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Imagem do produto Zomig - 2,5Mg 2 Comprimidos
PRINCÍPIO ATIVO:Zolmitriptana
FABRICANTE:ASTRAZENECA
Pra que serve?
Para que serve Zomig é indicados para o tratamento agudo da enxaqueca (dor de cabeça forte) com ou sem aura.

RReferência

Para que serve

Zomig é indicados para o tratamento agudo da enxaqueca (dor de cabeça forte) com ou sem aura.

Como o Zomig funciona?

Zomig provoca a vasoconstrição (contração dos vasos sanguíneos) e impede a liberação de neuropeptídeos (substâncias que atuam em diversos mecanismos reguladores do organismo). Além destas ações, Zomig tem ação no Sistema Nervoso Central (SNC) permitindo sua entrada tanto ao centro periférico quanto ao centro da enxaqueca no tronco cerebral.

O alívio dos sintomas ocorre, geralmente, dentro de uma hora após a ingestão de Zomig.

Contraindicação

Zomig é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da fórmula, hipertensão (pressão alta) não controlada, doença cardíaca isquêmica (doença no coração causada pela ausência ou pouco recebimento de sangue no local) e vasoespasmo coronário (contração dos vasos coronários) / angina de Prinzmetal (dor no peito que ocorre em repouso por estreitamento temporário dos vasos do coração, sem lesão permanente do músculo do coração).

Como usar

Zomig deve ser utilizado por via oral e deve ser engolido inteiro com água.

O comprimido revestido de Zomig não deve ser partido ou mastigado.

Posologia

A dose recomendada de Zomig para tratar a crise da enxaqueca é de 2,5 mg.

Zomig proporciona uma eficácia significante dentro de 1 hora após a administração.

Se os sintomas persistirem ou retornarem em 24 horas, uma segunda dose tem se mostrado eficaz. Se uma segunda dose for necessária, ela não deve ser administrada dentro de 2 horas após a dose inicial.

Se você não obtiver alívio satisfatório com doses de 2,5 mg, as crises subsequentes podem ser tratadas com doses de 5 mg de Zomig.

Zomig é eficaz quando administrado durante a crise da enxaqueca, embora seja recomendado tomá-lo o mais cedo possível após o início dos sintomas.

Na ocorrência de crises recorrentes é recomendado não exceder a dose total de 10 mg de Zomig no período de 24 horas.

Zomig não é indicados para a profilaxia da enxaqueca.

Zomig é eficaz na enxaqueca com ou sem aura e na enxaqueca associada à menstruação. A eficácia de Zomig não é afetada pelo sexo, duração da crise, náusea antes do tratamento e uso concomitante de medicamentos profiláticos comuns para enxaqueca.

Uso em crianças

A eficácia de Zomig em menores de 18 anos não foi estabelecida.

Pacientes idosos

A segurança e a eficácia de Zomig em indivíduos com idade acima de 65 anos não foram avaliadas.

Pacientes com insuficiência hepática (mau funcionamento do fígado)

Não é necessário ajuste de dose em pacientes com insuficiência hepática leve ou moderada. Para pacientes com insuficiência hepática grave é recomendada uma dose máxima de 5 mg em 24 horas.

Pacientes com insuficiência renal (mau funcionamento dos rins)

Não há necessidade de ajustar a dose.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Precauções

Você deve utilizar Zomig apenas se seu médico confirmar o diagnóstico de enxaqueca.

Você não deve utilizar Zomig se tiver síndrome de Wolff-Parkinson-White sintomática ou arritmias associadas a outras vias acessórias de condução cardíaca.

Se você possui fatores de risco para doença cardíaca isquêmica, recomenda-se que haja avaliação cardiovascular antes de iniciar o tratamento com Zomig.

Zomig pode causar aumento transitório da pressão sanguínea em pacientes com ou sem histórico da doença e reações alérgicas graves.

Atenção fenilcetonúricos: contém fenilalanina (2,81 mg por comprimido).

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Zomig contém lactose (100 mg/comprimido), portanto, deve ser usado com cautela em pacientes com intolerância a lactose.

Reações Adversas

Podem ocorrer as seguintes reações adversas durante o tratamento com Zomig

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Anormalidades ou distúrbios da sensação; vertigem (tontura); dor de cabeça; hiperestesia (excesso de sensibilidade); parestesia (formigamento); sonolência; sensação de calor; palpitações (percepção incomum dos batimentos do coração); dor abdominal; boca seca; náusea (enjoo); vômito; disfagia (dificuldade para engolir); fraqueza muscular; mialgia (dores musculares); astenia (fraqueza); perda de peso e; aperto, dor ou pressão na garganta, pescoço, membros ou tórax.

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Taquicardia (aumento da frequência dos batimentos do coração); aumentos transitórios da pressão sanguínea sistêmica; poliúria (aumento do volume de urina) e; aumento da frequência urinária. 

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Reações de anafilaxia/ anafilactoides (reações alérgicas graves); reações de hipersensibilidade (reações alérgicas); angioedema (inchaço da pele, mucosas, vísceras e cérebro) e; urticária (coceira na pele com vermelhidão).

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Angina pectoris (sensação de pressão e dor no peito); vasoespasmo coronário; infarto do miocárdio, diarreia com sangue; infarto ou necrose gastrointestinal; eventos gastrointestinais isquêmicos (falta de suprimento sanguíneo); colites isquêmicas (inflamação causada por interferência no fluxo sanguíneo para o intestino grosso); infarto esplênico (infarto no baço) e; urgência urinária.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

População Especial

Gravidez e lactação

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após seu término. Informe seu médico se estiver amamentando.

Efeito sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

O uso de Zomig provavelmente não resultará em prejuízo da capacidade dos pacientes para dirigir veículos ou operar máquinas. No entanto, deve-se levar em consideração que pode ocorrer sonolência.

Composição

Cada comprimido revestido de Zomig contém:

2,5 mg de zolmitriptana.

Excipientes: lactose, celulose microcristalina, amidoglicolato de sódio, estearato de magnésio, hipromelose, dióxido de titânio, macrogol e óxido férrico amarelo.

Superdosagem

Sabe-se que pessoas que receberam doses orais únicas de 50 mg geralmente apresentaram sedação. Em caso de superdose o paciente deve ser monitorado por pelo menos 15 horas ou enquanto persistirem os sintomas ou sinais.

Não há antídoto específico para Zomig. Nos casos graves de intoxicação, recomenda-se procedimentos de terapia intensiva, incluindo estabelecimento e manutenção de vias aéreas desobstruídas, oxigenação e ventilação adequadas, monitoração e suporte do sistema cardiovascular. O efeito da hemodiálise ou diálise peritoneal sobre as concentrações séricas de Zomig é desconhecido.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa

Não há evidência de que o uso concomitante de medicamentos para a profilaxia da enxaqueca tenha qualquer efeito sobre a eficácia ou efeitos não desejados de Zolmitriptano (substância ativa) (ex.: betabloqueadores, diidroergotamina oral, pizotifeno).

A farmacocinética e a tolerabilidade de zolmitriptana não foram afetadas por tratamentos sintomáticos agudos como paracetamol, metoclopramida e ergotamina.

Foram relatadas reações vasoespásticas prolongadas causadas por drogas do tipo-ergot. Devido à possibilidade teórica de que estes efeitos possam ser somados, deve-se ter um intervalo de 24 horas entre o uso de medicamento contendo ergotamina ou tipo-ergot (como diidroergotamina ou metilsergida) e zolmitriptana. É aconselhável esperar no mínimo 6 horas após a administração de Zolmitriptano (substância ativa) antes de administrar uma formulação contendo ergotamina.

A administração concomitante de outros agonistas 5-HT1B/1D dentro de 24 horas de tratamento com Zolmitriptano (substância ativa) deve ser evitada.

Casos de síndromes que ameaçam a vida têm sido relatados durante o uso combinado de triptanos e ISRS (ex.: fluoxetina, paroxetina e sertralina) e ISRSN (ex.: venlafaxina e duloxetina).

Após a administração de moclobemida, um inibidor específico da MAO-A, houve um pequeno aumento na AUC (26%) para zolmitriptana e um aumento de 3 vezes na AUC do metabólito ativo. Portanto, recomenda-se a dose máxima de 5 mg de Zolmitriptano (substância ativa) em 24 horas em pacientes que estejam em tratamento com inibidor da MAO-A.

Após a administração de cimetidina, um inibidor geral do citocromo P450, a meia-vida da zolmitriptana foi elevada em 44% e a AUC aumentou em 48%. Além disto, foram dobradas a meia-vida e a AUC do metabólito ativo N-desmetilado (183C91). É recomendada uma dose máxima de 5 mg de Zolmitriptano (substância ativa) em 24 horas para pacientes em tratamento com cimetidina. Baseado no perfil de interação global, uma interação com inibidores da isoenzima CYP1A2 do citocromo P450 não pode ser excluída. Portanto, a mesma redução da dose é recomendada com componentes deste tipo, assim como fluvoxamina e antibióticos do grupo das quinolonas (ex.: ciprofloxacino).

Após a administração de rifampicina, não foram observadas diferenças clinicamente relevantes na propriedade farmacocinética da zolmitriptana ou de seu metabólito ativo.

Ação da Substância

Resultado de eficácia

Zolmitriptano (substância ativa)

A eficácia de Zolmitriptano (substância ativa) no tratamento agudo da enxaqueca foi demonstrada em cinco estudos randomizados, duplo-cegos, placebo-controlados, dos quais dois utilizaram a dose de 1 mg, dois utilizaram a dose de 2,5 mg e quatro utilizaram a dose de 5 mg; todos estudos utilizaram a formulação comercializada. No estudo 1, os pacientes trataram a cefaleia em uma clínica. Nos outros estudos, os pacientes trataram a cefaleia em ambulatórios. No estudo 4, os pacientes que tinham utilizado anteriormente sumatriptana foram excluídos, visto que nos outros estudos, essa exclusão não foi aplicada. Os pacientes incluídos nesses cinco estudos eram predominantemente do sexo feminino (82%) e caucasianos (97%), com idade média de 40 anos (12-65).

Os pacientes foram orientados a tratar a cefaleia moderada à grave. A resposta à cefaleia, definida como uma redução na severidade da dor de cabeça moderada ou grave para dor leve ou ausência de dor, foi avaliada nos estudos 1 e 2, e, na maioria dos estudos, quatro horas após a administração do medicamento. Também foram avaliados os sintomas associados, tais como náuseas, fotofobia e fonofobia. A manutenção da resposta foi avaliada por até 24 horas após a administração.

Uma segunda dose de Zolmitriptano (substância ativa) ou de outros medicamentos foi autorizada entre 2 a 24 horas após o tratamento inicial para a cefaleia persistente e recorrente. A frequência e o tempo de utilização destes tratamentos adicionais também foram registrados. Em todos os estudos, o efeito de zolmitriptana foi comparado ao placebo no tratamento de uma única crise de enxaqueca.

Em todos os cinco estudos, a porcentagem de pacientes que atingiram resposta à cefaleia 2 horas após o tratamento foi significativamente maior entre pacientes que recebem Zolmitriptano (substância ativa) para todas as doses (exceto para a dose de 1 mg no menor estudo) em comparação àqueles que receberam placebo. Nos dois estudos que avaliaram a dose de 1 mg, houve uma porcentagem significativamente maior de pacientes com resposta à cefaleia em 2 horas nos grupos de dose mais elevada (2,5 e/ou 5 mg) em comparação com o grupo com dose de 1 mg.

Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos de dose de 2,5 e 5 mg (ou de doses até 20 mg) para o ponto final primário da resposta à cefaleia em 2 horas em qualquer estudo. Os resultados destes estudos clínicos controlados estão resumidos na Tabela 1.

As comparações de desempenho de drogas com base em resultados obtidos em diferentes ensaios clínicos nunca são confiáveis porque os estudos são conduzidos em momentos diferentes, com diferentes amostras de pacientes, por diferentes investigadores, empregando diferentes critérios e/ou interpretações diferentes dos mesmos critérios, sob diferentes condições (dose, regime de dose, etc), estimativas quantitativas de resposta ao tratamento e é esperado que o tempo de resposta varie consideravelmente de estudo para estudo.

Tabela 1 Porcentagem de pacientes com resposta a cefaléia (leve ou ausência de cefaleia) 2 horas após o tratamento (n = número de pacientes randomizados):

* p<0.05 em comparação com o placebo.
# p<0.05 em comparação com 1 mg.
a Este foi o único estudo no qual os pacientes trataram a cefaleia no consultório.
b Este foi o único estudo no qual os pacientes que utilizaram previamente sumatriptana foram excluídos.
NA – não aplicável.

A probabilidade estimada de alcançar uma resposta inicial a cefaleia em 4 horas após o tratamento é mostrado na Figura 1.

Figura 1 Probabilidade estimada de alcançar uma resposta inicial a cefaleia em 4 horas*:

* A Figura 1 mostra o gráfico de Kaplan-Meier sobre probabilidade ao longo do tempo de obtenção de resposta à cefaleia (ausência ou dor leve) após tratamento com zolmitriptana. As médias apresentadas são baseadas em dados obtidos em 3 estudos placebo-controlados, com os ensaios ambulatoriais fornecendo evidências de eficácia (ensaios 2, 3 e 5). Os pacientes que não obtiveram resposta à cefaleia ou ao tratamento adicional antes de 4 horas foram monitorados por 4 horas.

Para pacientes com enxaqueca associada à fotofobia, fonofobia e náuseas no início, houve uma diminuição da incidência destes sintomas após a administração de Zolmitriptano (substância ativa) em comparação ao placebo.

Duas a 24 horas após a dose inicial do tratamento em estudo, os pacientes foram autorizados a utilizar um tratamento adicional para alívio da dor sob forma de uma segunda dose do tratamento em estudo ou de outro medicamento. A probabilidade estimada de pacientes utilizarem a segunda dose ou outro medicamento para a enxaqueca durante as 24 horas após a dose inicial do tratamento em estudo está resumida na Figura 2.

Figura 2 Probabilidade estimada de pacientes tomarem a segunda dose ou outro medicamento para a enxaqueca durante as 24 horas após a dose inicial do tratamento em estudo*:

* Este gráfico de Kaplan-Meier está baseado em dados obtidos em 3 ensaios clínicos placebo-controlados (estudos 2, 3 e 5). Os pacientes que não utilizaram tratamentos adicionais foram monitorados durante 24 horas. O gráfico inclui os pacientes que tiveram resposta à cefaleia em 2 horas e também aqueles que não apresentaram resposta à dose inicial. Deve-se notar que os protocolos não permitiam re-medicação dentro de 2 horas após a administração.

A eficácia de Zolmitriptano (substância ativa) não foi afetada pela presença de aura, duração da cefaleia antes do tratamento, relação com a menstruação, sexo, idade ou peso do paciente, náusea antes do tratamento ou uso concomitante de drogas profiláticas comuns de enxaqueca.

Em estudos clínicos o início da eficácia foi aparente a partir de uma hora após a administração, sendo notado o aumento da eficácia entre 2 a 4 horas para o tratamento da cefaleia e tratamento de outros sintomas da enxaqueca, tais como náusea, fotofobia e fonofobia.

A zolmitriptana quando administrada como comprimidos orais convencionais é consistentemente efetiva no tratamento da enxaqueca com ou sem aura e na enxaqueca associada à menstruação. A zolmitriptana se administrada durante a aura não demonstra prevenir a enxaqueca e, portanto, Zolmitriptano (substância ativa) deve ser tomado durante a fase de cefaleia da enxaqueca.

Um ensaio clínico controlado com 696 adolescentes com enxaqueca não conseguiu demonstrar a superioridade dos comprimidos de zolmitriptana nas doses de 2,5 mg, 5 mg e 10 mg em relação ao placebo. A eficácia não foi demonstrada.

Zolmitriptano (substância ativa)

A eficácia de Zolmitriptano (substância ativa) 2,5 mg foi demonstrada em um ensaio randomizado, placebo-controlado com desenho similar ao ensaio de Zomitriptano comprimidos. Os pacientes foram orientados a tratar a cefaleia moderada a grave. Dos 471 pacientes tratados no estudo, 87% eram do sexo feminino e 97% eram caucasianos, com idade média de 41 anos (18-62). Duas horas após a administração, a taxa de resposta em pacientes tratados com Zolmitriptano (substância ativa) 2,5 mg foi de 63% em comparação com 22% do grupo placebo. A diferença foi estatisticamente significativa. A probabilidade estimada de alcançar uma resposta inicial à cefaleia em duas horas após o tratamento com Zolmitriptano (substância ativa) foi demonstrada na Figura 3.

Figura 3 Probabilidade estimada de alcançar uma resposta inicial à cefaleia após 2 horas:

A Figura 3 mostra o gráfico de Kaplan-Meier da probabilidade ao longo do tempo de obtenção de resposta à cefaleia (ausência ou dor leve) após tratamento com Zolmitriptano (substância ativa) ou placebo. Pacientes fizeram tratamentos adicionais ou não obtiveram resposta à cefaleia antes de 2 horas e foram monitorados por 2 horas.

Para pacientes com enxaqueca associada à fotofobia, fonofobia e náuseas no início, houve uma diminuição da incidência destes sintomas após a administração de Zolmitriptano (substância ativa) em comparação ao placebo.

Duas a 24 horas após a dose inicial do tratamento em estudo, os pacientes foram autorizados a utilizar tratamento adicional sob a forma de uma segunda dose do tratamento em estudo ou outros medicamentos. A probabilidade estimada de pacientes que tomarem a segunda dose ou outro medicamento para a enxaqueca durante as 24 horas após a dose inicial do tratamento em estudo está resumido na Figura 4.

Figura 4 Probabilidade estimada de pacientes que tomarem a segunda dose ou outro medicamento para a enxaqueca durante as 24 horas após a dose inicial do tratamento em estudo:

Neste gráfico de Kaplan-Meier os pacientes que não utilizaram tratamentos adicionais foram monitorados durante 24 horas. O gráfico inclui os pacientes que obtiveram resposta à cefaleia em 2 horas e aqueles que não apresentaram resposta à dose inicial. A re-medicação foi permitida duas horas após a dose, e, ao contrário do comprimido convencional, a re-medicação antes de 4 horas não foi desencorajada.

Em estudos clínicos com Zolmitriptano (substância ativa) o início da eficácia foi aparente a partir de uma hora após a administração, sendo notado o aumento da eficácia entre 2 a 4 horas para o tratamento da cefaleia a de outros sintomas da enxaqueca, tais como náusea, fotofobia e fonofobia.

A zolmitriptana quando administrada como comprimidos orais convencionais é consistentemente efetiva no tratamento da enxaqueca com ou sem aura e na enxaqueca associada à menstruação. A zolmitriptana quando administrada como comprimidos orais convencionais durante a aura não demonstrou prevenir a enxaqueca e, portanto, Zolmitriptano (substância ativa) deve ser tomado durante a fase de cefaleia da enxaqueca.

Um ensaio clínico controlado com 696 adolescentes com enxaqueca não conseguiu demonstrar a superioridade dos comprimidos de zolmitriptana nas doses de 2,5 mg, 5 mg e 10 mg em relação ao placebo. A eficácia não foi demonstrada.

Características farmacológicas

Propriedades Farmacodinâmicas

Em estudos pré-clínicos, a zolmitriptana mostrou ser um agonista seletivo para os subtipos 5-HT1D e 5-HT1B de receptor vascular recombinante humano. A zolmitriptana é um agonista com alta afinidade para receptor agonista 5-HT1B/1D com uma afinidade modesta para receptores 5-HT1A. A zolmitriptana não tem afinidade significante (medida por ensaios de ligação radioligante) ou atividade farmacológica nos receptores 5-HT2, 5-HT3, 5-HT4, alfa1, alfa2, ou beta1, adrenérgico; H1, H2, histamínico; muscarínico; dopaminérgico ou dopaminérgico.

Demonstrou-se que as estruturas sensíveis à dor da cavidade craniana humana são os vasos sanguíneos e a rede vascular da dura-máter.

Estes tecidos são inervados pelas fibras aferentes trigeminais. Em modelos animais, a administração de zolmitriptana, com sua atividade agonista sobre os receptores vasculares 5HT1, causa vasoconstrição associada à inibição da liberação de peptídeo relacionado ao gene da calcitonina (CGRP), peptídeo intestinal vasoativo (VIP) e substância P. Estes dois eventos, a vasoconstrição e a inibição da liberação de neuropeptídeos, são considerados como sendo os causadores do alívio da crise de enxaqueca, associado à náusea e vômito, fotofobia e fonofobia dentro de 1 hora após a administração de Zolmitriptano (substância ativa).

Além destas ações periféricas, a zolmitriptana tem ação no Sistema Nervoso Central (SNC) permitindo o acesso tanto ao centro periférico quanto ao centro da enxaqueca no tronco cerebral, o que pode explicar o efeito consistente sobre uma série de crises em um único paciente. A vasodilatação é obtida com a ativação de uma via reflexa mediada pelas fibras ortodrômicas trigeminais e pela inervação parassimpática da circulação cerebral através da liberação de VIP como principal transmissor efetor. A zolmitriptana bloqueia esta via reflexa e a liberação de VIP.

Propriedades Farmacocinéticas

Após a administração oral, a zolmitriptana é absorvida bem e rapidamente (no mínimo 64%). A biodisponibilidade absoluta média do composto-mãe é de aproximadamente 40%. Há um metabólito ativo (183C91, o metabólito N-desmetil) que é também um agonista de 5HT1B/1D e é de 2 a 6 vezes mais potente, em modelos de animais, do que a zolmitriptana.

Em indivíduos saudáveis, quando administrado em dose única, a zolmitriptana e seu metabólito ativo 183C91, exibem uma área sob a curva de concentração plasmática (AUC) e concentração plasmática máxima (Cmáx) dose–proporcional à faixa de 2,5 a 50 mg. A absorção é rápida com 75% da Cmáx alcançada em 1 hora e as concentrações plasmáticas são mantidas subsequentemente por 4 a 6 horas. A absorção da zolmitriptana não é afetada pela presença de alimento. Não há evidência de acúmulo em doses múltiplas da zolmitriptana.

A formulação orodispersível de Zolmitriptano (substância ativa) é bioequivalente aos comprimidos revestidos em relação à AUC e Cmáx para zolmitriptana e seu metabólito ativo (183C91). O tempo para a Cmáx do metabólito ativo (183C91) após a administração de Zolmitriptano (substância ativa) é similar ao metabólito ativo (183C91), mas pode ser prolongado para a zolmitriptana com esta formulação em relação ao comprimido revestido.

Em estudos de farmacologia clínica para comparar as duas formulações, para o metabólito ativo 183C91, o Tmáx variou de 0,75 a 5 horas (média de 3 horas) para o comprimido revestido, e de 1 a 6 horas (média de 3 horas) para o comprimido orodispersível, enquanto para a zolmitriptana variou entre 0,5 a 3 horas (média de 1,5 horas) e 0,6 a 5 horas (média de 3 horas), respectivamente. Entretanto, as concentrações plasmáticas da zolmitriptana para a formulação orodispersível e o comprimido revestido são similares até 45 minutos após a dose, período mais importante para absorção inicial após a administração.

A zolmitriptana é amplamente eliminada pela biotransformação hepática seguida da excreção urinária dos metabólitos. Existem três metabólitos principais: ácido indolacético (principal metabólito no plasma e na urina) e os análogos N-óxido e N-desmetil. O metabólito N-desmetilado (183C91) é ativo, enquanto que os outros não são. As concentrações plasmáticas de 183C91 são aproximadamente metade daquelas da droga-mãe, esperando-se assim que ele contribua para a ação terapêutica de Zolmitriptano (substância ativa). Mais de 60% de uma dose única oral é excretada na urina (principalmente como metabólito ácido indolacético) e 30% nas fezes principalmente na forma inalterada.

Um estudo para avaliar o efeito da patologia hepática na farmacocinética da zolmitriptana mostrou que a AUC e Cmáx aumentaram 94% e 50%, respectivamente, em pacientes com patologia hepática moderada e 226% e 47% em pacientes com patologia hepática grave comparada com voluntários sadios. A exposição aos metabólitos, incluindo o metabólito ativo, foi diminuída. Para o metabólito 183C91, AUC e Cmáx foram reduzidos em 33% e 44% em pacientes com patologia hepática moderada e em 82% e 90% em pacientes com patologia hepática grave.

A meia-vida plasmática (t½) da zolmitriptana foi de 4,7 horas em voluntários sadios, 7,3 horas em pacientes com doença hepática moderada e 12 horas naqueles com doença hepática grave. Os valores correspondentes de t½ para o metabólito 183C91 foram 5,7 horas, 7,5 horas e 7,8 horas respectivamente.

Após a administração intravenosa, a depuração plasmática total média é de aproximadamente 10 mL/min/kg, sendo um terço da depuração renal.

A depuração renal é maior que a taxa de filtração glomerular sugerindo secreção tubular renal. O volume de distribuição após administração i.v. é 2,4 L/kg. A ligação à proteína plasmática é baixa (aproximadamente 25%). A meia-vida média de eliminação da zolmitriptana é 2,5 a 3 horas. As meias-vidas de seus metabólitos são similares, sugerindo que as suas eliminações são limitadas pela taxa de formação.

A depuração renal da zolmitriptana e de seus metabólitos é reduzida (7-8 vezes) em pacientes com insuficiência renal moderada a grave quando comparado com indivíduos saudáveis, embora as AUC da droga-mãe e do metabólito ativo sejam apenas ligeiramente maiores (16 e 35% respectivamente), com um aumento de 1 hora na meia-vida para 3 a 3,5 horas. Estes parâmetros estão dentro dos limites observados em voluntários saudáveis.

Em um pequeno grupo de indivíduos saudáveis não houve interação farmacocinética com ergotamina. A administração concomitante de zolmitriptana com ergotamina/cafeína foi bem tolerada e não resultou em qualquer aumento de eventos adversos ou alterações na pressão sanguínea quando comparado com zolmitriptana sozinho.

A selegilina, um inibidor da MAO-B, e fluoxetina, um inibidor seletivo da recaptação da serotonina (ISRS) não tiveram efeito nos parâmetros farmacocinéticos da zolmitriptana.

A farmacocinética da zolmitriptana em idosos saudáveis foi similar ao dos voluntários jovens saudáveis. Os resultados farmacocinéticos da zolmitriptana foram similares em adolescentes e adultos.

Dados de Segurança Pré-Clínicos

Um estudo para avaliação de efeitos teratológicos com zolmitriptana foi realizado. Não há sinais de teratogenicidade aparente para as doses máximas toleradas de zolmitriptana de 1200 mg/kg/dia e 30 mg/kg/dia, por via oral, em ratos e coelhos, respectivamente.

Vários testes de genotoxicidade foram realizados. Foi concluído que não é provável que Zolmitriptano (substância ativa) causem qualquer risco genético em humanos.

Estudos de carcinogenicidade em ratos e camundongos foram conduzidos com altas doses e não houve qualquer sugestão de tumorogenicidade.

Estudos reprodutivos em machos e fêmeas de ratos, em doses limitadas pela toxicidade, revelaram nenhum efeito sob a fertilidade.

Cuidados de Armazenamento

Você deve conservar Zomig em temperatura ambiente (15°C a 30ºC).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

Zomig é apresentado como comprimidos revestidos amarelos, redondos e biconvexos.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais

MS - 1.1618.0067

Farm. Resp.:
Dra. Gisele H. V. C. Teixeira
CRF-SP nº 19.825

Fabricado por:
IPR Pharmaceuticals, Inc.
Canovanas – Porto Rico

Importado e embalado por:
AstraZeneca do Brasil Ltda.
Rod. Raposo Tavares, km 26,9 - Cotia - SP - CEP 06707-000
CNPJ 60.318.797/0001-00
Indústria Brasileira

Venda sob prescrição médica.

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