Para que serve Stelara é indicado no tratamento da psoríase em placa, moderada a grave, em adultos que não responderam, ou que têm uma contraindicação, ou que são intolerantes a outras terapêuticas sistêmicas, incluindo ciclosporina, metotrexato e radiação ultravioleta A associada à administração de psoraleno (PUVA).Continue lendo...
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Ir para a lojaATENÇÃO: O texto abaixo deve ser utilizado apenas como uma referência secundária. É um registro histórico da bula, rótulo ou manual do produto. Este texto não pode substituir a leitura das informações que acompanha o produto, cujo fabricante podem mudar a formulação, recomendação, modo de uso e alertas legais sem que sejamos previamente comunicados. Apenas as informações contidas na própria bula, rótulo ou manual que acompanha o produto é que devem estar atualizadas de acordo com a versão comercializada porém, no caso de qualquer dúvida, consulte o serviço de atendimento ao consumidor do produto ou nossa equipe.
Stelara é indicado no tratamento da psoríase em placa, moderada a grave, em adultos que não responderam, ou que têm uma contraindicação, ou que são intolerantes a outras terapêuticas sistêmicas, incluindo ciclosporina, metotrexato e radiação ultravioleta A associada à administração de psoraleno (PUVA).
Stelara, isolado ou em combinação com metotrexato, é indicado para o tratamento da artrite psoriásica ativa em pacientes adultos, quando a resposta ao tratamento com drogas antirreumáticas modificadoras da doença (DMARD) foi inadequada.
Stelara é um anticorpo monoclonal IgG1kappa completamente humano que se liga com especificidade à subunidade compartilhada proteica p40 das citocinas humanas: interleucina (IL)-12 e IL-23. Stelara inibe a bioatividade da IL-12 e da IL-23 humanas impedindo que a p40 se ligue ao receptor proteico IL-12Rbeta1 expresso na superfície das células do sistema imunológico. Stelara não se liga a IL-12 nem a IL-23 já ligadas aos receptores de superfície celular IL-12Rbeta1. Assim, não é provável que Stelara contribua para a citotoxicidade mediada por complemento ou anticorpo das células expressando receptores de IL-12 e/ou IL-23.
A IL-12 e IL-23 são citocinas heterodiméricas secretadas pelas células apresentadoras de antígeno ativadas, como macrófagos e células dendríticas. A IL-12 estimula as células “natural killer” (NK) e conduz a diferenciação das células T CD4+ para o fenótipo de células auxiliares T1 (Th1) e estimula a produção de gamainterferona (IFN?). A IL-23 induz a via da célula auxiliar T17 (Th17) e promove a secreção de IL-17A, IL-21 e IL-22. Os níveis de IL-12 e IL-23 são elevados na pele e no sangue de pacientes com psoríase, e a IL12/23p40 sérica faz a distinção entre pacientes com artrite psoriásica e indivíduos sadios, implicando a IL-12 e IL-23 na fisiopatologia de doenças inflamatórias psoriásicas.
Polimorfismos genéticos nos genes da IL-23A, IL-23R e IL-12B conferem susceptibilidade a estas doenças. Adicionalmente a IL-12 e a IL-23 são altamente expressas na pele psoriásica lesionada e a indução de INF? mediada pela IL-12 está correlacionada com a atividade da doença psoriásica. Células T responsivas para IL-23 foram encontradas na êntese em um modelo de artrite inflamatória de camundongo, onde a IL-23 dirige a inflamação da êntese.
Além disso, há evidência pré-clínica implicando a IL-23 e vias descendentes na erosão óssea e destruição óssea através do aumento do ligante do receptor ativador do fator nuclear-kappa B (RANKL), a qual ativa os osteoclastos.
Ao se ligar a subunidade p40 compartilhada da IL-12 e IL-23, Stelara pode exercer seus efeitos clínicos tanto na psoríase como na artrite psoriásica através da interrupção das vias das citocinas relacionadas a Th1 e Th17, que são centrais na fisiopatologia destas doenças.
O uso de Stelara não é indicado para pessoas com hipersensibilidade (alergia) grave ao ustequinumabe ou a qualquer um dos excipientes do produto.
Stelara deve ser utilizado sob supervisão e orientação médica. Stelara pode ser autoaplicado por você, se o seu médico considerar apropriado, após treinamento adequado na técnica de administração subcutânea e descarte.
Durante o tratamento recomenda-se o acompanhamento médico, conforme necessário.
Para reduzir o risco de perfurações acidentais com a agulha, cada seringa preenchida é equipada com um dispositivo de proteção da agulha que é ativado automaticamente para cobrir a agulha após a liberação completa do conteúdo da seringa.
Não agite a seringa preenchida de Stelara em nenhum momento. A agitação vigorosa e prolongada pode danificar o produto. Não use o produto, caso tenha sido agitado vigorosamente.
Remova a tampa da parte superior do frasco-ampola, mas não remova a tampa de borracha.
Limpe a tampa de borracha com uma compressa com álcool.
Remova a tampa da agulha da seringa. Não toque na agulha. Não deixe a agulha tocar em nada.
Coloque o frasco-ampola sobre uma superfície plana e introduza a agulha da seringa na tampa de borracha.
Vire o frasco-ampola e a seringa de cabeça para baixo, puxe o êmbolo da seringa para enchê-la com a quantidade de líquido prescrita (0,5 mL ou 1,0 mL).
É importante que a agulha esteja sempre dentro do líquido para evitar a formação de bolhas no interior da seringa.
Remova a agulha do frasco-ampola.
Mantenha a seringa e a agulha apontadas para cima para checar se há bolhas de ar no seu interior. Se houver bolhas de ar, bata gentilmente na lateral da seringa até que as bolhas de ar se desloquem para a parte superior da seringa e pressione o êmbolo até que todo o ar (mas não o líquido) seja removido.
Não deite a seringa e não deixe a agulha tocar em nada.
Gentilmente, segure uma prega de pele entre o polegar e o indicador. Não aperte.
Introduza a agulha da seringa na prega de pele.
Mantendo a prega de pele entre os dedos, empurre o êmbolo com o polegar até o final, lentamente e de forma uniforme, para injetar o produto. Em seguida, retire a agulha e solte a pele.
Stelara deve ser administrado por injeção subcutânea.
A dose recomendada de Stelara é 45 mg administrada nas semanas 0 e 4 e, depois, a cada 12 semanas. A interrupção do tratamento deve ser considerada em doentes que não apresentem qualquer resposta ao tratamento até as 28 semanas.
Alternativamente, a dose de 90 mg pode ser usada em pacientes com peso corpóreo maior que 100 kg, nos mesmos intervalos de tempo.
Para pacientes que respondem inadequadamente a 45 mg a cada 12 semanas, pode-se considerar a possibilidade de tratamento com 90 mg a cada 12 semanas.
Além disso, para pacientes que responderam inadequadamente à posologia de 90 mg a cada 12 semanas, uma dose de 90 mg a cada 8 semanas pode ser considerada.
O retratamento com um esquema posológico nas semanas 0 e 4 após interrupção da terapia mostrou ser seguro e eficaz.
A dose recomendada de Stelara é 45 mg, administrada nas Semanas 0 e 4 e, depois, a cada 12 semanas.
Alternativamente, a dose de 90 mg pode ser usada em pacientes com peso corpóreo maior que 100 kg.
Se você se esquecer de uma dose, contate seu médico. Não se recomenda o uso de dose duplicada para compensar uma dose esquecida.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Stelara é um imunossupressor seletivo e pode ter o potencial de aumentar o risco de infecções e reativar infecções latentes.
Em estudos clínicos, infecções bacterianas, fúngicas e virais graves têm sido observadas em pacientes recebendo Stelara.
Stelara não deveria ser administrado a pacientes com infecção ativa clinicamente importante. Deve- se ter cautela ao considerar o uso de Stelara em pacientes com infecção crônica ou história de infecção recorrente.
Antes de iniciar o tratamento com Stelara, os pacientes devem ser avaliados para infecção por tuberculose. Stelara não deve ser administrado a pacientes com tuberculose ativa. O tratamento de infecção de tuberculose latente deve ser iniciado antes da administração de Stelara.
A terapia antituberculose também deve ser considerada antes do início de Stelara em pacientes com história pregressa de tuberculose latente ou ativa nos quais um curso adequado de tratamento não puder ser confirmado. Os pacientes que recebem Stelara devem ser monitorados rigorosamente para sinais e sintomas de tuberculose ativa durante e após o tratamento.
Os pacientes devem ser orientados a procurar ajuda médica se ocorrerem sinais ou sintomas sugestivos de infecção. Se um paciente desenvolver uma infecção grave, deve ser monitorado rigorosamente e Stelara não deve ser administrado até a resolução da infecção.
Stelara é um imunossupressor seletivo. Agentes imunossupressores têm o potencial de aumentar o risco de malignidade. Alguns pacientes que receberam Stelara em estudos clínicos desenvolveram malignidades cutâneas e não-cutâneas.
Stelara não foi estudado em pacientes com história de malignidade. Deve-se ter cautela quando se considerar o uso de Stelara em pacientes com história de malignidade ou continuar o tratamento em pacientes que desenvolverem uma malignidade.
Todos os pacientes, em particular aqueles com idade superior a 60 anos, com histórico de tratamento prolongado com imunossupressores ou aqueles com um histórico de tratamento PUVA, devem ser monitorados para o aparecimento de câncer de pele não-melanoma.
Na experiência de pós-comercialização, foram reportadas reações alérgicas graves, incluindo anafilaxia e angioedema. Se ocorrer reação anafilática ou outra reação alérgica grave, deve ser instituída terapia adequada e a administração de Stelara deve ser descontinuada.
Recomenda-se que as vacinas bacterianas ou virais de microrganismos vivos não sejam administradas concomitantemente com Stelara.
Não existem dados disponíveis sobre a transmissão secundária de infecção por vacinas vivas em pacientes recebendo Stelara. Aconselha-se precaução ao administrar algumas vacinas de microrganismos vivos para contatos domiciliares dos pacientes que recebem Stelara devido ao risco potencial a partir do contato familiar e transmissão para o paciente.
Os pacientes que recebem Stelara podem receber vacinas inativadas ou de microrganismos não- vivos.
O tratamento em longo prazo com Stelara não suprime a resposta imune humoral para as vacinas contra tétano ou pneumocócica polissacarídica.
Nos estudos em psoríase, a segurança e a eficácia de Stelara em combinação aos agentes imunossupressores ou fototerapia não foram avaliadas. Deve-se ter cautela ao se considerar o uso concomitante de agentes imunossupressores e Stelara ou quando há transição a partir de outros agentes biológicos usados no tratamento de psoríase.
Stelara não foi avaliado em pacientes que foram submetidos à imunoterapia para alergia. Stelara pode afetar a imunoterapia para alergia. Recomenda-se precaução em pacientes recebendo ou que tenham recebido imunoterapia para doenças alérgicas, especialmente para anafilaxia.
A tampa da agulha da seringa preenchida contém borracha natural seca (um derivado do látex), a qual pode causar reações alérgicas em indivíduos sensíveis ao látex.
Não foram conduzidos estudos de interações medicamentosas em humanos com Stelara.
Os efeitos da IL-12 ou IL-23 na regulação das enzimas do CYP450 foram avaliados em um estudo in vitro utilizando hepatócitos humanos, o qual demonstrou que a IL-12 e/ou a IL-23 em níveis de 10 ng/mL não alteraram as atividades das enzimas do CYP450 humano (CYP1A2, 2B6, 2C9, 2C19, 2D6, ou 3A4). Estes resultados não sugerem haver necessidade de ajustes de dose em pacientes que estejam recebendo substratos de CYP450 concomitantemente.
Vacinas de microrganismos vivos não devem ser administradas concomitantemente a Stelara.
Atenção diabéticos: contém açúcar.
Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose.
Os médicos que acompanham pacientes sob imunossupressão devem estar alertas quanto à possibilidade de surgimento de doença ativa, tomando, assim, todos os cuidados para o diagnóstico precoce e tratamento.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
As reações adversas são apresentadas nesta seção. Reações adversas são eventos adversos que foram considerados razoavelmente associados ao uso de ustequinumabe, com base na avaliação abrangente das informações de eventos adversos disponíveis.
Em casos individuais, uma relação causal com ustequinumabe não pode ser estabelecida com confiança. Portanto, pelo fato de que os estudos clínicos são conduzidos em condições amplamente variadas, as taxas de reações adversas observadas nos estudos clínicos de um medicamento não podem ser comparadas com as taxas nos estudos clínicos de outros medicamentos e podem não refletir as taxas observadas na prática clínica.
Os dados de segurança descritos a seguir refletem a exposição ao Stelara, em 7 estudos de fase 2 e 3 controlados, conduzidos com 4135 pacientes com psoríase e/ou artrite psoriásica, incluindo 3256 expostos por no mínimo 6 meses, 1482 expostos por no mínimo 4 anos e 838 por, pelo menos, 5 anos.
As reações adversas mais comuns (> 5%) em períodos controlados dos estudos clínicos de Stelara em psoríase e artrite psoriásica foram nasofaringite e cefaleia. A maioria foi considerada leve e não necessitou descontinuação do medicamento.
A seguir é apresentado um resumo das reações adversas dos estudos clínicos de psoríase e artrite psoriásica. A frequência destas reações adversas foi baseada naquelas que ocorreram durante os períodos iniciais controlados dos estudos clínicos.
As reações adversas são classificadas por frequência, conforme apresentado a seguir:
As reações adversas descritas a seguir estão agrupadas por frequência.
90 mg de ustequinumabe.
Excipientes: água para injetáveis, histidina, polissorbato 80 e sacarose.
Doses únicas de até 6 mg/kg por via intravenosa foram administradas em estudos clínicos sem toxicidade dose-limitante. No caso de superdosagem, recomenda-se que o paciente seja monitorado para quaisquer sinais ou sintomas de efeitos ou reações adversas e que tratamento sintomático adequado seja instituído imediatamente.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Não foram conduzidos estudos de interações medicamentosas com Ustequinumabe (substância ativa) em humanos.
Os efeitos da IL-12 ou IL-23 na regulação das enzimas do CYP450 foram avaliados em um estudo in vitro utilizando hepatócitos humanos, o qual demonstrou que a IL-12 e/ou a IL-23 em níveis de 10 ng/mL não alteraram as atividades das enzimas do CYP450 humano (CYP1A2, 2B6, 2C9, 2C19, 2D6, ou 3A4). Estes resultados não sugerem haver necessidade de ajustes de dose em pacientes que estejam recebendo substratos de CYP450 concomitantemente.
Vacinas de microrganismos vivos não devem ser administradas concomitantemente ao Ustequinumabe (substância ativa).
A segurança e a eficácia de Ustequinumabe (substância ativa) foram avaliadas em 2 estudos de Fase 3, multicêntricos, randomizados, duplo-cegos e controlados por placebo em pacientes com psoríase em placa de intensidade moderada a grave (PHOENIX 1 e PHOENIX 2). No total, 1.996 pacientes foram incluídos nesses estudos.
Os estudos incluíram adultos (? 18 anos) com psoríase em placas crônica (> 6 meses) com envolvimento mínimo da área de superfície corpórea (BSA) de 10% e pontuação do PASI ? 12 e que eram candidatos à terapia sistêmica ou fototerapia. Os pacientes com psoríase gutata, eritrodérmica ou pustular foram excluídos dos estudos. Não foram permitidas terapias antipsoriásicas concomitantes durante o estudo, exceto corticosteroides tópicos de baixa potência na face e na virilha após a semana 12.
O PASI é uma pontuação composta que avalia a fração da área de superfície corpórea envolvida com psoríase e a gravidade das alterações psoriásicas nas regiões afetadas (espessura/infiltração da placa, eritema e descamação). As pontuações numéricas do PASI variam de 0 a 72, com as pontuações mais altas representando doença mais grave.
Os pacientes que atingiram melhora ? 75% no PASI em relação à fase basal (PASI 75) foram considerados respondedores PASI 75. Os pacientes randomizados originalmente para Ustequinumabe (substância ativa) que eram respondedores PASI 75 nas semanas 28 e 40 foram considerados respondedores PASI 75 de longo prazo. Os pacientes que atingiram melhora ? 90% no PASI em relação à fase basal (PASI 90) foram considerados respondedores PASI 90 e os pacientes com melhora ? 50% no PASI em relação à fase basal (PASI 50) foram considerados respondedores PASI 50. Os pacientes que atingiram melhora ? 50% mas menor que 75% no PASI em relação à fase basal foram considerados respondedores parciais. Os pacientes com melhora < 50% no PASI em relação à fase basal foram considerados não-respondedores.
O estudo PHOENIX 1 avaliou a segurança e a eficácia de Ustequinumabe (substância ativa) versus placebo em 766 pacientes com psoríase em placa e a eficácia da administração a cada 12 semanas em pacientes que eram respondedores PASI 75.
Os pacientes randomizados para Ustequinumabe (substância ativa) receberam doses de 45 mg ou 90 mg nas semanas 0 e 4 seguidas pelas mesmas doses a cada 12 semanas. Os pacientes randomizados para receber placebo nas semanas 0 e 4 foram cruzados para receber Ustequinumabe (substância ativa) (45 mg ou 90 mg) nas semanas 12 e 16 seguido pela mesma dose a cada 12 semanas.
O PHOENIX 2 avaliou a segurança e a eficácia de Ustequinumabe (substância ativa) versus placebo em 1.230 pacientes com psoríase em placa. Os pacientes randomizados para Ustequinumabe (substância ativa) receberam doses de 45 mg ou 90 mg nas semanas 0 e 4 seguidas de uma dose adicional na semana 16. Os pacientes randomizados para receber placebo nas semanas 0 e 4 foram cruzados para receber Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg ou 90 mg nas semanas 12 e 16 seguidos pela mesma dose a cada 12 semanas.
As características da doença na fase basal nos Estudos PHOENIX 1 e 2 foram semelhantes (Tabela 1).
Em ambos os estudos PHOENIX 1 e PHOENIX 2, uma proporção significativamente maior de pacientes randomizados para o tratamento com Ustequinumabe (substância ativa) foi respondedor PASI 75 em comparação ao placebo na semana 12 (Tabela 2).
No estudo PHOENIX 1, 67% e 66% dos pacientes que receberam Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg e 90 mg, respectivamente, atingiram resposta PASI 75 na semana 12 em comparação a 3% dos pacientes do grupo placebo. No estudo PHOENIX 2, 67% e 76% dos pacientes que receberam Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg e 90 mg, respectivamente, atingiram resposta PASI 75 na semana 12 em comparação a 4% dos pacientes que receberam placebo.
Os 3 componentes do PASI (espessura/infiltração da placa, eritema e descamação) contribuíram de modo equivalente para a melhora do PASI.
A eficácia de Ustequinumabe (substância ativa) foi significativamente superior (p<0,001) à do placebo em todos os subgrupos definidos pelos dados demográficos da fase basal, características clínicas da doença (incluindo pacientes com história de artrite psoriásica) e uso prévio de medicamentos. Embora o modelo de farmacocinética tivesse sugerido uma tendência a uma depuração aparente (CL/F) maior em pacientes com diabetes, não foi observado um efeito consistente sobre a eficácia.
Em ambos os estudos PHOENIX 1 e PHOENIX 2, em comparação ao placebo, proporções significativamente maiores de pacientes randomizados para Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg ou 90 mg atingiram pontuação PGA indicativa de sem psoríase (clareamento completo) ou doença mínima, e proporções significativamente maiores de pacientes randomizados para Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg ou 90 mg foram respondedores PASI 90 e PASI 50 na semana 12 (Tabela 2).
No estudo PHOENIX 1, 59% e 61% dos pacientes tratados com Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg e 90 mg, respectivamente, atingiram pontuações PGA indicativa de sem psoríase (clareamento completo) ou doença mínima em comparação a 4% dos pacientes tratados com o placebo.
No estudo PHOENIX 2, 68% e 73% dos pacientes que receberam Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg ou 90 mg, respectivamente, apresentaram pontuações na PGA de sem psoríase ou doença mínima em comparação a 4% dos pacientes do grupo placebo. No PHOENIX 1, PASI 90 foi atingido por 42% e 37% dos pacientes tratados com Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg e 90 mg, respectivamente, em comparação a 2% dos pacientes tratados com o placebo. No estudo PHOENIX 2, a porcentagem dos pacientes que atingiu PASI 90 foi de 42% no grupo Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg, 51% no grupo Ustequinumabe (substância ativa) 90 mg e 1% no grupo placebo.
A porcentagem de pacientes que atingiu PASI 50 no PHOENIX 1 foi de 84% e 86% nos grupos Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg e 90 mg, respectivamente, em comparação a 10% no grupo placebo. Da mesma forma, 84% dos pacientes tratados com Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg, 89% dos pacientes tratados com Ustequinumabe (substância ativa) 90 mg e 10% dos pacientes tratados com o placebo atingiram PASI 50 no PHOENIX 2 (Tabela 2).
No estudo PHOENIX 1, proporções significativamente maiores de pacientes tratados com Ustequinumabe (substância ativa) apresentaram respostas PASI 50 (9% e 10% para os grupos Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg e 90 mg, respectivamente) em comparação ao placebo (2%) na semana 2 (p<0,001). Proporções significativamente maiores de pacientes tratados com Ustequinumabe (substância ativa) atingiram respostas PASI 75 (9% e 12% para os grupos Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg e 90 mg, respectivamente) em comparação ao placebo (0,4%) na semana 4 (p<0,001).
A resposta máxima foi em geral atingida na semana 24 nos grupos de tratamento com Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg e 90 mg e as taxas de resposta foram em geral mantidas até a semana 36 (Figura 1). No PHOENIX 1, as taxas de PASI 75 na semana 24 foram 76% para o grupo 45 mg e 85% para o grupo 90 mg. As taxas de resposta observadas nos pacientes que receberam Ustequinumabe (substância ativa) 90 mg foram maiores do que as observadas nos que receberam Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg na semana 16 e essas taxas de resposta maiores foram mantidas até a semana 36 (Figura 1). Resultados semelhantes foram observados no estudo PHOENIX 2 até a semana 28.
Nas análises pré-especificadas de eficácia pelo peso corpóreo nos estudos PHOENIX 1 e PHOENIX 2, nenhum padrão consistente de resposta à dose foi observado nos pacientes ? 100 kg. Nos pacientes com peso > 100 kg, maiores taxas de resposta PASI 75 foram observadas com a dose de 90 mg em comparação às observadas com 45 mg e uma proporção maior de pacientes do grupo Ustequinumabe (substância ativa) 90 mg apresentou pontuações na PGA de sem psoríase (clareamento completo) ou doença mínima em comparação aos pacientes que receberam a dose de 45 mg (Tabela 2).
Na semana 40 do PHOENIX 1, 162 pacientes foram randomizados para receber Ustequinumabe (substância ativa) (manutenção) e 160 foram randomizados para receber placebo (descontinuação do tratamento). A manutenção do PASI 75 foi significativamente superior com o tratamento contínuo em comparação à descontinuação do tratamento (p<0,001). Resultados semelhantes foram observados com cada dose de Ustequinumabe (substância ativa) (Figura 2).
Em 1 ano (semana 52), 89% dos pacientes randomizados novamente para o tratamento de manutenção foram respondedores PASI 75 em comparação a 63% dos pacientes randomizados novamente para placebo (descontinuação do tratamento) (p<0,001). Aos 18 meses (semana 76), 84% dos pacientes randomizados novamente para o tratamento de manutenção eram respondedores PASI 75 comparados a 19% dos pacientes randomizados novamente para placebo (descontinuação do tratamento). Aos 3 anos (semana 148), 82% dos pacientes randomizados novamente para o tratamento de manutenção eram respondedores PASI 75. Em 5 anos (semana 244), 80% dos pacientes randomizados novamente para o tratamento de manutenção eram respondedores PASI 75.
No estudo PHOENIX 1, após a descontinuação da terapia, os pacientes reiniciaram o seu tratamento original com Ustequinumabe (substância ativa) após perda de ? 50% da melhora do PASI. O retratamento com Ustequinumabe (substância ativa) resultou em recuperação da resposta PASI 75 em até 8 semanas após o reinício da terapia por 71% dos pacientes avaliados em até 8 semanas após o reinício da terapia e 85% dos pacientes avaliados em 12 semanas após o reinício da terapia.
No PHOENIX 1, o intervalo de administração para os respondedores parciais na semana 28 e na semana 40 e para os não-respondedores na semana 40 foi ajustado de a cada 12 semanas para a cada 8 semanas. Aproximadamente 40%-50% dos respondedores parciais na semana 28 à posologia a cada 12 semanas atingiram resposta PASI 75 após ajuste para a posologia a cada 8 semanas e essa proporção de respondedores PASI 75 foi mantida até a semana 52.
Uma proporção semelhante de pacientes que foram respondedores PASI 75 na semana 28 e subsequentemente tornaram-se respondedores parciais ou não-respondedores na semana 40, atingiriam resposta PASI 75 após ajuste do intervalo de administração para a cada 8 semanas.
Nos estudos PHOENIX 1 e 2, as pontuações médias do DLQI na fase basal variaram de 11 a 12. No PHOENIX 1, a média do componente físico do SF-36 na fase basal variou entre 47 e 49 e a do componente mental do SF-36 na fase basal foi de aproximadamente 50. A qualidade de vida melhorou significativamente nos pacientes randomizados para Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg ou 90 mg em comparação aos pacientes randomizados para placebo, conforme avaliado pelo DLQI nos estudos PHOENIX 1 e 2 e pelo SF-36 no estudo PHOENIX 1 (Tabelas 3 e 4). As melhoras de qualidade de vida foram significativas já em 2 semanas nos pacientes tratados com Ustequinumabe (substância ativa) e essas melhoras foram mantidas ao longo do tempo com a continuação da administração.
No PHOENIX 1, a pontuação mediana do NAPSI na fase basal para psoríase ungueal foi de 4,0 e o número mediano de unhas dos dedos das mãos com psoríase foi de 8,0. A psoríase ungueal melhorou significativamente nos pacientes randomizados para Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg ou 90 mg em comparação aos pacientes randomizados para placebo quando avaliada pela pontuação do NAPSI (Tabelas 5 e 6). A psoríase ungueal continuou a melhorar ao longo do tempo até a semana 52 nos pacientes tratados com Ustequinumabe (substância ativa).
Na fase basal no PHOENIX 2, as pontuações médias de ansiedade e depressão na HADS foram 6,9 e 5,1, respectivamente. Ambas as pontuações de ansiedade e depressão foram reduzidas significativamente nos pacientes randomizados para Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg ou 90 mg na semana 12 em comparação aos pacientes randomizados para placebo (Tabela 7). Melhoras de HADS foram mantidas até a semana 24 (Tabela 8).
O Questionário de Limitações no Trabalho obtido na fase basal mostrou comprometimento da produtividade no trabalho entre os pacientes com psoríase avaliados no PHOENIX 2 para as pontuações dos componentes de Demandas Físicas, Gerenciamento do Tempo, Demandas Mental- Interpessoal e de Produção. A produtividade no trabalho melhorou mais significativamente nos pacientes randomizados para Ustequinumabe (substância ativa) na semana 12 em comparação aos pacientes randomizados para o placebo conforme determinado pelas quatro subescalas do WLQ (Demandas Físicas, Gerenciamento do Tempo, Demandas Mental-Interpessoal e de Produção; Tabela 9).
O prurido associado à psoríase melhorou significativamente (p<0,001) na semana 12 nos pacientes randomizados para Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg ou 90 mg em comparação aos randomizados para placebo, conforme avaliado pela VAS de prurido no PHOENIX 1 (Tabela 10).
Um estudo multicêntrico, randomizado, simples-cego, controlado por ativo (ACCEPT) comparou a segurança e a eficácia do Ustequinumabe (substância ativa) e etanercepte em pacientes com idade a partir de 18 anos, com psoríase crônica em placa (> 6 meses) que tinham um envolvimento de BSA mínimo de 10%, pontuação de PASI ? 12, pontuação ? 3 da Avaliação Médica Global (PGA), que eram candidatos à fototerapia ou terapia sistêmica, e que tiveram uma resposta inadequada ou intolerância ou contraindicação a ciclosporina, metotrexato ou à terapia PUVA. Um total de 903 pacientes foi incluído no estudo.
O estudo ACCEPT comparou a eficácia do Ustequinumabe (substância ativa) ao etanercepte e avaliou a segurança do Ustequinumabe (substância ativa) e etanercepte em pacientes com psoríase moderada a grave. O período do estudo controlado com ativo foi da semana 0 a 12, durante a qual os pacientes foram randomizados para receber etanercepte (50 mg duas vezes por semana), Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg nas semanas 0 e 4, ou Ustequinumabe (substância ativa) 90 mg nas semanas 0 e 4. Este estudo foi desenhado com poder para testar a superioridade de cada dose de Ustequinumabe (substância ativa) em relação ao etanercepte no desfecho primário da proporção de pacientes que atingiram resposta PASI 75 na semana 12.
Proporções significativamente maiores de indivíduos tratados com Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg (67%, p = 0,012) ou 90 mg (74%, p <0,001) foram respondedores PASI 75 na semana 12 comparado com o grupo etanercepte (57%). Uma resposta PASI 90 foi observada em 36% e 45% dos pacientes nos grupos Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg e 90 mg, respectivamente, comparado com 23% dos pacientes tratados com etanercepte (p <0,001 para cada comparação versus o etanercepte). Uma resposta PASI 100 foi observada em 12% e 21% dos pacientes nos grupos Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg e 90 mg, respectivamente, comparado com 6% dos pacientes tratados com etanercepte (Tabela 11). Além disso, uma maior proporção de pacientes nos grupos de tratamento Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg e 90 mg obteve pontuação de PGA indicativa de sem psoríase (clareamento completo) ou doença mínima (65% e 71%, respectivamente) comparada com os pacientes no grupo tratado com etanercepte (49%) (p<0,001 para cada comparação versus o etanercepte).
Na análise pré-especificada de eficácia pelo peso corpóreo no ACCEPT, a resposta de dose mínima para Ustequinumabe (substância ativa) foi evidente em pacientes com peso ? 100 kg. Em pacientes que pesavam > 100 kg, taxas superiores de resposta PASI 75 foram observadas com a dose de 90 mg em comparação com a dose de 45 mg, e uma maior proporção de pacientes que receberam doses de 90 mg tiveram pontuações de PGA de sem psoríase (clareamento completo) ou doença mínima comparada com pacientes tratados com dose de 45 mg (Tabela 11).
A segurança e a eficácia de Ustequinumabe (substância ativa) foram avaliadas em dois estudos de Fase 3, multicêntricos, randomizados, duplo-cegos, controlados por placebo, PSUMMIT I e PSUMMIT II; em pacientes com artrite psoriásica ativa. Os pacientes foram randomizados para receber tratamento com injeções subcutâneas de Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg, 90 mg ou placebo nas Semanas 0 e 4, seguido por tratamento a cada 12 semanas. Nestes estudos, o desfecho primário foi a redução dos sinais e sintomas de artrite psoriásica (PsA), determinada pela porcentagem de respondedores ACR 20 na Semana 24. Os desfechos secundários incluíram a alteração em relação à fase basal do Índice 22 de Incapacidade do Questionário de Avaliação de Saúde (HAQ-DI), PASI 75, ACR 50, ACR 70 e alteração em relação ao nível basal nas pontuações radiográficas totais para mãos e pés, na Semana 24. Os dados de eficácia foram coletados e analisados até a Semana 52 para ambos estudos e até a Semana 100 para PSUMMIT I.
Estes estudos incluíram 927 (PSUMMIT I, n=615; PSUMMIT II, n=312) pacientes adultos (> 18 anos) que tinham artrite psoriásica ativa [> 5 articulações edemaciadas e > 5 articulações dolorosas, apesar do tratamento com drogas antirreumáticas modificadores da doença (DMARD) e/ou anti- inflamatórios não esteroidais (AINE)]. O uso de metotrexato foi permitido durante os estudos, mas não era obrigatório.
Aproximadamente 50% dos pacientes continuaram em doses estáveis de metotrexato (< 25 mg/semana). Nos estudos PSUMMIT I e PSUMMIT II, 80% e 86% dos pacientes, respectivamente, haviam sido tratados previamente com DMARDs.
No PSUMMIT I, os pacientes que haviam sido tratados anteriormente com agentes anti-TNF-alfa foram excluídos antes da primeira dose do estudo. No PSUMMIT II, a maioria dos pacientes (58%, n = 180) haviam sido tratados previamente com um ou mais agente(s) anti-TNF-alfa durante pelo menos 8 semanas (14 semanas com infliximabe) ou haviam descontinuado o anti-TNF-alfa devido à intolerância em algum momento. Entre os pacientes tratados anteriormente com um agente anti-TNF- alfa, mais de 70% haviam descontinuado o tratamento com anti-TNF-alfa por falta de eficácia ou intolerância.
Foram admitidos nos estudos pacientes com cada subtipo de artrite psoriásica, incluindo artrite poliarticular sem nenhuma evidência de nódulos reumatoides (39%, n=362), espondilite com artrite periférica (28%, n=255), artrite periférica assimétrica (21%, n=193), artrite interfalangeana distal (DIP) (12%, n=112) e artrite mutilante (0,5%, n=5). Mais de 70% e 40% dos pacientes em ambos os estudos tinham entesite e dactilite na fase basal, respectivamente.
Em ambos os estudos, uma proporção significativamente maior de pacientes alcançou respostas ACR 20 e ACR 50 na semana 24 nos grupos Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg e 90 mg comparado ao placebo (Tabela 12). Uma proporção significativamente maior de pacientes no PSUMMIT I e uma proporção numericamente maior de pacientes (p=NS) no PSUMMIT II, alcançaram respostas ACR 70 nos grupos Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg e 90 mg, comparado ao placebo (Tabela 12).
Em ambos os estudos, a proporção de pacientes que alcançou um critério de resposta PsA modificado (PsARC) ou uma pontuação de 28 do Índice de Atividade de Doença (28 articulações) usando a resposta da proteína C-reativa (DAS28-PCR), foi significativamente maior nos grupos Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg e 90 mg, comparado ao placebo. No PSUMMIT I, a proporção de pacientes que alcançou remissão no DSA28-PCR foi significativamente maior nos grupos Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg ou 90 mg, comparado ao placebo.
No PSUMMIT II, a proporção de pacientes que alcançou remissão no DSA28-PCR foi significativamente maior no grupo 23 Ustequinumabe (substância ativa) 90 mg comparado ao placebo (Tabela 12). As respostas DAS28-PCR e PsARC foram mantidas até Semana 52 em ambos estudos e até a Semana 100 no PSUMMIT I.
O curso de tempo para as taxas de resposta ACR 20 durante as primeiras 24 semanas em ambos os estudos para os pacientes tratados com Ustequinumabe (substância ativa) ou placebo está resumido na Figura 3. As respostas ACR 20 demonstraram melhora na primeira avaliação (semana 4). As respostas ACR20, ACR50 e ACR70 continuaram a melhorar ou foram mantidas até a semana 52 (Tabela 13). No PSUMMIT I, as respostas ACR foram mantidas até a Semana 100.
No PSUMMIT I, de 205 pacientes randomizados para Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg, 153 continuaram na mesma dose e estavam disponíveis para avaliação na semana 52. Entre estes pacientes, respostas ACR 20, ACR 50 e ACR 70 foram atingidas por 99 (64,7%), 57 (37,3%) e 34 (22,2%) dos pacientes, respectivamente. De 204 pacientes randomizados para Ustequinumabe (substância ativa) 90 mg, 185 estavam disponíveis para avaliação na semana 52. Entre estes pacientes, respostas ACR 20, ACR 50 e ACR 70 foram atingidas por 120 (64,9%), 74 (40%) e 41 (22,2%) dos pacientes, respectivamente.
No PSUMMIT I, de 205 pacientes randomizados para Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg, 138 continuaram na mesma dose e estavam disponíveis para avaliação na Semana 100. Entre estes pacientes, respostas ACR 20, ACR 50 e ACR 70 foram atingidas por 89 (64,5%), 63 (45,7%) e 41 (29,7%) dos pacientes, respectivamente. De 204 pacientes randomizados para Ustequinumabe (substância ativa) 90 mg, 166 estavam disponíveis para avaliação na Semana 100. Enter estes pacientes, respostas ACR 20, ACR 50 e ACR 70 foram atingidas por 116 (69,9%), 84 (50,6%) e 41 (24,7%) dos pacientes, respectivamente.
No PSUMMIT II, dos 103 pacientes randomizados para Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg, 68 continuaram na mesma dose e estavam disponíveis para avaliação na semana 52. Entre estes pacientes, respostas ACR 20, ACR 50 e ACR 70 foram atingidas por 41 (60,3%), 23 (33,8%) e 11 (16,2%) dos pacientes, respectivamente. De 105 pacientes randomizados para Ustequinumabe (substância ativa) 90 mg, 83 estavam disponíveis para avaliação na semana 52. Entre estes pacientes, respostas ACR 20, ACR 50 e ACR 70 foram atingidas por 49 (59%), 26 (31,3%) e 17 (20,5%) dos pacientes, respectivamente.
Adicionalmente, dentro de cada grupo de peso (< 100 kg e > 100 kg), as respostas ACR 20, ACR 50 e ACR 70 foram consistentemente maiores nos grupos Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg e 90 mg comparados aos grupos placebo (Tabela 14).
O tratamento com Ustequinumabe (substância ativa) resultou em melhora significativamente maior comparado com placebo para cada componente da ACR (Tabela 15).
A proporção de pacientes que alcançou respostas ACR foi consistentemente maior em pacientes tratados com Ustequinumabe (substância ativa) do que naqueles tratados com placebo, independente do uso concomitante de metotrexato (Tabela 16). As respostas observadas nos grupos Ustequinumabe (substância ativa) foram semelhantes em pacientes que receberam ou não metotrexato concomitantemente. As respostas ACR foram mantidas até a Semana 52 no PSUMMIT I e II e até a Semana 100 no PSUMMIT I.
O estudo PSUMMIT II avaliou 180 pacientes tratados previamente com um ou mais agentes anti- TNF-alfa durante pelo menos oito semanas (14 semanas com infliximabe) ou que apresentaram intolerância documentada ao tratamento com anti-TNF-alfa em algum momento no passado.
Entre os pacientes tratados previamente com agentes anti-TNF-alfa, uma proporção significativamente maior daqueles tratados com Ustequinumabe (substância ativa) alcançou uma resposta ACR 20 na semana 24, comparado ao placebo (Tabela 17). As respostas ACR 20, 50 e 70 foram geralmente mantidas até a semana 52.
No estudo PSUMMIT I, para os pacientes com entesite e/ou dactilite na fase basal foi observada melhora significativa na pontuação de entesite e dactilite nos grupos Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg e 90 mg, comparados ao placebo. No PSUMMIT II foi observada melhora significativa na pontuação de entesite e melhora numérica na pontuação de dactilite no grupo 90 mg (p=NS), comparado ao grupo placebo (Tabela 18). Em ambos estudos, a melhora na pontuação de entesite e de dactilite foi mantida até a semana 52. NO PSUMMIT I, a melhora na pontuação de entesite e de dactilite foi mantida até a Semana 100.
Uma proporção maior de pacientes tratados com Ustequinumabe (substância ativa), que tinham espondilite com artrite periférica na primeira apresentação, demonstrou melhora percentual na pontuação do Índice Bath de Atividade da Doença para Espondilite Anquilosante (BASDAI) 50 e 70, na semana 24 comparado ao placebo (Tabela 19).
Nos estudos PSUMMIT I e PSUMMIT II, a proporção de pacientes com envolvimento de psoríase ? 3% da área de superfície corpórea (BSA) na fase basal que alcançaram melhora ? 75% na avaliação da PASI na semana 24, foi significativamente maior nos grupos Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg e 90 mg, comparado com o grupo placebo (Tabela 20). Em ambos estudos, a proporção de pacientes que atingiu tanto a reposta PASI 75 foi mantida até a semana 52 (PSUMMIT I, Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg – 70,1% e 90 mg – 68,1%; PSUMMIT II, Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg – 56,5% e 90 mg – 64,4%). No PSUMMIT I, a resposta PASI 75 foi mantida até a Semana 100.
A proporção de pacientes que alcançou resposta PASI 75 e resposta ACR 20 foi avaliada para aqueles pacientes com envolvimento da pele com psoríase > 3% da BSA, na fase basal. Uma proporção significativamente maior de pacientes alcançou a resposta combinada nos grupos Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg e 90 mg comparada ao grupo placebo, na semana 24 (Tabela 20). Em ambos estudos a proporção de pacientes que atingiu tanto a reposta PASI 75 e a reposta ACR 20 foi mantida até a semana 52 (PSUMMIT I, Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg – 44,8% e 90 mg – 44,3%; PSUMMIT II, Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg – 36,8% e 90 mg – 43,1%). No PSUMMIT I, a proporção de pacientes que atingiu resposta PASI 75 e resposta ACR 20 foi mantida até a Semana 100.
Adicionalmente, dentro de cada grupo de peso (< 100 kg e > 100 kg), respostas PASI 75, 90 e 100 foram consistentemente maiores nos grupos Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg e 90 mg, comparado ao grupo placebo (Tabela 21).
Em ambos os estudos, a proporção de pacientes que alcançaram resposta PASI 75 na semana 24 foi consistentemente maior nos grupos Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg e 90 mg comparados ao placebo, independente do uso concomitante de metotrexato. As respostas PASI 75 foram mantidas até a semana 52 em ambos estudos PSUMMIT I e II. No PSUMMIT I, a resposta PASI foi mantida na Semana 100.
No estudo PSUMMIT II, a proporção de pacientes que alcançou uma resposta PASI 75 na semana 24 foi significativamente maior nos grupos Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg e 90 mg comparado ao placebo, em pacientes previamente tratados com um agente anti-TNF-alfa.
O dano estrutural em ambas as mãos e pés foi avaliado por leitores que não sabiam do grupo de tratamento e da ordem de visitas, e expresso como uma mudança na pontuação total da 31 pontuação van der Heijde- Sharp (pontuação vdH-S), modificado para artrite psoriásica pela adição das articulações interfalangeanas distais das mãos (DIP), comparadas com a fase basal. Foi realizada uma análise integrada pré-especificada combinando dados de 927 pacientes nos estudos PSUMMIT I & PSUMMIT II. Na Semana 24, com base nesta análise integrada, o tratamento com Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg e 90 mg inibiu significativamente a progressão do dano estrutural, quando comparado com placebo (Tabela 22). Além da Semana 24, o tratamento com Ustequinumabe (substância ativa) continuou a inibir a progressão do dano estrutural até a Semana 52. A mudança média da Semana 24 para a Semana 52 na pontuação total modificada de vdH-S (0,18 e 0,26 nos grupos de Ustequinumabe (substância ativa) foi menor que a mudança média da Semana 0 a 24 (Tabela 22). No PSUMMIT I, o efeito de Ustequinumabe (substância ativa) na inibição da progressão do dano estrutural foi mantido até a Semana 100. Entre os indivíduos tratados com Ustequinumabe (substância ativa) 40 mg e 90 mg sem progressão radiográfica em relação ao basal na Semana 52 (n=103 e 113, respectivamente ), 81,5% e 88,8% continuou a demonstrar a ausência de progressão radiográfica na Semana 100.
Na Semana 24, pacientes tratados com Ustequinumabe (substância ativa) demonstraram menos progressão do dano estrutural comparado com o placebo, independente do uso concomitante de metotrexato. O efeito de Ustequinumabe (substância ativa) na progressão do dano estrutural em pacientes com tratamento anterior com agente anti-TNF-alfa não foi estabelecido, embora não tenha sido estudado adequadamente.
Nos estudos PSUMMIT I e PSUMMIT II, a função física e a qualidade de vida relacionada à saúde foram avaliadas usando o Índice de Incapacidade do Questionário de Avaliação de Saúde (HAQ-DI), Índice de Qualidade de Vida em Dermatologia (DLQI) e a pesquisa de saúde SF-36.
Os pacientes tratados com Ustequinumabe (substância ativa) demonstraram melhora significativa na função física pela avaliação do HAQ-DI na semana 24. A proporção de pacientes que alcançou melhora clinicamente significativa ? 0,3 na pontuação do HAQ-DI na semana 24, em relação à fase basal também foi significativamente maior nos grupos Ustequinumabe (substância ativa) comparados ao placebo (Tabela 22). Uma melhora foi observada na primeira avaliação (semana 4), atingiu o máximo na semana 12 e foi mantida até a semana 24. A melhora na pontuação HAQ-DI em relação à fase basal foi mantida na semana 52 em ambos estudos e até a Semana 100 no PSUMMIT I.
Em ambos os estudos, a melhora do HAQ-DI na semana 24 foi consistentemente maior nos grupos Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg e 90 mg comparados ao placebo, independente do uso concomitante de metotrexato.
No estudo PSUMMIT II, a melhora do HAQ-DI na semana 24 foi significativamente maior nos grupos Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg e 90 mg comparados com placebo, em pacientes previamente tratados com agentes anti-TNF-alfa.
No PSUMMIT I, de 205 pacientes randomizados para Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg, 153 continuaram na mesma dose e estavam disponíveis para avaliação na semana 52. Entre estes pacientes, a reposta HAQ-DI foi atingida por 83 (54,2%) dos pacientes. Dos 204 pacientes randomizados para Ustequinumabe (substância ativa) 90 mg, 185 estavam disponíveis para avaliação na semana 52. Entre estes pacientes, a reposta HAQ-DI foi atingida por 102 (55,1%) dos pacientes.
No PSUMMIT II, de 103 pacientes randomizados para Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg, 68 continuaram na mesma dose e estavam disponíveis para avaliação na semana 52. Entre estes pacientes, a reposta HAQ-DI foi atingida por 29 (42,6%) dos pacientes. Dos 105 pacientes randomizados para Ustequinumabe (substância ativa) 90 mg, 83 estavam disponíveis para avaliação na semana 52. Entre estes pacientes, a reposta HAQ-DI foi atingida por 44 (53%) dos pacientes.
O DLQI foi avaliado pela comparação da variação na pontuação do DLQI em relação à fase basal, para aqueles pacientes com ? 3% de BSA na fase basal. Em ambos os estudos houve melhora significativa na pontuação do DLQI na Semana 24, em relação ao valor basal, nos grupos Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg e 90 mg comparados ao placebo (Tabela 24) e a melhora foi mantida até a Semana 52. No PSUMMIT I, a melhora na pontuação DLQI em relação ao basal foi mantida até a Semana 100.
Na Semana 24 dos estudos PSUMMIT I e PSUMMIT II, a variação nas pontuações do componente físico (PCS) do SF-36 em relação à fase basal foi significativamente maior nos grupos Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg e 90 mg, comparados ao placebo. Na Semana 24 de ambos estudos, a mudança nas pontuações do componente mental (MCS) do SF-36 em relação à fase basal, também foi maior em ambos os grupos Ustequinumabe (substância ativa) comparados ao grupo placebo (p<0,001 para PSUMMIT I – grupo 90 mg, p=NS para os demais grupos) (Tabela 24).
Em ambos estudos, a mudança em relação a fase basal nas pontuações PCS do SF-36 e MCS do SF-36 foi mantida na Semana 52 e até a Semana 100 no PSUMMIT I.
No estudo PSUMMIT II, uma variação significativa foi observada em relação à fase basal na pontuação da “Functional Assessment of Chronic Illness Therapy-Fatigue” (FACIT-F) na semana 24, nos grupos Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg e 90 mg comparados ao grupo placebo (melhora mediana, todos 3,0 versus 0,0; p< 0,007).
Da mesma forma, a porcentagem de pacientes com melhora clinicamente significativa na fadiga em relação à fase basal (4 pontos na FACIT-F) foi significativamente maior nos grupos Ustequinumabe (substância ativa) 45 mg [49% (p< 0,001)] e 90 mg [49% (p< 0,001)] comparados ao grupo placebo (25,8%). A alteração em relação ao basal nas pontuações FACIT-F foi mantida na semana 52.
Nos estudos de toxicidade de dose repetida em macacos cynomolgus juvenis, o Ustequinumabe (substância ativa) foi bem tolerado após doses intravenosas de até 45 mg/kg/semana por até 1 mês e após doses subcutâneas duas vezes por semana de até 45 mg/kg por 6 meses. Não houve achados relacionados ao Ustequinumabe (substância ativa) nas avaliações de imunotoxicidade e segurança farmacológica cardiovascular. Nas avaliações histopatológicas não foram observadas alterações pré-neoplásicas.
Os níveis de doses em estudos com animais foram até aproximadamente 45 vezes mais altas que a maior dose equivalente a ser administrada a pacientes com psoríase e resultou em picos de concentrações séricas em macacos que foram mais de 100 vezes superiores aos observados em humanos.
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Fabricante |
JANSSEN-CILAG |
Princípio ativo |
Ustequinumabe |
Categoria do medicamento |
Medicamentos Especiais |
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