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PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO EPÓSIDO ® (etoposídeo) está indicado para o tratamento de: - Carcinoma de pequenas células de pulmão - Leucemia aguda monocítica e mielomonocítica - Doença de Hodgkin - Linfoma não-Hodgkin - Tumores testiculares (em esquemas quimioterápicos combinados de primeira linha, com procedimentos cirúrgicos e/ou radioterápicos adequados) e tumores testiculares refratários (em combinação com outros agentes quimioterápicos adequados, em pacientes com tumores testiculares refratários que já tenham sofrido cirurgia adequada, tratamento quimioterápico e radioterápico) 2
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO EPÓSIDO ® (etoposídeo) não deve ser administrado a pacientes com insuficiência hepática (do fígado) grave ou com hipersensibilidade ao etoposídeo ou a qualquer um dos componentes do produto Está também contraindicado a pacientes com mielossupressão grave e infecções agudas Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez 4
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO ) Leucemia Secundária A ocorrência de leucemia aguda (tipo de câncer do sangue), que pode ocorrer com ou sem uma fase pré- leucêmica, foi relatada, raramente, em pacientes tratados com etoposídeo em associação a outros medicamentos antineoplásicos Efeitos Renal e Hepático Foi demonstrado que etoposídeo atinge concentrações elevadas no fígado e nos rins, apresentando, assim, um potencial de acumulação em casos de insuficiência funcionais Efeito Renal Uma vez que uma fração significativa do etoposídeo é excretada inalterada pela urina (cerca de 30% de uma dose intravenosa), pode ser necessário o ajuste posológico em pacientes com função renal prejudicada Efeito Hepático Durante o tratamento com etoposídeo, a mielotoxicidade (toxicidade da medula óssea) é mais provável e mais grave em pacientes com disfunção hepática (do fígado) Uma disfunção hepática grave contraindica o tratamento com etoposídeo, enquanto que uma disfunção leve a moderada exige uma vigilância cuidadosa Carcinogênese Não foram conduzidos testes de carcinogenicidade com etoposídeo em animais de laboratório Devido a seu mecanismo de ação, pode ser considerado um possível carcinógeno (agrave ou sensibilize o organismo para o surgimento de um câncer) em seres humanos Extravasamento Deve-se evitar extravasamento de EPÓSIDO ® (etoposídeo), uma vez que o fármaco provoca forte irritação dos tecidos vizinhos No caso de extravasamento, deve-se suspender imediatamente a administração e qualquer porção remanescente da dose deve ser administrada em outra veia Devem ser seguidos os procedimentos usuais de extravasamento O etoposídeo é um produto citotóxico e, por isso, devem ser tomadas as precauções adequadas durante sua manipulação e preparo de soluções Podem ocorrer reações da pele associadas com a exposição acidental ao produto EPÓSIDO ® (etoposídeo) deve ser administrado apenas por via intravenosa e não deve ser utilizado por outras vias Caso ocorra extravasamento (vide item 6 COMO DEVO UTILIZAR ESTE MEDICAMENTO ): - Interrompa a infusão ao primeiro sinal de queimadura; - Injete corticosteroide (hidrocortisona) na região subcutânea ao redor da lesão; - Aplique pomada de hidrocortisona a 1% na área afetada até o eritema desaparecer; - Aplique curativo seco na área afetada por 24 horas Efeitos Imunossupressores /Aumento da Suscetibilidade à Infecções A administração de vacinas com antígenos vivos ou atenuados em pacientes imunocomprometidos por agentes quimioterápicos (medicamento usado no tratamento de neoplasias), incluindo o etoposídeo, pode Blau Farmacêutica S/A resultar em infecções graves ou fatais A vacinação com antígenos vivos deve ser evitada em pacientes recebendo etoposídeo Vacinas com antígenos mortos ou inativos podem ser administradas, no entanto a resposta à vacina pode estar diminuída Outros EPÓSIDO ® (etoposídeo) também contém álcool etílico como excipiente, o que pode constituir fator de risco em pacientes portadores de doença renal, alcoolismo, epilepsia e em mulheres grávidas e crianças Uso em Crianças Não foram estabelecidas a segurança e a eficácia em crianças O polissorbato 80, um dos componentes do excipiente do produto, foi associado a reações adversas graves em crianças prematuras Uso em Idosos Não é necessário ajuste da dose Da mesma forma que com todos os pacientes sob tratamento com etoposídeo, a administração do produto em paciente com função renal ou hepática prejudicada deve ser feita com cautela Uso durante a Gravidez e Lactação Gravidez O etoposídeo pode causar dano fetal quando administrado a mulheres grávidas Em estudos realizados em camundongos e ratos, o etoposídeo demonstrou ser teratogênico (que causa malformação no feto) e embriotóxico (tóxico ao embrião), não sendo, portanto, recomendável sua administração a mulheres grávidas O etoposídeo não deve ser utilizado em mulheres em idade fértil a menos que os benefícios esperados se sobreponham aos riscos da terapia, ou que seja utilizado um método anticoncepcional adequado No caso da paciente engravidar durante o tratamento com etoposídeo, ela deverá ser advertida quanto ao risco potencial para o feto Mutagenicidade Considerando seu potencial mutagênico, o fármaco poderia induzir dano cromossômico em espermatozoides humanos Portanto, homens em tratamento com EPÓSIDO ® (etoposídeo) devem empregar medidas contraceptivas Lactação É desconhecido se o etoposídeo é excretado no leite materno, como medida de precaução, a amamentação deve ser descontinuada durante a terapia com o fármaco Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas O efeito do etoposídeo na habilidade de dirigir e de operar máquinas não foi sistematicamente avaliado A tampa de borracha de fechamento do frasco contém látex natural
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO EPÓSIDO ® (etoposídeo) é um medicamento de Uso Restrito a Hospitais ou Ambulatórios Especializados, portanto a preparação e administração de EPÓSIDO ® (etoposídeo) deve ser feita por um médico ou por profissionais de saúde especializados e treinados em ambiente hospitalar ou ambulatorial As instruções para administração, diluição e infusão estão disponibilizadas na parte destinada aos Profissionais de Saúde, pois somente um médico ou um profissional de saúde especializado poderá preparar e administrar a medicação EPÓSIDO ® (etoposídeo) deve ser utilizado somente por via intravenosa (dentro da veia) Outras informações podem ser fornecidas pelo seu médico Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico 7
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO Como EPÓSIDO ® (etoposídeo) é um medicamento de uso exclusivamente hospitalar ou ambulatórios especializados, o plano de tratamento é definido pelo médico que acompanha o caso Se você faltar a uma sessão programada de quimioterapia com esse medicamento, você deve procurar o seu médico para redefinição da programação de tratamento O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do tratamento Em caso de dúvidas, procure orientação do seu médico 8
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO Gerais EPÓSIDO ® (etoposídeo) deve ser administrado por pessoal experiente no uso de quimioterapia antineoplásica Efeito Hematológico Agentes citotóxicos, como o EPÓSIDO ® (etoposídeo), podem produzir mielossupressão (diminuição da função da medula óssea) (incluindo, mas não limitado a, leucopenia (redução de células de defesa no sangue), granulocitopenia (diminuição de um tipo de células de defesa: granulócitos), pancitopenia (diminuição de todas as células do sangue) e trombocitopenia (diminuição das células de coagulação do sangue: plaquetas)) Se radioterapia e/ou quimioterapia foi administrada previamente ao início do tratamento com EPÓSIDO ® (etoposídeo), um intervalo adequado deve ser proporcionado para permitir a Blau Farmacêutica S/A recuperação da medula óssea Se a contagem leucocitária cair abaixo de 2 000/mm 3 , o tratamento deve ser suspenso até que os níveis dos componentes do sangue tenham retornado a valores aceitáveis (plaquetas acima de 100 000/mm 3 e leucócitos acima de 4 000/mm 3 ), isso acontece, geralmente, dentro de 10 dias Hemogramas de sangue periférico devem ser monitorados periodicamente Consequências clínicas da mielossupressão graves incluem infecções Infecções virais, bacterianas, fúngicas e/ ou parasitárias, localizada ou sistêmica, pode estar associada com o uso do etoposídeo sozinho ou em combinação com outros agentes imunossupressores Estas infecções podem ser leves, mas podem ser graves e por vezes fatais As infecções generalizadas devem ser controladas antes do início do tratamento com EPÓSIDO ® (etoposídeo) O uso de etoposídeo deve ser feito com cautela em pacientes com história de varicela ou herpes zóster Efeito no Sistema Imune O médico deve estar consciente da possibilidade de ocorrência de reações anafiláticas (reações alérgicas graves), manifestadas por calafrios, febre, broncospasmo (chiado no peito), taquicardia (aceleração dos batimentos cardíacos), dispneia (falta de ar) e hipotensão (pressão baixa); sendo usualmente responsivas à interrupção da terapia e administração de agentes pressóricos, corticoides, anti-histamínicos ou expansores de volume, conforme apropriado (vide item 8 QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR ) O risco de hipotensão pode ser reduzido com o prolongamento do tempo de infusão (vide ITEM 6
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR Distúrbios dos Sistemas Sanguíneo e Linfático: mielossupressão (diminuição da função da medula óssea) é o principal e mais frequente efeito adverso limitante da dose A mielossupressão manifesta-se geralmente pela ocorrência de leucopenia, (redução de células de defesa no sangue) (principalmente granulocitopenia (diminuição de um tipo de células de defesa: granulócitos)) e trombocitopenia (diminuição das células de coagulação do sangue: plaquetas) Anemia (diminuição da quandidade de células vermelhas do sangue: hemácias) ocorre infrequentemente O nadir (efeito deteriorante máximo) na contagem leucocitária ocorre aproximadamente 21 dias após o tratamento A trombocitopenia ocorre com menor frequência Pode também se manifestar anemia Leucopenia e leucopenia grave (menos de 1000 leucócitos/mm 3 ) foram observadas em 60 a 91% e em 7 a 17%, respectivamente, dos pacientes tratados com etoposídeo como agente único A mielossupressão não é cumulativa, mas pode ser mais grave em pacientes previamente tratados com outros agentes antineoplásicos ou com radioterapia A ocorrência de leucemia aguda com ou sem fase pré-leucêmica tem sido raramente relatada em pacientes tratados com etoposídeo em combinação com outros agentes antineoplásicos Distúrbios Oculares: cegueira cortical transitória tem sido relatada Distúrbios Gastrintestinais: náuseas e vômitos são as principais toxicidades gastrointestinais e ocorrem em mais de um terço dos pacientes Antieméticos são úteis no controle desses efeitos colaterais Outros efeitos infrequentes incluem dor abdominal, diarreia, anorexia (falta de apetite), mucosite (úlceras na mucosa dor órgãos do aparelho digestivo) e esofagite (inflamação do esôfago), de leve a grave Foi reportada estomatite (inflamação da mucosa da boca) em 1-6% dos pacientes Disfagia (dificuldade ao ingerir alimentos) foi relatada Distúrbios Gerais e Condições no Local da Administração: fadiga (cansaço) e pirexia (febre) têm sido relatadas Após a administração intravenosa do etoposídeo, em particular com soluções concentradas, pode ocorrer flebite Distúrbios do Sistema Imune: reações anafilactoides (reações alérgicas graves) foram relatadas após a administração de etoposídeo Taxas mais altas de reações anafilactoides foram relatadas em crianças que receberam infusões em doses mais altas do que aquelas recomendadas Essas reações usualmente responderam à cessação da terapia e à administração de agentes pressóricos, corticoides, anti-histamínicos ou expansores de volume, conforme apropriado (Vide item 4 O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO ) Infecções e Infestações: choque séptico (sepse grave), sepse (infeção generalizada no organismo), sepse neutropênica, pneumonia e infecção Lesões, toxicidade e complicações processuais: fenômeno de radiação tem sido relatado Blau Farmacêutica S/A Distúrbios da Pele e do Tecido Subcutâneo: foi observada alopecia (perda de cabelo) em aproximadamente 2/3 dos pacientes e usualmente reversível à cessação da terapia Rash (vermelhidão da pele), distúrbio na pigmentação, prurido (coceira) e urticária (alergia na pele) foram relatados Sistema Nervoso Central: foi reportada neuropatia periférica (disfunção dos neurônios que pode levar a perda sensorial, atrofia e fraqueza muscular, e decréscimos nos reflexos profundos) em um pequeno grupo de pacientes tratados com etoposídeo (1-2%) Embora ainda não totalmente definido, supõe-se que o risco e/ou gravidade da neuropatia periférica aumenta quando o etoposídeo é administrado concomitantemente com outros agentes potencialmente neurotóxicos (tóxicos ao sistema nervoso), como a vincristina Sonolência e sabor residual também foram relatados Distúrbios Respiratório, Torácico e Mediastinal: Observou-se uma reação aguda fatal associada a broncoespasmo (chiado no peito) Tem sido descrita apneia, com retomada espontânea da respiração após a interrupção da infusão Distúrbios Vasculares: hipotensão (pressão baixa) pode ocorrer seguida de uma infusão excessivamente rápida e pode ser revertida pela desaceleração da taxa de infusão Esta reação não foi associada à toxicidade cardíaca ou a alterações eletrocardiográficas e não foi observado nenhum caso de hipotensão tardia Para evitar esta reação, o etoposídeo deve ser administrado por infusão intravenosa lenta durante pelo menos 30 minutos Se ocorrer hipotensão, esta normalmente responde à interrupção da infusão e a administração de fluidos ou outra terapia de apoio deverá ser instituída No reinício da infusão, a administração deverá ser mais lenta Foram também relatadas hipertensão (pressão alta) e/ou rubor facial A pressão sanguínea geralmente retoma os níveis normais poucas horas após o término da infusão Distúrbios Cardiovasculares: registrou-se um caso clínico de enfarte do miocárdio, que ocorreu em um paciente que também recebia radiação mediastinal Houve um caso de cardiotoxicidade com risco fatal, possivelmente relacionado com o uso do produto Outras Reações Adversas: embora raramente, observaram-se as seguintes reações adversas: hepatotoxicidade (toxicidade do fígado) (aumento dos níveis da bilirrubina sérica e das concentrações de AST e fosfatase alcalina); estes efeitos foram transitórios e não provocaram sequelas; nefrotoxicidade (toxicidade dos rins) (manifestada pelo aumento dos níveis de ureia e por hiperuricemia (aumento do ácido úrico no sangue)) e um relato único de recidiva de dermatite (reação alérgica de pele) provocada por radioterapia Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento 9 O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO
COMPOSIÇÃO Cada mL da solução injetável contém: etoposídeo 20mg Veículo* q s p 1mL *Componentes não ativos: ácido cítrico, álcool benzílico, polissorbato 80, macrogol e álcool etílico I) INFORMAÇÕES AO PACIENTE USO RESTRITO A HOSPITAIS 1
Dados de superdose são limitados Efeitos tóxicos hematológicos e gastrintestinais são esperados como as
principais manifestações da superdosagem de etoposídeo O tratamento é principalmente de suporte Não existe antídoto conhecido A administração intravenosa de doses totais de 2,4 g/m 2 a 3,5 g/m 2 por três dias resultou em mucosite grave e mielotoxicidade Foram relatados acidose metabólica e casos de toxicidade hepática grave em pacientes recebendo doses mais altas que as recomendadas Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível Ligue para 0800 722 6001 se você precisar de mais orientações
Etoposídeo (substância ativa) não deve ser fisicamente misturado com qualquer outro fármaco. A solução deve ser inspecionada quanto à presença de partículas ou descoloração antes do uso.
O tratamento com Etoposídeo (substância ativa) como fármaco único em 307 pacientes com câncer de pulmão de pequenas células, dos quais 51% foram pré-tratados com várias drogas induziu remissão em 38% dos pacientes, com 6% atingindo remissão completal . Estes números mostram que Etoposídeo (substância ativa) é um dos agentes mais ativos no tratamento do câncer de pulmão de pequenas células.
De 250 pacientes com Linfoma não-Hodgkin, 86% dos quais eram pré-tratados, 36% responderam ao tratamento com Etoposídeo (substância ativa), sendo que 6% alcançaram taxa de resposta completal.
O tratamento com Etoposídeo (substância ativa) como único medicamento resultou em taxa de resposta de 76%, com 38% de remissões completas em pacientes com linfoma não-Hodgkin que não receberam tratamento préviol . Entretanto, em pacientes que receberam outras linhas de quimioterapia previamente, a taxa de remissão global é de apenas 29%, com somente 2 remissões completas entre 216 tratadosl . Estes dados indicam que o Etoposídeo (substância ativa) é um dos mais ativos entre os agentes utilizados no tratamento de linfoma não-Hodgkin.
Taxa de remissão de 36% em 90 pacientes com câncer testicular seminomatoso e não-seminomatoso foi relatada, sendo que todos os pacientes participantes do estudo foram pré-tratados intensivamente. Entretanto a duração média da resposta, de 3 meses, foi relativamente curta.
A leucemia mielo-monocítica aguda parece ser a mais sensível ao Etoposídeo (substância ativa) do que outras formas de leucemias. As taxas de resposta são da ordem de 35%, com 24% de remissões completas, mas, novamente, provavelmente devido ao pré-tratamento intensivo, o tempo de duração da remissão foi curto (duração mediana de resposta = 3 meses).
Ao todo, 241 pacientes com leucemia não-linfocítica aguda pode ser avaliada, a taxa de resposta cumulativa sendo 22% com 10% de remissão completa.
O Etoposídeo (substância ativa) também foi associado a boas respostas em associação com outros quimioterápicos. Estudo de Noda, 2002 mostrou que regime de quimioterapia contendo Etoposídeo (substância ativa), cisplatina, epirrubicina ciclofosfamida e cisplatina prolongou a sobrevida global (HR = 0,69, 95% CI 0,53-0,90, P = 0,007), a sobrevida livre de progressão (HR = 0,58 IC 95% 0,44-0,77, P <0,0001) e taxa de resposta global (RR = 1,26, IC de 95% 1,05 - - 1,51, P = 0,01) em pacientes com carcinoma do pulmão pequenas células. Entretanto, foi observado alto índice de toxicidade hematológica.
O Etoposídeo (substância ativa) é um agente antineoplásico, derivado semissintético da podofilotoxina.
O mecanismo de ação do Etoposídeo (substância ativa) não é exatamente conhecido; no entanto, este fármaco parece produzir efeitos citotóxicos que causam alterações do DNA, inibindo ou alterando a síntese do DNA. O Etoposídeo (substância ativa) parece ser dependente do ciclo celular e da fase cíclica específica, induzindo a suspensão da fase G2 e destruindo preferencialmente as células dessa fase e de fases S tardias. Foram observadas duas respostas dose-dependentes diferentes. As concentrações elevadas (? 10 mcg/mL) causam lise das células em início de mitose. As baixas concentrações (0,3 a 10 mcg/mL) inibem o início da prófase celular.
Os danos induzidos ao DNA pelo Etoposídeo (substância ativa) parecem estar relacionados com a citotoxicidade do fármaco. O Etoposídeo (substância ativa) parece induzir, indiretamente, rupturas na fita única do DNA.
Após a administração intravenosa do Etoposídeo (substância ativa), os picos das concentrações plasmáticas e as curvas da concentração plasmática vs tempo (AUC) mostram uma variação interindividual significativa. A distribuição do Etoposídeo (substância ativa) nos tecidos e fluidos corporais não foi completamente caracterizada. A administração intravenosa do Etoposídeo (substância ativa) leva a uma rápida distribuição. O volume aparente de distribuição no estado de equilíbrio é, em média, de 20 a 28% do peso corporal. Após a administração intravenosa, o Etoposídeo (substância ativa) é minimamente distribuído no fluido pleural, tendo sido detectado na saliva, fígado, baço, rins, miométrio, tecido cerebral saudável e tecido neoplásico cerebral. Os estudos realizados sugerem uma distribuição mínima na bile. Desconhece-se se o Etoposídeo (substância ativa) é excretado no leite materno.
Os estudos em animais demonstraram que o Etoposídeo (substância ativa) atravessa a placenta. O Etoposídeo (substância ativa) tem pequena penetração no sistema nervoso central (SNC), com concentrações do fármaco no fluído cérebro-espinhal oscilando de valores indetectáveis até menos do que 5% das concentrações plasmáticas. Dados limitados sugerem que o Etoposídeo (substância ativa) se distribui mais rapidamente no tecido neoplásico cerebral do que no tecido cerebral saudável.
As concentrações de Etoposídeo (substância ativa) se mostram mais elevadas no tecido pulmonar saudável do que em metástases pulmonares, mas aquelas detectadas nos tumores primários do miométrio foram semelhantes às encontradas no tecido saudável do miométrio. In vitro, a ligação do Etoposídeo (substância ativa) às proteínas séricas é cerca de 94% numa concentração de 10 mcg/mL.
Estudos in vitro sugerem que a ativação metabólica do Etoposídeo (substância ativa) por oxidação para o derivado orto-quinona pode desempenhar um papel essencial na sua atividade contra o DNA. Aproximadamente 66% do Etoposídeo (substância ativa) é metabolizado.
Após a administração intravenosa, foi reportado um decréscimo bifásico das concentrações plasmáticas do Etoposídeo (substância ativa); contudo, alguns dados indicam que o fármaco pode apresentar uma eliminação trifásica com prolongamento da fase terminal. Em adultos com funções renal e hepática normais, a meia-vida média do fármaco é de 0,6 a 2 horas na fase inicial e de 5,3 a 10,8 horas na fase terminal. Em crianças com função renal e hepática normais, a meia-vida média é de 0,6 a 1,4 horas na fase inicial e de 3 a 5,8 horas na fase terminal.
Após 72 horas, 44% da dose administrada foi excretada na urina, 29% como fármaco inalterado e 15% como metabólito. A eliminação nas fezes varia entre menos de 2% a 16%, num período de 72 horas. O clearance plasmático total do Etoposídeo (substância ativa) foi relatado como variando de 19-28 mL/minuto/m2 nos adultos e 18-39 mL/minuto/m2 em crianças com funções renal e hepática normais. O clearance renal representa aproximadamente 30-40% do clearance plasmático total. Pode ser necessário um ajuste posológico em pacientes com disfunção renal ou hepática.
A DL50 intravenosa do Etoposídeo (substância ativa) foi de 220, 82 e 49 mg/kg em camundongos, ratos e coelhos respectivamente.
Em cães, a dose máxima não letal foi ? 20 mg/kg. Os principais alvos após uma dose única foram o sistema hemolinfopoiético, o trato gastrintestinal e os testículos. Sinais leves de toxicidades hepática e renal foram observados em cães.
Os efeitos tóxicos após administrações parenterais repetidas de Etoposídeo (substância ativa) foram investigados em ratos e cães.
Os principais alvos nessas espécies foram o sistema hemolinfopoiético, o trato gastrintestinal, a bexiga urinária e os órgãos reprodutivos masculinos. Ao contrário do que se observa na toxicidade subaguda, nenhum efeito grave no trato gastrintestinal foi observado após uso crônico de doses. A maioria das alterações regrediu durante o período de recuperação, com exceção daquelas detectadas no trato geniturinário.
O Etoposídeo (substância ativa) foi genotóxico em testes realizados in vitro e in vivo e tóxico aos órgãos reprodutivos masculinos.
Apesar disso, a fertilidade não foi reduzida em ratos e Etoposídeo (substância ativa) não modificou os parâmetros gestacionais em ratas e coelhas, mesmo em doses que se provaram consideravelmente tóxicas para mães e fetos em ambas espécies e causaram malformações e anormalidades em ratos. Nenhuma toxicidade de longo prazo foi observada na geração F1 e a geração F2 não pareceu ser afetada pelo tratamento. Não existem dados disponíveis de estudos em animais sobre a carcinogenicidade do fármaco, mas Etoposídeo (substância ativa) como outros fármacos citotóxicos, deve ser considerado potencialmente carcinogênico.
O fármaco foi considerado destituído de qualquer potencial antigênico. Estudos específicos em camundongos e ratos indicam que a administração de Etoposídeo (substância ativa) em qualquer cavidade corporal revestida por membrana serosa deve ser evitada.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO EPÓSIDO ® (etoposídeo) antes de diluído deve ser conservado em temperatura ambiente entre 15 e 30ºC As soluções diluídas a 0,2 mg/mL e a 0,4 mg/mL em glicose a 5% ou cloreto de sódio a 0,9% são estáveis durante 96 e 24 horas respectivamente, desde que conservadas a temperaturas inferior à 30ºC O medicamento é de uso único e qualquer solução não utilizada deve ser devidamente descartada Prazo de validade: 36 meses a partir da data de fabricação Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem Não use medicamento com o prazo de validade vencido Guarde-o em sua embalagem original Características do medicamento EPÓSIDO ® (etoposídeo) é solução estéril, límpida, incolor a levemente amarelada Antes de usar, observe o aspecto do medicamento Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo Blau Farmacêutica S/A Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças 6
II) DIZERES LEGAIS Venda sob prescrição médica Uso restrito a hospitais Cuidado: agente citotóxico Registrado por: Blau Farmacêutica S/A Blau Farmacêutica S A CNPJ 58 430 828/0001-60 Rodovia Raposo Tavares Km 30,5 n° 2833 - Prédio 100 CEP 06705-030 Cotia – SP Indústria Brasileira Fabricado por: Blau Farmacêutica S A CNPJ 58 430 828/0002-40 Av Ivo Mário Isaac Pires, 7602 CEP 06720-480 – Cotia – SP Indústria Brasileira Reg M S n° 1 1637 0036 Farm Resp : Satoro Tabuchi CRF-SP- 4 931 Blau Farmacêutica S/A Histórico de Alteração da Bula Dados da submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera bula Dados das alterações de bulas Data do expediente N° do expediente Assunto Data do expediente N° do expediente Assunto Data de aprovação Itens de bula Versões (VP/VPS)
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