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Toda a mulher tem algum período na vida em que passa por coceira vaginal. O artigo de hoje vai abordar do que isso se trata, o que pode ser e os principais tratamentos utilizados.Confira agora mesmo!

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O que é Coceira vaginal?

Coceira e irritação são desconfortáveis se ocorrem em qualquer parte do corpo. No entanto, quando ocorre em partes íntimas como é a coceira na vagina, pode ser especialmente desagradável – mas na maioria das vezes não é preciso se preocupar. No geral, a coceira na vagina indica que houve uma irritação ou infecção no local, por isso é sempre uma boa ideia consultar um ginecologista.

Quais as causas?

Vaginose bacteriana

A vagina possui, naturalmente, uma série de micro-organismos que garantem seu pleno funcionamento. Isso quer dizer que uma vagina saudável possui diversas bactérias e um número pequeno de células fúngicas. No entanto, se alguma bactéria ou fungo se aloja na vagina e passa a se desenvolver, ocorre o desequilíbrio da flora vaginal e temos uma infecção.

A Vaginose Bacteriana é uma infecção genital causada por bactérias, principalmente pela Gardnerella Vaginalis.

Não é considerada uma infecção sexualmente transmissível para alguns especialistas, uma vez que algumas dessas bactérias podem ser encontradas habitualmente no ser humano. Todavia, a transmissão ocorre também pelo contato íntimo ou relação sexual.

A Vaginose é a causa mais comum de corrimento e coceira genital e a segunda causa de candidíase. Essa infecção desencadeia um desequilíbrio da flora vaginal fazendo com que a concentração de determinadas bactérias aumente. Atualmente, a Vaginose Bacteriana é considerada uma proliferação maciça de uma flora mista, que inclui Gardnerella Vaginallis, Peptoestreptococcus e Micoplasma hominis.

Durante a menstruação, a Vaginose causa um odor desagradável e forte, pois nesse período a ação das bactérias aumenta. Essa doença ocorre principalmente em mulheres na idade reprodutiva.

Claro que clamídia, herpes genital, verrugas genitais, tricomoníase e gonorreia são ISTs (infecções sexualmente transmissíveis) que podem provocar coceira na vagina, ardência, irritação, corrimento e outros sintomas. No geral, essas doenças podem apresentar outros sintomas, como verrugas, feridas e sangramento. Na dúvida, converse com seu médico.

A infecção vaginal por fungo pode ser causada por:

  • Uso de antibióticos
  • Gravidez
  • Diabetes não controlada
  • Comprometimento do sistema imunológico
  • Tudo o que muda o tipo e quantidade de bactérias da flora vaginal, tais como duchas frequentes na vagina ou lubrificação inadequada.

Vaginose bacteriana e candidíase: qual a diferença?

Não conseguir diferenciar vaginose bacteriana da candidíase é super normal, pois cada mulher é diferente da outra e cada corpo se comporta de uma maneira. A vaginose bacteriana (VB) e a candidíase podem até dar uma ideia de que são iguais, pois ambas tem origem no desequilíbrio do pH e flora vaginal. Porém, é importante saber exatamente os sinais que o seu corpo está dando, já que elas possuem causas e sintomas distintos, além do fato que devem receber tratamentos completamente diferentes.

A candidíase é uma infecção causada por um fungo chamado Candida albicans. Tendo os principais sintomas como coceira vaginal e corrimento branco e espesso, as mulheres que estão com essa infecção não costumam relatar cheiro forte.

A VB também é uma infecção vaginal, mas, como falamos anteriormente, é causada por bactérias, principalmente pela Gardnerella vaginalis. Na verdade, a vaginose bacteriana é a causa mais comum de infecções vaginais em mulheres na idade reprodutiva. Seus principais sintomas são um odor forte, que se assemelha a peixe podre, incômodo na área, seguido de um corrimento meio acinzentado com textura granulosa.

É importante saber que o odor da VB não tem ligação com higiene íntima. Por isso, não adianta lavar muito e muito menos tentar lavar internamente com duchas vaginais. Isso pode inclusive piorar a situação!

Alguns sintomas e características são muito importantes e você deve ficar de olho em todos! Como são doenças diferentes, com causas diferentes, a candidíase e a vaginose bacteriana não devem ter o mesmo tratamento. Enquanto a candidíase é tratada com um antifúngico como Gino-Canesten®, a vaginose bacteriana é tratada comumente com o uso de antibióticos.

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Menopausa

A diminuição da produção de estrógeno que ocorre no fim da vida reprodutiva de uma mulher pode fazer com que as paredes vaginais fiquem mais finas e secas. Isso pode causar coceira, irritação e às vezes até ardência. Esse problema também pode acontecer em mulheres que estão amamentando.

A atrofia vaginal afeta 45% das mulheres durante a menopausa. Neste período, várias são as alterações que ocorrem no corpo feminino, muitas delas trazendo desconforto e limitações.

A queda nos níveis de estrogênio que acontece com a menopausa ou mesmo durante a amamentação e após o parto provoca uma série de problemas que têm um sério impacto sobre a vida social da mulher e sobre as relações pessoais.

A falta de estrogênio é a principal causa da atrofia vaginal, também conhecida como vagina ressecada ou vaginite atrófica: a mucosa torna-se mais fina, mais frágil, menos elástica e lubrificada; ocorrem alterações do PH , modificando inclusive o odor, e  as defesas naturais são reduzidas. Milhões de mulheres sofrem hoje da falta de lubrificação vaginal e incontinência urinária que ocorrem durante a pré-menopausa, durante a amamentação ou após o parto.

A principal causa disso é muitas vezes a vaginite atrófica, que é a falta de nutrição e lubrificação das células da mucosa vaginal. Essa condição causa um afinamento progressivo da mucosa vaginal e vulvar que então se torna mais delicada, sensível e mais exposta ao trauma. Inflamação e dor são problemas comuns e frequentes, mas mesmo assim, muitas vezes preferimos manter o silêncio.

O distúrbio pode ter um efeito muito importante no humor e na qualidade de seu relacionamento. Das  mulheres que sofrem com isso, 75% relataram que a atrofia vaginal afeta negativamente suas vidas; 63% não reconheceram a atrofia vaginal como uma condição crônica; 44% informaram que não consultaram um ginecologista para encontrarem uma solução e 4% só reconheceram os sintomas comuns da atrofia vaginal.

A atrofia vaginal atinge 45% das mulheres no período da menopausa e leva a uma diminuição dos nutrientes, fibras elásticas e de colágeno da mucosa vaginal, muitas vezes trazendo dor, irritação e diminuição na lubrificação. Se negligenciados, estes distúrbios podem afetar negativamente sua sexualidade, a sua qualidade de vida e de seu parceiro.

Esta atrofia costuma se desenvolver lentamente, de modo que a mulher pode demorar de cinco a 10 anos, após o início da menopausa, para notar os sintomas.

O problema pode começar a ocorrer também no período de pré-menopausa, chamado de climatério, e alguns sintomas podem estar associados, como coceira e ardor na área vulvo-vaginal; corrimento e odor causado pelo aumento do pH; estímulo frequente para urinar; cistite recorrente e falta de lubrificação e dor durante a relação sexual.

Secura vaginal , ardor, coceira, mudança do odor  são resultantes da vaginite atrófica. Assunto que muitas vezes não é falado sobre porque alguns consideram que é uma consequência natural durante a menopausa e após o parto.  A atrofia vaginal também pode ocorrer após a remoção cirúrgica de ambos os ovários, a radioterapia pélvica para o câncer, a quimioterapia para o câncer ou como um efeito colateral do tratamento hormonal do câncer da mama. Alguns fatores podem contribuir para a vaginite atrófica, tais como tabagismo, ausência de partos vaginais e falta de atividade sexual.

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Higiene íntima inadequada

Uma higiene íntima inadequada inclui os casos de má higiene pessoal e os de higiene íntima excessiva. Ambos extremos podem facilitar o surgimento de infecções que cursam com inflamação e coceira vaginal.

Por motivos óbvios, a má-higiene íntima favorece a proliferação de bactérias ou fungos que podem causar irritação, principalmente na região da vulva. Nas crianças, uma má higiene após a micção pode fazer com que a acidez da urina provoque assaduras na vulva, que além de ardência também podem provocar coceiras.

Já o excesso de limpeza pode provocar coceira não só pela irritação da vulva/vagina pelos produtos químicos, mas também por eliminar a flora bacteriana natural da vagina, que é um fator de proteção contra bactérias externas.

O uso de ducha vaginal também faz parte dos hábitos de higiene equivocados que aumentam o risco de infecção vaginal.

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Pediculose pubiana

A pediculose pubiana, conhecida popularmente como chato, é uma doença contagiosa causada pelo inseto Phthirus pubis, chamado também de piolho-do-púbis.

O principal sintoma da pediculose pubiana é uma intensa coceira na região púbica e ao redor da vulva. A coceira é mais intensa durante a noite e o ato de coçar freneticamente pode provocar feridas na pele.

Ao contrário das outras causas de prurido vulvar, a pediculose não provoca corrimento vaginal nem lesões dentro da vagina.

Oxiuríase ou enterobíase

A oxiuríase, também chamada de enterobíase, é uma verminose intestinal provocada pelo verme Enterobius vermicularis ou Oxiurus vermicularis.

O principal sintoma da oxiuríase é a coceira anal, que costuma ser intensa e tem predomínio noturno. Nas mulheres, os vermes adultos podem migrar para locais além do ânus, como a região vaginal, provocando um quadro de vulvovaginite (inflamação da vulva e da vagina), que se caracteriza por coceira e corrimento vaginal.

Corpo estranho

A presença de corpo estranho dentro da vagina deve ser sempre pesquisada nos casos de crianças pequenas com queixas de coceira vaginal. Muitas vezes, pequenos brinquedos, pedaços de tecidos ou pequenos objetos podem ter sido colocados na vagina pela própria criança, criando um processo inflamatório que resulta em dor e coceira vaginal.

Nos adultos, o objeto estranho pode ser um absorvente interno que tenha sido esquecido.

Doenças da pele próximas à vulva

As pacientes que têm alguma doença de pele que se estenda até a região genital, tais como eczemas, micoses de pele, psoríase ou urticária, também podem apresentar queixas de prurido vulvar. Nesses casos, o diagnóstico é fácil, pois os sinais e sintomas fora da região genital costumam ser bem claros.

Alergia ao sêmen

Alergia ao sêmen é uma situação rara, mas que é real.

Os sintomas mais comuns da alergia ao esperma são vermelhidão, inchaço, coceira e sensação de queimação na região vaginal. Os sintomas geralmente começam cerca de 10 a 30 minutos após uma relação sexual desprotegida.

Em cerca de 2/3 das mulheres, os sinais alérgicos não ficam restritos à região genital, havendo também urticária, rinite e conjuntivite alérgica. Há até casos descritos de reação anafilática ao sêmen.

Os sintomas da alergia ao sêmen só surgem quando a mulher tem relações desprotegidas. Quando o parceiro usa camisinha e a mulher não entra em contato com o sêmen, não há sinais de alergia após o ato sexual.

Câncer

Tumores na região genital são causas incomuns de coceira vaginal. Em raros casos, um câncer da vulva ou da vagina pode ser manifestar com coceira vaginal.

Irritantes químicos

Uma série de substâncias químicas, incluindo cremes, duchas, preservativos, espumas, contraceptivos, detergentes, sabonetes, papel higiênico perfumado e amaciantes podem irritar e provocar coceira na vagina.

O prurido vaginal também pode ser provocado por irritação da vagina ou da vulva por algum produto químico. Muitas vezes, o culpado é um produto banal, como um sabonete, um amaciante usado na calcinha ou até uma marca de papel higiênico.

Na verdade, a lista de produtos químicos que podem causar irritação é imensa; vamos citar apenas alguns dos mais conhecidos:

  • Contraceptivos de uso vaginal.
  • Produtos de higiene íntima.
  • Sabão em pó.
  • Cremes vaginais.

Nestes casos, o reconhecimento e a suspensão do uso da substância agressora é essencial para o sucesso do tratamento.

Líquen escleroso

Esta é uma condição rara, pouco conhecida e falada, que causa a formação de manchas brancas e finas sobre a pele, especialmente ao redor da vulva. As manchas podem se transformar em cicatrizes permanentes na área vaginal. Mulheres na pós-menopausa têm maior probabilidade de desenvolver esta condição.

A causa do líquen escleroso é desconhecida, mas pode envolver o sistema imunológico atacando alguns dos tecidos do próprio corpo (chamado de doença autoimune). Esse distúrbio tipicamente afeta as áreas ao redor do ânus e genitais, mas pode, raramente, ser encontrada em outras áreas do corpo.

Após algum tempo, a pele pode afinar, perder sua cor natural, e desenvolver rachaduras e escamas. Em algumas pessoas, o distúrbio se desenvolve de maneira diferente, causando espessamento da pele. Qualquer forma crônica do líquen escleroso pode acabar se transformando em cicatriz, causando distorção das estruturas normais da área. Às vezes, a aparência do líquen escleroso, em uma criança, pode assemelhar-se aos efeitos de abuso sexual. Em casos raros, um carcinoma de células escamosas (um câncer de pele) se desenvolve em áreas que foram afetadas por líquen escleroso por um longo período.

A coceira vaginal, também chamada de prurido vulvar é o sintoma mais comum e pode ser tão intenso que interfere com o sono. Outros sintomas incluem prurido anal, sangramento retal, dor durante o sexo e dor para urinar.

Os médicos normalmente baseiam o diagnóstico de líquen escleroso no aspecto das erupções cutâneas e em sua localização no corpo. Ocasionalmente, eles fazem uma biópsia (exame de uma amostra de tecido ao microscópio) de qualquer pele espessada para descartar carcinoma de células escamosas (um câncer de pele).

Como esse distúrbio é normalmente incurável e deixa cicatrizes, os pacientes são tratados por um longo prazo e examinados periodicamente para detectar um possível câncer de pele.

Quais os fatores de risco para coceira vaginal?

Seu risco de contrair uma doença que cause coceira na vagina pode ficar aumentado por alguns fatores:

  • Uso de antibióticos. Estes medicamentos perturbam o equilíbrio normal entre leveduras e bactérias na vagina. Os antibióticos podem matar muito as “boas” bactérias e resultar em muita levedura crescendo na vagina, às vezes causando sintomas de uma infecção por fungos
  • Ter uma condição que afeta sua imunidade, como diabetes mal controlada ou HIV. Tomar medicamentos corticosteroides, por vezes, também enfraquece o sistema imunológico e aumenta o risco de infecções
  • Vestir calças ou roupas íntimas apertadas, que superaquecem a região vaginal
  • Usar produtos de higiene íntima ou talcos perfumados na área vaginal
  • Ducha vaginal frequente
  • Chegada da menopausa
  • Sexo com múltiplos parceiros ou parceiras
  • Sexo sem proteção.

Quando é o momento de procurar ajuda médica?

Vá ao médico imediatamente se:

  • Você sente dor abdominal e febre superior a 38 graus, juntamente com um corrimento vaginal
  • Está grávida e apresentando sintomas de infecção vaginal por fungo.

Marque uma consulta se você:

  • Possui uma secreção vaginal incomum
  • Tem uma coceira na vagina incomum
  • Sente dor durante a relação sexual
  • Sente dor para fazer xixi
  • Tem quaisquer outros sintomas que possam apontar para uma infecção vaginal
  • Continua a ter sintomas apesar do tratamento.

Os profissionais de saúde que podem diagnosticar e tratar uma infecção vaginal por fungo incluem:

  • Clínico geral

Esteja preparada para a consulta, pois isso pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo, para que você consiga fazer outras perguntas ao médico. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:

  • Uma lista com todos os seus sintomas e há quanto tempo eles apareceram
  • Histórico médico, incluindo outras condições que você tenha e remédios ou suplementos que você tome com regularidade
  • Leve suas dúvidas por escrito, começando pela mais importante. Isso garante que você conseguirá responder as perguntas relevantes antes da consulta acabar.

Se essa é a primeira vez que você apresenta coceira na vagina, o médico irá avaliar a secreção da sua vagina. Evite o uso de tampões ou duchas antes da consulta, para que o seu médico consiga avaliar o corrimento na vagina.

O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:

  • O que você está sentindo?
  • Você percebe um forte odor vaginal?
  • Há quanto tempo você apresenta sintomas?
  • Você já foi tratado para infecção vaginal?
  • Você tentou utilizar algum produto para tratar sua condição?
  • Você tomou antibióticos recentemente?
  • Você é sexualmente ativa?
  • Você está grávida?
  • Você está na menopausa?
  • Você usa sabonete perfumado ou faz banho de espuma?
  • Você faz ducha íntima ou usa sprays de higiene íntima?
  • Que medicamentos ou suplementos vitamínicos você toma regularmente?

Diagnóstico de Coceira vaginal

O médico pode ser capaz de diagnosticar a causa da coceira na vagina com base no seu histórico médico e um exame físico. Se for o caso, o médico pode procurar por sinais de fungos ou vírus fazendo alguns exames:

  • Cultura de secreção vaginal
  • Exame de sangue.

Quais os tratamentos indicados e os cuidados que devo ter?

É verdade que a irritação na vagina, muitas vezes, se cura por conta própria. No entanto, se o prurido persistir, é grave ou voltar após o tratamento, marque uma consulta ginecológica para fazer exames.

É importante ressaltar que o tratamento para coceira vaginal depende de qual condição está causando o problema:

  • Vaginose e IST’s são tratadas com medicamentos
  • Candidíase é tratada com antifúngicos ministrados via oral, creme ou supositório
  • Coceira vaginal relacionada com a menopausa pode ser tratada com cremes a base de estrógeno
  • Alguns tipos de coceira vaginal, como a causada por líquen escleroso, podem responder aos tratamentos com cremes ou loções de esteroides.
  • Todos os outros casos precisam ser avaliados individualmente para que o médico prescreva o tratamento correto.

Em crianças e jovens, é importante relatar qualquer coceira, ardor, irritação a um prestador de cuidados de saúde, pois estes sintomas podem ser sinais de abuso sexual.

Dicas para prevenir e tratar a irritação vaginal em casa

  • Use água e um sabonete sem cheiro simples para lavar regularmente sua área genital. No entanto, evite tomar banho mais do que uma vez por dia, pois o excesso pode aumentar a secura
  • Após urinar, sempre higienize-se com papel higiênico em um movimento de frente para trás
  • Use calcinhas de algodão e mudar a sua roupa íntima todos os dias
  • Mude as fraldas de bebês do sexo feminino regularmente
  • Use preservativos durante a relação sexual para evitar doenças sexualmente transmissíveis
  • Se você estiver enfrentando a secura vaginal, use um lubrificante
  • Se for uma infecção, evite relação sexual até que os sintomas melhorem
  • Não coce, pois você pode irritar ainda mais a área.

Principais medicamentos para Coceira vaginal

Como aprendemos até agora, a coceira na vagina pode ter diversas causas, de modo que o tratamento varia de acordo com o diagnóstico estabelecido pelo médico. Por isso, somente um especialista capacitado pode dizer qual a pomada ou o remédio mais indicado para o seu caso, assim como a dosagem correta e a duração do tratamento. Os medicamentos mais comuns no tratamento de coceira vaginal são:

  • Clindamin-C
  • Clocef
  • Fluconazol

Lembrando sempre de alertá-los a seguir à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedicar. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.

Como posso prevenir a coceira vaginal?

Use produtos de beleza adequadamente

Como comentado antes, a higienização excessiva ou diminuída da área íntima pode levar a irritações porque altera a camada de gordura protetora da região, fundamental para manter a hidratação da pele e proteger a microflora bacteriana vulvar. Além disso, a vagina tem um pH ácido, ao passo que os sabonetes normais possuem pH alcalino ou neutro, e usá-los poderia causar alterações dessa natureza na flora vaginal, prejudicando as bactérias da área e favorecendo irritações.

Perfumes também podem ser irritantes, mesmo com um sabonete íntimo adequado para a área, por isso os produtos devem ser os mais neutros possíveis. O correto é fazer a higiene da área pelo menos uma vez ao dia, usando apenas a espuma e o produto que mais atende suas necessidades – lembrando que quanto mais próximo do neutro, em questões de odores e pH, melhor. Evite também almofadas ou papel higiênico perfumado, cremes com cheiro forte, banho de espuma e duchas.

Use roupas íntimas de algodão

Outra causa de alergia e coceira na vagina muito comum é o tecido da roupa íntima, que está em contato direto com a vulva. O melhor tecido vai variar de acordo com o organismo da mulher, mas os mais recomendados para uso diário são algodão ou seda, sem tingimentos.

As peças em algodão favorecem a ventilação da área íntima e permite a transpiração natural, evitando alergias e irritações. As calcinhas de microfibra, por exemplo, são confortáveis, mas não oferecem a mesma proteção que as de algodão. Por isso, opte por calcinhas de microfibra ou não, que possuam o forro em 100% algodão, proporcionando conforto e saúde para sua região íntima. Claro que isso não quer dizer que você não poderá mais usar calcinhas de microfibra.

Pode usar sim, mas dê preferência para as de algodão em seu dia a dia. Lembre-se sempre que os tecidos que favorecem as irritações são os sintéticos, renda e elastano. Outra questão importante é o pH vaginal, que pode ser alterado dependendo da lingerie usada, causando alergia. Os tecidos alergênicos também podem prejudicar a respiração da área, favorecendo a transpiração e causando vermelhidão e coceira.

Atenção ao absorvente

Mulheres podem desenvolver irritações e alergias ao absorvente externo, desde que este apresente odores fortes ou que ela seja mais sensível às propriedades dos absorventes. Aqueles que não levam algodão na cobertura pedem mais alerta, pois abafam a região com mais facilidade.

Após constatar que a irritação é pelo uso do absorvente, deve-se tentar trocar a marca do produto ou então buscar alternativas, como o absorvente interno e o coletor menstrual. Dependendo da gravidade da alergia, outra alternativa é a interrupção da menstruação, que deve ser pensada junto a um ginecologista.

Para todos os produtos, o melhor é obedecer o tempo de troca e manter a região limpa. Em alguns casos, a alergia pode estar sendo causada pelo plástico que constitui as abas do absorvente externo. Nesse caso, a simples substituição pela versão sem abas pode minimizar a coceira na vagina. Em caso de dúvida, converse com seu ginecologista e peça exames laboratoriais para identificar qual a razão da alergia.

Tome cuidado com a depilação da região íntima

A depilação em si – seja com ceras ou lâminas -, deixa a pele da vulva com poros entreabertos ou até mesmo com pequenas fissuras, favorecendo infecções. Por isso, afirma a especialista, é importante focar nos cuidados pré e pós depilação. Higienizar bem a área antes e lavar e usar produtos calmantes logo após o procedimento são fundamentais para evitar irritações.

No caso de uma reação intensa pós depilação, lave bem a área, use chás de camomila e procure seu ginecologista caso não houver melhora. Também é importante que todo o material seja descartável e de uso pessoal. Na depilação da área íntima, é recomendado preservar uma faixa de pelo com 2 cm em média, pois os pelos protegem a área, evitando o atrito direto com roupas e absorventes.

Higiene nas relações sexuais

A coceira na vagina e algumas irritações na área podem surgir após uma relação sexual. Isso acontece no geral pela falta de higiene da mulher ou do parceiro, assim como a falta de camisinha. O atrito da relação sexual pode causar pequenas fissuras na pele, favorecendo uma irritação, e falta de higiene antes do ato sexual aumenta as chances de uma contaminação.

O uso da camisinha durante as relações sexuais pode diminuir esse atrito ou mesmo o contato com micro-organismos que estejam presentes no corpo do parceiro.

O que não fazer?

Evite roupas íntimas com elástico apertado

O uso de elástico apertado é desaconselhável, pois provoca desconforto e traumatismos constantes. O elástico muito apertado da roupa íntima causa atrito com a pele, resultando em manchas escuras ou até mesmo varizes e celulite, além de favorecer uma irritação.

Roupas íntimas muito apertadas também prejudicam a ventilação local, aumentando as chances de coceira na vagina.

Evite calças muito apertadas

Diversas são as infecções causadas por bactérias ou fungos que podem ser provocadas pela dupla roupa apertada e suor, como a candidíase. Calças apertadas e com tecidos pesados, como o jeans, causam aumento da umidade e do calor na área íntima, tornando o ambiente ideal para a proliferação desses micro-organismos.

Não use absorvente diários

Seguindo a mesma lógica das roupas apertadas, o uso de absorventes diários também é uma das causas de irritação e coceira na vagina. O produto irá causar um abafamento na área íntima, que irá suar mais e será alvo fácil de micro-organismos, provocando irritação e corrimentos.

Onde posso comprar cremes, pomadas e medicamentos para tratar candidíase?

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