- Home
- Medicamentos
- Medicamentos Especiais
- Taxol 100Mg Solução Injetável ...
- Bula de Taxol 100Mg Solução Injetável ...
para o que é indicado e para que serve?
Para que serve Taxol tem as seguintes indicações Carcinoma (tumor maligno) de Ovário Taxol é indicado como primeira e segunda linha de tratamento do carcinoma avançado de ovário, quando indicado como primeira linha de tratamento, taxol é utilizado em combinação com outro medicamento com composto de platina.Continue lendo...
sem ofertas para Taxol 100Mg Solução Injetável 1 Frascoampola

Parece que não há ofertas disponíveis para o produto no momento.
ATENÇÃO: O texto abaixo deve ser utilizado apenas como uma referência secundária. É um registro histórico da bula, rótulo ou manual do produto. Este texto não pode substituir a leitura das informações que acompanha o produto, cujo fabricante podem mudar a formulação, recomendação, modo de uso e alertas legais sem que sejamos previamente comunicados. Apenas as informações contidas na própria bula, rótulo ou manual que acompanha o produto é que devem estar atualizadas de acordo com a versão comercializada porém, no caso de qualquer dúvida, consulte o serviço de atendimento ao consumidor do produto ou nossa equipe.
Para que serve
Taxol tem as seguintes indicações
Como Taxol Funciona?
Taxol contém paclitaxel, substância que possui atividade antitumoral. O paclitaxel é um agente que promove as reorganizações de funções que são essenciais para formação celular e também induz a formação anormal de estruturas durante o ciclo celular exercendo assim a atividade antitumoral.
Contraindicação
Caso você apresente histórico de reações graves de hipersensibilidade ao paclitaxel ou ao óleo de rícino polioxietilado você não deve utilizar Taxol.
Taxol não deve ser administrado em pacientes com tumores sólidos que apresentem as seguintes alterações nos exames laboratoriais: contagem de neutrófilos basal < 1.500 células/mm³ ou pacientes com sarcoma de Kaposi relacionado à AIDS com contagem de neutrófilos basal ou subsequente < 1.000 células/mm³.
Como usar
Pelo fato deste produto ser de uso restrito em ambiente hospitalar ou em ambulatório especializado, com indicação específica e manipulação apenas por pessoal treinado, o item "Como usar" não consta nesta bula, uma vez que as informações serão fornecidas pelo médico, conforme necessário.
Posologia
Antes da administração de Taxol (paclitaxel PCF) você será pré-medicado para diminuir o risco da ocorrência de reações graves de hipersensibilidade.
Carcinoma de Ovário
Na terapia combinada, para pacientes que não receberam tratamento anterior, o regime posológico recomendado a cada 3 semanas é a administração intravenosa de 175 mg/m2 de Taxol por 3 horas, seguida pela administração de um composto de platina. Alternativamente, Taxol pode também ser administrado intravenosamente com uma dose de 135 mg/m2 por 24 horas, seguida por um composto de platina, a cada 3 semanas.
Na monoterapia, em pacientes anteriormente tratados com quimioterapia, o esquema recomendado corresponde a 175 mg/m2 de Taxol administrados intravenosamente por 3 horas, a cada 3 semanas.
Câncer de Mama
Câncer de Não-Pequenas Células do Pulmão
Sarcoma de Kaposi Relacionado à AIDS
Insuficiência do fígado
Pacientes com insuficiência do fígado podem apresentar risco de toxicidade aumentado. O ajuste de dose é recomendado. Os pacientes devem ser bem monitorados quanto ao desenvolvimento de depressão profunda da medula óssea.
Condições de manuseio e dispensação
Procedimentos para manuseio, dispensação e descarte adequado de drogas antineoplásicas devem ser considerados.
Risco de uso por via não recomendada
Para segurança e eficácia desta apresentação, Taxol não deve ser administrado por vias não recomendadas. A administração deve ser somente pela via intravenosa.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O que eu devo fazer quando eu me esquecer de usar Taxol?
Em caso de dúvidas, procure orientação do seu médico.
Precauções
Taxol deve ser administrado sob a supervisão de um médico com experiência na utilização de agentes quimioterápicos.
Anafilaxia (reações alérgicas) e Reações Graves de Hipersensibilidade
Você poderá apresentar anafilaxia e reações graves de hipersensibilidade que são caracterizadas por falta de ar, hipotensão (diminuição da pressão arterial), angioedema ou urticária generalizada. Raras reações fatais ocorreram em alguns pacientes, apesar do pré-tratamento.
Como pré-tratamento, o seu médico poderá indicar difenidramina, medicamentos corticosteróides e da classe dos antagonistas H2. Em caso de reação de hipersensibilidade grave,a infusão de Taxol deve ser descontinuada imediatamente e o paciente não deve receber novo tratamento com Taxol.
Mielodepressão (diminuição da atividade da medula óssea)
A principal toxicidade dependente da dose e do esquema posológico durante tratamento com Taxol é a diminuição da atividade da medula óssea, principalmente a neutropenia, que é diminuição das células brancas do sangue. Seu médico poderá solicitar a monitorização frequente do hemograma (exame sanguíneo) durante o tratamento com Taxol.
Cardiovasculares
Você poderá apresentar diminuição da pressão arterial, aumento da pressão arterial e diminuição dos batimentos cardíacos durante a administração de Taxol. Os pacientes geralmente permanecem sem sintomas e não requerem tratamento. Já em casos graves, poderá ser necessária a interrupção ou a descontinuação das infusões de Taxol de acordo com a avaliação do seu médico.
Sistema Nervoso
Você poderá apresentar neuropatia periférica,que é uma doença do sistema nervoso, e normalmente não é grave. Seu médico poderá recomendar redução da dose de Taxol nos ciclos subsequentes.Taxol contém álcool (etanol) desidratado. Devem ser considerados os possíveis efeitos do álcool no sistema nervoso central e seus outros efeitos, em todos os pacientes. Crianças podem ser mais sensíveis aos efeitos do álcool que os adultos.
Reação no Local da Injeção
Seu médico deverá monitorar de perto o local da infusão quanto a uma possível infiltração durante a administração da droga.
Uso em crianças
A segurança e a eficácia de Taxol em pacientes pediátricos não foram estabelecidas. Em um estudo clínico conduzido com crianças, ocorreram casos de toxicidade do sistema nervoso central (SNC).
Uso em idosos
Pacientes idosos podem apresentar com maior frequência eventos cardíacos, neuropatia e diminuição da função da medula óssea.
Insuficiência Hepática
Pacientes com insuficiência no fígado podem apresentar maior risco de toxicidade. O ajuste de dose poderá ser recomendado e seu médico poderá recomendar monitoração quanto ao desenvolvimento de supressão profunda da medula óssea.
Gravidez
Taxol poderá causar danos ao feto quando administrado durante a gestação.
Mulheres em idade reprodutiva devem evitar a gravidez durante a terapia com o paclitaxel. Se Taxol for utilizado durante a gestação ou se a paciente ficar grávida enquanto em tratamento com a droga, a paciente deverá ser informada sobre os perigos potenciais.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Lactação
Mulheres que estejam amamentando Recomenda-se a interrupção da amamentação enquanto durar a terapia com Taxol.
Fertilidade
O Taxol pode ter um efeito mutagênico, portanto pacientes homens e mulheres tratados com Taxol devem utilizar métodos contraceptivos efetivos para não terem filhos durante ou em até 6 meses após o tratamento. Como Taxol pode diminuir a fertilidade masculina, seu médico deve considerar a preservação do esperma para posterior paternidade.
Vacinas
Como o sistema imune, responsável pelas defesas do organismo, pode estar com sua ação diminuída por Taxol, a vacinação com vírus vivos de pacientes em tratamento com Taxol pode resultar em infecção grave.
A resposta dos anticorpos a vacinas pode estar diminuída. O uso de vacinas vivas deve ser evitado e o conselho de um especialista deve ser considerado (vide Interações medicamentosas).
Interações medicamentosas
Taxol possui interações com cisplatina, medicamentos indutores e inibidores hepáticos e com doxorrubicina.
Reações Adversas
A frequência e a gravidade dos eventos adversos são geralmente similares entre os pacientes que receberam Taxol para o tratamento do câncer de ovário, mama, carcinoma de não-pequenas células de pulmão ou sarcoma de Kaposi. Entretanto, pacientes com sarcoma de Kaposi relacionado à AIDS podem sofrer com maior frequência e gravidade toxicidade hematológica, infecções (incluindo infecções oportunistas) e neutropenia febril. Estes pacientes necessitam de menor intensidade de dose e de cuidados de suporte.
Nos estudos clínicos, pacientes tratados com Taxol apresentaram reações de hipersensibilidade, alterações cardiovasculares (como, diminuição da frequência cardíaca, diminuição da pressão arterial e alterações no eletrocardiograma), neuropatia (doença do sistema nervoso), sintomas gastrointestinais (como náuseas, vômitos, diarreia e mucosite), dores musculares, dores articulares, queda de cabelo, alterações no fígado, reações no local da injeção e reações adversas relacionadas à medula óssea, como alterações das células brancas do sangue, trombocitopenia, anemia, infecções e hemorragia.
Como resultado da reação de hipersensibilidade, você poderá apresentar alterações transitórias na pele e ou edema,e em uma menor frequência poderá apresentar alterações nas unhas. Raramente, você poderá apresentar reações pulmonares e anormalidades cutâneas, como erupção, prurido e síndrome de Stevens-Johnson.
A frequência dos eventos adversos listada abaixo é definida usando o seguinte:
- Muito comum (? 10%);
- Comum (? 1%, < 10%);
- Incomum (? 0,1%, < 1%);
- Raro (? 0,01%, < 0,1%);
- Muito raro (< 0,01%);
- Não conhecido (não pode ser estimado com base nos dados disponíveis).
Composição
Cada frasco-ampola de 5 mL ou 16,7 mL ou 50 mL contém:
30 mg, 100 mg ou 300 mg de paclitaxel, respectivamente.
Cada mL da solução, estéril e não-pirogênica, contém:
Paclitaxel | 6 mg |
Óleo de rícino polioxietilado purificado | 527 mg |
Álcool desidratado. |
49,7% (v/v) |
Superdosagem
Não existe antídoto conhecido que possa ser utilizado em caso de superdose. As complicações principais de uma superdose consistem em depressão da medula óssea, toxicidade neurológica e inflamação da mucosa. A superdosagem em pacientes pediátricos pode estar associada com a toxicidade aguda ao etanol.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Interação Medicamentosa
Cisplatina
Em estudos clínicos combinados, a mielossupressão foi mais acentuada e o clearance do paclitaxel (substância ativa) foi reduzido em cerca de 20% quando se administrou paclitaxel (substância ativa) após a cisplatina, comparativamente a paclitaxel (substância ativa) administrado antes da cisplatina.
Substratos, Indutores, Inibidores do Citocromo P450 2C8 e 3A4
O metabolismo de paclitaxel (substância ativa) é catalisado pelo citocromo P450, isoenzimas CYP2C8 e CYP3A4. Deve-se ter cuidado quando da administração de paclitaxel (substância ativa) concomitantemente com conhecidos substratos, indutores (ex. rifampicina, carbamazepina, fenitoína, enfavirenz, nevirapina) ou inibidores (ex. eritromicina, fluxetina, genfibrozil) do citocromo P450, isoenzimas CYP2C8 e CYP3A4.
Doxorrubicina
Efeitos relacionados a administração sequencial, caracterizados por episódios mais acentuados de neutropenia e estomatite foram observados com o uso combinado de paclitaxel (substância ativa) e doxorrubicina quando se administrou paclitaxel (substância ativa) antes da doxorrubicina e por períodos de infusão mais longos do que os recomendados. Os níveis plasmáticos de doxorrubicina (e de seu metabólito ativo doxorrubicinol) podem aumentar quando paclitaxel (substância ativa) e doxorrubicina são utilizados em combinação. Entretanto, dados de um estudo utilizando doxorrubicina in bolus e infusão de paclitaxel (substância ativa) por 3 horas não mostraram efeitos sequenciais nos padrões de toxicidade.
Outras interações
Há um risco aumentado de doença sistêmica fatal por vacina com o uso concomitante com vacinas vivas. Vacinas vivas não são recomendadas em pacientes imunodeprimidos.
Ação da Substância
Resultados da eficácia
Carcinoma de ovário
Câncer de mama
Câncer de Não-pequenas Células do Pulmão (CNPCP)
Em estudo Fase III, aberto, randomizado e conduzido pelo ECOG, 599 pacientes foram randomizados com paclitaxel (T) na dosagem de 135 mg/m2 com infusão de 24 horas em combinação com cisplatina (c) 75 mg/m2, com paclitaxel (T) na dosagem de 250 mg/m2 com infusão de 24 horas em combinação com cisplatina (c) 75 mg/m2 com suporte G-CSF, ou cisplatina (c) 75 mg/m2 no dia 1, seguido por etoposídeo (VP) 100 mg/m2 nos dias 1, 2, e 3 (controle).
As taxas de resposta, o tempo mediano para progressão, a sobrevida mediana e as taxas de 1 ano de sobrevida estão descritos na tabela a seguir. Os valores de p fornecidos não foram ajustados para múltiplas comparações. Houve diferenças estatisticamente significativas a favor de cada um dos braços de paclitaxel + cisplatina, para a taxa de resposta e tempo de progressão da doença.
Não houve diferenças estatisticamente significativas na sobrevida entre o braço paclitaxel + cisplatina e o braço cisplatina + etoposídeo.
No estudo ECOG, o questionário da Avaliação Funcional da Terapia de Câncer do Pulmão (FACT-L) teve sete sub- escalas que mediram a avaliação subjetiva do tratamento. Das sete, a sub-escala dos sintomas específicos do câncer de pulmão favoreceu o braço paclitaxel 135 mg/m2 (24 horas) + cisplatina, comparado ao braço cisplatina + etoposídeo. Para todos os outros fatores, não houve diferença entre os grupos de tratamento.
O perfil dos eventos adversos dos pacientes que receberam paclitaxel em combinação com cisplatina no estudo em geral foi consistente com o perfil observado na análise de dados dos 812 pacientes tratados apenas com paclitaxel, em 10 estudos clínicos realizados.
Sarcoma de Kaposi Relacionado à AIDS
Dados de dois estudos abertos FASE II suportam o uso de paclitaxel como segunda linha de tratamento em pacientes com sarcoma de Kaposi Relacionado à AIDS. Cinquenta e nove dos 85 pacientes envolvidos nestes estudos receberam previamente terapia sistêmica, incluindo Interferon Alfa (32%), DaunoXome (31%), DOXIL(2%) e quimioterapia com doxorrubicina ( 42%), sendo que 64 % haviam recebido medicamentos da classe das antraciclinas. Oitenta e cinco por cento dos pacientes pré-tratados progrediram ou não toleraram a terapia sistêmica prévia.
No estudo CA 139-174, os pacientes receberam paclitaxel 135 mg/m2 com infusão de 3 horas a cada 3 semanas (intensidade da dose pretendida 45 mg/m /semana). Os pacientes receberam 155 mg/m2 e 175 mg/m2 em ciclos subsequentes, caso nenhuma toxicidade dose limitante fosse observada.
Fatores de crescimento hematopoiético não foram utilizados inicialmente. No estudo CA 139-281 os pacientes receberam paclitaxel 100 mg/m2 com infusão de 3 horas a cada 2 semanas (intensidade da dose pretendida 50 mg/m /semana). Neste estudo os pacientes poderiam receber suporte hematopoiético antes de iniciar a terapia com paclitaxel, ou este suporte poderia ser iniciado como indicado; a dose de paclitaxel não foi aumentada. A intensidade da dose de paclitaxel utilizado nesta população foi menor do que a intensidade da dose recomendada para outros tumores sólidos.
Todos os pacientes apresentavam doenças disseminadas e de baixo risco. Aplicando os critérios da escala (ACTG) para os pacientes submetidos à terapia sistêmica prévia, 93 % eram de baixo risco em relação à extensão da doença (T1), 88 % com a contagem de CD4 <200 células/mm3 (I1) e considerando respectivas doenças sistêmicas 97 % apresentavam baixo risco (S1).
Todos os pacientes no estudo CA 139-174 apresentavam um status do desempenho Karnofsky de 80 ou 90 no valor basal; no estudo CA 139-281, havia 26 (46%) pacientes com um status do desempenho Karnofsky de 70 ou pior no valor basal.
TABELA 7 - Extensão da Doença no Início do Estudo -Percentual de Pacientes | |
Visceral ±edema ± oral ± cutâneo | Terapia Sistêmica Prévia (n= 59) 42 |
Edema ou linfonodo ± oral ± cutâneo | 41 |
Oral ± cutâneo | 10 |
Somente Cutâneo | 7 |
Embora a intensidade da dose planejada em dois estudos tenha sido ligeiramente diferente (45 mg/m2/semana no estudo CA 139-174 e 50 mg/m2/semana no estudo CA 139-281), a intensidade da dose administrada foi de 38-39 mg/m2/ semana em ambos estudos, com uma variação similar (20-24 a 51-61).
Benefícios Clínicos Adicionais
A maioria dos dados dos pacientes beneficiados foi avaliada retrospectivamente (planos para esta análise não foram incluídos nos protocolos dos estudos). No entanto, as descrições clínicas e fotográficas indicaram benefícios claros em alguns pacientes, incluindo melhora da função pulmonar em pacientes com comprometimento pulmonar, melhora na deambulação, resolução de úlceras e diminuição de necessidade de analgésicos em pacientes com Sarcoma de Kaposi nos pés e melhora de lesões faciais e edema em pacientes com SK na face, extremidades e genitália.
Segurança
O perfil dos eventos adversos apresentados pelos pacientes com AIDS avançada ou de baixo risco de Sarcoma de Kaposi relacionado à AIDS que receberam paclitaxel foi, em geral, semelhante ao observado na análise de dados dos 812 pacientes com tumores sólidos.
Nos pacientes imunossuprimidos, entretanto, é recomendada uma menor intensidade de dose de paclitaxel e terapia de apoio, incluindo fatores de crescimento hematopoiético em pacientes com neutropenia grave. Pacientes com Sarcoma de Kaposi relacionado à AIDS podem apresentar toxicidade hematológica mais severa do que em pacientes com tumores sólidos.
Características Farmacológicas
O paclitaxel possui atividade antitumoral.
Mecanismo de ação
O paclitaxel é um novo agente antimicrotúbulo que promove a agregação dos microtúbulos a partir dos dímeros de tubulina. Ele estabiliza os microtúbulos prevenindo a despolimerização, resultando na inibição da dinâmica normal de reorganização da rede de microtúbulos essencial para as funções celulares. O paclitaxel também induz a formação anormal ou feixe de microtúbulos durante o ciclo celular e múltiplos ásteres de microtúbulos durante a mitose.
Farmacocinética
A farmacocinética do paclitaxel foi avaliada em uma série de doses, até 300 mg/m2, e esquemas de infusão, variando de 3 a 24 horas e demonstrou ser não-linear e saturável com um aumento desproporcionalmente grande dos valores de concentração máxima (Cmáx) e área sob a curva (AUC) com o aumento da dose, acompanhado por uma diminuição aparente, relacionada à dose, do clearance corpóreo total.
Após a administração intravenosa, o paclitaxel mostra um declínio bifásico das concentrações plasmáticas. O declínio rápido inicial representa a distribuição para os compartimentos periféricos e a eliminação da droga. A última fase deve-se, em parte, a um efluxo relativamente lento do paclitaxel do compartimento periférico. Em pacientes tratados com doses de 135 e 175 mg/m2 administrados por infusões de 3 e 24 horas, a meia-vida final média variou de 13,1 a 52,7 horas e o clearance corpóreo total variou de 12,2 a 23,8 L/h/m . O volume médio de distribuição no estado de equilíbrio variou de 198 a 688 L/m , indicando uma distribuição extravascular extensa e/ou ligação do paclitaxel aos tecidos.
A variabilidade na exposição sistêmica do paclitaxel, avaliada pela AUC(o-oo) para ciclos de tratamento sucessivos é mínima; não há evidências de acúmulo do paclitaxel quando administrado em múltiplos ciclos de tratamento.
Distribuição
Em média, 89% da droga encontra-se ligada às proteínas séricas; a presença de cimetidina, ranitidina, dexametasona ou difenidramina não altera a taxa de ligação protéica do paclitaxel.
Metabolismo
Estudos in vitro com microssomos hepáticos humanos e pedaços de tecidos demonstraram que o paclitaxel é metabolizado fundamentalmente ao 6?-hidroxipaclitaxel pelo citocromo P450 isoenzima CYP2C8; e a dois metabólitos menores, o 3-p-hidroxipaclitaxel e o 6?,3'-p-diidroxipaclitaxel pelo CYP3A4. In vitro, o metabolismo do paclitaxel a 6?-hidroxipaclitaxel foi inibido por vários agentes. O efeito da disfunção renal sobre a disposição do paclitaxel não foi estudado.
Excreção
Após administração intravenosa de doses de 15 a 275 mg/m2 de paclitaxel por 1, 6 ou 24 horas de infusão, os valores médios de recuperação urinária cumulativa da droga inalterada variaram de 1,3% a 12,6% da dose. Isto indica um clearance não-renal extenso de paclitaxel. Em 5 pacientes que receberam doses radio marcadas de 225 ou 250 mg/m2 de paclitaxel por infusão de 3 horas, 14% da radioatividade foi recuperada na urina e 71% foi excretada nas fezes em 120 horas. A recuperação total da radioatividade variou de 56% a 101% da dose. O paclitaxel representou uma média de 5% da radioatividade recuperada nas fezes, enquanto que os metabólitos, principalmente o 6?-hidroxipaclitaxel, responderam pelo restante.
Insuficiência Hepática
A disposição e toxicidade da infusão de 3 horas de paclitaxel foi avaliada em 35 pacientes com variados graus de função hepática. Em comparação com os pacientes com bilirrubina normal, a exposição plasmática ao paclitaxel em pacientes com nível de bilirrubina sérica anormal menor ou igual a 2 vezes o limite superior da normalidade (LSN), que receberam 175 mg/m2, foi aumentada, mas não com aumento aparente na frequência ou severidade da toxicidade.
Em cinco pacientes com nível de bilirrubina sérica total maior que 2 vezes LSN, houve uma incidência maior estatisticamente não significativa de mielossupressão grave, mesmo com dose reduzida (110 mg/m2), mas não foi observado aumento na exposição plasmática.
Cuidados de Armazenamento
Conservar o produto em temperatura ambiente (entre 15º-30ºC), protegido da luz.
Número de lote e datas de fabricação e validade: Vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Os frascos-ampola de Taxol quando utilizados como multi-dose se mantém estáveis por 28 dias (após a sua primeira utilização) se mantidos em temperaturas de 2ºC a 25ºC e em seus cartuchos originais para proteger da luz. Congelamento nem refrigeração afetam negativamente o produto.
Se os frascos fechados forem refrigerados, os componentes presentes na formulação de Taxol podem precipitar, mas estes se redissolvem quando o produto Bristol-Myers Squibb Farmacêutica LTDA. atinge a temperatura ambiente, com pouca ou sem agitação. A qualidade do produto não é afetada nessas circunstâncias.
Se a solução permanecer turva ou se um precipitado insolúvel se formar, o frasco-ampola deverá ser descartado. As soluções diluídas, se preparadas como recomendado, são química e fisicamente estáveis por até 27 horas em temperatura ambiente (aproximadamente 25ºC) e em condições de iluminação ambiente. As soluções diluídas não devem ser refrigeradas.
Após preparo, manter em temperatura ambiente até 25ºC por 27 horas.
Características físicas
Taxol solução injetável é uma solução viscosa, clara, incolor a levemente amarelada, essencialmente livre de material particulado por inspeção visual.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Dizeres Legais
Reg. MS - 1.0180.0151
Responsável Técnico:
Dra. Elizabeth M. Oliveira - CRF-SP n? 12.529
Fabricado por:
Corden Pharma Latina S.p.A
Via del Murillo, Km 2800
Sermoneta (Latina) - Itália
Importado por:
Bristol-Myers Squibb Farmacêutica LTDA.
Rua Verbo Divino, 1711
Chácara Santo Antônio – São Paulo – SP
CNPJ 56.998.982/0001-07
Venda sob prescrição médica.
Uso restrito a hospitais.
Sac: 0800 727 6160
informações complementares
Fabricante |
BRISTOL-MYERS SQUIBB |
Princípio ativo |
Paclitaxel |
Categoria do medicamento |
Medicamentos Especiais |
TAXOL 100MG SOLUÇÃO INJETÁVEL 1 FRASCOAMPOLA É UM MEDICAMENTO, NÃO USE SEM PRESCRIÇÃO MÉDICA E ORIENTAÇÃO DO FARMACÊUTICO. AO PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.