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R$ 2.550,00

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PRINCÍPIO ATIVO:Ambrisentana
FABRICANTE:GSK GLAXO
Pra que serve?
Para que serve Volibris é usado para tratar a pressão alta nos vasos sanguíneos que transportam o sangue do coração para os pulmões (hipertensão arterial pulmonar - HAP).

RReferência

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Para que serve

Volibris é usado para tratar a pressão alta nos vasos sanguíneos que transportam o sangue do coração para os pulmões (hipertensão arterial pulmonar - HAP).


Como o Volibri funciona?

A hipertensão arterial pulmonar (HAP) é a pressão alta nas artérias pulmonares, vasos sanguíneos que transportam o sangue do coração para os pulmões. Nas pessoas portadoras de HAP, essas artérias se tornam mais estreitas, e assim, o coração tem que fazer mais força para bombear o sangue através delas. Isso faz as pessoas se sentirem cansadas, ofegantes, com falta de ar e com tonturas.

Volibris faz com que as artérias pulmonares se dilatem (alarguem), facilitando a tarefa do coração em bombear o sangue através delas. Isso resulta em redução da pressão sanguínea nas artérias pulmonares e alívio dos sintomas.

Contraindicação

Não use Volibris se você estiver grávida, planejando engravidar ou caso possa engravidar porque não está usando meios de controle da natalidade (método anticoncepcional) confiáveis. Se esse for o seu caso, informe seu médico imediatamente.

Volibris pode causar danos em fetos concebidos antes, durante ou logo depois do tratamento. Se existe a possibilidade de você engravidar, use um método de controle de natalidade (anticoncepcional) confiável durante o tratamento com Volibris. Converse com seu médico a respeito. Não use Volibris se você tiver cicatrizes nos pulmões, de causa desconhecida (fibrose pulmonar idiopática). Se isso se aplica a você, converse com o seu médico.

Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos.

Este medicamento é contraindicado em pacientes com fibrose pulmonar idiopática com ou sem hipertensão pulmonar secundária.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento?.

Como usar

Sempre tome Volibris exatamente como recomendado pelo seu médico.

Volibris deve ser engolido inteiro, preferencialmente com água e todos os dias no mesmo horário. Volibris pode ser ingerido com ou sem alimentos. Em caso de dúvida, consulte seu médico.

Posologia

A dose usual de Volibris é 5mg uma vez ao dia. Seu médico poderá aumentar a dose para 10mg uma vez ao dia.

Uso de Volibris junto com ciclosporina

A Quando administrado junto com ciclosporina A, a dose de Volibris deve ser limitada a 5mg uma vez ao dia.

Crianças e adolescentes

O uso do produto não é recomendado em pacientes com menos de 18 anos de idade.

Idosos

Não é necessário alterar a dose de Volibris em pacientes com 65 anos de idade ou mais.

Insuficiência renal (mau funcionamento dos rins)

É pouco provável que seja necessário um ajuste da dose em pacientes com mau funcionamento dos rins (insuficiência renal).

Insuficiência hepática (mau funcionamento do fígado)

A ambrisentana não foi estudada em indivíduos com insuficiência hepática (mau funcionamento do fígado) grave ou com elevação clinicamente significativa das enzimas do fígado (aminotransferases hepáticas). Portanto, Volibris não é recomendado para estes pacientes.

Não pare de tomar Volibris sem a orientação do seu médico.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.


O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Volibris?

Caso você esqueça uma dose de Volibris, tome o comprimido assim que se lembrar e continue o tratamento como antes. Não tome duas doses ao mesmo tempo para compensar a dose esquecida.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico ou cirurgião-dentista.

Precauções

Se você apresenta alguma das condições abaixo relacionadas, avise seu médico antes de usar Volibris. Ele lhe dirá se este medicamento é adequado ou não para você.

  • Anemia;
  • Doença hepática (do fígado);
  • Inchaço (edema);
  • Insuficiência cardíaca;
  • Doença veno-oclusiva pulmonar.

Volibris pode reduzir a contagem de espermatozoides. Se você é homem e estiver tomando Volibris, é possível que este medicamento reduza a sua contagem de espermatozoides. Converse com seu médico se você tiver alguma dúvida ou preocupação a respeito.

Antes de começar a tomar Volibris e em intervalos regulares durante o tratamento, seu médico pedirá exames de sangue para conferir:

  • Se você apresenta anemia (número reduzido de células vermelhas no sangue);
  • Se o seu fígado está funcionando adequadamente.

É importante que você faça exames de sangue regularmente durante o tratamento com Volibris.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Reações Adversas

Como todos os medicamentos, Volibris pode causar efeitos colaterais, embora nem todas as pessoas apresentem esses efeitos.

As reações adversas ao medicamento (RAMs) observadas nos estudos clínicos estão relacionadas abaixo por ordem de frequência. A frequência é definida como comum (> 1/100 e < 1/10) ou incomum (> 1/1.000 e < 1/100). As categorias de frequência de reações adversas designadas com base na experiência de ensaios clínicos podem não refletir a frequência de eventos adversos observada durante a prática clínica normal.

Reações comuns (ocorrem em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

Inchaço (edema), especialmente nos tornozelos e pés; dores de cabeça (cefaleia); número reduzido de células vermelhas no sangue (anemia), que pode causar fadiga, fraqueza, falta de ar e sensação de mal-estar geral; nariz escorrendo (coriza) ou entupido, garganta avermelhada e inflamada, congestão ou dores nos seios nasais; intestino preso (constipação); dor de estômago; rubor (vermelhidão da pele); palpitações (batimentos cardíacos acelerados ou irregulares), aumento das enzimas do fígado (transaminases hepáticas).

Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

Erupção na pele; coceira; inchaço (geralmente no rosto, lábios, língua ou garganta), o que pode causar dificuldade para respirar ou engolir.

Outros efeitos colaterais

A frequência dos seguintes efeitos colaterais não é conhecida:

Anemia (número reduzido de células vermelhas no sangue) que pode precisar de transfusão, fraqueza do coração (insuficiência cardíaca associada com inchaço/edema); agravamento da falta de ar pouco após a primeira dose de Volibris, náuseas, vômitos, tontura, lesões no fígado (hepática), inflamação no fígado desencadeada por anticorpos gerados pelo próprio organismo (hepatite autoimune), fraqueza,cansaço, visão turva ou outros distúrbios visuais.

Casos de inflamação no figado desencadeada por anticorpos gerados pelo próprio organismo (hepatite autoimune), incluindo casos de exarcebação deste tipo de hepatite, e lesões no fígado (hepática) de causa incerta, foram relatados durante o período de tratamento com Volibris.

Se um ou mais dos efeitos colaterais listados nesta bula se agravarem ou se você observar algum efeito colateral que não tenha sido relacionado aqui, informe seu médico ou farmacêutico.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.

População Especial

Gravidez e amamentação

Se você é mulher em idade fértil, seu médico pedirá um teste de gravidez antes de você começar a tomar Volibris e em intervalos regulares durante o tratamento com este medicamento.

Volibris não deve ser utilizado durante a amamentação.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Não se sabe se Volibris afeta a habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas. Não dirija nem opere máquinas caso você não se sinta bem.

Composição

Cada comprimido de Volibris 5mg contém:

Ambrisentana5mg
Excipientes*q.s.p1 comprimido

Cada comprimido de Volibris 10mg contém:

Ambrisentana10mg
Excipientes*q.s.p1 comprimido

*Excipientes: lactose monoidratada, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, opadry (álcool polivinílico, talco, dióxido de titânio, macrogol, lecitina, vermelho FD&C/ vermelho Allura).

Superdosagem

Caso você acidentalmente tome uma superdose de Volibris, peça orientação a seu médico. Não há antídoto específico.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa

A Ambrisentana (substância ativa) é metabolizada primariamente por glicuronidação e, em menor grau, por metabolismo oxidativo, principalmente por CYP3A e, em menor extensão, por CYP2C19.

A Ambrisentana (substância ativa) não inibiu nem induziu enzimas metabolizadoras de medicamentos de fase I ou II em concentrações clinicamente relevantes nos estudos não clínicos, o que sugere baixo potencial da Ambrisentana (substância ativa) de causar alteração no perfil de medicamentos metabolizados por essas vias.

O potencial de indução da atividade de CYP3A4 pela Ambrisentana (substância ativa) foi explorado em voluntários sadios, com resultados sugestivos de ausência de efeito indutor da Ambrisentana (substância ativa) sobre a isoenzima CYP3A4.

A coadministração no estado estável da Ambrisentana (substância ativa) e ciclosporina A (um inibidor da glicoproteína-P [gp-P] e do polipeptídeo transportador de ânions orgânicos) aumentou em duas vezes a exposição à Ambrisentana (substância ativa) de voluntários sadios. Consequentemente, a dose de Ambrisentana (substância ativa) deve ser limitada a 5 mg uma vez ao dia quando coadministrada com ciclosporina A. Nenhum evento clínico relevante da Ambrisentana (substância ativa) na exposição à ciclosporina A foi observado.

A coadministração da Ambrisentana (substância ativa) com um inibidor da fosfodiesterase, como sildenafila ou tadalafila (ambos substratos de CYP3A4), a voluntários sadios não alterou significativamente a farmacocinética do inibidor de fosfodiesterase ou da Ambrisentana (substância ativa).

A administração em estado estável de cetoconazol (um potente inibidor de CYP3A4) não resultou em aumento clinicamente significativo da exposição à Ambrisentana (substância ativa).

A coadministração de rifampicina (um inibidor do polipeptídeo transportador de ânions orgânicos, potente indutor de CYP3A e 2C19 e indutor da glicoproteína-P e da uridina-difosfo-glucuronosiltransferase [UGTs]) foi associada a aumento transitório (aproximadamente duas vezes) na exposição à Ambrisentana (substância ativa) após doses iniciais em voluntários sadios. Entretanto, até o sétimo dia, a administração em steady state de rifampicina não apresentou efeitos clínicos relevantes na exposição à Ambrisentana (substância ativa). Não é necessário ajuste da dose de ambrisentrana quando coadministrada com rifampicina.

A coadministração de Ambrisentana (substância ativa) com ritonavir 100 mg uma vez ao dia (um inibidor da CYP3A, P-gp e OATP) em voluntários saudáveis não teve efeito significativo na farmacocinética de Ambrisentana (substância ativa) ou ritonavir.

A coadministração de talicromo (um substrato da CYP3A e P-gp, e provável inibidor de UGTs) em voluntários saudáveis não teve efeito na farmacocinética da Ambrisentana (substância ativa).

A coadministração de Ambrisentana (substância ativa) com micofenolato de mofetila (MFM), que é primariamente metabolizada por glicuronidação pelas mesmas enzimas UGT que a Ambrisentana (substância ativa), em voluntários saudáveis não teve efeito significativo na farmacocinética de Ambrisentana (substância ativa) ou MFM.

Em estudos clínicos em pacientes com HAP, a coadministração de Ambrisentana (substância ativa) e omeprazol (um inibidor da CYP2C19) não afetou significativamente a farmacocinética da Ambrisentana (substância ativa).

A coadministração de Ambrisentana (substância ativa) com um inibidor da fosfodiasterase, sildenafila ou tadalafila (ambos substratos da CYP3A4) em voluntários saudáveis, não afetou significativamente a farmacocinética do inibidor da fosfodiasterase ou Ambrisentana (substância ativa).

Em um estudo clínico em indivíduos sadios, a administração em steady-state da Ambrisentana (substância ativa) 10 mg não afetou significativamente a farmacocinética dos componentes etinilestradiol e noretindrona de um contraceptivo oral combinado administrado em dose única. Com base nesse estudo farmacocinético, não é esperado que a Ambrisentana (substância ativa) afete significativamente a exposição a contraceptivos à base de estrógenos ou progestogênios.

A Ambrisentana (substância ativa) não apresentou efeitos sobre o estado de equilíbrio farmacocinético e a atividade anticoagulante de varfarina em estudo com voluntários sadios. A varfarina também não apresentou efeitos clinicamente significativos sobre a farmacocinética da Ambrisentana (substância ativa). Além disso, nos estudos clínicos em pacientes com HAP, a Ambrisentana (substância ativa) não apresentou efeito geral sobre a dose semanal de anticoagulante do tipo varfarina, o tempo de protrombina (TP) e a razão normalizada internacional (INR).

In vitro, a Ambrisentana (substância ativa) não possui efeito inibidor do efluxo de digoxina mediado por P-gp e é um substrato fraco para o efluxo mediado por P-gp. Estudos in vitro adicionais em hepatócitos de ratos e humanos mostraram que a Ambrisentana (substância ativa) não inibe o cotransportador de sódio-taurocolato (NTCP), a bomba exportadora de ânions orgânicos (OATP), a bomba exportadora de sais biliares (BESB) e a proteína de resistência a múltiplos medicamentos de isoforma 2 (MRP2). Estudos in vitro em hepatócitos de ratos também mostraram que a Ambrisentana (substância ativa) não possui efeitos indutores sobre P-gp, BESB ou MRP2.

A administração no estado de equilibrio da Ambrisentana (substância ativa) a voluntários sadios não teve efeitos clinicamente relevantes sobre a farmacocinética de dose única de digoxina, um substrato de P-gp.

Ação da Substância

Resultados de eficácia

Tratamento da hipertensão arterial pulmonar

Dois estudos de eficácia e segurança de fase III, randomizados, duplo-cegos, controlados com placebo, multicêntricos, de 12 semanas, em 393 pacientes com HAP foram concluídos. Os dois estudos tiveram desenhos idênticos, com exceção das doses de Ambrisentana (substância ativa) e da região geográfica dos centros de investigação. As doses selecionadas para o primeiro estudo corresponderam a 5 e 10 mg por dia (192 indivíduos), enquanto o segundo estudo avaliou 2,5 e 5 mg por dia (202 indivíduos). O endpoint primário do estudo foi a distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos (TC6M). Além disso, tempo até o agravamento clínico, classe funcional da OMS, dispneia e Pesquisa de Saúde SF-36 foram avaliados para eficácia. 

Foi observado aumento na distância percorrida no TC6M quatro semanas após a introdução do tratamento com Ambrisentana (substância ativa), com relação dose-resposta observada após 12 semanas de tratamento. Os resultados do AMB-321 demonstraram que 5 mg e 2,5 mg via oral (VO) 1x/d de Ambrisentana (substância ativa) melhoraram a distância percorrida no TC6M corrigida para placebo em 59,4 metros (p < 0,001) e 32,3 metros (p = 0,022), respectivamente. Do mesmo modo, os resultados do AMB-320 demonstraram que 10 mg e 5 mg VO 1x/d de Ambrisentana (substância ativa) melhoraram a distância percorrida no TC6M corrigida para placebo em 51,4 metros (p < 0,001) e 30,6 metros (p = 0,008), respectivamente.

Uma melhora significativa na distância percorrida no TC6M foi observada para cada grupo de dosagem de Ambrisentana (substância ativa) em comparação a placebo. Portanto, a análise pré-especificada dos endpoints secundários dos dois estudos individuais controlados com placebo, assim como a análise combinada desses estudos, focou o grupo de Ambrisentana (substância ativa) combinado. Os estudos individuais não tinham poder estatístico para examinar endpoints secundários. Uma vez que o maior tamanho da amostra da análise combinada de fase III possuía o maior poder para examinar os endpoints secundários, ela forneceu estimativas mais precisas dos efeitos terapêuticos da Ambrisentana (substância ativa).

O tempo até o agravamento clínico, um indicador de progressão da doença, foi um endpoint secundário central nos dois estudos de fase III controlados com placebo. O teste de classificação logarítmica para a comparação do grupo combinado de Ambrisentana (substância ativa) versus placebo demonstrou retardo significativo no tempo até o agravamento clínico de HAP, observado em indivíduos recebendo Ambrisentana (substância ativa) (p < 0,001). Além disso, a razão de riscos correspondeu a 0,29 (IC 95%: 0,14 a 0,59), indicando redução de 71% na probabilidade de agravamento clínico durante o período de tratamento de 12 semanas para indivíduos recebendo Ambrisentana (substância ativa) em comparação a placebo. As conclusões da análise combinada foram sustentadas por tendências semelhantes nos estudos individuais.

No AMB-320, foi observado aumento de duas vezes no número de indivíduos com um evento de agravamento clínico no grupo de placebo em comparação a cada um dos grupos de dosagem de Ambrisentana (substância ativa). Contudo, a comparação por classificação logarítmica do grupo combinado de Ambrisentana (substância ativa) versus placebo não demonstrou diferença estatisticamente significativa no tempo até o agravamento clínico de HAP (p = 0,214). No AMB-321, foi observado aumento de quatro vezes no número de indivíduos com um evento de agravamento clínico no grupo de placebo em comparação a cada um dos grupos de dosagem de Ambrisentana (substância ativa). O teste de classificação logarítmica demonstrou retardo significativo no tempo até o agravamento clínico de HAP na comparação do grupo combinado de Ambrisentana (substância ativa) versus placebo (p < 0,001). 

A análise primária da classe funcional da OMS utilizou uma variação de 7 pontos a partir da escala basal (+3, +2, +1, 0, -1, -2, -3). Alterações positivas (+1, +2 ou +3) indicavam deterioração na classe funcional da OMS, e alterações negativas (-1, -2 ou -3), melhora na classe funcional da OMS. Para a análise combinada, o grupo combinado de Ambrisentana (substância ativa) demonstrou melhora geral estatisticamente significativa na alteração a partir da classe funcional da OMS basal na Semana 12 em comparação ao placebo (p = 0,009).

O efeito terapêutico positivo observado no grupo combinado de Ambrisentana (substância ativa) deveu-se, primariamente, à redução de cinco vezes na porcentagem de indivíduos que apresentaram deterioração de pelo menos uma classe OMS em comparação a placebo. Tendências semelhantes foram observadas nas análises individuais do AMB-320 (p = 0,036) e do AMB-321 (p = 0,117), mas não foram estatisticamente significativas de acordo com os procedimentos estatísticos pré-especificados.

Para a Pesquisa de Saúde SF-36, análise de medidas repetidas demonstrou que a melhora observada na escala de funcionamento físico no grupo combinado de Ambrisentana (substância ativa) foi significativamente maior que com placebo (p = 0,003). Foi observada melhora para cada um dos grupos de dosagem de Ambrisentana (substância ativa) em comparação ao placebo. Contudo, uma relação dose-resposta não foi aparente. Também foram observadas melhoras no grupo combinado de Ambrisentana (substância ativa) em comparação ao placebo no resumo do componente físico geral e para as escalas individuais de papel físico, vitalidade e saúde geral.

A alteração ajustada para placebo a partir do valor basal no índice de dispneia de Borg (IDB) correspondeu a -0,85 (IC 95%: -1,30 a - 0,39, p < 0,001) para o grupo combinado de Ambrisentana (substância ativa). Melhoras clinicamente relevantes no IDB também foram observadas na Semana 12 para cada grupo de dosagem de Ambrisentana (substância ativa) em comparação a placebo. Essas melhoras pareceram ser maiores para o grupo de 10 mg em comparação aos grupos de 2,5 e 5 mg. Reduções clinicamente relevantes a partir do valor basal no IDB foram observadas no grupo combinado de Ambrisentana (substância ativa) em comparação a placebo no AMB-3201 e AMB-321. 2 Essa melhora foi estatisticamente significativa no AMB-321 (p = -1,1; 0,019). Devido ao procedimento pré-especificado de múltiplas comparações, essa melhora não foi considerada estatisticamente significativa no AMB-320, apesar de um pequeno valor de p (p = -0,6; 0,017).

Pacientes inscritos nos estudos de fase III foram elegíveis para um estudo de extensão. O acompanhamento de longo prazo dos indivíduos tratados com Ambrisentana (substância ativa) nos estudos controlados com placebo de fase III e em sua extensão aberta (N = 383) mostra que 93% (95% CI:90,9 a 95,9) ainda estavam vivos após um ano (estimativa Kaplan-Meier) e, destes, 91% (287/314) dos que ainda estavam recebendo Ambrisentana (substância ativa) estavam recebendo esta em monoterapia.

Após 2 anos, 85% (95% CI: 81,7 a 88,9) ainda estavam vivos (estimativa Kaplan- Meier) e 83% dos que continuavam recebendo Ambrisentana (substância ativa) estavam em monoterapia. Após 3 anos, 79% (95% CI: 75,2 a 83,4) ainda estavam vivos (estimativa Kaplan-Meier) e 79% dos que continuavam recebendo Ambrisentana (substância ativa) estavam recebendo monoterapia. As melhoras na linha de base no TC6M, classe funcional da OMS e IDB foram mantidas com o tratamento de longo prazo de até 3 anos na extensão dos estudos de Fase III.

As melhoras na distância percorrida no TC6M, classe funcional da OMS e IDB foram geralmente mantidas por no mínimo 48 semanas com Ambrisentana (substância ativa) nos estudos de Fase III e, geralmente, por até três anos nos estudos de fase II. 

A eficácia da Ambrisentana (substância ativa) pareceu semelhante quando administrada isoladamente ou em combinação com sildenafila e/ou um prostanoide, embora o tamanho do estudo não permitisse comparações definitivas entre os subgrupos. 

Falta de benefícios e aumento de hospitalizações na fibrose pulmonar idiopática

Foi realizado um estudo com 492 pacientes com fibrose pulmonar idiopática [FPI] (Ambrisentana (substância ativa) N=329, placebo N=163), dos quais 11% tinham hipertensão pulmonar secundária (OMS classe III), mas foi encerrado precocemente quando se concluiu que o endpoint primário de eficácia não poderia ser alcançado.

Neste estudo, os pacientes foram randomizados com Ambrisentana (substância ativa) ou placebo na relação 2:1. Noventa eventos (27%) de progressão da FPI (incluindo hospitalizações por causas respiratórias) ou morte foram observados no grupo Ambrisentana (substância ativa) comparado a 28 eventos (17%) no grupo placebo.

A avaliação dos componentes de endpoints primários indicou que houve taxas mais altas de hospitalizações por causas respiratórias, mortes e redução na função respiratória no grupo Ambrisentana (substância ativa) versus placebo.

A Ambrisentana (substância ativa) é contraindicada para pacientes com FPI com ou sem hipertensão pulmonar secundária.

Características farmacológicas

Propriedades farmacodinâmicas

Parâmetros hemodinâmicos invasivos foram avaliados em pacientes com hipertensão arterial pulmonar (HAP) na avaliação basal e após 12 semanas (n = 29) em um estudo de fase II. O tratamento com Ambrisentana (substância ativa) resultou em aumento significativo do índice cardíaco médio (+0,3 L/min/m2; IC de 95%: 0,15 a 0,51; p < 0,001) e em diminuição da pressão média na artéria pulmonar (-5,2 mmHg; IC de 95%: -7,6 a -2,9; p < 0,001) e da resistência pulmonar vascular média (-2,8 mmHg/L/min; IC de 95%: -3,8 a -1,8; p < 0,001) no grupo combinado de Ambrisentana (substância ativa).

Em pacientes com HAP, foi demonstrado que reduções do peptídeo natriurético do tipo B (BNP) correspondiam a melhoras na hemodinâmica e na distância percorrida no TC6M A análise combinada dos resultados de dois estudos controlados com placebo de fase III demonstrou que as concentrações plasmáticas de BNP diminuíram em pacientes que receberam Ambrisentana (substância ativa) por 12 semanas. A concentração plasmática média geométrica de BNP aumentou 11% no grupo de placebo e diminuiu 29% nos grupos de 2,5 mg, 30% no grupo de 5 mg e 45% no de 10 mg (p < 0,001 para cada grupo de dosagem). Foi observada associação positiva entre a alteração de BNP e a melhora na classe OMS na Semana 12.

Mecanismo de ação

A Ambrisentana (substância ativa) é um antagonista do receptor de endotelina (ARE) seletivo do receptor de endotelina tipo A (ETA), da classe do ácido propanoico e ativo por via oral. A endotelina desempenha papel significativo na fisiopatologia da HAP.

A Ambrisentana (substância ativa) bloqueia o subtipo de receptor ETA localizado, predominantemente, nas células musculares lisas vasculares e nos miócitos cardíacos. Isso previne a ativação mediada por endotelina de sistemas mensageiros secundários que resultam em vasoconstrição e proliferação de células musculares lisas.

Espera-se que a seletividade da Ambrisentana (substância ativa) para o receptor ETA em relação ao ETB mantenha a produção dos vasodilatadores óxido nítrico e prostaciclina mediada por este receptor.

Propriedades farmacocinéticas

Absorção

A Ambrisentana (substância ativa) é absorvida rapidamente em humanos. As concentrações plasmáticas máximas (Cmáx) da Ambrisentana (substância ativa) tipicamente ocorrem ao redor de 1,5 hora após a administração oral, tanto em jejum quanto após alimentação. A Cmáx e a área sob a curva de concentração plasmática-tempo (ASC) aumentam de modo proporcional à dose ao longo da faixa de dosagem terapêutica. O estado de equilibrio geralmente é atingido após quatro dias de administração repetida.

Estudo sobre o efeito dos alimentos envolvendo a administração da Ambrisentana (substância ativa) a voluntários sadios em jejum e com uma refeição rica em gorduras indicou que a Cmáx diminuiu em 12%, enquanto a ASC permaneceu inalterada. Essa diminuição na concentração máxima não é clinicamente significativa. Portanto, a Ambrisentana (substância ativa) pode ser ingerida com ou sem alimentos.

Distribuição

A Ambrisentana (substância ativa) apresenta ligação elevada a proteínas plasmáticas. A ligação da Ambrisentana (substância ativa) com essas proteínas in vitro correspondeu, em média, a 98,8% e foi independente da concentração na faixa de 0,2-20 microgramas/mL. A Ambrisentana (substância ativa) liga-se primariamente à albumina (96,5%) e, em menor extensão, à ?1-glicoproteína ácida.

A distribuição da Ambrisentana (substância ativa) para os eritrócitos é baixa, com razão média sangue: plasma de 0,57 no sexo masculino e 0,61 no sexo feminino.

Metabolismo

A Ambrisentana (substância ativa) é glicuronidada por várias enzimas UGT (UGT1A9S, UGT2B7S e UGT1A3S) para formar glicuronídeo de Ambrisentana (substância ativa). A Ambrisentana (substância ativa) também sofre metabolismo oxidativo, principalmente por CYP3A4 e, em menor grau, por CYP3A5 e CYP2C19, para formar 4-hidroximetil Ambrisentana (substância ativa), posteriormente glicuronidado para glicuronídeo de 4-hidroximetil Ambrisentana (substância ativa). No plasma, a ASC de 4-hidroximetil Ambrisentana (substância ativa) representa aproximadamente 4% em relação à ASC da Ambrisentana (substância ativa) original. Além disso, a afinidade de ligação de 4-hidroximetil Ambrisentana (substância ativa) com o receptor ETA humano é mais de 100 vezes menor que a da Ambrisentana (substância ativa). Portanto, não se espera que 4-hidroximetil Ambrisentana (substância ativa) contribua para a atividade farmacológica da Ambrisentana (substância ativa).

Estudos in vitro usando culturas de hepatócitos de ratos e humanos demonstraram que a Ambrisentana (substância ativa) é um possível substrato do transportador de influxo hepático OATP e do transportador de efluxo P-gp, mas não da proteína cotransportadora de influxo ou efluxo hepático sódio-taurocolato (NTCP) ou bomba exportadora de sais biliares (BESB), respectivamente.

Dados in vitro mostraram que, em concentrações terapêuticas, a Ambrisentana (substância ativa) não inibe UGT1A1, UGT1A6, UGT1A9, UGT2B7 ou as enzimas do citocromo P450 1A2, 2A6, 2B6, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1, 3A4. Estudos in vitro adicionais mostraram que a Ambrisentana (substância ativa) não inibe o cotransportador de sódio-taurocolato (NTCP), a bomba exportadora de ânions orgânicos (OATP) ou a bomba exportadora de sais biliares (BESB). Além disso, a Ambrisentana (substância ativa) não induz a proteína de resistência a múltiplos medicamentos de isoforma 2 (MRP2), a glicoproteína P (P-gp) ou a BESB.

Os efeitos da Ambrisentana (substância ativa) em estado estável (10 mg uma vez ao dia) sobre a farmacocinética e a farmacodinâmica de uma única dose de varfarina (25 mg), medidos pelo tempo de protrombina (TP) e pela razão normalizada internacional (INR), foram investigados em 20 voluntários sadios. A Ambrisentana (substância ativa) não apresentou nenhum efeito clinicamente relevante sobre a farmacocinética ou a farmacodinâmica de varfarina. Do mesmo modo, a coadministração com varfarina não afeta a farmacocinética da Ambrisentana (substância ativa).

O efeito da administração por sete dias de sildenafila (20 mg três vezes ao dia) sobre a farmacocinética da dose única da Ambrisentana (substância ativa) e o efeito da administração por sete dias da Ambrisentana (substância ativa) (10 mg uma vez ao dia) sobre a farmacocinética da dose única de sildenafila foram investigados em 19 voluntários sadios. Com exceção do aumento de 13% na Cmáx de sildenafila após coadministração da Ambrisentana (substância ativa), não houve alterações nos parâmetros farmacocinéticos de sildenafila, N-desmetil-sildenafil e Ambrisentana (substância ativa). Esse discreto aumento na Cmáx de sildenafila não é considerado clinicamente relevante.

Em voluntários sadios que recebem tadalafila (40 mg uma vez ao dia), a administração concomitante de dose única da Ambrisentana (substância ativa) (10 mg) não teve efeito clinicamente relevante sobre a farmacocinética da Ambrisentana (substância ativa) ou de seu metabólito 4-hidroximetil Ambrisentana (substância ativa). Do mesmo modo, a farmacocinética de dose única de tadalafila (40 mg) não foi afetada por múltiplas doses da Ambrisentana (substância ativa) (10 mg uma vez ao dia).

Os efeitos da administração repetida de ciclosporina A (100 – 150 mg duas vezes ao dia) na farmacocinética de Ambrisentana (substância ativa) (5 mg uma vez ao dia) no estado de equilíbrio e o efeito da administração repetida de Ambrisentana (substância ativa) (5 mg uma vez ao dia) na farmacocinética da ciclosporina A (100- 150 mg duas vezes ao dia) no estado de equilíbrio foram investigadas em voluntários sadios. A Cmáx e a ASC (0-t) de Ambrisentana (substância ativa) aumentaram (48% e 121%, respectivamente) na presença de múltiplas doses de ciclosporina A. Tomando por base essas alterações, recomenda-se a administração de 5 mg de Ambrisentana (substância ativa) uma vez ao dia quando coadministrada com ciclosporina A. No entanto, múltiplas doses de Ambrisentana (substância ativa) não apresentaram efeito clínico relevante na exposição à ciclosporina A, e nenhum ajuste de dose de ciclosporina A se justifica.

Os efeitos da administração repetida de cetoconazol (400 mg uma vez ao dia) sobre a farmacocinética da dose única de 10 mg de Ambrisentana (substância ativa) foram investigados em 16 voluntários sadios. As exposições à Ambrisentana (substância ativa) medidas por ASC(0-inf) e Cmáx aumentaram em 35% e 20%, respectivamente. É improvável que essa alteração na exposição apresente relevância clínica. Portanto, a Ambrisentana (substância ativa) pode ser coadministrada com cetoconazol. Baseado nos resultados dessa investigação, não se justifica nenhum ajuste de dose para coadministração com inibidores de CYP3A.

Os efeitos da administração aguda e repetida de rifampicina (600 mg uma vez ao dia) na farmacocinética da Ambrisentana (substância ativa) (10 mg uma vez ao dia) no estado de equilíbrio foram investigadas em voluntários sadios. Acompanhando as doses iniciais de rifampicina, foi observado aumento transitório na ASC (0-t) de Ambrisentana (substância ativa) (87% e 79% após a primeira e segunda doses de rifampicina, respectivamente). Entretanto, não há efeito clinico relevante na exposição à Ambrisentana (substância ativa) no dia 7, seguido de administração de múltiplas doses de rifampicina. Nenhum ajuste de dose é necessário para administração concomitante com rifampicina.

O efeito de ritonavir na farmacocinética da Ambrisentana (substância ativa) no estado de equilíbrio e o efeito da Ambrisentana (substância ativa) na farmacocinética do ritonavir no estado de equilíbrio foram estudados em voluntários sadios. A coadministração de ritonavir (100mg uma vez ao dia) com Ambrisentana (substância ativa) (5mg uma vez ao dia) durante dez dias resultou em uma pequena alteração na exposição da Ambrisentana (substância ativa), com aumento de 7% na Cmáx e uma diminuição de 5% na ASC (O-T) de Ambrisentana (substância ativa). Nenhuma mudança significativa foi observada na exposição de ritonavir (Cmáx ou ASC (O-T)) quando coadministrado com Ambrisentana (substância ativa). Com base nesses resultados, ritonavir não tem efeitos significativos na farmacocinética da Ambrisentana (substância ativa) e a esta não tem efeitos significativos na farmacocinética de ritonavir nas doses testadas.

O efeito do tacrolimo na farmacocinética de Ambrisentana (substância ativa) no estado de equilíbrio foi estudado em voluntários sadios. A coadministração do tacrolimo (dose oral de 0.05 mg/Kg duas vezes ao dia) com Ambrisentana (substância ativa) (5mg uma vez ao dia) durante seis dias resultou em uma diminuíção de 3% na Cmáx e nenhuma mudança na ASC (O-T) de Ambrisentana (substância ativa), indicando que tacrolimus não tem nenhum efeito significativo na farmacocinética da Ambrisentana (substância ativa).

O efeito do micofenolato de mofetila (MMF) na farmacocinética da Ambrisentana (substância ativa) no estado de equilíbrio e o efeito da Ambrisentana (substância ativa) na farmacocinética do ácido micofenólico (MPA) e ácido micofenólico glucoronídios (MPAG), metabólitos do MMF, no estado de equilíbrio foram estudados em voluntários sadios. A coadministração do MMF (1000 mg duas vezes ao dia) com Ambrisentana (substância ativa) (5 mg uma vez ao dia) durante cinco dias resultou em uma ligeira diminuição na exposição da Ambrisentana (substância ativa), com uma diminuíção de 8% e 4% na Cmáx e ASC (O-T) da Ambrisentana (substância ativa), respectivamente. Nenhuma alteração significativa foi observada nos parâmetros farmacocinéticos (Cmáx ou ASC (O-T)) do MPA ou MPAG no estado de equilíbrio quando MMF foi coadministrado com Ambrisentana (substância ativa), com exceção de um aumento estatisticamente significativo de 14% no Cmáx do MPA. Esse pequeno aumento estatísticamente significativo não é considerado clinicamente relevante. Baseado nesses resultados, o MMF não tem efeito significativo na farmacocinética da Ambrisentana (substância ativa), e esta não tem efeito clínico relevante na farmacocinética dos metabólitos do MMF, MPA ou MPAG.

Os efeitos da administração repetida da Ambrisentana (substância ativa) (10 mg) sobre a farmacocinética de digoxina em dose única foram estudados em 15 voluntários sadios. Múltiplas doses de Ambrisentana (substância ativa) resultaram em discretos aumentos na ASC (0-última) e concentrações mínimas de digoxina, além de aumento de 29% na Cmáx de digoxina. O aumento na exposição à digoxina observado na presença de múltiplas doses de Ambrisentana (substância ativa) não foi considerado clinicamente relevante e nenhum ajuste da dose da Ambrisentana (substância ativa) se justifica.

Os efeitos da administração da Ambrisentana (substância ativa) por 12 dias (10 mg uma vez ao dia) sobre a farmacocinética da dose única de contraceptivo oral com 1 mg de noretindrona e 35 microgramas de etinilestradiol foram estudados em voluntárias sadias. A Cmáx e a ASC (0-?) diminuíram discretamente para etinilestradiol (8% e 4%, respectivamente) e aumentaram discretamente para noretindrona (13% e 14%, respectivamente). As alterações na exposição à etinilestradiol e noretindrona foram pequenas e provavelmente não têm significado clínico.

Eliminação

A Ambrisentana (substância ativa) e seus metabólitos são eliminados primariamente na bile após metabolismo hepático e/ou extra-hepático. Nas fezes, 40% da dose são recuperados como Ambrisentana (substância ativa) original e 21% como 4-hidroximetil Ambrisentana (substância ativa). Aproximadamente 22% da dose administrada são recuperados na urina após administração oral, com 3,3% correspondendo a Ambrisentana (substância ativa) inalterada e o restante a metabólitos glicuronídeos. A meia-vida de eliminação plasmática no estado de equilíbrio variou de 13,6 a 16,5 horas em voluntários sadios e de 12,9 a 17,9 horas em pacientes com HAP.

Farmacocinética em populações especiais

Idade e gênero

Com base nos resultados de análise farmacocinética populacional em voluntários sadios e pacientes com HAP, a farmacocinética da Ambrisentana (substância ativa) não foi influenciada de modo significativo pelo gênero ou pela idade.

Insuficiência hepática

A farmacocinética da Ambrisentana (substância ativa) não foi estudada em indivíduos com insuficiência hepática grave ou com elevação clinicamente significativa das aminotransferases hepáticas. Contudo, seria esperado que a insuficiência hepática aumentasse a exposição (Cmáx e ASC) à Ambrisentana (substância ativa), uma vez que as principais vias de metabolismo consistem em glicuronidação e, em menor grau, oxidação, com subsequente eliminação na bile. A magnitude desse efeito e possíveis impactos sobre a segurança e a eficácia não foram avaliados. Portanto, a Ambrisentana (substância ativa) não é recomendada nesta população.

De acordo com o modelo farmacocinético populacional final, desenvolvido com base nos dados farmacocinéticos de indivíduos de estudos clínicos que receberam a Ambrisentana (substância ativa), houve relação significativa entre o CL/F deste medicamento e a função hepática, avaliada pela bilirrubina total. Contudo, a magnitude da alteração da bilirrubina total foi relativamente pequena.

Insuficiência renal

A farmacocinética da Ambrisentana (substância ativa) não foi estudada em indivíduos com insuficiência renal. Contudo, o metabolismo e a excreção renais da Ambrisentana (substância ativa) são mínimos e, consequentemente, é pouco provável que a insuficiência renal aumente significativamente a exposição à Ambrisentana (substância ativa).

De acordo com o modelo farmacocinético populacional final, desenvolvido com base nos dados farmacocinéticos de indivíduos de estudos clínicos que receberam a Ambrisentana (substância ativa), houve relação significativa entre o CL/F da Ambrisentana (substância ativa) e a função renal, avaliada pelo clearance de creatinina (Clcr). Contudo, a magnitude na alteração do clearance de Ambrisentana (substância ativa) foi relativamente modesta e tem pouca probabilidade de apresentar relevância clínica.

Cuidados de Armazenamento

Mantenha o produto na embalagem original e em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aspectos físicos / Características organolépticas

  • - Volibris 5mg: comprimido rosa claro, quadrado.
  • - Volibris 10mg: comprimido rosa escuro, oval.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças

Dizeres Legais

Venda sob prescrição médico.

MS: 1.0107.0281
Farm. Resp.: Edinilson da Silva Oliveira
CRF-RJ Nº 18875

Fabricado por:
Patheon Inc.
2100 Syntex Court Mississauga, Ontario L5N 7K9 - Canadá

Registrado e importado por:
GlaxoSmithKline Brasil Ltda.
Estrada dos Bandeirantes, 8464 - Rio de Janeiro - RJ
CNPJ: 33.247.743/0001-10

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