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Clortalidona comprimido é normalmente usado para diminuir a pressão alta (hipertensão).
Clortalidona comprimido é utilizado para tratar insuficiência cardíaca.
Clortalidona comprimido é também utilizado para tratar outras condições como inchaço no corpo devido ao acumulo de fluidos, geralmente observado primeiramente nos pés ou pernas.
Clortalidona comprimido é utilizado para prevenir a formação de cálculos de cálcio recorrente (que geralmente são compostos principalmente de oxalato de cálcio) em pacientes com alto teor de cálcio na urina (hipercalciúria).
A Clortalidona comprimido contém a substância ativa clortalidona, que pertence a um grupo de medicamentos chamados diuréticos que atuam aumentando a quantidade de urina produzida pelos seus rins.
A Clortalidona é um diurético que reduz a quantidade de sal e de água no corpo, aumentando a quantidade de urina. Seu uso prolongado ajuda a reduzir e controlar a pressão sanguínea.
Como diuréticos, incluindo Clortalidona, reduzem a quantidade de cálcio que passa para fora do corpo, também têm sido utilizados para prevenir a formação de cálculos renais de oxalato cálcio recorrentes.
A Clortalidona comprimido também pode ser usado para outras condições, conforme determinado pelo seu médico.
O metabolismo e a excreção da Clortalidona na bile constituem vias de eliminação menos importantes. Dentro de 120 horas, cerca de 70% da dose é excretada na urina e nas fezes, principalmente na forma inalterada.
Se você tiver quaisquer dúvidas sobre como Clortalidona comprimido funciona ou porque este medicamento foi prescrito para você, pergunte ao seu médico.
Apresentar alergia (hipersensibilidade) à clortalidona, outros medicamentos com estrutura similar (sulfonamidas, como o sulfametoxazol) ou a algum dos componentes de Clortalidona comprimido.
Se você acha que pode ser alérgico, informe seu médico.
Se você não tiver certeza de quais medicamentos deve evitar, consulte seu médico.
Pacientes que têm pressão alta geralmente não notam qualquer sinal deste problema. Muitos se sentem perfeitamente normais. Isso torna ainda mais importante tomar o medicamento conforme indicado pelo médico e para manter suas consultas, mesmo se você estiver se sentindo bem.
Lembre-se que este medicamento não irá curar a sua pressão arterial elevada, embora possa ajudar a controlá-la. Você deve, portanto, continuar tomando o medicamento conforme orientado se você quiser diminuir a pressão e mantê-la baixa.
Você deve ingerir o comprimido no horário de uma refeição, de preferência pela manhã. Tome o comprimido com um copo de água.
Durante o tratamento com Clortalidona comprimido, uma dieta rica em potássio (frutas e vegetais) é recomendada; uma dieta rigorosa pobre em sal não é aconselhável.
Siga as instruções do seu médico cuidadosamente.
Não exceda a dose recomendada.
O seu médico vai informar exatamente quanto Clortalidona comprimido tomar. Seu médico irá prescrever a menor dose possível que irá atender suas necessidades. Siga as instruções do médico.
O tratamento é iniciado com a menor dose e, em seguida, a dose é aumentada gradualmente.
A dose diária usual varia de 12,5 a 50 mg. A dose diária inicial usual é de 12,5 mg ou 25 mg. Na maioria dos pacientes o máximo de redução da pressão arterial é geralmente obtida com 25 mg/dia.
Dependendo de como seu corpo responde ao tratamento, seu médico poderá receitar uma dose superior ou inferior ou pode pedir que você tome outros medicamentos utilizados para diminuir a pressão sanguínea, juntamente com Clortalidona comprimido. O efeito total é atingido após 3 a 4 semanas para uma determinada dose.
A dose inicial diária é de 25 a 50 mg. Seu médico pode aumentar a dose até 200 mg por dia se necessário.
Dependendo de como seu corpo responde ao tratamento, o médico pode pedir que você tome outros medicamentos, usados para tratar o problema do coração, junto com Clortalidona comprimido.
A dose usual de manutenção é a menor dose efetiva, por exemplo, 25 a 50 mg diariamente ou em dias alternados.
As doses devem ser de até 50 mg/dia.
A dose inicial é de 25 mg por dia. O seu médico pode aumentar a dose até 50 mg por dia se necessário.
A menor dose padrão efetiva de Clortalidona comprimido é também recomendada a pacientes com insuficiência renal leve e a pacientes idosos.
Nos pacientes idosos, a eliminação de Clortalidona é mais lenta do que em jovens adultos sadios, embora a absorção seja a mesma. Portanto, recomenda-se rigorosa observação médica quando pacientes em idade avançada forem tratados com Clortalidona.
A Clortalidona comprimido e os diuréticos tiazídicos perdem seu efeito diurético quando o clearance (depuração) de creatinina é < 30 mL/min.
Dados de estudos clínicos sobre o uso de Clortalidona comprimido nesta população de pacientes é limitado. Em crianças e adolescentes com peso superior a 40 Kg, recomenda-se uma dose inicial de 12,5 mg (0,3 mg/Kg), sendo que a dose máxima de manutenção não deve exceder 50 mg/dia.
A menor dose eficaz deve ser usada em crianças e adolescentes.
Tomar Clortalidona comprimido todos os dias no mesmo horário vai ajudar você a se lembrar de tomar o seu medicamento.
Alguns pacientes precisam tomar medicamentos para controlar a pressão alta pelo resto de suas vidas.
Continue tomando Clortalidona comprimido conforme a orientação do seu médico. O seu médico irá monitorar regularmente a sua condição para verificar se o tratamento está tendo o efeito desejado.
A duração do tratamento é conforme orientação médica.
Não pare de tomar Clortalidona comprimido a menos que instruído por seu médico.
Interromper o tratamento com Clortalidona comprimido pode causar a piora da sua doença.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
Se você se esquecer de tomar uma dose, tome-a assim que possível; porém se já estiver próximo do horário da dose seguinte, não tome o comprimido que você esqueceu e retorne ao seu esquema de tratamento. Não tome a dose dobrada.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Se alguma destas condições se aplicar a você, informe ao seu médico antes de tomar Clortalidona comprimido.
Se tiver algum dos sintomas descritos, informe ao seu médico imediatamente.
É importante que seu médico avalie seu progresso em visitas regulares para ter certeza que este medicamento está funcionando adequadamente. Você pode precisar fazer exames de sangue regulares antes e durante o tratamento com Clortalidona comprimido.
Pode ser necessário medir de tempos em tempos a quantidade de eletrólitos (como potássio, sódio, cálcio ou magnésio) no seu sangue, o que também ajuda a verificar se os seus rins estão funcionando corretamente, principalmente se você tem 65 anos de idade ou mais, tem certas doenças no coração, fígado ou rins, ou se você está tomando suplementos de potássio. Seu médico também irá verificar periodicamente se sua pressão sanguínea está sob controle. Seu médico o orientará sobre tais aspectos.
Este medicamento pode causar doping.
Informe ao seu médico ou farmacêutico antes de tomar Clortalidona comprimido se estiver tomando ou tiver tomado recentemente qualquer outro medicamento. Pode ser necessário alterar a dose ou, em alguns casos, parar de tomar um dos medicamentos. Isso se aplica tanto para medicamentos prescritos como para os não prescritos, especialmente os listados abaixo.
É melhor tomar Clortalidona comprimido pela manhã com alimentos. Engula os comprimidos inteiros com um copo de água.
Evite a ingestão de bebida alcoólica, pois o álcool pode fazer sua pressão aumentar ou diminuir, aumentando a possibilidade do aparecimento de tonturas ou fraqueza.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use este medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Como com todos os medicamentos, os pacientes tomando Clortalidona comprimido podem sentir algumas reações adversas junto com seus efeitos positivos, embora nem todos apresentem estas reações.
A maioria das reações adversas é de leve a moderada e desaparece após alguns dias ou algumas semanas de tratamento.
Não se assuste com a lista de possíveis efeitos adversos. Você pode não apresentar nenhum deles.
Embora nem todos esses efeitos adversos sejam comuns, se ocorrerem, você pode precisar de cuidados médicos.
Se algum destes efeitos afetar você gravemente, pare de tomar o medicamento e informe o seu médico imediatamente.
Muitos efeitos colaterais vão melhorar sem que você tenha de parar o tratamento.
Verifique com seu médico se alguma das seguintes reações persistirem ou estiverem incomodando.
Estas reações adversas podem afetar mais de 1 em cada 10 pacientes.
Estas reações adversas podem afetar entre 1 e 10 em cada 100 pacientes.
Se alguma destas reações afetar você gravemente, informe o seu médico.
Estas reações adversas podem afetar entre 1 e 10 em cada 10.000 pacientes.
Se alguma destas reações afetar você gravemente, informe o seu médico.
Vista curta (miopia).
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.
Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
Não tome Clortalidona comprimido se você estiver grávida ou amamentando
A Clortalidona comprimido passa para o leite. Portanto é importante falar para seu médico se você estiver grávida, amamentando ou planejando ficar grávida.
Informe o seu médico antes de tomar qualquer medicamento.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Nos pacientes idosos, o médico poderá utilizar uma dose mais baixa, pois a eliminação da Clortalidona é mais lenta do que em indivíduos adultos jovens, embora a absorção seja a mesma. Portanto, o médico deverá fazer rigoroso acompanhamento quando pacientes em idade avançada forem tratados com Clortalidona.
Se você tiver 65 anos ou mais, você pode ser mais sensível aos efeitos de Clortalidona comprimido.
Assim como outros medicamentos utilizados para tratar a pressão arterial elevada, os pacientes tomando Clortalidona comprimido podem sentir tonturas e dificuldade de concentração. Portanto, antes de conduzir um veículo, utilizar máquinas, ou fazer outras atividades que precisam de reações rápidas, certifique-se que você sabe como Clortalidona comprimido afeta você.
Via oral.
Uso adulto e pediátrico (acima de 40 kg).
Clortalidona |
12,5 mg |
Excipiente* |
1 comprimido |
*Talco, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, celulose microcristalina, dióxido de silício, óxido de ferro vermelho.
Clortalidona |
25,0 mg |
Excipiente* |
1 comprimido |
*Talco, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, celulose microcristalina, dióxido de silício, óxido de ferro amarelo, óxido de ferro vermelho.
Clortalidona |
50,0 mg |
Excipiente* |
1 comprimido |
*Talco, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, celulose microcristalina, dióxido de silício, óxido de ferro amarelo.
Se acidentalmente você tomar muitos comprimidos de Clortalidona comprimido ou se alguém, acidentalmente tomar os seus comprimidos, entre em contato com o seu médico ou hospital imediatamente. Leve a embalagem dos comprimidos de Clortalidona comprimido. Tratamento médico pode ser necessário.
Portanto, para o tratamento adequado no caso de uma ingestão de grande quantidade do medicamento procure um pronto-socorro.
As instruções para o tratamento de emergência consistem de indução de vômito ou lavagem gástrica e administração de carvão ativado, se o paciente estiver consciente. Pode ser indicada a reposição hidroeletrolítica intravenosa.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.
Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Em consequência da administração concomitante dos seguintes medicamentos podem ocorrer interações com Clortalidona (substância ativa) comprimido:
O efeito hipocalêmico dos diuréticos pode ser aumentado pela administração concomitante de corticosteroides, ACTH, agonistas beta2, anfotericina, carbenoxolona e estimulantes laxativos, e altas doses de penicilina e, salicilatos.
Os diuréticos aumentam o nível de lítio no sangue; portanto, esse nível deve ser monitorizado em pacientes sob terapia concomitante de Clortalidona (substância ativa) comprimido com lítio.
Onde o tratamento com lítio induziu poliúria, os diuréticos podem exercer um efeito antidiurético paradoxal.
Hipocalemia ou hipomagnesemia induzida por tiazida pode favorecer a ocorrência de arritmias cardíacas induzidas por digitálicos.
Os diuréticos potencializam a ação dos fármacos anti-hipertensivos (por ex., guanetidina, metildopa, betabloqueadores, vasodilatadores, bloqueadores do canal de cálcio e inibidores da ECA, bloqueadores dos receptores da angiotensina e inibidores diretos da renina).
A hiponatremia provocada pelos diuréticos pode ser intensificada pela administração concomitante de alguns medicamentos que também produzem a hiponatremia, tais como: antidepressivos, antipsicóticos, anticonvulsivantes, antineoplásicos, etc.
Cautela é recomendada na administração a longo prazo desses medicamentos.
A administração concomitante de diuréticos tiazídicos com álcool, barbitúricos, narcóticos ou antidepressivos pode potencializar a hipotensão ortostática.
A administração concomitante de diuréticos tiazídicos pode aumentar a incidência de reações de hipersensibilidade ao alopurinol.
A administração concomitante de certos medicamentos anti-inflamatórios não-esteroides (por ex., indometacina), incluindo inibidores da COX-2, pode reduzir a atividade diurética e anti-hipertensiva dos diuréticos, tendo ocorrido casos isolados de deterioração da função renal em pacientes predispostos.
A biodisponibilidade de diuréticos tiazídicos pode ser aumentada por agentes anticolinérgicos (atropina, biperideno), aparentemente em função de uma diminuição da motilidade gastrintestinal e da taxa de esvaziamento gástrico.
Pode ser necessário reajustar a dosagem de insulina e de agentes antidiabéticos orais.
O tratamento concomitante com ciclosporina pode aumentar o risco de hiperuricemia e complicações do tipo gota.
A administração concomitante de diuréticos tiazídicos pode reduzir a excreção renal de agentes citotóxicos (ex., ciclofosfamida e metotrexato) e potencializar seu efeito mielossupressor.
A administração concomitante pode aumentar o risco de reação adversa causada por amantadina.
A administração de diuréticos tiazídicos com vitamina D pode potenciar o aumento do cálcio no soro.
A administração de diuréticos tiazídicos com vitamina D pode potencializar o aumento do cálcio sérico.
Os diuréticos potencializam a ação dos relaxantes musculares, como derivados do curare.
A administração concomitante de diuréticos tiazídicos pode aumentar o efeito hipoglicemiante do diazóxido.
A absorção de diuréticos tiazídicos é prejudicada pela presença de resinas de troca aniônica como a colestiramina ou colestipol, e uma diminuição do efeito farmacológico pode ser esperada.
No entanto, organizando os horários de administração da Clortalidona (substância ativa) e resina, de forma que a Clortalidona (substância ativa) seja administrada pelo menos 4 horas antes ou 4-6 horas após a administração da resina, pode potencialmente minimizar a interação.
A Clortalidona (substância ativa) é recomendada como primeira linha no tratamento da hipertensão. Em estudo randomizado, ativamente controlado, envolvendo 33.357 pacientes hipertensos com fatores de risco para ao menos uma outra doença coronária, doses diárias de 12,5 a 25 mg de Clortalidona (substância ativa) foram igualmente ou mais efetivas que anlodipino (2,5 a 10 mg/dia) ou lisinopril (10 a 40 mg/dia) no controle da pressão arterial e na prevenção de eventos coronarianos maiores, prolongando a sobrevivência.
A média do acompanhamento nesse estudo foi de 4,9 anos. A meta de obtenção de valores de pressão menor que 140/90 mmHg foi melhor cumprida por Clortalidona (substância ativa) ao longo dos 5 primeiros anos. No quinto ano, o tratamento foi eficaz nas seguintes proporções: 68%, 66% e 61% para pacientes tratados com Clortalidona (substância ativa), anlodipino e lisinopril, respectivamente.
Além disso, a Clortalidona (substância ativa) foi mais eficaz que o anlodipino na prevenção de insuficiência cardíaca e mais eficaz que o lisinopril tanto nesse quesito quanto na prevenção de eventos cardiovasculares agregados, angina e arritimias. Esse estudo foi muito bem controlado para todas as variáveis e estabeleceu bem a eficácia da Clortalidona (substância ativa) no tratamento da hipertensão.
Outros estudos anteriores mostram a eficácia da Clortalidona (substância ativa) como sendo muito similar a de beta-bloqueadores.
Avaliando-se a dosagem, eficácia semelhante foi relatada para 15 mg de Clortalidona (substância ativa) (formulação polimérica biocompatível) uma vez ao dia e 25 mg de Clortalidona (substância ativa) (formulação regular) uma vez ao dia no tratamento de hipertensão leve.
A redução da pressão arterial foi semelhante entre os grupos e superior ao placebo duas semanas após o início do tratamento. A hipocalemia foi menos significante na dose menor de Clortalidona (substância ativa).
A Clortalidona (substância ativa) é efetiva no tratamento de edemas de diversas origens. Os efeitos favoráveis do medicamento no edema podem ser observados após 2 dias de tratamento, mas a perda de peso pode demorar até duas semanas para ocorrer.
Quando combinada com furosemida, a Clortalidona (substância ativa) é eficaz no tratamento inclusive de edemas refratários.
Na profilaxia do desenvolvimento de cálculos de oxalato de cálcio, a Clortalidona (substância ativa) mostrou-se efetiva. Em estudo duplocego, randômico, foram administradas doses diárias de 25 ou 50 mg de Clortalidona (substância ativa). Observou-se 90% de decréscimo nas proporções preditivas de cálculos de oxalato de cálcio para ambas as dosagens de Clortalidona (substância ativa).
Num estudo envolvendo 4.736 idosos com pressão sistólica entre 160 e 219 mmHg e diastólica abaixo de 90 mmHg foram administradas, numa primeira etapa, 12,5 ou 25 mg de Clortalidona (substância ativa) aos pacientes.
Um acompanhamento de 4 anos e meio demonstrou que a insuficiência cardíaca fatal e não-fatal ocorreu em 55 de 2.365 pacientes sob o efeito da terapia e em 105 de 2.371 pacientes tratados com placebo.
Observou-se proteção efetiva da Clortalidona (substância ativa) contra a insuficiência cardíaca e uma redução de risco de 80% em pacientes com infarto do miocárdio prévio ao tratamento.
A terapêutica com as tiazidas, em geral, têm sido identificada como efetiva no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva leve, tanto aguda quanto crônica, oferecendo remoção de fluidos extracelulares e, consequentemente, de seus sintomas.
Grupo farmacoterapêutico: Diurético tiazídico.
Código ATC: C03BA04.
A Clortalidona (substância ativa), substância ativa de Clortalidona (substância ativa) comprimido, é quimicamente relacionada às sulfonamidas, no entanto, é um diurético do grupo das tiazidas com ação prolongada.
A tiazida e os diuréticos semelhantes à tiazida agem principalmente na porção proximal do túbulo contornado distal, inibindo a reabsorção de NaCl (antagonizando o co-transporte de Na+ e Cl-) e promovendo a reabsorção de Ca++ (mecanismo desconhecido).
O aumento de liberação de Na+ e água para o túbulo coletor cortical e, ou o aumento da velocidade do fluxo conduz a um aumento da secreção e excreção de K+ e H+.
Em indivíduos com função renal normal, a diurese é induzida após a administração de 12,5 mg de Clortalidona (substância ativa) comprimido. O aumento resultante na excreção urinária de sódio e cloro e o aumento menos pronunciado de potássio urinário são dose dependentes e ambos ocorrem em pacientes normais e edemaciados.
O efeito diurético inicia-se após 2 a 3 horas, atinge o máximo após 4 a 24 horas e pode persistir por 2 a 3 dias.
Inicialmente, a diurese induzida por tiazídicos conduz à diminuição do volume plasmático, do débito cardíaco e da pressão arterial sistêmica. O sistema renina-angiotensina-aldosterona pode ser ativado.
Em indivíduos hipertensos, a Clortalidona (substância ativa) reduz levemente a pressão arterial. Na administração contínua, o efeito hipotensor se mantém, provavelmente em função da redução da resistência periférica; o débito cardíaco retorna aos valores de pré-tratamento, o volume plasmático permanece um pouco reduzido e a atividade da renina plasmática pode ser elevada.
Na administração crônica, o efeito anti-hipertensivo de Clortalidona (substância ativa) comprimido é dose-dependente entre 12,5 e 50 mg/dia. Aumentos de dose acima de 50 mg aumentam as complicações metabólicas e raramente apresentam benefícios terapêuticos.
Como ocorre com outros diuréticos, quando Clortalidona (substância ativa) comprimido é administrado em monoterapia, o controle da pressão arterial é atingido em cerca de metade dos pacientes com hipertensão de leve a moderada. Em geral, os idosos e os negros respondem bem a diuréticos administrados como terapia primária.
Estudos clínicos randomizados realizados em pacientes idosos demonstram que o tratamento da hipertensão ou predominantemente da hipertensão sistólica, em pacientes em idade mais avançada, com baixas doses de diuréticos tiazídicos, inclusive Clortalidona (substância ativa), reduz os acidentes cerebrovasculares (derrames), a morbidade e a mortalidade cardiovascular coronariana e total.
O tratamento combinado com outros anti-hipertensivos potencializa o efeito de redução da pressão arterial. Em grande proporção de pacientes que não respondem adequadamente à monoterapia, consegue- se uma diminuição adicional da pressão arterial.
Em virtude de diuréticos tiazídicos, inclusive Clortalidona (substância ativa) comprimido, reduzirem a excreção de Ca++, estes têm sido utilizados para prevenir a formação recorrente de cálculo renal de oxalato de cálcio.
Os diuréticos tiazídicos têm demonstrado serem benéficos na diabetes insípidus nefrogênica. O mecanismo de ação não está elucidado.
A biodisponibilidade de uma dose oral de 50 mg de Clortalidona (substância ativa) comprimido é de aproximadamente 64% e picos de concentração sanguínea são obtidos após 8 a 12 horas. Para doses de 25 e 50 mg, os valores médios de Cmáx são 1,5 mcg/mL (4,4 mcmol /L) e 3,2 mcg/mL (9,4 mcmol/L), respectivamente. Para doses de até 100 mg há um aumento proporcional da AUC.
Com doses diárias repetidas de 50 mg, concentrações sanguíneas de steady-state (estado de equilíbrio) de 7,2 mcg/mL (21,2 mcmol/L), medidas no fim do intervalo de dose de 24 horas, são atingidas após 1 a 2 semanas.
No sangue, somente uma pequena fração de Clortalidona (substância ativa) está livre, em função de extensivo acúmulo nos eritrócitos e ligação às proteínas plasmáticas. Pelo elevado grau de ligação de grande afinidade à anidrase carbônica dos eritrócitos, durante o tratamento com doses de 50 mg, somente 1,4% da quantidade total de Clortalidona (substância ativa) no sangue total foi encontrada no plasma no steady-state (estado de equilíbrio). In vitro, a ligação da Clortalidona (substância ativa) às proteínas plasmáticas é de cerca de 76%, e a principal proteína de ligação é a albumina.
A Clortalidona (substância ativa) atravessa a barreira placentária e passa para o leite materno. Em mães tratadas com doses diárias de 50 mg de Clortalidona (substância ativa) antes e depois do parto, os níveis de Clortalidona (substância ativa) no sangue fetal total são cerca de 15% daqueles encontrados no sangue materno.
As concentrações de Clortalidona (substância ativa) no líquido amniótico e no leite materno correspondem a aproximadamente 4% do nível sanguíneo materno.
O metabolismo e a excreção na bile constituem vias de eliminação menos importantes. Em 120 horas, cerca de 70% da dose administrada é excretada na urina e nas fezes, principalmente na forma inalterada.
A Clortalidona (substância ativa) é eliminada do sangue total e do plasma com uma meia-vida de eliminação média de 50 horas. A meiavida de eliminação não se altera após administração crônica. A maior parte da Clortalidona (substância ativa) absorvida é excretada pelos rins, com um clearance (depuração) plasmático renal médio de 60 mL/min.
A disfunção renal não altera a farmacocinética da Clortalidona (substância ativa), sendo mais provável que a afinidade do fármaco pela anidrase carbônica dos eritrócitos seja o fator limitante na taxa de eliminação do fármaco do sangue ou do plasma.
Em pacientes idosos, a eliminação é mais lenta do que em adultos jovens sadios, embora a absorção seja a mesma. Portanto, indica-se controle médico rigoroso quando pacientes de idade avançada são tratados com Clortalidona (substância ativa) comprimido.
Os testes para indução mutagênica em bactérias ou em células de mamíferos cultivadas foram negativos. Para altas doses citotóxicas, aberrações cromossômicas foram induzidas em cultura de células de ovário de hamster chinês.
Nenhuma indução de reparo no DNA foi encontrado em hepatócitos de rato. Teste em micronúcleos em medula ósse de e fígado de ratos não revelaram evidências de lesão cromossômica.
Portanto, os resultados dos ensaios em células de ovário de hamster, demonstraram que tais danos são considerados originar-se mais da citotoxicidade que da genotoxicidade. Conclui-se que a Clortalidona (substância ativa) não apresenta risco de mutagenicidade aos seres humanos.
Não foram realizados estudos de carcinogenicidade a longo prazo com a Clortalidona (substância ativa). Estudos de toxicidade genética têm mostrado que a Clortalidona (substância ativa) não é genotóxica.
Estudos de teratogenicidade em camundongos, ratos, hamsters e coelhos não revelaram qualquer potencial teratogênico em múltiplos da dose clínica (até 500 vezes a dose clínica). Um aumento do número de reabsorções do embrião foi observado em um estudo em camundongos com uma dose de 50 vezes a dose clínica, no entanto, isso não foi observado em três outros estudos em ratos com a mesma dose.
Um aumento da toxicidade embrio-fetal na presença de toxicidade materna foi observada em um estudo realizado em ratos a partir de uma dose correspondente a 19 vezes a dose clínica, no entanto, resultados similares não foram relatados em outros estudos realizados em ratos, mesmo em doses mais elevadas.
A Clortalidona (substância ativa) mostrou não ter qualquer efeito na fertilidade em ratos, na dose correspondente a 25 vezes a dose máxima humana.
O produto deve ser conservado sob temperatura ambiente (entre 15 e 30 °C). Proteger da luz e manter em lugar seco.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Comprimido na cor vermelha, circular, biconvexo e monossectado.
Comprimido na cor salmão, circular, biconvexo e monossectado.
Comprimido na cor amarela, circular, biconvexo e monossectado.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Reg. MS: nº 1.0235.0614
Farm. Resp.:
Dr. Ronoel Caza de Dio
CRF-SP nº 19.710
Registrado e embalado por:
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Rod. Jornalista F. A. Proença, km 08
Bairro Chácara Assay / Hortolândia - SP
CEP: 13.186-901- CNPJ: 57.507.378/0003-65
Indústria Brasileira
Fabricado por:
Novamed Fabricação De Produtos Farmacêuticos Ltda
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