se o critério pré-especificado fosse atendido.

Em ambos os estudos, o desfecho de eficácia primária foi a proporção de pacientes que ganhou pelo menos 15 letras em BCVA na semana 24, comparando-se com os valores basais. Uma variável de eficácia secundária foi a alteração na acuidade visual na semana 24 comparada com valores basais.

A diferença entre os grupos de tratamento foi estatisticamente significativa a favor de Aflibercepte (substância ativa) em ambos os estudos pivotais. A melhora máxima na acuidade visual foi alcançada no mês 3 com estabilização subsequente do efeito sobre a acuidade visual e a espessura central da retina (ECR) até o mês 6. A diferença estatisticamente significativa foi mantida até a semana 52.

Resultados detalhados das análises de ambos os estudos são apresentados na Tabela 2 e no Gráfico 2 a seguir.

Tabela 2: Resultados de eficácia na semana 24, na semana 52 e na semana 76/100 (conjunto completo de análises com LOCFC)) nos estudos COPERNICUS e GALILEOBula EyliaBula EyliaBula Eylia
A)A diferença é Aflibercepte (substância ativa) 2 mg Q4 semanas menos controle.
B)A diferença e o intervalo de confiança (IC) são calculados usando o teste de Cochran-Mantel-Haenszel (CMH) ajustado por região (América versus demais países do mundo para COPERNICUS e Europa versus Ásia/Pacífico para GALILEO) e categoria de base BCVA (> 20/200 e ? 20/200).
C)BCVA: Best Corrected Visual Acuity (Melhor Acuidade Visual Corrigida) ETDRS: Early Treatment Diabetic Retinopathy Study (Estudo do Tratamento Precoce da Retinopatia Diabética) LOCF: Last Observation Carried Forward (Observação mais recente) SD: Standard Deviation (Desvio Padrão) LS: Least square quer dizer médias dos quadrados mínimos derivadas de ANCOVA.
D)A diferença média LS e o intervalo de confiança (IC) baseados em modelo ANCOVA com fatores de grupo de tratamento, região (América versus demais países do mundo para COPERNICUS e Europa versus Ásia/Pacífico para GALILEO) e categoria de base BCVA (> 20/200 e ? 20/200).
E)No estudo COPERNICUS, pacientes do grupo controle poderiam receber Aflibercepte (substância ativa), conforme necessário, a cada 4 semanas durante a semana 24 até a semana 52; pacientes tiveram visitas a cada quatro semanas.
F)No estudo COPERNICUS, tanto o grupo controle quanto o grupo Aflibercepte (substância ativa) 2 mg receberam Aflibercepte (substância ativa) conforme necessário a cada 4 semanas iniciando na semana 52 até a semana 96; pacientes tiveram visitas mandatórias trimestrais mas poderiam ter sido vistos tão frequentemente quanto a cada quatro semanas, se necessário.
G)No estudo GALILEO, tanto o grupo controle quanto o grupo Aflibercepte (substância ativa) 2mg receberam Aflibercepte (substância ativa) conforme necessário a cada oito semanas iniciando na semana 52 até a semana 68; pacientes tiveram visitas mandatórias a cada 8 semanas.

Gráfico 2: Alteração média dos valores basais até a semana 76/100 na acuidade visual por grupo de tratamento para os estudos COPERNICUS e GALILEO (Conjunto Completo de Análises)Bula EyliaBula Eylia

No estudo GALILEO, 86,4% (n=89) dos pacientes no grupo com Aflibercepte (substância ativa) e 79,4% (n=54) do grupo com injeções simuladas tiveram OVCR com perfusão no período basal. Na semana 24, esta proporção era 91,8% (n=89) no grupo com Aflibercepte (substância ativa) e 85,5% (n=47) no grupo com injeções simuladas. Estas proporções foram mantidas na semana 76, com 84,3% (n=75) dos pacientes do grupo com Aflibercepte (substância ativa) e 84% (n=42) no grupo com injeções simuladas.

No estudo COPERNICUS, 67,5% (n=77) dos pacientes no grupo com Aflibercepte (substância ativa) e 68,5% (n=50) tiveram OVCR com perfusão no período basal. Na semana 24, esta proporção era de 87,4%(n=90) no grupo com Aflibercepte (substância ativa) e 58,6%(n=34) no grupo com injeções simuladas. Estas proporções foram mantidas na semana 100 com 76,8% (n=76) dos pacientes no grupo com Aflibercepte (substância ativa) e 78% (n=39) no grupo com injeções simuladas. Pacientes do grupo com as injeções simuladas foram elegíveis a receber Aflibercepte (substância ativa) a partir da semana 24.

O efeito benéfico do tratamento com Aflibercepte (substância ativa) sobre a função visual foi similar no período basal entre os subgrupos de pacientes perfundidos e não-perfundidos. Os efeitos do tratamento em outros subgrupos avaliáveis (por exemplo: idade, sexo, raça, acuidade visual basal, duração da OVCR) em cada estudo foram, em geral, consistentes com os resultados nas populações gerais.

Na análise combinada dos dados dos estudos COPERNICUS e GALILEO, Aflibercepte (substância ativa) demonstrou alterações clinicamente significativas desde o período basal nos desfechos secundários de eficácia pré-especificados no questionário do National Eye Institute Visual Function (NEI VFQ-25). A magnitude destas alterações foi semelhante àquela observada nos estudos publicados, a qual correspondia a um ganho de 15 letras na Melhor Acuidade Visual Corrigida (BCVA).

Edema macular secundário à oclusão de ramo da veia da retina (ORVR)

A segurança e a eficácia de Aflibercepte (substância ativa) foram avaliadas em um estudo randomizado, multicêntrico, duplo-cego, ativamente controlado, em pacientes com edema macular secundário à ORVR (VIBRANT), que incluiu oclusão da veia hemirretiniana (OVHR). Um total de 181 pacientes foi tratado e avaliado quanto à eficácia no estudo VIBRANT (91 com Aflibercepte (substância ativa)).

A idade dos pacientes variou de 42 a 94 anos, com média de 65 anos. No estudo ORVR, aproximadamente 58% (53/91) dos pacientes randomizados para o tratamento com Aflibercepte (substância ativa) tinham 65 anos ou mais, e aproximadamente 23% (21/91) tinham 75 anos ou mais. No estudo, os pacientes foram aleatoriamente distribuídos numa proporção 1:1 para os grupos com 2 mg de Aflibercepte (substância ativa) administrados a cada 8 semanas (2Q8) após 6 injeções mensais iniciais, ou para fotocoagulação a laser administrada no período basal (grupo controle com laser).

Os pacientes do grupo controle com laser puderam receber fotocoagulação a laser adicional (chamado “tratamento de resgate com laser”) com início na semana 12, com um intervalo mínimo de 12 semanas. Baseado no critério pré-especificado, pacientes do grupo com laser puderam receber tratamento de resgate com Aflibercepte (substância ativa) 2mg desde a semana 24, administrada a cada 4 semanas, por 3 meses, seguidos de intervalos de 8 semanas.

No estudo VIBRANT, o desfecho de eficácia primária foi a proporção de pacientes que ganhou ao menos 15 letras na BCVA na semana 24 em comparação ao período basal e o grupo tratado com Aflibercepte (substância ativa) foi superior ao grupo controle com laser.

Um desfecho de eficácia secundário foi a alteração da acuidade visual na semana 24, comparada ao período basal, que foi estatisticamente significativa a favor de Aflibercepte (substância ativa) no estudo VIBRANT. O curso da melhora visual foi rápido e a melhora máxima foi alcançada em 3 meses com manutenção do efeito até o mês 12.

No grupo com laser, 67 pacientes receberam tratamento de resgate com Aflibercepte (substância ativa) com início na semana 24 (Controle Ativo/ Grupo Aflibercepte (substância ativa) 2 mg) que resultou na melhora da acuidade visual em cerca de 5 letras, da semana 24 até a semana 52.

Os resultados detalhados da análise do estudo VIBRANT são mostrados na Tabela 3 e no Gráfico 3 a seguir.

Tabela 3: Resultados de eficácia na semana 24 e na semana 52 (Conjunto completo de análises com LOCF) no estudo VIBRANTBula Eylia
A)A diferença é Aflibercepte (substância ativa) 2mg Q4 semanas, menos o controle por laser.
B)A diferença e o IC de 95% são calculados usando o esquema ponderado Mantel-Haenszel ajustado para a região (América do Norte vs. Japão) e a categoria da BCVA no período basal (> 20/200 e < 20/200).
C)Diferença média de LS e IC de 95% baseado no modelo ANCOVA com o grupo de tratamento, a categoria da BCVA no período basal (> 20/200 e < 20/200) e a região (América do Norte vs Japão) como efeitos fixos, e a BCVA no período basal como covariável.
D)A partir da semana 24, o intervalo de tratamento no grupo tratado com Aflibercepte (substância ativa) foi estendido, para todos os pacientes, de 4 semanas para 8 semanas até a semana 48.
E)A partir da semana 24, os pacientes no grupo com laser puderam receber o tratamento de resgate com Aflibercepte (substância ativa), se eles atendessem, pelo menos, um critério de elegibilidade pré-especificado. Um total de 67 pacientes neste grupo recebeu o tratamento de resgate com Aflibercepte (substância ativa). O regime fixo para o resgate com Aflibercepte (substância ativa) foi de três vezes Aflibercepte (substância ativa) 2 mg a cada 4 semanas, seguido de injeções a cada 8 semanas.
F)Valor-p nominal.

Gráfico 3: Alteração média na BCVA conforme medido pela pontuação de letras ETDRS do período basal até a semana 52 no estudo VIBRANTBula Eylia

A proporção de pacientes perfundidos no grupo com Aflibercepte (substância ativa) e no grupo com laser no período basal foi 60% e 68%, respectivamente. Na semana 24, esta proporção era 80% e 67%, respectivamente. A proporção de pacientes perfundidos no grupo com Aflibercepte (substância ativa) foi mantida até a semana 52. No grupo com laser, em que os pacientes eram elegíveis ao tratamento de resgate com Aflibercepte (substância ativa) a partir da semana 24, a proporção de pacientes perfundidos aumentou para 78% na semana 52.

Edema macular diabético (EMD)

A segurança e a eficácia de Aflibercepte (substância ativa) foram avaliadas em dois estudos randomizados, multicêntricos, duplo-cegos, ativamente controlados, em pacientes com EMD (VIVIDDME e VISTADME). Um total de 862 pacientes foi tratado e avaliado quanto à eficácia, 576 com Aflibercepte (substância ativa). As idades dos pacientes variaram de 23 a 87 anos, com média de 63 anos. Nos estudos de EMD, aproximadamente 47% (268/576) dos pacientes randomizados para tratamento com Aflibercepte (substância ativa) tinham 65 anos ou mais, e aproximadamente 9% (52/576) tinham 75 anos ou mais. A maioria dos pacientes em ambos os estudos tinham diabetes tipo II.

Em ambos os estudos, os pacientes foram aleatoriamente distribuídos em uma razão de 1:1:1 para 1 dos 3 regimes de dose:

  1. 2 mg de Aflibercepte (substância ativa) administrados a cada 8 semanas, após 5 injeções mensais iniciais (2Q8 de Aflibercepte (substância ativa));
  2. 2 mg de Aflibercepte (substância ativa) administrados a cada 4 semanas (2Q4 de Aflibercepte (substância ativa));
  3. Fotocoagulação macular a laser (controle ativo).

 Com início na semana 24, os pacientes dentro do limite pré-especificado de perda de visão foram elegíveis para receber tratamento adicional: os pacientes nos grupos de Aflibercepte (substância ativa) poderiam receber laser e os pacientes no grupo controle poderiam receber Aflibercepte (substância ativa).

Em ambos os estudos, o desfecho de eficácia primária foi a alteração média na BCVA a partir do período basal na semana 52, e tanto o grupo 2Q8 de Aflibercepte (substância ativa) quanto o grupo 2Q4 de Aflibercepte (substância ativa), demonstram significância estatística e foram superiores ao grupo controle. Este benefício foi mantido até a semana 100.

Resultados detalhados da análise dos estudos VIVIDDME e VISTADME são mostrados na Tabela 4 e no Gráfico 4 a seguir.

Tabela 4: Resultados de eficácia na semana 52 e na semana 100 (conjunto completo de análises com LOCF) no estudo VIVIDDME e VISTADMEBula EyliaBula EyliaBula Eylia
A)Após o início do tratamento com 5 injeções mensais.
B)Média LS e IC baseados em um modelo ANCOVA com medida da BCVA no período basal como uma covariável e um fator para o grupo de tratamento. Adicionalmente, a região (Europa/Austrália vs. Japão) foi incluída como um fator para o estudo VIVIDDME, e o histórico de IM e/ou AVC como fator para o estudo VISTADME.
C)A diferença é o grupo de Aflibercepte (substância ativa) menos o grupo de controle ativo (laser).
D)A diferença com intervalo de confiança (IC) e teste estatístico é calculada usando o esquema de ponderação de Mantel-Haenszel ajustado por região (Europa/Austrália vs. Japão) para o estudo VIVIDDME e histórico médico de IM ou AVC para o estudo VISTADME.
E)BCVA: Best Corrected Visual Acuity (Melhor Acuidade Visual Corrigida) ETDRS: Early Treatment Diabetic Retinopathy Study (Estudo do Tratamento Precoce da Retinopatia Diabética) LOCF: Last Observation Carried Forward (Observação mais recente) LS: Least square quer dizer médias dos quadrados mínimos derivadas de ANCOVA IC: Intervalo de confiança.

Gráfico 4: Alteração média na BCVA, conforme medido pela pontuação de letras ETDRS do período basal até a semana 100 nos estudos VIVIDDME e VISTADMEBula Eylia

Os efeitos do tratamento nos subgrupos avaliados (por exemplo, idade, sexo, raça, HbA1c no período basal, acuidade visual no período basal, terapia prévia com anti-VEGF) em cada estudo e na análise combinada foram, geralmente, consistentes com os resultados nas populações em geral.

Nos estudos VIVIDDME e VISTADME, 36 (9%) e 197 (43%) pacientes, respectivamente, receberam terapia prévia com anti-VEGF, com um período de intervalo livre de medicação (wash-out) de 3 meses ou mais. Os efeitos do tratamento no subgrupo de pacientes que foram previamente tratados com inibidor de VEGF foram similares àqueles observados nos pacientes que eram virgens de tratamento (naïve) com inibidor de VEGF.

Pacientes com doença bilateral foram elegíveis para receber tratamento anti-VEGF no olho contralateral se os médicos avaliassem como necessário. No estudo VISTADME, 217 (70,7%) pacientes tratados com Aflibercepte (substância ativa) receberam injeções bilaterais de Aflibercepte (substância ativa) até a semana 100; no estudo VIVIDDME, 97 (35,8%) pacientes tratados com Aflibercepte (substância ativa) receberam um tratamento anti-VEGF diferente no seu olho contralateral.

Um estudo independente comparativo (DRCR.net Protocolo T) utilizou um esquema posológico baseado estritamente no OCT e nos critérios de retratamento de visão. No grupo de tratamento com Aflibercepte (substância ativa) (n=224) na semana 52, este regime de tratamento resultou em pacientes recebendo uma média de 9,2 injeções, que é semelhante ao número de doses administradas no grupo Aflibercepte (substância ativa) 2Q8 nos estudos VIVIDDME e VISTADME, enquanto que a eficácia global do grupo de tratamento com Aflibercepte (substância ativa), no Protocolo T, foi comparável ao grupo Aflibercepte (substância ativa) 2Q8 nos estudos VIVIDDME e VISTADME. Foi observado no Protocolo T um ganho médio de 13,3 letras, com 42% dos pacientes ganhando, pelo menos, 15 letras de visão a partir do período basal. Os perfis de segurança ocular e sistêmica (incluindo eventos tromboembólicos arteriais (ETA)) foram semelhantes nos estudos VIVIDDME e VISTADME.

Neovascularização coroidal miópica (NVC miópica)

A segurança e a eficácia de Aflibercepte (substância ativa) foram avaliadas em um estudo randomizado, multicêntrico, duplo-cego, controlado por injeções simuladas em pacientes virgens de tratamento, asiáticos, com neovascularização coroidal miópica (NVC miópica). Um total de 121 pacientes foi tratado e avaliado quanto à eficácia (90 com Aflibercepte (substância ativa)). A idade dos pacientes variou de 27 a 83 anos, com média de 58 anos. No estudo de NVC miópica, aproximadamente 36% (33/91) dos pacientes randomizados ao tratamento com Aflibercepte (substância ativa) tinham 65 anos ou mais, e aproximadamente 10% (9/91) tinham 75 anos ou mais.

Os pacientes foram distribuídos aleatoriamente em uma proporção de 3:1 para receber 2mg de Aflibercepte (substância ativa) ou injeções simuladas administradas uma vez no início do estudo com injeções adicionais administradas mensalmente em caso de persistência ou recorrência da doença até a semana 24, quando o desfecho primário foi avaliado. Os pacientes inicialmente randomizados para injeções simuladas foram elegíveis para receber a primeira dose de Aflibercepte (substância ativa) na semana 24. Depois disto, pacientes de ambos os grupos continuaram a ser elegíveis para injeções adicionais em caso de persistência ou recorrência da doença.

A diferença entre os grupos de tratamento foi estatisticamente significativa em favor de Aflibercepte (substância ativa) para os desfechos primários (alteração na BCVA) e desfechos secundários confirmatórios de eficácia (proporção de pacientes que ganharam 15 letras na BCVA) na semana 24 comparada ao período basal. As diferenças para ambos os desfechos foram mantidas até a semana 48.

Os resultados detalhados das análises são apresentados na Tabela 5 e no Gráfico 5 a seguir.

Tabela 5: Resultados de eficácia na semana 24 (análise primária) e na semana 48 no estudo MYRROR (Conjunto Completo de Análises com LOCFA))Bula Eylia
A)LOCF: Last Observation Carried Forward (Observação mais recente)
B)BCVA: Best Corrected Visual Acuity (Melhor Acuidade Visual Corrigida) ETDRS: Early Treatment Diabetic Retinopathy Study (Estudo do Tratamento Precoce da Retinopatia Diabética) SD: Standard Deviation (Desvio Padrão).
C)LS médio: Least square quer dizer médias dos quadrados mínimos derivadas do modelo ANCOVA. D) IC: Intervalo de Confiança.
E)Diferença na média de LS e IC de 95% baseado em modelo ANCOVA com o grupo de tratamento e país (designações do país) como efeitos fixos, e período basal de BCVA como covariante.
F)A diferença e o IC de 95% são calculados usando o teste Cochran-Mantel-Haenszel (CMH) ajustado para o país (designações do país).

Gráfico 5: Alteração média dos valores do período basal até a semana 48 na acuidade visual por grupo de tratamento para o estudo MYRROR (Conjunto Completo de Análises, LOCF)Bula Eylia

Características farmacológicas

Propriedades farmacodinâmicas

O Aflibercepte (substância ativa) é uma proteína de fusão recombinante que consiste de porções de domínios extracelulares dos receptores 1 e 2 do VEGF (vascular endothelial growth factor – fator de crescimento endotelial vascular) humano, ligados à porção Fc da imunoglobulina humana IgG1. O Aflibercepte (substância ativa) é produzido por tecnologia de DNA recombinante em células K1 de ovário de hamster chinês (CHO – Chinese hamster ovary).

O Aflibercepte (substância ativa) age como um receptor-isca solúvel que se liga ao VEGF-A e ao fator de crescimento placentário (PLGF) com uma afinidade maior que seus receptores naturais e, portanto, pode inibir a ligação e a ativação desses receptores cognatos de VEGF.

Mecanismo de ação

O fator-A de crescimento endotelial vascular (VEGF-A) e o fator de crescimento placentário (PLGF) são membros da família VEGF de fatores angiogênicos que podem agir como potentes fatores mitogênicos, quimiotáticos e de permeabilidade vascular para células endoteliais. O VEGF age através de dois receptores tirosina quinases, VEGFR-1 e VEGFR-2, presentes na superfície das células endoteliais. O PLGF se liga apenas ao VEGFR-1, que está também presente na superfície dos leucócitos. A ativação excessiva de tais receptores por VEGF-A pode resultar em neovascularização patológica e permeabilidade vascular excessiva. O PLGF pode atuar em sinergia com VEGF-A nestes processos; e é também conhecido por promover infiltração de leucócitos e inflamação vascular.

Efeitos farmacodinâmicos

Degeneração macular relacionada à idade (DMRI) do tipo neovascular ou úmida

A DMRI úmida é caracterizada por neovascularização coroidiana (NVC) patológica. O extravasamento de fluido e sangue da NVC pode causar edema ou espessamento na retina e/ou hemorragia sub/intrarretiniana, resultando na perda da acuidade visual.

Em pacientes tratados com Aflibercepte (substância ativa) (uma injeção por mês por três meses consecutivos, seguidas por uma injeção a cada dois meses), a espessura central da retina (ECR) diminuiu logo após o início do tratamento; e a média do tamanho da lesão de NVC foi reduzida, sendo consistente com os resultados vistos com ranibizumabe 0,5 mg todo mês.

No estudo VIEW1, houve diminuições médias na ECR medida por tomografia de coerência óptica (OCT) (-130 e -129 micra na semana 52 dos grupos de estudo que utilizaram 2 mg de Aflibercepte (substância ativa) a cada 2 meses e 0,5 mg de ranibizumabe em todos os meses, respectivamente). Também na semana 52, no estudo VIEW2, houve diminuições médias na ECR por OCT (-149 e -139 micra nos grupos de estudo que utilizaram 2 mg de Aflibercepte (substância ativa) a cada 2 meses e 0,5 mg de ranibizumabe em todos os meses, respectivamente).

A redução do tamanho da NVC e redução da ECR foram mantidas no segundo ano de estudo, de maneira geral.

Edema macular secundário à oclusão da veia central da retina (OVCR) e à oclusão de ramo da veia da retina (ORVR)

Na OVCR e ORVR, ocorre a isquemia da retina que sinaliza a liberação de VEGF, desestabilizando as junções oclusivas e promovendo a proliferação das células endoteliais.

O aumento da regulação de VEGF está associado com a ruptura da barreira hematorretiniana, aumento da permeabilidade vascular, edema retiniano, e complicações de neovascularização.

Em pacientes tratados com seis injeções mensais de Aflibercepte (substância ativa) 2 mg houve resposta morfológica observada consistente, rápida e robusta (conforme medida pela melhora na média da ECR). Na semana 24, a redução da ECR foi estatisticamente superior ao controle em todos os três estudos (COPERNICUS em OVCR: -457 versus -145 micra; GALILEO em OVCR: -449 versus -169 micra; VIBRANT em ORVR -280 versus -128 micra). Esta diminuição em relação aos valores basais em ECR foi mantida até o final de cada estudo, semana 100 no COPERNICUS, semana 76 no GALILEO e semana 52 no VIBRANT.

Edema macular diabético (EMD)

O edema macular diabético é uma consequência da retinopatia diabética e é caracterizado pelo aumento da permeabilidade vascular e pelo dano aos capilares da retina, o que pode levar à perda da acuidade visual.

Em pacientes tratados com Aflibercepte (substância ativa), a maioria dos quais classificados como tendo diabetes tipo II, foi observada uma resposta rápida e robusta na morfologia (ECR, Nível de DRSS (Diabetic Retinopathy Severity Scale – Escala de Severidade da Retinopatia Diabética)).

Nos estudos VIVIDDME e VISTADME foi observada uma maior diminuição média estatisticamente significativa na ECR dos valores basais até a semana 52 em pacientes tratados com Aflibercepte (substância ativa) comparados com o grupo controle com laser, -192,4 e - 183,1 micra para o grupo de Aflibercepte (substância ativa) 2Q8 e, -66,2 e -73,3 micra para o grupo controle, respectivamente. Na semana 100, a diminuição foi mantida com -195,8 e -191,1 micra para o grupo de Aflibercepte (substância ativa) 2Q8 e, -85,7 e -83,9 micra para os grupos controle, nos estudos VIVIDDME e VISTADME, respectivamente.

Uma melhora de ? 2 níveis na DRSS foi avaliada de maneira pré-especificada nos estudos VIVIDDME e VISTADME. A pontuação de DRSS foi gradual em 73,7% dos pacientes no VIVIDDME e 98,3% dos pacientes no VISTADME. Na semana 52, 27,7% e 29,1% do grupo do Aflibercepte (substância ativa) 2Q8, e 7,5% e 14,3% do grupo controle experimentaram uma melhora de ?2 níveis na DRSS. Na semana 100, as respectivas porcentagens foram 32,6% e 37,1% do grupo do Aflibercepte (substância ativa) 2Q8 e, 8,2% e 15,6% do grupo controle.

Neovascularização coroidal miópica (NVC miópica)

A neovascularização coroidal miópica é uma causa frequente de perda de visão em adultos com miopia patológica. Desenvolve-se como um mecanismo de cicatrização de feridas, consequente à ruptura da membrana de Bruch, e representa o evento de maior ameaça à visão na miopia patológica.

Em pacientes tratados com Aflibercepte (substância ativa) no estudo MYRROR (uma injeção administrada no início do tratamento, com injeções adicionais dadas no caso de persistência ou recorrência da doença), a ECR diminuiu logo após o início do tratamento favorecendo Aflibercepte (substância ativa) na semana 24 (-79 micra e -4 micra para o grupo de tratamento do Aflibercepte (substância ativa) 2 mg e do grupo controle, respectivamente), que foi mantida até a semana 48. Além disso, o tamanho médio da lesão de NVC diminuiu.

Propriedades farmacocinéticas

Aflibercepte (substância ativa) é administrado diretamente no vítreo para exercer efeitos locais no olho.

Absorção / Distribuição

O Aflibercepte (substância ativa) é vagarosamente absorvido do olho para a circulação sistêmica após administração intravítrea e é predominantemente observado na circulação sistêmica como um complexo estável com VEGF e inativo; contudo, somente o Aflibercepte (substância ativa) “livre” pode se ligar ao VEGF endógeno.

Em um subestudo farmacocinético com amostragem frequente em 6 pacientes com DMRI, as concentrações máximas no plasma de Aflibercepte (substância ativa) livre (Cmáx sistêmico) foram baixas, com uma média de aproximadamente 0,02 micrograma/mL (intervalo de 0 a 0,054 micrograma/mL) em 1 a 3 dias após uma injeção intravítrea de 2 mg, e foram indetectáveis após duas semanas da dose em quase todos os pacientes. O Aflibercepte (substância ativa) não acumula no plasma quando administrado de forma intravítrea a cada 4 semanas.

A média da concentração plasmática máxima de Aflibercepte (substância ativa) livre é de aproximadamente 50 a 500 vezes abaixo da concentração de Aflibercepte (substância ativa) necessária para inibir a atividade biológica de VEGF sistêmico em 50% em modelos animais, nos quais foram observadas alterações na pressão sanguínea após os níveis circulantes de Aflibercepte (substância ativa) livre atingirem aproximadamente 10 microgramas/mL e retornarem à linha basal quando os níveis diminuíram para aproximadamente abaixo de 1 micrograma/mL.

Estima-se que após uma administração intravítrea de 2 mg nos pacientes, a média da concentração plasmática máxima de Aflibercepte (substância ativa) livre é mais que 100 vezes menor que a concentração de Aflibercepte (substância ativa) necessária para ligar maximamente a 50% do VEGF sistêmico (2,91 microgramas/mL) em um estudo com voluntários sadios. Portanto, efeitos farmacodinâmicos sistêmicos, tais como alterações na pressão sanguínea, são improváveis. Estes resultados farmacocinéticos foram consistentes em subestudos farmacocinéticos em pacientes com OVCR, ORVR, EMD ou NVC miópica com Cmáx média de Aflibercepte (substância ativa) livre no plasma no intervalo de 0,03 a 0,05 microgramas/mL e valores individuais não excedendo 0,14 microgramas/mL. Portanto, as concentrações plasmáticas de Aflibercepte (substância ativa) livre decaíram a valores abaixo ou próximos do limite inferior de quantificação geralmente dentro de uma semana; após 4 semanas concentrações não detectáveis foram alcançadas antes da próxima administração em todos os pacientes.

Eliminação

Como Aflibercepte (substância ativa) é uma terapia baseada em proteínas, nenhum estudo metabólico foi conduzido.

O Aflibercepte (substância ativa) livre liga-se ao VEGF para formar um complexo inerte e estável. Como com outras grandes proteínas, espera-se que ambos, Aflibercepte (substância ativa) livre e ligado, sejam eliminados por catabolismo proteolítico.

Informações adicionais para populações especiais

Pacientes com disfunção renal

Nenhum estudo especial foi conduzido em pacientes com disfunção renal com Aflibercepte (substância ativa).

A análise farmacocinética de pacientes com DMRI no estudo VIEW2, dos quais 40% possuíam disfunção renal (24% leve, 15% moderada e 1% grave), revelou que não houve diferenças nas concentrações plasmáticas de Aflibercepte (substância ativa) após administração intravítrea a cada 4 ou 8 semanas.

Resultados semelhantes foram observados em pacientes com OVCR no estudo GALILEO, em pacientes com EMD no estudo VIVIDDME e em pacientes com NVC miópica no estudo MYRROR.

Pacientes com disfunção hepática

Nenhum estudo especial ou formal foi conduzido com Aflibercepte (substância ativa) em pacientes com disfunção hepática.

Dados pré-clínicos de segurança

Nos estudos não clínicos de toxicidade de doses repetidas foram observados efeitos apenas com exposições sistêmicas consideradas excessivas em relação à máxima exposição humana após administração intravítrea com a dose clínica pretendida, indicando pouca relevância para o uso clínico.

Em macacos tratados com Aflibercepte (substância ativa) intravítreo foram observadas erosões e ulcerações no epitélio respiratório da concha nasal após exposições sistêmicas excessivas em relação à máxima exposição humana. A exposição sistêmica baseada na Cmáx e na AUC de Aflibercepte (substância ativa) livre foi de aproximadamente 200 e 700 vezes maior, respectivamente, quando comparada aos valores correspondentes observados em humanos após uma dose intravítrea de 2 mg. Em relação ao Nível de Efeito Adverso não Observado (NOAEL - No Observed Adverse Effect Level) de 0,5 mg/olho em macacos, a exposição sistêmica foi 42 e 56 vezes maior, baseado na Cmáx e na AUC, respectivamente.

Nenhum estudo foi conduzido com relação ao potencial carcinogênico ou mutagênico de Aflibercepte (substância ativa).

Estudos de desenvolvimento embriofetal em coelhas prenhes demonstrou um efeito de Aflibercepte (substância ativa) no desenvolvimento intrauterino tanto com administração intravenosa (de 3 a 60 mg/kg), assim como subcutânea (0,1 a 1 mg/kg). O NOAEL materno foi na dose de 3 mg/kg ou de 1 mg/kg, respectivamente. Não foi identificado NOAEL no desenvolvimento embriofetal. Na dose de 0,1 mg/kg, exposições sistêmicas baseadas na Cmáx e na AUC cumulativa de Aflibercepte (substância ativa) livre foram de aproximadamente 17- e 10- vezes maiores, respectivamente, quando comparadas aos valores correspondentes observados em humanos após uma dose intravítrea de 2 mg.

Efeitos na fertilidade masculina e feminina foram analisados como parte de um estudo de 6 meses em macacos com administração intravenosa de Aflibercepte (substância ativa) em doses variando de 3 a 30 mg/kg.

Foram observadas, em todos os níveis de dose, menstruações irregulares ou ausentes associadas às alterações nos níveis hormonais reprodutivos femininos, e às alterações na morfologia e na mobilidade de espermatozoides. Com base na Cmáx e na AUC para o Aflibercepte (substância ativa) livre observadas na dose intravenosa de 3 mg/kg, as exposições sistêmicas foram de aproximadamente 4900 e 1500 vezes maiores, respectivamente, do que a exposição observada em humanos após uma dose intravítrea de 2 mg. Todas as alterações foram reversíveis.

Cuidados de Armazenamento

Conservar sob refrigeração (temperatura entre 2oC e 8oC). Não congelar.

Antes do uso, o frasco-ampola pode ser armazenado em temperatura ambiente (25oC) por até 24 horas.

Manter o frasco-ampola em sua embalagem original até o momento do uso. Proteger da luz.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento:

Eylia é uma solução para injeção límpida, de incolor a amarelo-claro, isosmótica (propriedades similares àquelas encontradas dentro do olho).

Frasco-ampola:

Cada cartucho inclui um frasco-ampola de vidro tipo I contendo um volume de enchimento de 0,278mL de solução para injeção intravítrea com uma tampa de borracha elastomérica, e uma agulha com filtro de 18 G.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais

Venda sob prescrição médica.

MS-1.7056.0097

Farm. Resp.:
Dra. Dirce Eiko Mimura
CRF-SP nº 16532

Fabricado por:
Regeneron Pharmaceuticals Inc. Rensselaer – EUA.

Embalado por:

Embalagem primária:
Vetter Pharma-Fertigung GmbH Co. & KG Langenargen - Alemanha.

Embalagem secundária:
Bayer Pharma AG Berlim - Alemanha.

Importado por:
Bayer S.A. Rua Domingos Jorge, 1100 04779-900 - Socorro - São Paulo - SP
C.N.P.J. nº 18.459.628/0001-15

Simbolo cliquefarma

Comparar preços de remédios e medicamentos no CliqueFarma é rápido e simples.

Simbolo cliquefarma

O CliqueFarma, é uma ferramenta para comparativo de preços de produtos farmacêuticos. Não comercializamos, não indicamos, não receitamos, nenhum tipo de medicamento essa função cabe exclusivamente a médicos e farmacêuticos. Não consuma qualquer tipo de medicamento sem consultar seu médico.SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. PROCURE UM MÉDICO E O FARMACÊUTICO. LEIA A BULA.

Simbolo cliquefarma

Ainda com dúvidas?Conheça nossos Termos de Uso

precisa deajuda?