Bula

Corselect - 2,5 Mg 30 Comprimidos

ATENÇÃO: O texto abaixo deve ser utilizado apenas como uma referência secundária. É um registro histórico da bula, rótulo ou manual do produto. Este texto não pode substituir a leitura das informações que acompanha o produto, cujo fabricante podem mudar a formulação, recomendação, modo de uso e alertas legais sem que sejamos previamente comunicados. Apenas as informações contidas na própria bula, rótulo ou manual que acompanha o produto é que devem estar atualizadas de acordo com a versão comercializada porém, no caso de qualquer dúvida, consulte o serviço de atendimento ao consumidor do produto ou nossa equipe.

Bula - Corselect - 2,5 Mg 30 Comprimidos

Para que serve

Hipertensão essencial.

Contraindicação

Este medicamento é contraindicado em caso de hipersensibilidade aos componentes da fórmula.

Como usar

A dose de manutenção recomendada é de 2,5mg, uma vez ao dia. A dose pode ser aumentada até 5mg de acordo com a resposta clínica do paciente.

Duração do tratamento

O Besilato de Levanlodipino (substância ativa) é prescrito na terapia de doenças crônicas como hipertensão arterial. A duração do tratamento deve ser estabelecida pelo médico com base na resposta e tolerabilidade individual do paciente.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

Precauções

Geral

Uma vez que a vasodilatação induzida pelo Besilato de Levanlodipino (substância ativa) é gradual, não há relatos de hipotensão aguda após administração oral.

Pacientes com disfunção hepática

Não foram realizados estudos clínicos controlados para uso de Besilato de Levanlodipino (substância ativa) em pacientes com disfunção hepática. Estudos clínicos em pacientes com função hepática normal demonstraram que não há elevação das enzimas hepáticas com o uso de Levanlodipino. Entretanto, recomenda-se precaução na administração de Besilato de Levanlodipino (substância ativa) em pacientes com disfunção hepática.

Pacientes com disfunção renal

Não foram realizados estudos clínicos controlados para uso de Besilato de Levanlodipino (substância ativa) em pacientes com disfunção renal. Portanto, recomenda-se precaução na administração de Besilato de Levanlodipino (substância ativa) em pacientes com disfunção renal.

Gravidez

Categoria C.

Não há dados disponíveis sobre o uso de Besilato de Levanlodipino (substância ativa) em mulheres grávidas. Esse medicamento apenas deverá ser administrado, caso o potencial benefício supere os riscos a paciente.

Lactação

Não há dados sobre o uso de Besilato de Levanlodipino (substância ativa) durante a lactação. O produto deve ser administrado somente quando os benefícios forem superiores aos riscos à paciente.

Pediatria

A segurança e eficácia do produto não foram estabelecidas em crianças.

A eficácia deste medicamento depende da capacidade funcional do paciente.

Reações Adversas

Com base em dados clínicos, as seguintes reações foram relatadas

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Cefaléia, edema.

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Vertigem (tontura), taquicardia (aceleração dos batimentos cardíacos), tosse, dificuldade de respiração, indisposição.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Interação Medicamentosa

Embora não tenham sido relatados casos de interações medicamentosas com o uso concomitante de Besilato de Levanlodipino (substância ativa) com diuréticos tiazídicos, ácido acetilsalicílico, antiinflamatórios não esteroidais, nitratos de uso prolongado, nitroglicerina sublingual, betabloqueadores, estatinas, inibidores da ECA (enzima conversora de Angiotensina), digoxina, varfarina, antibióticos ou hipoglicemiantes orais.

As seguintes interações foram relatadas com o uso de anlodipino racêmico

  • O uso concomitante de bloqueadores dos canais de cálcio e betabloqueadores (como por exemplo, atenolol, carvedilol, propranolol) pode causar hipotensão severa ou prejudicar o desempenho cardíaco;
  • Podem ocorrer interações entre bloqueadores dos canais de cálcio e amiodarona. Deve se ter cautela no uso de bloqueadores de canais de cálcio associado com antiinflamatórios não esteroidais (como por exemplo indometacina, aceclofenaco, diclofenaco, ibuprofeno, nimesulida). Essa associação pode aumentar o risco de hemorragias gastrintestinais.As concentrações plasmáticas de anlodipino podem ser aumentadas pela presença de amprenavir;
  • A administração concomitante de buflomedil (vasodilatador periférico) com agentes bloqueadores dos canais de cálcio podem aumentar a ação hipotensora da buflomedil;
  • Agentes bloqueadores de dos canais de cálcio podem diminuir significativamente o efeito do clopidogrel na atividade plaquetária;
  • Anlodipino pode aumentar a concentração plasmática de ciclosporina;
  • A associação quinupristina / dalfopristina pode provocar um aumento nas concentrações de anlodipino;
  • Bloqueadores dos canais de cálcio utilizados simultaneamente com dantrolene podem apresentar colapso cardiovascular e hiperpotassemia;
  • Possíveis interações farmacodinâmicas podem ocorrer entre droperidol bloqueadores dos canais de cálcio;
  • É importante o monitoramento cardíaco quando epirrubicina é utilizado concomitantemente com bloqueadores dos canais de cálcio;
  • Saquinavir, Itraconazol, posaconazol, voriconazol e cetoconazol podem aumentar as concentrações séricas e toxicidade de anlodipino.
  • Efedrina pode diminuir a eficácia dos medicamentos anti-hipertensivos;
  • Ritonavir pode aumentar significativamente as concentrações séricas de anlodipino, resultando na toxicidade do anlodipino;
  • O uso concomitante de bloqueadores dos canais de cálcio e rifapentina pode resultar em baixas concentrações séricas de anlodipino. 

Estudos farmacocinéticos com associações em doses fixas de Besilato de Levanlodipino (substância ativa) com atorvastatina, hidroclorotiazida, ramipril, atenolol e s-metoprolol não demonstraram perfil de interação farmacocinética.

Etanol (álcool)

Doses únicas e múltiplas de anlodipino racêmico têm demonstrado que não há efeitos significantes na farmacocinética do etanol.

Não são conhecidas as interações do Besilato de Levanlodipino (substância ativa) com a nicotina. Não são conhecidas interferências em exames laboratorais relacionados ao uso de Besilato de Levanlodipino (substância ativa).

Ação da Substância

Resultados de eficácia

SESA Study Group, 2003 realizou um estudo de segurança e eficácia com Besilato de Levanlodipino (substância ativa) em 1859 pacientes com hipertensão arterial, em 359 centros da Índia. Os resultados demonstraram que o Besilato de Levanlodipino (substância ativa) apresenta excelente eficácia anti-hipertensiva, com efeitos benéficos em pacientes hipertensos com doenças cardiovasculares concomitante, como angina pectoris. O estudo também envolveu 552 pacientes previamente tratados com anlodipino convencional (mistura racêmica),dentre esses pacientes, 314 apresentavam edema periférico. Quando esses pacientes foram submetidos ao tratamento com Besilato de Levanlodipino (substância ativa), em 310 pacientes (98,72%) houve regressão total do edema periférico. Os resultados demonstraram que Besilato de Levanlodipino (substância ativa) 2,5mg e 5mg são eficazes e bem tolerados no tratamento da hipertensão arterial. Hiremath M.S & Dighe G.D realizaram um estudo comparativo randomizado, duplo cego, duplo placebo, multicêntrico, grupo paralelo, com Besilato de Levanlodipino (substância ativa) 2,5mg e anlodipino 5mg, no tratamento de hipertensão arterial leve a moderada.

A finalidade do estudo foi comparar a eficácia e segurança de Besilato de Levanlodipino (substância ativa) 2,5mg com anlodipino mistura racêmica 5mg no tratamento de hipertensão arterial leve a moderada em 50 pacientes. Houve significativa redução na média da pressão sanguínea sistólica e diastólica, nas medidas de posições ereta, supina e sentada, no grupo tratado com Besilato de Levanlodipino (substância ativa), bem como no grupo tratado com anlodipino após 6 semanas de tratamento (IC=0,95). A redução no colesterol total (p=0,002), bem como no nível de triglicérides (p=0,017) foi estatisticamente significante no grupo tratado com Besilato de Levanlodipino (substância ativa), sendo que os demais parâmetros não apresentaram diferenças estatisticamente significantes. Não houve relatos de eventos adversos em ambos os grupos de tratamento, durante os dois meses do estudo.

De acordo com Thacker, 2007 Ensaios clínicos randomizados demonstram que Besilato de Levanlodipino (substância ativa) com metade da dose do racemato é tão eficaz como o anlodipino racêmico no tratamento de hipertensão arterial. Os estudos de vigilância pós-comercialização de Besilato de Levanlodipino (substância ativa) confirmaram sua eficácia anti-hipertensiva e demonstrou que a incidência de edema periférico durante o tratamento com Besilato de Levanlodipino (substância ativa) é significativamente inferior em comparação com o anlodipino racêmico.

Características farmacológicas

Propriedades Farmacodinâmicas

O Besilato de Levanlodipino (substância ativa) é uma forma quiral pura do anlodipino, um inibidor do influxo do íon de cálcio (bloqueador dos canais lento de cálcio ou antagonista do íon cálcio) que pertence à classe de diidropiridinas. Foi demonstrado que o isômero Besilato de Levanlodipino (substância ativa) possui maiores efeitos farmacológicos que o isômero r(+). O Besilato de Levanlodipino (substância ativa) é 1000 vezes mais potente que o isômero r(+) na ligação aos receptores de diidropiridina. Os efeitos dominantes do anlodipino são conseqüentes da vasodilatação. O Besilato de Levanlodipino (substância ativa) diminui a resistência vascular periférica sem causar taquicardia reflexa, sendo eficaz em doses diárias únicas no controle da hipertensão.

Propriedades Farmacocinéticas

A administração de 5 mg de Besilato de Levanlodipino (substância ativa) em dose única em pacientes em jejum, produziu concentração plasmática máxima (Cmáx) de 2,98 ±0,441 ng/ml em 8,05±2,24 horas (Tmax). A média de área sob a curva ASC0-t (t=196 horas) de comprimidos de Besilato de Levanlodipino (substância ativa) 5mg foi de 163,89±42,52ng.h/ml. A área sob a curva ASC0-? foi de 176,57±44,31ng.h/ml. O anlodipino é amplamente (cerca de 90%) convertido em metabólitos inativos pelo metabolismo hepático, sendo que 10% dos compostos inalterados e 60% dos metabólitos são excretados na urina. A meia vida de eliminação plasmática de Besilato de Levanlodipino (substância ativa) é de 44,15±9,915 horas. Em um estudo clínico com monitoramento 24 horas da pressão sanguínea, houve redução significativa da pressão sanguínea sistólica e diastólica em 15 dias de tratamento com Besilato de Levanlodipino (substância ativa).

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