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Os vírus são velhos conhecidos de todos nós! Seja por meio de um simples resfriado ou de uma doença mais grave. No último ano os vírus ficaram ainda mais populares por conta do COVID-19, que é uma doença causada exatamente por um vírus que mudou a rotina do mundo inteiro, causando a pandemia. Mas infelizmente para esse vírus, ainda não existem antivirais eficazes e por isso milhões de vidas foram ceifadas.

Embora os antivirais não sejam eficazes para combater o coronavírus, esses medicamentos são muito úteis no combate e controle de outras infecções virais.

Existem milhões de vírus conhecidos, mas nem todos eles são transmitidos para humanos. Ainda assim, o número de vírus que podem nos infectar é bem grande! 

Essas infecções geralmente acontecem de pessoa pra pessoa, e alguns vírus também permanecem em superfícies que podem nos infectar. 

Muitos vírus também são transmitidos por meio de relações sexuais, por isso e importante usar preservativos, para evitar o contagio de doenças serias como o HIV.

Existem outras formas de nos proteger de contaminação por vírus, mas se já estivermos contaminados os antivirais podem nos ajudar a lidar com alguns dos vírus que nos infectam.

Neste artigo você vai entender o que são exatamente esses medicamentos antivirais e como eles combatem os vírus em nosso organismo.

Além disso, vamos te ajudar a entender mais sobre os vírus. Pois como dizem, se queremos derrotar um inimigo precisamos conhecê-lo primeiro.

Vírus

Para entender como um vírus funciona, é necessário pensar em escalas muito pequenas. Em uma escala tão pequena que o olho humano nunca poderia ver os movimentos de um vírus. Na verdade, os vírus são micróbios minúsculos no planeta, mas podem deixar uma pessoa doente e até matar.

Então, as perguntas são: Como algo tão pequeno pode deixar uma pessoa tão doente? Como um vírus se reproduz dentro do corpo até infectar outra pessoa? Podemos evitar ficar doentes na presença de um vírus?

Antes de responder a essas perguntas vamos ver o que exatamente são os vírus.

O que são os vírus?

Um vírus é um organismo parasita patogênico que não é classificado como vivo, uma vez que uma célula é essencial para nossa definição de vida. Um vírus não tem membrana celular, metabolismo, respiração e não pode se replicar fora de uma célula viva.

Um vírus é uma meia-vida assustadora, fita simples ou dupla de DNA ou RNA ou ambos, procurando uma célula para invadir. Uma vez lá dentro, ele reprograma a célula com seu DNA ou RNA e se multiplica em massa, explodindo através da célula com mil ou mais novos filamentos de vírus em busca de novas células para invadir. Os vírus de RNA sofrem mutações mais facilmente do que os vírus de DNA.

Eles são mais comuns do que você pensa

Como vimos, os vírus são pequenos pedaços de RNA (ácido ribonucleico) ou DNA (ácido desoxirribonucleico), envoltos em uma camada de proteínas, que protegem seu material genético. Isso significa que eles não podem se replicar por conta própria, portanto, precisam de uma célula hospedeira para poder viver.

Eles vêm em formas muito diferentes: como hastes, redondas, com coroas ou caudas cilíndricas. No entanto, não é possível ver isso com um microscópio simples. Para ver um vírus, é necessário usar um microscópio eletrônico de varredura, que usa elétrons em vez de luz para produzir uma imagem.

Outro fato importante é que existem muitos tipos de vírus. Alguns podem causar apenas uma gripe comum, enquanto outros podem ser mais prejudiciais, como HIV, Ebola ou Coronavírus. E, tem vírus que entram no corpo humano, mas o sistema imunológico consegue combatê-los, para que a pessoa não adoeça.

Resumindo, os vírus podem se replicar e criar outros vírus. Isso é possível porque eles podem se adaptar facilmente a qualquer ambiente e qualquer hospedeiro. Eles são feitos para sobreviver a condições muito difíceis.

Como os vírus entram no corpo?

Normalmente, esses microrganismos entram no corpo pela boca, olhos, nariz, órgãos genitais ou através de feridas, mordidas ou quaisquer feridas abertas. Além disso, são transmitidos por diferentes rotas.

Algumas doenças são transmitidas pelo contato direto com a pele infectada, membranas mucosas ou fluidos corporais. Existe também a possibilidade de contato indireto, quando uma pessoa toca em um objeto (porta, maçaneta, mesa) que contenha o vírus, quando uma pessoa infectada espirra, tosse ou fala ou quando a mucosa entra em contato com outra pessoa.

Em alguns outros casos, o vírus é transmitido por meio de veículos comuns, como alimentos, água ou sangue contaminados. Por fim, existem vetores: ratos, cobras, mosquitos e outros veículos vivos, que transmitem o vírus aos humanos.

O vírus dentro do corpo humano

Esses organismos entram no corpo e aderem à superfície celular. Dependendo do tipo de vírus, ele busca células em diferentes partes do corpo: fígado, aparelho respiratório ou sangue. Depois de se ligar à célula saudável, ele entra nela.

Quando o vírus está dentro da célula, ele se abre para que seu DNA e RNA saiam e vão direto para o núcleo. Eles entrarão em uma molécula, que é como uma fábrica, e farão cópias do vírus. Essas cópias sairão do núcleo para serem montadas e receber a proteína, que protege seu DNA e RNA.

Essas novas cópias do vírus (milhões de cópias) deixarão a célula já infectada para infectar outras células saudáveis, onde se multiplicarão novamente. As células infectadas podem ser danificadas ou morrer enquanto hospedam um vírus.

É importante esclarecer que, quando um vírus infecta um ser humano, nem sempre termina em uma doença. A infecção ocorre quando o vírus começa a se multiplicar. E, a doença ocorre quando muitas células do corpo são danificadas pela infecção, que também é quando os sintomas e a doença aparecem.

Em suma, se o sistema imunológico conseguir lutar contra o vírus que entrou nas células e se replicou, a pessoa não ficará doente. No entanto, o corpo responderá de maneiras diferentes para combater esses corpos estranhos.

Quando o sistema imunológico falha em controlar o vírus, um processo chamado patogênese começa. O vírus atravessa obstáculos como a distância, o sistema imunológico ou as membranas mucosas para chegar a diferentes órgãos.

Assim que começar a se replicar, a pessoa ficará doente e seus órgãos serão infectados. Dependendo da gravidade dos sintomas, a pessoa terá que descansar ou procurar ajuda médica.

Doenças que os vírus causam

Os vírus causam muitas doenças em diferentes partes do corpo. As infecções virais podem ser classificadas como: infecções virais respiratórias, infecções virais de pele, intoxicação alimentar viral, infecções virais sexualmente transmissíveis e outros tipos de infecções virais.

Vamos conhecer algumas dessas condições a seguir.

Infecções virais respiratórias

Esse tipo de infecção viral afeta a garganta, os pulmões e o nariz. Os vírus que causam as doenças respiratórias, geralmente são propagados por meio da inalação de partículas virais que estão presentes nas gotículas suspensas no ar. 

Veja a seguir alguns exemplos de infecções virais respiratórias.

Rinovírus

Esse tipo de vírus geralmente causa o resfriado comum, porém existem mais de 250 vírus que causam resfriados. Quem é infectado com esse vírus costuma apresentar sintomas como espirros, tosse, dor de garganta, e dor de cabeça.

Esses sintomas normalmente vão embora depois de 2 semanas. 

Influenza sazonal

Esse tipo de vírus é conhecido como gripe. A gripe afeta milhões de pessoas todos os anos e é uma infecção viral mais forte do que o resfriado, podendo até mesmo levar a complicações graves.

Além dos sintomas parecidos com o do resfriado, a gripe causa febre, dor no corpo e fadiga. A gripe, diferente do resfriado que surge de forma gradativa, surge de forma repentina.

Vírus sincicial respiratório

Esse tipo de vírus pode causar infecções respiratórias consideradas inferiores e superiores. O resfriado é um tipo de infecção superior que esse vírus causa. Já a pneumonia e a bronquite são consideradas infecções inferiores.

Esses problemas podem ser muito graves principalmente em idosos e crianças.

SARS-COV-2

Esse vírus é um novo conhecido, mas que tem causado grandes estragos. O SARS-COV-2 é o vírus causador da COVID-19 e é um tipo de coronavírus. Em pouco mais de um ano, esse vírus infectou mais de 185 milhões de pessoas e causou a morte de mais de 4 milhões de pessoas em todo o mundo.

Os primeiros relatos de infecção por esse vírus surgiram em 2019, em Wuhan, uma cidade na China. Os sintomas da COVID-19 incluem febre alta, falta de ar, tosse e pneumonia.

Infecções virais da pele

As infecções virais de pele, variam de infecções leves a infecções graves e geralmente causam erupções na pele.

Veja alguns exemplos de infecções virais de pele.

Herpes

O vírus herpes simples-1 é um vírus bastante comum que causa a herpes nos lábios. Esse vírus é transmitido principalmente pela saliva durante o beijo ou no compartilhamento de alimentos e bebidas com alguém infectado.

Pode acontecer desse tipo de vírus causar também a herpes genital. Cerca de 90% da população do Brasil possui o vírus da herpes simples-1.

Varicela

O vírus varicela-zoster é um tipo de herpes que causa bolhas com coceira, febre alta e fadiga. Esse vírus é comumente conhecido como catapora. Já existe uma vacina contra esse tipo de vírus que é 98% eficaz.

Intoxicação alimentar viral

Os vírus são uma das causas mais comuns de intoxicação alimentar. Os sintomas dessas infecções variam dependendo do vírus envolvido.

Hepatite A

O vírus da hepatite A afeta principalmente o fígado por semanas e até mesmo meses. Os sintomas dessa infecção viral incluem pele amarelada, diarreia, vômitos e náuseas. Mais de 10% dos infectados apresentam outras doenças relacionadas como sequelas da hepatite A após 6 meses da infecção.

Norovirus

Há relatos de que o norovírus é o responsável por infecções intestinais graves que ocorrem em navios, além de outros locais e situações.

Esse vírus é altamente contagioso e milhões de pessoas no mundo todo ficam doentes por causa desse vírus.

Rotavírus

O rotavírus talvez seja o vírus mais conhecido relacionado a infecções gastrointestinais. Ele causa diarreia grave, podendo levar a desidratação. Essa doença é mais comum em crianças e bebês, mas qualquer pessoa pode ser infectada pelo rotavírus.

Infecções virais sexualmente transmissíveis

Esse tipo de infecção viral se propaga por meio do contato com os fluidos corporais. Além disso, algumas infecções sexualmente transmissíveis podem ser contraídas pelo sangue.

Papilomavírus humano

O papilomavírus humano, conhecido como HPV, é a doença sexualmente transmissível mais comum no Brasil.  Existem vários tipos diferentes do papilomavírus humano e os sintomas diferem de um para outro. 

Alguns causam verrugas genitais enquanto outros aumentam o risco de câncer cervical.

Felizmente existem vacinas contra o HPV e está disponível para toda a população, mas principalmente para meninas a partir dos 14 anos de idade.

Hepatite B

O vírus da hepatite B é transmitido por meio de fluidos corporais e sangue contaminado com o vírus. Muitas pessoas que possuem esse vírus são assintomáticas, mas as que apresentam algum sintoma, parecem estar com gripe. 

Felizmente existe uma vacina contra o vírus da hepatite B e sua eficácia de prevenção vai além de 90%

Herpes genital

Esse tipo de vírus é bem comum, assim como a herpes labial. Inclusive a herpes labial também pode causar a herpes genital em alguns casos.

Não existe cura para esse tipo de vírus, mas os medicamentos antivirais podem ajudar a diminuir o tempo de duração das crises.

Vírus da imunodeficiência humana

O vírus da imunodeficiência humana é comumente conhecido como HIV. Esse vírus afeta principalmente o sistema imunológico. Deixando o corpo vulnerável contra outras infecções, pois ele perde a capacidade de lutar contra elas.

O HIV é transmitido por meio de fluidos corporais durante a relação sexual e por meio de sangue infectado.

Infelizmente não possui vacinas nem uma cura para o HIV, mas com tratamento e cuidados adequados, pessoas que contraíram o vírus podem ter uma vida normal.

É importante lembrar que a infecção de todos esses vírus sexualmente transmissíveis pode ser evitada com o uso de preservativos.

Antivirais

Muitas das condições relatadas anteriormente podem ser tratadas com medicamentos antivirais. Mas o que são exatamente os antivirais?

Os antivirais são medicamentos usados ​​especificamente para tratar infecções virais. Eles visam minimizar os sintomas de uma infecção e encurtar sua duração. Eles também podem ajudar a reduzir a transmissão de um vírus.

Em vez de matar um vírus diretamente, os antivirais geralmente suprimem a capacidade do vírus de infectar e se multiplicar nas células. Essas drogas geralmente atuam inibindo as interações moleculares e funções necessárias ao vírus para produzir novas cópias de si mesmo.

A forma como uma droga produz seu efeito terapêutico é chamada de mecanismo de ação. Os antivirais costumam ser administrados em combinações com diferentes mecanismos de ação. Isso ajuda a prevenir o surgimento de cepas virais mutantes resistentes aos medicamentos, que podem contornar os efeitos de um único medicamento.

Quais os principais antivirais

Infelizmente o desenvolvimento de antivirais ficou muito atrás do dos antibióticos. Um vírus é apenas material genético, DNA ou RNA, talvez com algumas enzimas, envolto em uma capa proteica. 

Um vírus tecnicamente não está vivo, o que o torna difícil de matar. Além disso, os vírus se replicam (fazem cópias de si mesmos) sequestrando o mecanismo da célula que infectam, por isso é difícil matar o vírus sem matar a célula. Alguns vírus também podem permanecer dormentes no corpo sem se replicar, evitando assim drogas que inibem a replicação.

Os antivirais que foram desenvolvidos são geralmente menos eficazes do que se gostaria. Os vírus podem se replicar rapidamente e, em muitos casos, de maneira descuidada, dando origem a mutações que os tornam resistentes aos medicamentos. E para infecções virais de rápida evolução, como gripe ou resfriado, um medicamento deve ser muito poderoso para fazer a diferença antes que a doença siga seu curso natural.

Ainda assim, os antivirais podem ajudar a reduzir os sintomas das infecções virais e impedir que a infecção se agrave.

Veja a seguir alguns exemplos de medicamentos antivirais.

Amantadina

A amantadina é usada para prevenir ou tratar um certo tipo de vírus (influenza A). Se você foi infectado com a gripe, este medicamento pode ajudar a tornar seus sintomas menos graves e reduzir o tempo que levará para melhorar.

Tomar a amantadina se você foi ou será exposto à gripe pode ajudar a evitar que você pegue a gripe. Acredita-se que este medicamento seja um antiviral que atua impedindo o crescimento do vírus da gripe. Este medicamento não é uma vacina. Para aumentar a chance de você não pegar a gripe, é importante tomar a vacina contra a gripe uma vez por ano no início de cada temporada de gripe, se possível.

A amantadina também é usada para tratar a doença de Parkinson, bem como efeitos colaterais causados ​​por drogas (por exemplo, sintomas extrapiramidais induzidos por drogas), produtos químicos e outras condições médicas.

Nestes casos, este medicamento pode ajudar a melhorar a sua amplitude de movimento e capacidade de exercício. Para o tratamento dessas condições, acredita-se que a amantadina atue restaurando o equilíbrio das substâncias químicas naturais (neurotransmissores) no cérebro.

Zanamivir

Zanamivir é um medicamento antiviral que bloqueia as ações dos vírus no seu corpo.

Zanamivir é usado para tratar os sintomas da gripe causados ​​pelo vírus influenza em pessoas que apresentaram os sintomas por menos de 2 dias. Zanamivir também pode ser administrado para prevenir a gripe em pessoas que podem estar expostas, mas ainda não apresentam sintomas. Zanamivir não trata o resfriado comum.

O zanamivir não deve ser usado no lugar de uma vacina anual contra a gripe. Especialistas recomendam uma vacina anual contra a gripe para ajudar a protegê-lo a cada ano de novas cepas do vírus da gripe.

Oseltamivir

O oseltamivir é um medicamento antiviral que trata tanto a influenza A quanto a influenza B, os dois principais tipos de vírus que causam a gripe. Especificamente, é usado para tratar casos de gripe não complicados em adultos, adolescentes, crianças e bebês com mais de 2 semanas de idade que não apresentam sintomas de gripe por mais de 48 horas.

Para pessoas que estão hospitalizadas, o oseltamivir pode ser usado para tratar a gripe, mesmo que tenham os sintomas por mais de 48 horas.

Além de tratar a gripe, o oseltamivir também pode ser usado para profilaxia, o que significa que pode ajudar a evitar que você pegue a gripe após ter sido exposto a alguém que a tenha. Pessoas com mais de 1 ano de idade podem tomar oseltamivir para essa finalidade. 

Mas, na maioria dos casos, a profilaxia com oseltamivir é usada apenas para aqueles que estão sob alto risco de complicações da gripe ou que estão internados em um ambiente de saúde – como um hospital ou casa de repouso – durante um surto de gripe.

Se você está gripado e está se perguntando se o oseltamivir pode ajudar, é importante entender exatamente quais benefícios esse medicamento pode oferecer.

O oseltamivir não elimina a gripe completa ou instantaneamente. Em vez disso, diminui a gravidade dos sintomas da gripe e pode encurtar a doença em 1 a 2 dias. Alguns dias podem não parecer muito, mas se você estiver gripado, pode esperar um alívio precoce. E em pessoas com mais de 65 anos de idade com doenças crônicas, o oseltamivir pode até reduzir de 2 a 3 dias o tempo de recuperação.

Reduzir o tempo de recuperação, mesmo em alguns dias, não é apenas conveniente; também é importante por motivos de saúde. Quanto mais cedo o sistema imunológico se recuperar da gripe, menor será a chance de você desenvolver complicações mais sérias da gripe, como pneumonia.

Isso é especialmente importante para adultos mais velhos e outras pessoas que são mais propensas a complicações da gripe que podem resultar em hospitalização ou morte. O tratamento precoce com oseltamivir também pode encurtar o tempo de hospitalização e reduzir o risco de morte por gripe, de acordo com alguns estudos.

Como os medicamentos antivirais combatem os vírus?

Embora os medicamentos antivirais não possam ajudar com infecções bacterianas como infecções na garganta, eles podem combater infecções virais, incluindo gripe, herpes zoster ou HPV. A seguir vamos ver mais detalhes de como os antivirais atuam para combater os vírus.

Os antivirais atuam na prevenção da infecção viral e disseminação

Os antivirais tratam as infecções evitando que o vírus se espalhe por todo o corpo. Em outras palavras, eles não matam o vírus de uma vez, o que torna o desenvolvimento de antivirais complicado. 

Especialistas dizem que é necessário encontrar maneiras de enganar o vírus para que ele não se multiplique. Um medicamento antiviral pode ajudar a prevenir ou tratar infecções de várias maneiras.

Impedem que uma infecção viral se alastre 

Um vírus, como a gripe, precisa primeiro se ligar às células humanas antes de infectar você e se espalhar. Os medicamentos antivirais podem enganar o vírus para que se fixe no medicamento em vez de nas células e, portanto, evite totalmente a infecção.

Interfere na capacidade de reprodução do vírus

Uma vez dentro da célula humana, o vírus assume o controle e começa a fazer cópias de si mesmo. Quanto mais cópias ele faz, mais infectado e geralmente mais doente você fica. Os antivirais interrompem esse processo dentro da célula para impedir a reprodução do vírus, o que pode reduzir a gravidade dos sintomas e também acelerar a recuperação.

A rapidez com que o antiviral é capaz de funcionar depende da droga. Para muitos medicamentos antivirais, você pode ver um efeito começando após 48 horas.

Impede que o vírus se espalhe por todo o corpo

Depois que um vírus transforma suas células em fábricas de produção de vírus, ele libera todas essas cópias, que vão pegar uma carona em sua corrente sanguínea. Os antivirais interrompem a propagação, impedindo a liberação inicial de partículas virais de suas células.

Quais os efeitos colaterais dos antivirais?

Os efeitos colaterais dos antivirais variam de acordo com o tipo e a dosagem do medicamento. Você pode experimentar:

  • Tosse
  • Boca seca
  • Diarreia
  • Tonturas
  • Fadiga
  • Dores de cabeça
  • Insônia
  • Dor nas articulações ou dores musculares
  • Náuseas e vômitos
  • Erupção cutânea 

Quais são os antibióticos antivirais? Entenda a diferença!

Os antibióticos ajudam o sistema imunológico a combater infecções bacterianas. As bactérias normalmente se reproduzem fora das células, tornando mais fácil para os medicamentos combatê-las. Um antibiótico geralmente pode tratar muitos tipos diferentes de infecções bacterianas. Mas as drogas não afetam os vírus.

Cada antiviral funciona apenas contra um vírus específico. Como os vírus dentro das células são mais difíceis de atacar, os medicamentos antivirais são mais difíceis de desenvolver. Existem mais vírus do que medicamentos antivirais para tratá-los.

Uso de antivirais no tratamento da COVID-19

Atualmente, a terapia antiviral está disponível apenas para um número limitado de infecções, incluindo aquelas causadas por HIV, herpes, hepatite B e C e influenza A e B.

As empresas farmacêuticas e pesquisadores estão investigando antivirais novos e existentes para uso potencial no tratamento de COVID- 19, a doença causada pelo novo Coronavírus. Vários países aprovaram o uso do Remdesivir para alguns pacientes.

Antivirais naturais

Existem muito poucos tratamentos, alopáticos ou naturais, que podem matar um vírus imediatamente, pois geralmente um vírus deve seguir seu curso. No entanto, a lista de remédios naturais aqui chega o mais perto de parar um vírus em seu caminho.

Prata coloidal

A prata tem sido utilizada como medicamento desde os tempos antigos para tratar inúmeras doenças, incluindo a peste bubônica. A prata coloidal é uma suspensão de prata metálica pura em água, usada para reduzir drasticamente a atividade do vírus HIV em pacientes com AIDS, desacelerar a devastação do vírus da hepatite C e combater outros vírus em geral. 

Ela age interferindo nas enzimas que permitem que um vírus utilize o oxigênio, portanto, em essência, sufocando-o para que ele não cause danos ao corpo.

Sabugueiro

O sabugueiro preto comum é usado há muito tempo para reduzir a duração e a gravidade dos sintomas e estágios da gripe. Tomar 60 ml por dia para adultos e 30 ml para crianças ajuda a facilitar uma recuperação completa, muitas vezes em três dias.

O extrato de sabugueiro liga-se aos minúsculos picos de uma proteína do vírus que são usados ​​para perfurar e invadir células saudáveis ​​e destruí-las para que o vírus seja ineficaz. O sabugueiro também pode ser eficaz contra o vírus herpes simples e algumas cepas de HIV.

Alho

O alho é valorizado por suas propriedades medicinais há milhares de anos. Os compostos alicina e alliion são responsáveis ​​pela reputação dessa planta comum como uma ameaça tripla. O alho é antiviral, antibacteriano e antifúngico e é especialmente eficaz contra vírus se mastigado cru.

Chá verde

O chá verde contém um grupo de flavonoides chamados catequinas, que parecem inibir infecções virais ao bloquear as enzimas que permitem sua reprodução. O chá verde é conhecido por ser eficaz na inibição do HIV, herpes simples e o vírus da hepatite B.

Folha de oliveira

As folhas das oliveiras contêm uma substância chamada ácido elenóico e o elonato de cálcio foi identificado como um poderoso inibidor de uma ampla gama de vírus em testes de laboratório, incluindo os vírus influenza, herpes e poliomielite essas substâncias bloqueiam a produção de enzimas que permitem a replicação dos vírus.

Erva de São João

A erva de São João é bem conhecida por sua capacidade de tratar a depressão e a neuralgia, mas também possui produtos químicos antivirais potentes chamados hipericina e pseudohipericina, que combatem de forma proativa os vírus que prosperam imitando células existentes por meio de “camuflagem”. Esses vírus que se disfarçam como células humanas incluem Herpes, HIV e Hepatite C.

Ipê roxo

O ipê roxo é uma árvore amazônica com casca interna cicatrizante que pode tratar resfriados, gripes, herpes e estomatismo viral. Ele contém quinoides que inibem a replicação do vírus ao danificar o DNA e o RNA dentro da proteína viral que se inseriria em uma célula humana saudável e se replicaria.

Onde encontrar medicamentos antivirais?

Com certeza os medicamentos antivirais podem ser de grande ajuda para tratar e prevenir infecções virais.

Boa parte dos medicamentos antivirais são vendidos apenas com prescrição médica. Por isso, se você tiver algum sintoma de infecção viral procure um médico e ele vai te apresentar o melhor tratamento para o seu caso.

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Responsabilidade Editorial

Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. PROCURE UM MÉDICO E O FARMACÊUTICO. LEIA A BULA.

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