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O Ácido Mefenâmico (substância ativa) é indicado para:
Este medicamento não deve ser utilizado por pacientes com hipersensibilidade conhecida ao Ácido Mefenâmico (substância ativa) ou a qualquer componente da fórmula.
Devido à possibilidade de sensibilidade cruzada com ácido acetilsalicílico ou outros anti-inflamatórios não esteroides, este medicamento não deve ser administrado a pacientes que apresentam sintomas de broncoespasmo, rinite alérgica ou urticária.
O Ácido Mefenâmico (substância ativa) é contra indicado em pacientes com úlcera ativa ou inflamação crônica do trato gastrintestinal superior ou inferior e deve ser evitado em pacientes com disfunção renal preexistente.
O Ácido Mefenâmico (substância ativa) é contraindicado em pacientes com úlcera ativa ou inflamação crônica do trato gastrintestinal superior ou inferior e deve ser evitado em pacientes com disfunção renal preexistente. O Ácido Mefenâmico (substância ativa) é contraindicado no tratamento da dor perioperatória de cirurgia para revascularização do miocárdio (CRM).
O Ácido Mefenâmico (substância ativa) é contraindicado em pacientes com insuficiência renal e hepática grave.
O Ácido Mefenâmico (substância ativa) é contraindicado em pacientes com insuficiência cardíaca grave.
Este medicamento é contraindicado para menores de 14 anos.
As reações adversas podem ser minimizadas utilizando a menor dose eficaz para o controle dos sintomas pelo menor tempo de tratamento possível.
Este medicamento pode ser ingerido com alimentos em caso de desconforto gastrintestinal.
A dose recomendada é de 500 mg, 3 vezes ao dia.
Ácido Mefenâmico (substância ativa) 500 mg, 3 vezes ao dia, administrado no início da dor menstrual e enquanto persistir a sintomatologia de acordo com o julgamento médico.
Ácido Mefenâmico (substância ativa) 500 mg, 3 vezes ao dia, administrado no início da menstruação e sintomatologia associada enquanto os sintomas persistirem e de acordo com o julgamento médico.
Ácido Mefenâmico (substância ativa) 500 mg, 3 vezes ao dia, começando no início da sintomatologia e continuando até o término antecipado da mesma, de acordo com o julgamento médico.
Tem sido relatado comprometimento da função renal, podendo levar à insuficiência renal aguda. Os pacientes idosos ou debilitados parecem incapazes de tolerar ulceração ou hemorragia, bem como alguns outros indivíduos; a maioria das notificações espontâneas de eventos gastrintestinais fatais está nesta população de pacientes.
Caso o paciente esqueça de tomar este medicamento no horário estabelecido, deve tomá-lo assim que lembrar. Entretanto, se já estiver perto do horário de tomar a próxima dose, deve desconsiderar a dose esquecida e tomar a próxima. Neste caso, o paciente não deve tomar a dose duplicada para compensar doses esquecidas. O esquecimento de dose pode comprometer a eficácia do tratamento.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Deve-se evitar o uso concomitante de Ácido Mefenâmico (substância ativa) com anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) não ácido acetilsalicílico sistêmicos, incluindo os inibidores da COX-2.
O uso concomitante de um AINE sistêmico e outro AINE sistêmico pode aumentar a frequência de úlceras gastrintestinais e sangramento.
Os AINEs podem causar o aumento do risco de desenvolvimento de eventos cardiovasculares trombóticos graves, infarto do miocárdio e derrame, que pode ser fatal. O risco pode aumentar com a duração do uso. Pacientes com doença cardiovascular podem estar sob risco maior. A fim de minimizar o risco potencial de eventos adversos cardiovasculares em pacientes tratados com Ácido Mefenâmico (substância ativa), deve-se utilizar a menor dose eficaz e o tratamento deve ser feito pelo menor tempo possível.
Médicos e pacientes devem estar alertas para o desenvolvimento de tais eventos, mesmo na ausência de sintomas cardiovasculares prévios. Os pacientes devem ser informados dos sinais e/ou sintomas da toxicidade cardiovascular grave e da conduta caso ocorram.
Assim como todos os AINEs, o Ácido Mefenâmico (substância ativa) pode levar a hipertensão ou a piora de hipertensão preexistente, que podem contribuir para o aumento da incidência de eventos cardiovasculares. Os AINEs, incluindo o Ácido Mefenâmico (substância ativa), devem ser usados com cautela em pacientes com hipertensão. A pressão sanguínea deve ser cuidadosamente monitorada no início do tratamento com Ácido Mefenâmico (substância ativa) e durante o tratamento.
Assim como com outros fármacos conhecidos por inibir a síntese de prostaglandinas, foi observada retenção de líquido e edema em alguns pacientes recebendo AINEs, incluindo Ácido Mefenâmico (substância ativa). Portanto, este medicamento deve ser utilizado com cautela em pacientes com comprometimento da função cardíaca e outras condições que predisponham, ou piorem a retenção de líquidos. Pacientes com insuficiência cardíaca congestiva preexistente ou hipertensão devem ser cuidadosamente monitorados.
Se ocorrer diarreia, a dose deve ser reduzida ou o medicamento temporariamente suspenso. Os sintomas podem reaparecer em caso de reexposição ao medicamento em certos pacientes.
Os AINEs, incluindo Ácido Mefenâmico (substância ativa), podem causar reações adversas gastrintestinais (GI) graves incluindo inflamação, sangramento, ulceração e perfuração do estômago, intestino delgado ou grosso, que pode ser fatal.
Se ocorrer sangramento ou ulceração GI em pacientes durante o tratamento com Ácido Mefenâmico (substância ativa), o uso do medicamento deve ser interrompido.
Os pacientes com maior risco de desenvolverem este tipo de complicação GI com AINEs são os idosos, pacientes com doença CV, pacientes utilizando ácido acetilsalicílico concomitantemente, corticosteroides, inibidores seletivos de recaptação de serotonina, pacientes que ingiram álcool ou pacientes com história anterior ou ativa de doença gastrintestinal, como ulceração, sangramento gastrintestinal ou condições inflamatórias. Portanto, Ácido Mefenâmico (substância ativa) deve ser utilizado com cautela nestes pacientes.
Reações cutâneas graves, algumas fatais, incluindo dermatite esfoliativa, síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica foram relatadas muito raramente em associação ao uso de AINEs, incluindo Ácido Mefenâmico (substância ativa).
Os pacientes parecem estar sob maior risco de desenvolverem estas reações no início do tratamento; o início da reação ocorre, na maioria dos casos, no primeiro mês de tratamento. O Ácido Mefenâmico (substância ativa) deve ser descontinuado ao primeiro sinal de rash cutâneo, lesão da mucosa ou qualquer outro sinal de hipersensibilidade.
O Ácido Mefenâmico (substância ativa) pode produzir reação falso-positiva na pesquisa de compostos biliares na urina, utilizando o teste com comprimido de diazo. Ao suspeitar-se de biliúria, devem ser realizados outros procedimentos diagnósticos, como o teste de Harrison.
Em raros casos os AINEs, incluindo Ácido Mefenâmico (substância ativa), podem causar nefrite intersticial, glomerulite, necrose papilar e síndrome nefrótica. Os AINEs inibem a síntese de prostaglandinas que servem para manter a perfusão renal em pacientes com fluxo sanguíneo renal e volume sanguíneo diminuídos. Nesses pacientes, a administração de AINEs pode precipitar descompensação renal evidente, é caracteristicamente seguida do retorno ao estado pré-tratamento com a interrupção do tratamento com AINEs .
Pacientes sob maiores riscos são aqueles com insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática, síndrome nefrótica, doença renal evidente e os idosos. Esses pacientes devem ser cuidadosamente monitorados enquanto estiverem sendo tratados com AINEs.
A interrupção do tratamento com AINEs é caracteristicamente seguida de retorno ao estado pré-tratamento. Uma vez que os metabólitos do Ácido Mefenâmico (substância ativa) são eliminados principalmente pelos rins, o fármaco não deve seradministrado a pacientes com função renal significativamente prejudicada.
O Ácido Mefenâmico (substância ativa) pode inibir a agregação plaquetária e pode prolongar o tempo de protrombina em pacientes sob tratamento com varfarina.
Pode haver elevações limítrofes em um ou mais testes de função hepática em alguns pacientes recebendo tratamento com Ácido Mefenâmico (substância ativa). Estas elevações podem progredir, manterem-se inalteradas ou podem ser transitórias com a continuação do tratamento.
Pacientes com sintomas e/ou sinais sugestivos de disfunção hepática ou teste funcional hepático alterado, devem ser avaliados para detectar o desenvolvimento de reações hepáticas mais graves, quando em tratamento com Ácido Mefenâmico (substância ativa). O tratamento com Ácido Mefenâmico (substância ativa) deve ser descontinuado caso os testes funcionais hepáticos alterados persistam ou piorem, se aparecerem sinais ou sintomas clínicos de doença hepática, ou ainda, se ocorrerem manifestações sistêmicas.
O uso concomitante de AINEs, incluindo Ácido Mefenâmico (substância ativa), com anticoagulantes orais aumenta o risco de sangramento gastrintestinal (GI) e não gastrintestinal (não GI), e deve ser administrado com cautela
Anticoagulantes orais incluem varfarina/tipo-cumarina e modernos anticoagulantes orais (p. ex.: apixabana, dabigatrana e rivaroxabana). A anticoagulação/INR deve ser monitorada em pacientes utilizando anticoagulante varfarina/tipo cumarina.
Com base no mecanismo de ação, o uso de AINEs pode retardar ou impedir a ruptura dos folículos ovarianos, o que tem sido associado com a infertilidade reversível em algumas mulheres. Em mulheres que têm dificuldade em engravidar e/ou que estão realizando estudos de infertilidade, a retirada de AINES, incluindo Ácido Mefenâmico (substância ativa) deve ser considerada.
Como não existem estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas, este medicamento deve ser utilizado apenas se o potencial benefício para a mãe justificar o possível risco para o feto.
Não se sabe se o Ácido Mefenâmico (substância ativa) ou seus metabólitos atravessam a placenta. Entretanto, devido aos efeitos dessa classe de medicamentos (por ex., inibidores da síntese de prostaglandinas) sobre o sistema cardiovascular fetal (por ex., fechamento prematuro do ducto arterioso), não é recomendado utilizar a medicação nas pacientes grávidas.
O Ácido Mefenâmico (substância ativa) inibe a síntese de prostaglandinas que pode resultar no prolongamento da gestação e interferência no parto quando o medicamento é administrado na gravidez mais avançada. Mulheres em tratamento com Ácido Mefenâmico (substância ativa) devem consultar um médico se decidirem engravidar.
A inibição da síntese das prostaglandinas pode afetar negativamente a gravidez. Dados de estudos epidemiológicos sugerem aumento do risco de abortamento espontâneo após o uso de inibidores da síntese de prostaglandinas no início da gravidez. Em animais, a administração de inibidores da síntese de prostaglandinas mostrou o aumento da perda pré e pós-implantação.
Se usado durante o segundo ou terceiro trimestre da gravidez, os AINEs podem causar disfunção renal fetal que pode resultar na redução do volume de líquido amniótico ou oligodramnio em casos graves. Tais efeitos podem ocorrer logo após o início do tratamento e são geralmente reversíveis.
As mulheres grávidas utilizando Ácido Mefenâmico (substância ativa) devem ser cuidadosamente monitoradas quanto ao volume de líquido amniótico.
O Ácido Mefenâmico (substância ativa) é um medicamento classificado na categoria C de risco de gravidez, portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Quantidades mínimas de Ácido Mefenâmico (substância ativa) podem estar presentes no leite materno e passar para o lactente, portanto, o Ácido Mefenâmico (substância ativa) não deve ser utilizado por mulheres em fase de amamentação.
O efeito de Ácido Mefenâmico (substância ativa) na habilidade de dirigir e operar máquinas não foi sistematicamente avaliado.
Entretanto, devido a relatos de visão turva, o paciente só poderá executar estas atividades caso o medicamento não afete suas habilidades.
O tratamento em pacientes pediátricos (acima de 14 anos) não deve se prolongar por mais de 7 dias.
Agranulocitose, anemia aplástica, anemia hemolítica autoimune*, hipoplasia da medula óssea, decréscimo do hematócrito, eosinofilia, leucopenia, pancitopenia, púrpura trombocitopênica e inibição da agregação plaquetária.
Anafilaxia.
Intolerância à glicose em pacientes diabéticos, hiponatremia, e retenção de líquidos.
Nervosismo.
Meningite asséptica, visão turva, convulsões, tontura, sonolência, cefaleia e insônia.
Irritação ocular, perda reversível de visão das cores.
Dor de ouvido.
Palpitação.
Hipotensão e hipertensão.
Asma, dispneia.
Inflamação gastrintestinal, hemorragia gastrintestinal, úlcera gastrintestinal e perfuração gastrintestinal.
Os efeitos colaterais mais frequentemente relatados, associados ao uso de Ácido Mefenâmico (substância ativa), referem-se ao trato gastrintestinal. A diarreia parece ser o efeito colateral mais comum; na maioria das vezes está relacionada à dose. Geralmente diminui com a redução da dose, desaparecendo rapidamente ao término do tratamento. Alguns pacientes não estão aptos a continuarem o tratamento.
Os efeitos colaterais gastrintestinais mais comumente relatados são: dor abdominal, diarreia e náuseas com ou sem vômitos.
Os efeitos colaterais gastrintestinais/hepatobiliares menos frequentes incluem: anorexia, icterícia colestática, colite, constipação, enterocolite, flatulência, ulceração gástrica com ou sem hemorragia, toxicidade hepática leve, hepatite, síndrome hepatorrenal, pirose, pancreatite e esteatorreia.
Angioedema, edema da laringe, eritema multiforme, edema de face, síndrome de Lyell (necrólise epidérmica tóxica), sudorese, prurido, rash, síndrome de Stevens-Johnson, urticária e dermatite esfoliativa.
Disúria, hematúria, insuficiência renal incluindo necrose papilar, nefrite tubulointersticial, glomerulonefrite e síndrome nefrótica.
Edema.
Urobilinogênio na urina (falso-positivo) e teste de função hepática alterado.
Hipotermia.
* Relatos de tratamento com Ácido Mefenâmico (substância ativa) por mais de 12 meses e a ocorrência de anemia, demonstraram que a mesma é reversível na descontinuação do tratamento.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Ácido Mefenâmico (substância ativa) interfere no efeito antiplaquetário do ácido acetilsalicílico de baixa dosagem, e pode, assim, interferir no tratamento profilático de doença cardiovascular com aspirina.
O Ácido Mefenâmico (substância ativa) desloca a varfarina dos sítios de ligação à proteína e pode aumentar a resposta aos anticoagulantes orais. Portanto, a administração concomitante de Ácido Mefenâmico (substância ativa) com fármacos anticoagulantes requer monitoração frequente do tempo de protrombina.
Os AINEs podem diminuir a eficácia dos diuréticos e de outros fármacos anti-hipertensivos, incluindo inibidores de ECA, ARA II e beta bloqueadores.
Em pacientes com comprometimento da função renal (por ex., pacientes desidratados ou idosos com a função renal comprometida), a coadministração de inibidores da ECA ou de ARA II e/ou diuréticos com inibidores da cicloxigenase pode aumentar a deterioração da função renal, incluindo a possibilidade de insuficiência renal aguda, que é geralmente reversível.
A ocorrência destas interações deve ser considerada em pacientes sob administração de Ácido Mefenâmico (substância ativa) com inibidores da ECA ou de ARA II e/ou diuréticos. Portanto, a administração concomitante destes medicamentos deve ser feita com cautela, especialmente em pacientes idosos. Os pacientes devem ser adequadamente hidratados e deve-se avaliar a necessidade de monitoramento da função renal no início do tratamento concomitante e periodicamente.
Aumento do risco de ulceração gastrintestinal ou sangramento.
Devido aos efeitos nas prostaglandinas renais, os AINEs como o Ácido Mefenâmico (substância ativa), podem aumentar o risco de nefrotoxicidade com a ciclosporina.
Há relatos de alterações no efeito dos agentes hipoglicemiantes orais na presença de AINEs. Portanto, o Ácido Mefenâmico (substância ativa) deve ser administrado com cautela em pacientes recebendo insulina ou agentes hipoglicemiantes orais.
O Ácido Mefenâmico (substância ativa) produziu elevação do nível plasmático de lítio e redução no clearance renal de lítio. Sendo assim, quando o Ácido Mefenâmico (substância ativa) e lítio são coadministrados, os pacientes devem ser cuidadosamente observados com relação aos sinais de toxicidade por lítio.
Deve-se ter cautela na administração concomitante de metotrexato e AINEs, incluindo o Ácido Mefenâmico (substância ativa), já que a administração de AINEs pode resultar no aumento dos níveis plasmáticos de metotrexato, especialmente em pacientes recebendo altas doses de metotrexato.
Possibilidade de aumento do risco de nefrotoxicidade quando AINEs são coadministrados com tacrolimo.
Aumento do risco de sangramento gastrointestinal.
Aumento do risco de sangramento.
Diminuição da atividade diurética e hipercalemia.
Diminuição da atividade diurética.
Aumentam o risco de sangramento.
Levam ao aumento das reações adversas típicas do Ácido Mefenâmico (substância ativa).
Em um estudo duplo-cego randomizado cruzado Ácido Mefenâmico (substância ativa) foi comparado a flurbiprofeno no tratamento de pacientes com artrite reumatoide. Não foram observadas diferenças significativas entre os 2 fármacos na redução da dor.
Num estudo randomizado duplo-cego cruzado, foi comparado ao sulindaco. 91 pacientes com osteoartrite estabelecida, geralmente envolvendo o quadril ou joelho, foram incluídos. Ambas as drogas foram eficazes nos parâmetros avaliados.
O naproxeno sódico foi comparado ao Ácido Mefenâmico (substância ativa) em 217 pacientes com lesões 3 musculoesqueléticas por pequenos traumas. Ambas as drogas foram igualmente bem toleradas.
A eficácia do Ácido Mefenâmico (substância ativa), ácido acetilsalicílico e placebo no controle da dor pós-operatória da extração dentária em 47 pacientes foi comparada num estudo duplo-cego randomizado. Na população estudada, o Ácido Mefenâmico (substância ativa) foi bem tolerado e foi claramente superior ao placebo e igual ou superior ao ácido acetilsalicílcio.
O efeito terapêutico do Ácido Mefenâmico (substância ativa) no tratamento da enxaqueca menstrual aguda e nos dias seguintes durante o período de sangramento menstrual foi estudado e comparado ao placebo. Ao considerar os escores de dor, Ácido Mefenâmico (substância ativa) foi significativamente superior.
4 estudos com 842 participantes avaliaram a eficácia do Ácido Mefenâmico (substância ativa) no alívio da dor, incluindo cefaleia, dor de dente, dor pós-operatória e pós-parto moderada. 133 participantes foram tratados com Ácido Mefenâmico (substância ativa), 197 com placebo, e 452 com lidocaína, aspirina, zomepiraco ou nimesulida. O Ácido Mefenâmico (substância ativa) mostrou-se eficaz no tratamento da dor moderada a severa.
Estudos comparativos mostraram que Ácido Mefenâmico (substância ativa) apresenta eficácia no alívio da dor em pacientes com lombalgia aguda.
Em estudo controlado por placebo, Ácido Mefenâmico (substância ativa) apresentou eficácia no tratamento da dismenorreia primária proporcionando alívio completo de todos os sintomas em 88,6% das pacientes em todos os 98 ciclos tratados, enquanto no grupo placebo, apenas 13% das pacientes experimentaram alívio moderado a leve em 11de 15 ciclos. Conclui-se que Ácido Mefenâmico (substância ativa) é seguro e eficaz na maioria das pacientes para o alívio da dismenorreia primária.
O Ácido Mefenâmico (substância ativa) apresenta eficácia em reduzir o fluxo menstrual excessivo em pacientes com menorragia.
49 mulheres usando dispositivos intrauterinos que se queixaram de aumento do sangramento menstrual foram tratadas com Ácido Mefenâmico (substância ativa) (grupo 1) ou placebo (grupo 2). No Grupo 1, houve uma diminuição significativa no sangramento. No Grupo 2 não houve qualquer diminuição do sangramento menstrual.
O uso de Ácido Mefenâmico (substância ativa) no tratamento da síndrome pré-menstrual foi investigado em pacientes em mais de seis ciclos menstruais. O estudo duplo-cego randomizado, crossover, controlado por placebo concluiu que o Ácido Mefenâmico (substância ativa) melhorou significativamente a sintomatologia. Os sintomas físicos que mostraram uma melhora acentuada foram fadiga, dor de cabeça e dores em geral (p < 0.001).
O Ácido Mefenâmico (substância ativa) é um agente não esteroide, com atividade anti-inflamatória, analgésica e antipirética demonstrada experimentalmente em animais de laboratório. Em modelos animais, verificou-se que o Ácido Mefenâmico (substância ativa) inibe a síntese de prostaglandinas e compete pelo sítio de ligação dos receptores de prostaglandinas.
O Ácido Mefenâmico (substância ativa) é rapidamente absorvido pelo trato gastrintestinal. Após uma dose oral de 1 g a adultos, níveis plasmáticos máximos de 10 mcg/mL ocorrem no intervalo de 1 a 4 horas, com uma meia-vida de 2 horas.
Após doses múltiplas, os níveis plasmáticos são proporcionais à dose, sem acúmulo do fármaco. Um grama de Ácido Mefenâmico (substância ativa) administrado 4 vezes ao dia produz níveis plasmáticos máximos de 20 mcg/mL por volta do segundo dia de tratamento.
O Ácido Mefenâmico (substância ativa) liga-se extensivamente às proteínas plasmáticas.
O metabolismo do Ácido Mefenâmico (substância ativa) é predominantemente mediado via citocromo P450 CYP 2C9 no fígado. O Ácido Mefenâmico (substância ativa) deve ser administrado com cautela em pacientes com certeza ou suspeita de serem metabolizadores fracos pela CYP2C9, baseados no histórico ou experiência prévia com outros substratos CYP2C9. Esses pacientes podem ter níveis plasmáticos altos anormais devido ao reduzido clearance metabólico.
Após uma única dose oral, 52-67% da dose é recuperada na urina sob a forma inalterada ou sob forma de um dos dois metabólitos. Após três dias de tratamento, 20-25% da dose administrada é eliminada nas fezes, principalmente como metabólito II não-conjugado.
Ratas que receberam até 10 vezes a dose recomendada para humanos mostraram diminuição da fertilidade, atraso no parto e taxa de sobrevivência ao desmame reduzida.
Não foram observadas anormalidades fetais neste estudo e nem em outro no qual utilizou cães recebendo 10 vezes a dose recomendada para humanos.
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