Comparamos o preço de Maxalt - Rpd 10Mg 2 Comprimidos, veja o menor preço

Imagem do produto Maxalt - Rpd 10Mg 2 Comprimidos
PRINCÍPIO ATIVO:benzoato de rizatriptana
FABRICANTE:merck s/a
Pra que serve?
Para que serve Maxalt RPD é um medicamento indicado para o tratamento de crises de enxaqueca.

RReferência

Para que serve

Maxalt RPD é um medicamento indicado para o tratamento de crises de enxaqueca.

Como o Maxalt RPD funciona?

O tratamento com Maxalt RPD

  •  Reduz o inchaço dos vasos sanguíneos em torno do cérebro. Esse inchaço causa a dor de cabeça durante a crise de enxaqueca;
  •  Bloqueia a liberação de substâncias das terminações nervosas que causam mais dor e outros sintomas da enxaqueca;
  •  Interrompe o envio de sinais específicos de dor para seu cérebro.

Contraindicação

Não use Maxalt RPD se você

  • Tiver hipersensibilidade à rizatriptana ou a qualquer um de seus componentes;
  • Tiver pressão arterial elevada não controlada;
  • Tiver doença do coração ou histórico de doença do coração;
  • Tem ou teve um derrame ou ataque isquêmico transitório (AIT);
  • Tem ou teve problemas nos vasos sanguíneos, incluindo doença isquêmica do intestino;
  • Estiver recebendo concomitantemente inibidores da monoaminoxidase (MAO), tal como moclobemida, fenelzina, tranilcipromina ou pargilina, ou ter utilizado inibidores da MAO nas duas últimas semanas.

Caso não esteja seguro se você pode utilizar Maxalt RPD, entre em contato com seu médico.

Como usar

Uso oral.

Seu médico prescreveu Maxalt RPD para sua crise de enxaqueca. Quando tiver enxaqueca, tome sua medicação conforme determinado pelo seu médico.

Maxalt RPD proporciona alívio na maioria das crises de enxaqueca. Porém, em alguns pacientes, os sintomas da enxaqueca podem ocorrer novamente em um período de 24 horas. Você poderá tomar doses adicionais de Maxalt RPD caso tenha enxaqueca novamente, sempre com intervalo mínimo de 2 horas entre as doses.

Caso não apresente resposta ao Maxalt RPD durante uma crise, recomenda-se que não tome Maxalt RPD para tratamento da mesma crise. Porém, ainda há a possibilidade de que você responda ao Maxalt RPD durante a próxima crise.

Não tome mais de 30 mg de Maxalt RPD em um período de 24 horas (por exemplo, não tome mais de três comprimidos de 10 mg em um período de 24 horas).

Caso esteja tomando propranolol, você deve tomar a dose de 5 mg de Maxalt RPD, até o máximo de 3 doses em um período de 24 horas. Como a dosagem de 5 mg não está disponível no Brasil, os pacientes que recebem administração de propranolol não devem tomar Maxalt RPD.

Procure orientação médica em caso de agravamento de sua condição.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Maxalt RPD?

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções

Você deve tomar Maxalt RPD somente em caso de uma crise de enxaqueca. Maxalt RPD não deve ser usado para tratar outras dores de cabeças que podem ser causadas por outras condições mais graves.

Atenção fenilcetonúricos: contém fenilalanina: os discos liofilizados de Maxalt RPD contêm fenilalanina (componente do aspartamo). Cada disco liofilizado de 10 mg contém 2,10 mg de fenilalanina.

Reações Adversas

Como todos os medicamentos, Maxalt RPD pode causar efeitos colaterais. Em estudos, geralmente, Maxalt RPD foi bem tolerado. Usualmente, os efeitos colaterais foram leves e temporários. A lista a seguir não é uma lista completa de efeitos colaterais relatados com Maxalt RPD. Não considere apenas as informações desta bula quanto aos efeitos colaterais.

Solicite que seu médico discuta com você uma lista mais completa de efeitos colaterais.

Em estudos, os eventos adversos muito comuns relatados (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento) foram vertigem, sonolência e cansaço.

Outros eventos adversos menos comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento) foram desconforto ou dor estomacal, diarreia, dor no peito, sensação de peso ou de aperto em partes do corpo, dor no pescoço, fraqueza muscular, sede, boca seca, desconforto da garganta, sensação de formigamento, rubor (vermelhidão da face com curta duração), fogachos, batimento cardíaco acelerado, insônia, nervosismo, redução da agilidade mental, tremor, dificuldade respiratória, sudorese, coceira ou visão turva. Raramente (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento) foram relatados desmaios ou aumento da pressão sanguínea.

As reações alérgicas incluíram inchaço da face, lábios, língua e/ou garganta, que podem causar dificuldade para respirar e/ou para engolir, chiado no peito, urticária, erupção cutânea e descamação grave da pele. Também foram relatados gosto ruim, dor na face, convulsão e espasmos dos vasos sanguíneos nas extremidades incluindo resfriamento e dormência das mãos e dos pés. Também foram relatadas mudanças no ritmo ou frequência dos batimentos cardíacos (frequência cardíaca lenta), e espasmo dos vasos sanguíneos do cólon (intestino grosso).

Anormalidades do eletrocardiograma (exame que registra a atividade elétrica do coração) também foram relatadas.

De forma semelhante à observada com os medicamentos dessa classe, houve muito raramente relatos de ataque cardíaco e derrame (acidente vascular cerebral), geralmente em pacientes com fatores de risco de doença cardíaca e dos vasos sanguíneos (pressão arterial elevada, diabetes, tabagismo, histórico familiar de doença cardíaca ou de acidente vascular cerebral).

Informe imediatamente ao seu médico sobre esses ou quaisquer outros sintomas incomuns.

Procure orientação médica se os sintomas persistirem ou se agravarem.

Adicionalmente, informe ao seu médico caso apresente quaisquer sintomas sugestivos de reação alérgica (como erupção cutânea ou coceira) após tomar Maxalt RPD.

Tomar Maxalt RPD muitas vezes, pode resultar em dores de cabeça crônicas. Em tais casos, você deve contatar o seu médico, pois pode ter de parar de tomar Maxalt RPD.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do serviço de atendimento.

População Especial

Gravidez e lactação

Não se sabe se Maxalt RPD apresenta riscos para o feto quando tomado por mulheres grávidas. Caso esteja grávida ou pretenda engravidar, discuta com seu médico se você deve tomar Maxalt RPD. Consulte seu médico caso esteja amamentando ou pretenda amamentar.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Crianças

A eficácia não foi estabelecida em crianças com menos de 18 anos de idade, portanto, Maxalt RPD não é recomendado para esses pacientes.

Dirigir ou operar máquinas 

A enxaqueca ou o tratamento com Maxalt RPD podem causar sonolência em alguns pacientes. Foi relatada vertigem em alguns pacientes que recebem Maxalt RPD. Caso apresente esses sintomas, você deve avaliar sua capacidade para dirigir ou para operar máquinas.

Composição

Maxalt RPD 10 mg:

Cada disco liofilizado contém 10 mg de rizatriptana (correspondente a 14,53 mg do sal de benzoato).

Excipientes: gelatina, manitol, glicina, aspartamo e aroma de hortelã.

Superdosagem

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa

Inibidores da monoaminoxidase

O Rizatriptano (substância ativa) é metabolizada principalmente pela monoaminoxidase do subtipo “A” (MAO-A). As concentrações plasmáticas da Rizatriptano (substância ativa) e de seu metabólito ativo N-monodesmetill aumentaram com a administração concomitante de um inibidor reversível e seletivo da MAO-A. São esperados efeitos semelhantes ou maiores com inibidores irreversíveis e não seletivos da MAO. A administração de rizatriptano para pacientes que estejam utilizando inibidores da MAO é contraindicada.

Betabloqueadores

As concentrações plasmáticas da Rizatriptano (substância ativa) podem aumentar com a administração concomitante de propranolol. Esse aumento deve-se mais provavelmente à interação metabólica de primeira passagem entre os dois fármacos, uma vez que a MAO-A atua no metabolismo da Rizatriptano (substância ativa) e do propranolol.

Em pacientes que estão recebendo propranolol, deve-se utilizar a dose de 5 mg de Rizatriptano. Como a dose de 5 mg não está disponível no Brasil, pacientes em tratamento com propranolol não devem utilizar rizatriptano. Não foi observada interação farmacocinética entre a Rizatriptano (substância ativa) e os betabloqueadores nadolol ou metoprolol. Dados in vitro indicam que não deve ocorrer interação farmacocinética com o timolol ou o atenolol.

Inibidores seletivos da recaptação de serotonina/ inibidores da recaptação de serotonina-norepinefrina e síndrome serotoninérgica

Casos potencialmente fatais de síndrome serotoninérgica foram relatados durante o uso concomitante de inibidores seletivos da recaptação de serotonina (SSRI) ou inibidores da reacaptação de serotonina-norepinefrina (SNRI) e triptanas.

Ação da Substância

Resultados de eficácia

Benzoato de Rizatriptana (substância ativa) Comprimidos

A eficácia de Benzoato de Rizatriptana (substância ativa) foi estabelecida em quatro estudos multicêntricos, controlados com placebo, que incluíram mais de 3.000 pacientes que apresentavam enxaqueca. Mais de 2.000 desses pacientes receberam Benzoato de Rizatriptana (substância ativa) 5 ou 10 mg durante até um ano.

Benzoato de Rizatriptana (substância ativa) foi eficaz no tratamento agudo de crises de enxaqueca, como demonstrado pelas seguintes condições:

  • A porcentagem de pacientes com alívio da cefaleia (redução da dor moderada ou grave para dor leve ou ausência de dor) avaliada em 0,5 até 4 horas pós-dose;
  • A redução dos sintomas que acompanham a cefaleia; e o alívio da incapacidade funcional.

O alívio da cefaleia ocorreu já desde os 30 minutos após a dose. Após 2 horas, a taxa de respostas foi de 67 – 77% com o comprimido de 10 mg, de 60 – 63% com o comprimido de 5 mg e de 23 – 40% com placebo. Benzoato de Rizatriptana (substância ativa) também foi eficaz no tratamento de cefaleias recorrentes após o tratamento bem-sucedido da crise inicial.

Em um grande estudo de avaliação de resposta à dose, as doses de 5 e 10 mg de Benzoato de Rizatriptana (substância ativa) forneceram alívio da cefaleia, sendo que muitos pacientes não apresentaram mais dor no período de 2 horas. Benzoato de Rizatriptana (substância ativa) reduziu a incapacidade funcional, proporcionando alívio de náuseas, fotofobia e fonofobia associadas às crises de enxaqueca.

Muitos pacientes apresentaram ausência de dor e de incapacidade, e menos pacientes necessitaram de medicação analgésica e/ou antiemética com a dose de 10 mg em comparação à dose de 5 mg (Tabela 1).

Benzoato de Rizatriptana (substância ativa) 10 mg proporcionou alívio precoce e taxa de resposta geral maior em comparação a Benzoato de Rizatriptana (substância ativa) 5 mg (Figura 1).

Tabela 1: Eficácia em 2 horas após o tratamento com Benzoato de Rizatriptana (substância ativa):

**p < 0,01 comparado com placebo.
+p < 0,05 comparado com Benzoato de Rizatriptana (substância ativa) 5 mg.
++n = pacientes tratados inicialmente.

Figura 1: Alívio+++ Após Tratamento com Benzoato de Rizatriptana (substância ativa)

+++Redução da cefaleia (dor moderada a grave para ausência de dor ou dor leve).

Em um estudo à parte, foi demonstrado que a dose de 2,5 mg é ineficaz.

O tratamento de crises múltiplas de enxaqueca com Benzoato de Rizatriptana (substância ativa) foi avaliado em um estudo controlado com 407 pacientes; destes, 326 pacientes foram elegíveis para receber placebo para uma de suas crises. Foi observada taxa de resposta consistente durante o ciclo de quatro crises: em 2 horas pós-dose, aproximadamente 77% (variação 75 – 80%) dos pacientes tratados com Benzoato de Rizatriptana (substância ativa) 10 mg obtiveram alívio, em comparação a aproximadamente 37% (variação 28 – 55%) daqueles que receberam placebo. Quarenta e quatro a 49% dos pacientes que estavam recebendo Benzoato de Rizatriptana (substância ativa) apresentaram ausência da dor em 2 horas, comparado com 7 a 21% daqueles que receberam placebo.

Dos 23% de pacientes que não apresentaram resposta para sua primeira crise em 2 horas após a dose de 10 mg de Benzoato de Rizatriptana (substância ativa), 70% alcançaram resposta em 2 horas quando tratados com Benzoato de Rizatriptana (substância ativa) 10 mg para a segunda crise. Portanto, mais de 90% dos pacientes apresentaram resposta durante a primeira ou segunda crise, e a ausência de resposta na crise inicial não foi indicativa de ausência de resposta em uma crise subsequente.

Em dois estudos controlados com medicação ativa e placebo, a eficácia de Benzoato de Rizatriptana (substância ativa) foi comparada à da sumatriptana 50 ou 100 mg. O início dos efeitos foi mais rápido com Benzoato de Rizatriptana (substância ativa) 10 mg em comparação com sumatriptana 100 mg, como evidenciado pela taxa de resposta maior (alívio da cefaleia) 1 hora pós-dose (36,9% versus 27,9%). Além disso, mais pacientes apresentaram ausência de dor em 1,5 e 2 horas (23,6% e 40,3% versus 17,6% e 32,8%), ausência de incapacidade após 2 horas (41,6% versus 32,6%) e ausência de náuseas (75,3% versus 66,9% em 2 horas) após a administração de Benzoato de Rizatriptana (substância ativa) 10 mg quando em comparação à sumatriptana 100 mg.

Benzoato de Rizatriptana (substância ativa) 5 mg foi comparável à sumatriptana 50 ou 100 mg durante 2 horas pós-dose (desfecho primário), período após o qual foi permitida a administração de medicação de resgate, tal como medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (NSAIDs), analgésicos opiáceos e/ou antieméticos. Mais pacientes tratados com sumatriptana 100 mg, em comparação a Benzoato de Rizatriptana (substância ativa) 5 mg, apresentaram ausência de dor em 2 horas (32,8% versus 25,0%) e alívio após 3 e 4 horas (83,5% versus 72,6% após 4 horas), enquanto mais pacientes que receberam Benzoato de Rizatriptana (substância ativa) 5 mg apresentaram ausência de náuseas em 0,5 a 2 horas.

Benzoato de Rizatriptana (substância ativa) melhorou o desempenho profissional e social, diminuindo a ansiedade e as preocupações associadas à enxaqueca, com base nas respostas a ser validadas de um questionário de qualidade específico para enxaqueca administrado 24 horas após a dosagem.

Em estudos controlados de longo prazo com duração de até 1 ano, 695 pacientes foram tratados com Benzoato de Rizatriptana (substância ativa) 5 mg para aproximadamente 16.000 crises de enxaqueca, e 817 pacientes foram tratados com Benzoato de Rizatriptana (substância ativa) 10 mg para aproximadamente 24.000 crises de enxaqueca. A taxa mediana de resposta 2 horas pós-dose se manteve ao longo do tempo. De maneira geral, Benzoato de Rizatriptana (substância ativa) 10 mg foi superior a Benzoato de Rizatriptana (substância ativa) 5 mg e a outros comparadores (diversas medicações escolhidas pelo médico) quanto a proporcionar alívio da cefaleia em 2 horas (90% versus 80% versus 70%), alívio completo para os pacientes (ausência de dor, 50% versus 35% versus 29%) e redução da necessidade de medicação adicional para enxaqueca.

A eficácia não foi afetada pela presença de aura ou por raça, sexo ou idade do paciente, duração do uso ou uso concomitante de medicamentos profiláticos comuns para enxaqueca (por exemplo, betabloqueadores, bloqueadores de canal de cálcio, inibidores seletivos da recaptação da serotonina, antidepressivos tricíclicos ou ácido valproico), ou contraceptivos orais.

Em dois estudos adicionais multicêntricos, randômicos e controlados com placebo que incluíram 1.038 pacientes do sexo feminino aos quais foi administrada rizatriptana, a eficácia não foi afetada em relação às menstruações. Em um único estudo realizado com adolescentes (n = 291), 66% dos pacientes alcançaram alívio da cefaleia em 2 horas com Benzoato de Rizatriptana (substância ativa) 5 mg comprimidos; isto não diferiu significativamente em relação ao placebo (56%).

Benzoato de Rizatriptana (substância ativa) RPD

A eficácia de Benzoato de Rizatriptana (substância ativa) RPD no tratamento agudo de crises de enxaqueca foi estabelecida em dois estudos multicêntricos, randômicos, controlados com placebo, com delineamento semelhante ao dos estudos de Benzoato de Rizatriptana (substância ativa) comprimidos. O início do efeito ocorreu já aos 30 minutos após a dosagem. Em um estudo (n = 311), as taxas de alívio em 2 horas pós-dosagem observadas em pacientes tratados com Benzoato de Rizatriptana (substância ativa) RPD foram de aproximadamente 66% nos grupos Benzoato de Rizatriptana (substância ativa) RPD 5 mg e 10 mg, em comparação a 47% no grupo placebo. Em um grande estudo (n = 547), as taxas de alívio em 2 horas pós-dosagem foram de 59% nos pacientes tratados com Benzoato de Rizatriptana (substância ativa) RPD 5 mg, e de 74% após a administração de 10 mg, em comparação a 28% no grupo placebo. A dose de 10 mg foi superior à dose de 5 mg, após 2 horas. Benzoato de Rizatriptana (substância ativa) RPD também proporcionou alívio da incapacidade funcional, náuseas, fotofobia e fonofobia, as quais acompanhavam os episódios de enxaqueca.

Características farmacológicas

Mecanismo de ação

A rizatriptana é um agonista serotoninérgico potente, ativo por via oral que, em ensaios de ligação de substâncias marcadas radioativamente e bioensaios farmacológicos funcionais, demonstrou atuar seletivamente nos receptores 5-HT1B e 5-HT1D. A rizatriptana não exerce atividade clinicamente significativa nos subtipos dos receptores 5-HT2 ou 5-HT3, nem nos receptores alfa e betadrenérgicos, dopaminérgicos, histaminérgicos, muscarínicos ou benzodiazepínicos.

A rizatriptana atua nos receptores craniovasculares 5-HT1B causando constrição seletiva das artérias intracranianas extracerebrais que se acredita estarem dilatadas durante uma crise de enxaqueca. A vasodilatação dessas artérias e a estimulação das vias da dor do nervo sensorial trigêmeo têm sido consideradas os mecanismos subjacentes mais importantes na patogênese da enxaqueca. Em cães anestesiados, a rizatriptana reduz seletivamente o fluxo sanguíneo da artéria carótida e afeta, em menor intensidade, o fluxo sanguíneo na vasculatura das artérias coronária e pulmonar.

A rizatriptana também inibe as vias sensoriais cranianas, atuando nos receptores inibitórios 5-HT1D periféricos e centrais presentes nos nervos trigêmeos de animais e seres humanos. Quando estimulados, esses nervos liberam peptídeos (por exemplo, substância P, peptídeo relacionado ao gene de calcitonina e neuroquinina A) que podem proporcionar vasodilatação e inflamação em torno dos vasos sanguíneos em tecidos sensíveis, os quais transmitem informação nociceptiva para o sistema nervoso central.

Em animais, a ativação dos receptores trigeminais 5-HT1D pela rizatriptana impede a liberação desses peptídeos, resultando em redução da dilatação dos vasos sanguíneos sensíveis, redução da inflamação da dura-máter e redução da transmissão central da dor. Esse conjunto de ações também pode contribuir para a eficácia clínica da rizatriptana no alívio da enxaqueca.

In vitro, a rizatriptana apresenta efeitos constritores agonistas parciais, apenas fracos em segmentos isolados da artéria coronária de seres humanos. Esse achado é compatível com a ausência de atividade nos receptores 5-HT2A, reconhecidos por mediar a contração nesses vasos sanguíneos.

Farmacocinética

Absorção

A rizatriptana é rápida e completamente absorvida após administração oral. A biodisponibilidade oral média do comprimido é de aproximadamente 40%-45% e as concentrações plasmáticas máximas médias (Cmáx) são alcançadas em aproximadamente 1-1,5 hora (Tmáx). O grau de absorção da rizatriptana em comprimidos não foi afetado quando administrada uma dose oral com desjejum rico em gorduras, contudo houve pequeno retardamento da absorção.

Em estudos clínicos, Benzoato de Rizatriptana (substância ativa) foi administrado independentemente das refeições. A biodisponibilidade e a Cmáx dos discos de Benzoato de Rizatriptana (substância ativa) RPD e dos comprimidos são semelhantes. A taxa de absorção aparente é pouco mais lenta, resultando em Tmáx média de 1,6-2,5 horas.

Distribuição

A rizatriptana apresenta taxa de ligação mínima (14%) às proteínas plasmáticas. O volume de distribuição é de aproximadamente 140 litros em homens e 110 litros em mulheres.

Estudos em ratos indicam que a rizatriptana atravessa a barreira hematoencefálica em uma extensão limitada.

Metabolismo

A principal via metabólica para o metabolismo da rizatriptana é a desaminação oxidativa pela monoaminoxidase-A (MAO-A) para o metabólito ácido indolacético, que não é farmacologicamente ativo. A N-monodesmetil-rizatriptana, um metabólito com atividade semelhante à do fármaco-mãe no receptor 5-HT1B/1D, é formado em menor extensão, mas não contribui significativamente para a atividade farmacodinâmica da rizatriptana.

As concentrações plasmáticas de N-monodesmetil-rizatriptana representam aproximadamente 14% das concentrações do fármaco-mãe; as taxas de eliminação desse metabólito e do fármaco-mãe são semelhantes. Outros metabólitos de menor importância incluem o N-óxido, o composto 6-hidróxi e o conjugado sulfato do metabólito 6-hidróxi. Nenhum desses metabólitos é farmacologicamente ativo. Após administração oral de rizatriptana marcada com 14C, a rizatriptana é responsável por cerca de 17% da radioatividade circulante no plasma.

Interações Farmacocinéticas

Foram conduzidos estudos de interação farmacocinética com o inibidor da MAO-A moclobemida; com o inibidor seletivo da recaptação de serotonina (SSRI) paroxetina; com o propranolol e dois outros betabloqueadores, nadolol e metoprolol; e com anticoncepcionais orais. Interações significativas foram observadas com o inibidor da MAO-A e com o propranolol.

Isoformas do citocromo P450

A rizatriptana não é um inibidor da atividade das isoformas 3A4/5, IA2, 2C9, 2C19 ou 2E1 do citocromo P450 do fígado humano; entretanto, a rizatriptana é um inibidor competitivo (Ki = 1400 nM) da isoforma 2D6 do citocromo P450, mas somente em concentrações altas sem importância clínica.

Eliminação

A meia-vida plasmática da rizatriptana em homens e mulheres é de 2-3 horas, em média. A farmacocinética da rizatriptana após doses intravenosas < 60 ?g/kg é linear em homens e quase linear em mulheres. A depuração plasmática da rizatriptana é de cerca de 1.000-1.500 mL/min em homens e cerca de 900-1.100 mL/min em mulheres, em média; cerca de 20%-30% dessa depuração ocorre por via renal. Após administração oral de uma dose de rizatriptana marcada com 14C, cerca de 80% da radioatividade é excretada na urina e cerca de 10% da dose é excretada nas fezes. Isto mostra que os metabólitos são excretados principalmente pelos rins.

Após administração oral de 2,5 mg a 10 mg, a farmacocinética da rizatriptana é quase linear. De forma compatível com o metabolismo de primeira passagem, aproximadamente 14% de uma dose oral é excretada na urina como rizatriptana inalterada, enquanto 51% são excretados na forma do metabólito ácido indolacético.

Quando rizotriptano 10 mg foi administrado a cada 2 horas em três doses durante quatro dias consecutivos, as concentrações plasmáticas da rizatriptana aumentaram a cada dia, de modo compatível com sua t1?2, mas não ocorreu acúmulo do medicamento no plasma de um dia para o outro.

Farmacodinâmica

Em homens e mulheres jovens sadios que receberam doses máximas de rizotriptano (3 doses de 10 mg a cada 2 horas), foram observados pequenos aumentos da pressão arterial (aproximadamente 2-3 mmHg) que não foram clinicamente significativos. Durante a monitorização de longo prazo de pacientes com enxaqueca em estudos controlados, não se observaram efeitos relevantes sobre a pressão arterial ou a frequência cardíaca.

A rizatriptana administrada por via oral, na dose de 40 mg, não alterou o fluxo sanguíneo cerebral regional ou a velocidade do sangue na artéria cerebral média em homens sadios.

Em um estudo com homens sadios, rizotriptano 10 mg produziu vasoconstrição periférica temporária e leve (aumento de 5,1 mmHg no gradiente de pressão arterial sistólica dedo do pé-braço).

Em contrapartida, a injeção intravenosa de 0,25 mg de ergotamina causou aumento de 14,6 mmHg no gradiente de pressão arterial sistólica dedo do pé-braço. A administração concomitante de ergotamina e rizatriptana causou aumento desse gradiente semelhante ao causado pela administração isolada de ergotamina.

Foram estudados os efeitos eletrocardiográficos de duas doses de 10 mg de rizotriptano, administradas com intervalo de 2 horas, em 157 pacientes com enxaqueca (faixa etária de 18 a 72 anos) durante uma crise de enxaqueca. Não se observou evidência de isquemia miocárdica, conforme definido por critérios de ECG-padrão. No ECG, não foram observados efeitos clinicamente relevantes.

Em um estudo envolvendo homens sadios, os efeitos de 10 mg e 15 mg de rizatriptana foram pesquisados em uma bateria de testes de reflexos simpáticos comparativamente ao placebo e a um simpatolítico, a clonidina. Não foram demonstrados efeitos da rizatriptana sobre os reflexos simpáticos.

Cuidados de Armazenamento

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Maxalt RPD vem embalado em blister com um sachê externo de alumínio. Não remover o blister do sachê de alumínio até o momento da utilização.

Atenção: somente retirar da embalagem o disco de Maxalt RPD (discos de dissolução rápida) no momento de sua utilização.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas 

Maxalt RPD é um disco de dissolução rápida redondo, branco a quase branco com uma superfície plana ou levemente irregular com a inscrição de um quadrado modificado de um lado e o outro lado plano.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais

MS 1.0029.0014

Farm. Resp.:
Fernando C. Lemos
CRF-SP no 16.243

Registrado e importado por:
Merck Sharp & Dohme Farmacêutica Ltda.
Rua 13 de Maio, 815 - Sousas, Campinas/SP
CNPJ: 45.987.013/0001-34 - Brasil

SAC 0800-708-1818
[email protected]

Fabricado por:
Catalent UK Swindon Zydis Limited.
Frankland Road, Blagrove, Swindon, SN5 8RU
Reino Unido

Embalado por:
Frosst Ibérica S.A.
Via Complutense, 140, 28805 Alcalá de Henares, Madri
Espanha

Venda sob prescrição médica.

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