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Terapia Hormonal (TH) para sintomas da deficiência estrogênica, em mulheres na pós-menopausa.
Como terapêutica de segunda escolha na prevenção da osteoporose, em mulheres na pós-menopausa, que apresentam um risco aumentado de fraturas futuras, que são intolerantes ou apresentam contra-indicação ao uso de outros produtos aprovados para a prevenção da osteoporose.
Estrofem é particularmente indicado para mulheres histerectomizadas, que não necessitam de terapia combinada com progestogênio. Para mulheres com útero intacto, deve ser considerada a terapia combinada com progestogênio, durante pelo menos, 10 a 12 dias em cada ciclo.
A experiência de tratamento de mulheres com mais de 65 anos é limitada.
Estrofem contém o hormônio sexual feminino estradiol. Este é idêntico ao estradiol produzido nos ovários da mulher e é classificado como um estrogênio natural.
Estrofem age repondo a perda da produção de estrogênio, que ocorre nas mulheres na menopausa, aliviando os seus sintomas.
Se você tem o útero intacto, fale com o seu médico sobre a necessidade de complementar o tratamento com progestogênio (outro hormônio sexual feminino).
Tome sempre Estrofem exatamente como indicado por seu médico. Você deve consultar o seu médico ou farmacêutico em caso de dúvidas.
Se o seu útero foi retirado ou se você não tiver menstruação, você pode iniciar o tratamento no dia que lhe for mais conveniente. Se você ainda menstrua, tome o primeiro comprimido de Estrofem no 5º dia do seu ciclo menstrual e consulte o seu médico quanto à utilização adicional de progesterona.
Tome um comprimido uma vez por dia, mais ou menos no mesmo horário todos os dias.
Tome o comprimido todos os dias, sem interrupções.
Depois que os 28 comprimidos do estojo calendário tiverem sido tomados, o tratamento continua com o próximo estojo calendário.
Tome o comprimido com uma quantidade suficiente de líquido (por exemplo, um copo de água).
A dose mínima efetiva que lhe dá alívio dos sintomas da menopausa deve ser utilizada pela menor duração de tratamento.
Fale com o seu médico se você não apresentar alívio dos sintomas após 3 meses de tratamento.
Você somente deve prosseguir o tratamento se os benefícios superarem os riscos.
Se o seu útero foi retirado, o seu médico não irá prescrever um progestogênio (outro hormônio feminino) adicional, a menos que você tenha tido uma doença chamada endometriose (deposição de mucosa uterina fora do útero).
Se você tiver tomado outros produtos da TRH até o momento, pergunte ao seu médico ou farmacêutico quando você deve começar a tomar Estrofem.
Se você quiser interromper o seu tratamento com Estrofem, por qualquer razão, informe seu médico. Ele lhe explicará os efeitos da interrupção do tratamento e discutirá outras possibilidades de tratamento para você.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.
Este medicamento não pode ser partido ou mastigado.
Se você esquecer de tomar o comprimido no horário habitual, tente tomá-lo dentro das próximas doze horas. Caso contrário, descarte o comprimido esquecido e tome normalmente no dia seguinte. Não tome dois comprimidos ao mesmo tempo para compensar o comprimido esquecido.
Quando você terminar um estojo, comece a usar o próximo imediatamente. O esquecimento de uma dose pode aumentar a chance de hemorragia súbita e de escape, se você ainda tem o seu útero.
Para tratamento dos sintomas da pós-menopausa, a TRH somente deve ser instituída para sintomas que adversamente afetem a qualidade de vida. Em todos os casos, uma cuidadosa avaliação dos riscos e benefícios deve ser realizada, pelo menos anualmente e a terapia somente deverá ser continuada se os benefícios superarem os riscos.
Antes de iniciar ou reinstituir a Terapia Hormonal (TRH), deve-se realizar exame físico minucioso e levantamento completo do histórico médico pessoal e familiar da paciente. Exames físicos (incluindo pélvico e das mamas) devem ser realizados.
Durante o tratamento são recomendados exames periódicos, com freqüência e natureza adaptadas a cada paciente.
As pacientes devem relatar aos seus médicos quaisquer mudanças em suas mamas. Exames incluindo mamografia devem ser realizados.
Se qualquer uma das seguintes condições estiver presente, ocorreu previamente e/ou foi agravada durante gravidez ou tratamento hormonal prévio, a paciente deve ser supervisionada de perto. Deve-se levar em consideração que estas condições podem recorrer ou ser agravadas durante o tratamento com Estrofem, em particular:
Foi estabelecido que o uso de estrogênios isoladamente por longos períodos aumenta o risco de câncer do endométrio (câncer do revestimento interno do útero). O uso de um progestogênio durante, pelo menos, parte do seu ciclo, em combinação com o estrogênio, contribui muito para reduzir esse risco adicional.
Se você passou por histerectomia (remoção do seu útero), o seu médico pode decidir que você precisa tomar somente um estrogênio.
Em mulheres que passaram por uma histerectomia devido à endometriose (deposição de mucosa uterina fora do útero), existe um risco de câncer em qualquer resíduo de endométrio não removido.
Portanto, a adição de progestogênios à terapia de reposição de estrogênios também é recomendada.
Se você não sofreu uma histerectomia, o seu médico pode ter-lhe receitado um estrogênio e um progestogênio separadamente, ou um produto para terapia de reposição hormonal que contém ambos.
Algumas mulheres apresentam hemorragia súbita ou de escape durante os primeiros meses da TRH. Se você tiver alguma hemorragia súbita ou de escape que continue por mais tempo do que nos primeiros meses, ou inicie após algum tempo de TRH ou que continue mesmo apesar de você ter parado com a TRH, você deve informar o seu médico o mais brevemente possível.
Toda mulher corre o risco de ter câncer de mama usando ou não a terapia de reposição hormonal (TRH).
Existe um ligeiro aumento deste risco para da TRH e volta ao normal dentro de alguns anos (no máximo cinco) após sua interrupção.
Há evidências de que os cânceres de mama, em pacientes (livre de sangramento) que tomam continuamente produto com a combinação de estrogênio conjugado eqüino (ECE) e acetato de medroxiprogesterona (AMP), são ligeiramente maiores em tamanho e se espalham mais freqüentemente para os linfonodos locais, do que em mulheres que não usaram o produto.
Para as mulheres entre 50 e 64 anos de idade que não estejam usando a TRH, cerca de 32 em cada 1000 terá câncer de mama diagnosticado.
Para as mulheres entre 50 e 64 anos de idade que utilizam a TRH somente com estrogênio, o número extra de cânceres de mama encontrado em cada 1000 mulheres foi de 1,5 e 5 após 5 e 10 anos de tratamento com a TRH, respectivamente.
O risco não depende da idade e é o mesmo se você iniciou a terapia de reposição hormonal aos 40, 50 ou 60 anos de idade.
Se você estiver preocupada com o risco de câncer de mama, converse com o seu médico sobre os riscos e os benefícios da TRH.
A trombose venosa (também chamada de trombose venosa profunda ou TVP) é um quadro muito raro que ocorre quando coágulos de sangue são formados nas veias, geralmente na panturrilha, deixando a perna vermelha, inchada e geralmente dolorida. Estes coágulos podem raramente mover-se e circular pelo sangue, um processo chamado tromboembolismo venoso (TEV). Se um coágulo ficar preso nos pulmões pode causar uma obstrução, conhecida como embolia pulmonar, o que pode provocar dificuldades respiratórias e uma forte dor no peito e/ou colapso ou desmaio.
Na maioria dos casos, esses coágulos podem ser tratados com sucesso, mas em algumas situações podem evoluir para quadros muito graves e até mesmo fatais.
Todas as mulheres têm uma pequena chancede ter um coágulo sanguíneo nas veias, na perna, no pulmão ou em outras partes do corpo utilizando ou não a TRH.
Para as mulheres de 50 a 59 anos que utilizam a TRH por 5 anos, isso equivaleria a cerca de 4 casos extras de TEV em cada 1000 mulheres, ao longo de um período de 5 anos, em comparação com 3 casos para não-usuárias da TRH. No entanto, o risco de TEV aumenta com a idade, assim, para mulheres que utilizam a TRH por 5 anos entre as idades de 60 e 69 anos, isso equivaleria a cerca de 9 casos extras de TEV em cada 1000 mulheres, ao longo de um período de 5 anos, em comparação com 8 casos para não-usuárias da TRH. Estes coágulos sanguíneos ocorrem com mais freqüência no primeiro ano da TRH do que posteriormente.
Algumas pacientes já estão sob risco de desenvolver TEV e este risco pode aumentar com o uso da TRH. Se você ou um membro da estiver com excesso grave de peso, se sofrer de uma condição conhecida como lúpus eritematoso sistêmico (LES), ou teve vários abortos, ou estiver sob tratamento com medicamentos anticoagulantes (por exemplo, varfarina), então a TRH pode aumentar o seu risco de desenvolver TEV. Certifique-se de que o seu médico está ciente, se alguma das condições acima se aplicar a você.
O risco de TEV também pode ser temporariamente aumentado se você ficar imobilizada durante muito tempo, se sofrer graves lesões no seu corpo ou se sofrer cirurgias de grande porte.
Se você sabe que será submetida a uma operação que resultará na sua imobilização por um longo tempo, particularmente cirurgia que afeta o abdômen ou as pernas, informe o seu médico. Você poderá ser instruída a interromper a TRH por quatro a seis semanas antes da cirurgia para reduzir o risco de TEV. Você deve continuar com o seu medicamento assim que você estiver com completa mobilidade novamente.
Se você desenvolver inchaço doloroso em sua perna ou dor súbita no peito e apresentar dificuldade em respirar, você deve parar de tomar seu medicamento para TRH e consultar o seu médico imediatamente, uma vez que estes podem ser sinais precoces de TEV.
A doença arterial coronariana ocorre quando o fluxo de sangue e nutrientes para o coração é limitado. Isto pode ser causado pelo acúmulo de depósitos gordurosos (por exemplo, na aterosclerose), ou pela presença de um coágulo sanguíneo (trombose). Isso pode resultar em angina (dor no peito que irradia para o braço esquerdo, pescoço, mandíbula ou escápula) e, em casos graves, um ataque cardíaco.
Resultados de 2 grandes estudos sugerem que a TRH não tem efeito benéfico sobre as doenças cardíacas.
As mulheres, nestes estudos, que utilizaram comprimidos para TRH contendo estrogênios conjugados eqüinos (ECE) e acetato de medroxiprogesterona (AMP), mostraram um ligeiro aumento do risco de doença cardíaca no primeiro ano de uso.
Para os outros produtos da TRH existem apenas dados limitados de estudos controlados randomizados que analisam os efeitos na morbidade ou mortalidade cardiovascular.
Portanto, não há certeza de que esses resultados também se aplicam a outros produtos da TRH.
Se você sofreu alguma vez de angina ou teve um ataque cardíaco, você deve conversar com o seu médico sobre os potenciais riscos e benefícios da utilização da TRH.
O risco de ter um acidente vascular cerebral (AVC) aumenta em todas as mulheres à medida que elas ficam mais velhas. A probabilidade de sofrer um AVC é ainda maior se a pressão sanguínea for alta, se fumar, se beber em excesso ou se tiver batimentos cardíacos irregulares (fibrilação atrial).
Descobertas recentes sugerem que a TRH aumenta ligeiramente o risco de desenvolver um AVC.
Considerando as mulheres na faixa dos 50 anos, 3 em cada 1000 mulheres vão sofrer um acidente vascular cerebral dentro do período de 5 anos. Para as usuárias da TRH a proporção será de 4 em 1000 mulheres.
Considerando as mulheres na faixa dos 60 anos, 11 em cada 1000 mulheres sofrerão AVC ao longo de 5 anos. Para usuárias da TRH, esse número será de 15 em cada 1000 mulheres.
Evidências recentes sugerem que mulheres que utilizam a TRH somente com estrogênios, durante pelo menos 5-10 anos, e tiveram o seu útero removido, podem apresentar um risco ligeiramente maior de desenvolver câncer do ovário em comparação com aquelas que nunca utilizaram a TRH. Não há certeza de que a utilização a longo prazo da TRH combinada estrogênio/progestogênio aumenta de modo similar o risco de câncer ovariano.
Se você precisar fazer um exame de sangue, informe o seu médico que está tomando comprimidos de Estrofem, visto que estrogênios podem afetar os resultados de alguns testes.
Não há qualquer evidência de que a TRH melhore os processos de percepção, reflexão, aprendizado e decisão (função cognitiva). Há alguma evidência que em mulheres com mais de 65 anos, a preparação contendo estrogênio conjugado eqüino (ECE) e acetato de medroxiprogesterona (AMP) aumenta o risco de provável perda da capacidade intelectual (demência).
Não se sabe se isto se aplica a mulheres mais jovens e a mulheres que tomam outras preparações da TRH.
Os comprimidos de Estrofem contêm lactose. Se você sofre de intolerância a açúcares específicos, consulte o seu médico antes de tomar Estrofem.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.
Este medicamento é indicado para a faixa etária adulta.
Informe ao médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Em ensaios clínicos, menos de 10% das pacientes apresentaram reações adversas ao medicamento. As reações adversas mais freqüentemente relatadas foram mama sensível/dolorida, dor abdominal, edema e cefaléia.
As reações adversas listadas a seguir podem ocorrer durante o tratamento com Estrofem.
De acordo com as evidências de um grande número de estudos epidemiológicos e um estudo randomizado placebo-controlado, o Women's Health Initiative (WHI), o risco geral de câncer de mama aumenta com o aumento da duração da utilização da TRH, em usuárias correntes ou recentes da TRH.
Para a terapia de reposição hormonal utilizando somente estrogênio, as estimativas de risco relativo (RR), a partir de uma reanálise dos dados originais de 51 estudos epidemiológicos (nos quais mais de 80% da TRH foi somente com estrogênio) e a partir do estudo epidemiológico Million Women Study (MWS), são similares a 1,35 (95% IC 1,21 - 1,49) e 1,30 (95% IC 1,21 - 1,40), respectivamente.
Para a TRH combinada, utilizando estrogênio/progesterona, vários estudos epidemiológicos têm relatado um risco geral maior de câncer de mama em comparação com o uso de estrogênio isoladamente.
O MWS relatou que, em comparação com as não-usuárias, a utilização de vários tipos de TRH combinada (estrogênio/progesterona) foi associada a um maior risco de câncer de mama (RR= 2,00, 95% IC: 1,88 - 2,12) do que a utilização de estrogênios isolados (RR= 1,30, 95% IC: 1,21 - 1,40) ou a utilização de tibolona (RR= 1,45, 95 % IC: 1,25 - 1,68).
O estudo WHI relatou um risco estimado de 1,24 (95% IC 1,01 - 1,54), após 5,6 anos de uso da TRH combinada com estrogênio/progesterona (ECE + AMP) em todas as usuárias, em comparação com o placebo.
O estudo MWS avaliou, a partir da incidência média conhecida de câncer de mama em países desenvolvidos, que:
O estudo WHI avaliou que, após 5,6 anos de acompanhamento de mulheres com idades entre 50 e 79 anos, 8 casos adicionais de câncer de mama invasivo seriam devido à terapia de reposição combinada com estrogênio/progestogênio (ECE+ AMP) por 10.000 mulheres/ ano.
O número de casos adicionais de câncer de mama, em mulheres que usam a TRH, é muito similar ao das mulheres que iniciaram a TRH, independentemente da idade de início do uso, com idades entre 45-65 anos.
Em mulheres com útero intacto, o risco de câncer do endométrio e hiperplasia endometrial aumenta com o aumento da duração do uso de estrogênios sem oposição. De acordo com dados de estudos epidemiológicos, a melhor estimativa de risco esperado é que, para as mulheres que não utilizam a TRH, cerca de 5 em cada 1000 mulheres terão câncer do endométrio diagnosticado entre as idades de 50 e 65 anos.
Dependendo da duração do tratamento e da dose de estrogênio, o aumento relatado no risco de câncer endometrial entre as usuárias de estrogênio sem oposição, varia de 2 a 12 vezes mais em comparação com não-usuárias. A adição de um progestogênio, à terapia com estrogênio isolado, reduz consideravelmente este risco aumentado.
Além das reações adversas mencionadas acima, aquelas apresentadas a seguir foram relatadas espontaneamente e são consideradas por consenso geral possivelmente relacionadas ao tratamento com Estrofem. A taxa de notificação destas reações adversas espontâneas é muito rara (<1/10.000 pacientes/ano). A experiência pós-comercialização está sujeita à subnotificação, especialmente no que se refere a reações adversas triviais e bem conhecidas.
* Em mulheres não histerectomizadas.
Estrofem não é indicado durante a gravidez. Se ocorrer gravidez durante o uso de Estrofem, o tratamento deverá ser interrompido imediatamente.
Os resultados da maioria dos estudos epidemiológicos até o momento, relacionados à exposição fetal inadvertida a estrogênios, não indicam efeitos teratogênicos ou fetotóxicos.
Estrofem não é indicado durante a lactação.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.
A experiência de tratamento de mulheres com mais de 65 anos é limitada.
Não há indicações para crianças.
Nenhum efeito conhecido.
Estradiol | 1 mg |
Excipientes: lactose monoidratada, amido, gelatina, talco, estearato de magnésio, hipromelose, dióxido de titânio, propilenoglicol e corante óxido de ferro vermelho.
Estradiol | 2 mg |
Excipientes: lactose monoidratada, amido, gelatina, talco, estearato de magnésio, hipromelose, dióxido de titânio, macrogol e corante laca azul indigotina.
Superdose pode ser manifestada por náusea e vômito. Não existe antídoto específico e o tratamento deverá ser sintomático.
Nota: As informações de medicamentos usados concomitantemente devem ser consultadas para que sejam identificadas potenciais interações.
Podem ocorrer interações com medicamentos que induzem as enzimas microssomais as quais podem resultar em aumento da depuração de hormônios sexuais e que podem levar a alterações no perfil do sangramento uterino e/ou redução do efeito terapêutico.
Fenitoína, barbitúricos, primidona, carbamazepina, rifampicina e possivelmente também oxcarbazepina, topiramato, felbamato, griseofulvina e produtos contendo erva de São João.
A indução enzimática já pode ser observada após alguns dias de tratamento e atinge graus máximos geralmente em poucas semanas. A indução enzimática pode ser mantida por cerca de 4 semanas após a descontinuação da medicação.
Quando coadministrados com hormônios sexuais, muitos inibidores de protease e inibidores não-nucleosídios da transcriptase reversa do HIV / HCV podem aumentar ou diminuir as concentrações plasmáticas do estrogênio. Em alguns casos estas alterações podem ser clinicamente relevantes.
Inibidores potentes e moderados do CYP3A4, tais como antifúngicos azólicos (por exemplo, fluconazol, itraconazol, cetoconazol, voriconazol), macrolídeos (por exemplo, claritromicina, eritromicina), verapamil, diltiazem e suco de toranja (grapefruit) podem aumentar as concentrações plasmáticas do estrogênio.
Substâncias que sofrem conjugação substancial, como por exemplo, o paracetamol, podem aumentar a biodisponibilidade do estradiol pela inibição competitiva do sistema de conjugação durante a absorção.
O uso de esteroides sexuais pode influenciar os resultados de certos exames laboratoriais, incluindo parâmetros bioquímicos das funções hepática, tiroidiana, adrenal e renal, níveis plasmáticos de proteínas (transportadoras), por exemplo, globulina de ligação a corticosteroides e frações lipídicas/lipoproteicas, parâmetros do metabolismo de carboidratos, da coagulação e fibrinólise. As alterações geralmente permanecem dentro do intervalo laboratorial normal.
A ingestão aguda de bebidas alcoólicas durante a TRH pode ocasionar elevação nos níveis circulantes de estradiol.
O uso de medicamentos contendo valerato de estradiol para a melhora dos sintomas da menopausa é reconhecido cientificamente.
Na maioria das mulheres de 1 a 2 mg de valerato de estradiol ou estradiol são suficientes para obter efeito terapêutico. Estradiol 1 mg contém 1 mg de valerato de estradiol, que corresponde a 0,764 mg de estradiol. Estradiol 2 mg contém 2 mg de valerato de estradiol, que corresponde a 1,528 mg de estradiol.
Estradiol contém o estrogênio valerato de estradiol, um pró-fármaco do 17?-estradiol natural humano.
A ovulação não é inibida durante o uso de Estradiol e a produção endógena de hormônios dificilmente é afetada.
Durante o climatério, a redução e posterior perda da secreção do estradiol ovariano pode resultar em uma instabilidade na termorregulação, causando fogachos associados com distúrbios do sono, sudorese excessiva, atrofia urogenital com sintomas de secura vaginal, dispareunia e incontinência urinária. Menos específicos, mas frequentemente mencionados como parte da síndrome do climatério, são os sintomas como queixas anginosas, palpitações, irritabilidade, nervosismo, falta de energia e de capacidade de concentração, esquecimento, perda da libido, dores musculares e nas articulações. A terapia de reposição hormonal (TRH) alivia muitos desses sintomas provocados pela deficiência de estradiol em mulheres na menopausa.
A TRH com dosagem adequada de estrogênio, como em Estradiol, reduz a reabsorção óssea e retarda ou cessa a perda de massa óssea na pós-menopausa. Quando o tratamento é interrompido, a massa óssea reduz-se a uma razão comparável àquela encontrada no período da pós-menopausa imediata. Não há evidência de que a TRH restaure a massa óssea aos níveis da pré-menopausa. A reposição hormonal também tem um efeito positivo sobre o conteúdo do colágeno e a espessura da pele e consegue retardar o processo de formação de rugas da pele.
A TRH altera o perfil lipídico: diminui o colesterol total e o LDL-colesterol e pode aumentar o HDL-colesterol e os níveis de triglicérides. Os efeitos metabólicos podem ser anulados em parte pela adição de um progestógeno.
É recomendada a adição de um progestógeno a um regime de reposição estrogênica, como com Estradiol, por no mínimo 10 dias por ciclo, para mulheres com o útero intacto. Desta forma, reduz-se o risco de hiperplasia endometrial e o risco contínuo de adenocarcinoma nessas mulheres. A adição de um progestógeno ao regime de reposição estrogênica não mostrou interferência na eficácia do estrogênio para o uso indicado.
Estudos observacionais e o estudo “Women’s Health Iniciative (WHI)” com estrogênios equinos conjugados (EEC) e acetato de medroxiprogesterona (MPA) sugerem uma redução na morbidade do câncer de colo na pós-menopausa em mulheres que usam TRH. No estudo da WHI com monoterapia de EEC não foi observada redução no risco. Não se sabe se estes dados também se estendem para outros medicamentos e esquemas terapêuticos para TRH.
O valerato de estradiol é rápida e completamente absorvido. O éster esteroidal divide-se em estradiol e ácido valérico durante a absorção e o metabolismo de primeira passagem no fígado. Ao mesmo tempo, o estradiol passa por um metabolismo intenso até transformar-se, em estrona, estriol e sulfato de estrona. Somente cerca de 3% do estradiol torna-se biodisponível após a administração oral do valerato de estradiol. Os alimentos não afetam a biodisponibilidade do estradiol.
Concentrações séricas máximas de estradiol, de aproximadamente 15 pg/ml (ou 30 pg/ml), são geralmente esperadas entre 4 a 9 horas após a ingestão da drágea. Dentro de 24 horas após a ingestão da drágea, espera-se que os níveis séricos do estradiol diminuam até concentrações de cerca de 8 pg/ml (ou 15 pg/ml). O estradiol liga-se à albumina e às proteínas transportadoras de hormônios sexuais (SHBG). A fração do estradiol não-ligado no soro é de cerca de 1 a 1,5% e a fração ligada às proteínas transportadoras de hormônio sexuais é de aproximadamente 30 - 40%.
O volume aparente de distribuição do estradiol após uma única administração intravenosa é de cerca de 1 l/kg.
Após a clivagem do éster exógeno administrado, valerato de estradiol, o metabolismo do fármaco segue os caminhos de biotransformação do estradiol endógeno: é metabolizado principalmente pelo fígado e também por vias extra-hepáticas como, por exemplo, no intestino, rins, músculos esqueléticos e órgãos-alvo. Estes processos envolvem a formação da estrona, estriol, catecolestrogênios e sulfatos e glicuronídeos conjugados destes compostos, os quais são todos claramente menos estrogênicos ou mesmo não-estrogênicos em relação ao estradiol.
A eliminação sérica total do estradiol, após dose única administrada via intravenosa, mostra grande variabilidade em um intervalo de 10 a 30 ml/min/kg. Uma certa proporção de metabólitos do estradiol é excretada na bile e passa pela circulação êntero-hepática. Enfim, os metabólitos do estradiol são principalmente excretados por via renal como sulfatos e glicuronídeos na urina.
São esperados, aproximadamente, níveis séricos do estradiol duas vezes maiores após múltiplas administrações em relação a uma dose única. Na média, a concentração do estradiol varia entre 15 (ou 30 pg/ml) (nível mínimo) e 30 (ou 60 pg/ml) (nível máximo). A estrona, como um metabólito menos estrogênico, alcança concentrações séricas 8 vezes maiores, aproximadamente. O sulfato de estrona alcança, aproximadamente, concentrações 150 vezes mais altas. Após a interrupção do tratamento, os níveis de pré-tratamento de estradiol e estrona são atingidos dentro de 2 a 3 dias.
O perfil toxicológico do estradiol é bem conhecido. Não existem dados pré-clínicos relevantes adicionais àqueles descritos nos demais itens.
Conservar o produto em temperatura ambiente (entre 15 e 30 °C), em local seco e ao abrigo da luz.
Estrofem deve ser usado via oral, de acordo com o indicado no item “Posologia”.
Não use Estrofem após o prazo de validade indicado na embalagem.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.
Este medicamento não pode ser partido ou mastigado.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Venda sob prescrição médica.
MS 1.0181.0324
Farmacêutico responsável:
Dra. Miriam Onoda Fujisawa
CRF-SP 10.640
Fabricado por:
Novo Nordisk A/S
DK-2760 Maaloev,Dinamarca
Importado e distribuído por:
Medley S.A. Indústria Farmacêutica
Rua Macedo Costa, 55 – Campinas – SP
CNPJ 50.929.710/0001-79
Indústria Brasileira
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