Bula

Etoxin - Xarope 120Ml

ATENÇÃO: O texto abaixo deve ser utilizado apenas como uma referência secundária. É um registro histórico da bula, rótulo ou manual do produto. Este texto não pode substituir a leitura das informações que acompanha o produto, cujo fabricante podem mudar a formulação, recomendação, modo de uso e alertas legais sem que sejamos previamente comunicados. Apenas as informações contidas na própria bula, rótulo ou manual que acompanha o produto é que devem estar atualizadas de acordo com a versão comercializada porém, no caso de qualquer dúvida, consulte o serviço de atendimento ao consumidor do produto ou nossa equipe.

Bula - Etoxin - Xarope 120Ml

Para que serve

Este medicamento é destinado ao tratamento da epilepsia e das crises de ausência (pequeno mal).

Como este medicamento funciona?

Atua na redução da freqüência dos ataques de epilepsia e crises de ausência.
Tempo médio estimado para início da ação terapêutica: quando efetiva a monoterapia, o sucesso terapêutico ocorre rapidamente. Se após 2 semanas as ausências permanecerem inalteradas, o médico deverá tentar a combinação com outras drogas, como o ácido valpróico.

 

Contraindicação

Você não deve utilizar ETOXIN em casos de hipersensibilidade às succinimidas.

A etossuximida está classificada na Categoria D de risco na gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Este medicamento é contraindicado para menores de 3 anos.

Como usar

As doses de ETOXIN devem ser individualizadas de acordo com a resposta dos pacientes. O aumento das doses deve ser feito em intervalos de 4 a 7 dias, com doses de 250 mg de cada vez.
Doses para adultos de 1,5 g divididas em 4 administrações diárias, devem ser acompanhadas de estrita supervisão médica.

A etossuximida pode ser administrada em combinação com outros anticonvulsivos quando coexistirem outras formas de epilepsia.

Uso Adulto:

A dose inicial é de 15 a 30 mg/kg/dia ou 250 mg (5 ml do xarope), duas vezes ao dia (de 12 em 12 horas), por via oral.
Aumentar a partir de 250 mg/dia, com intervalos de 4 a 7 dias, até obter-se controle das convulsões ou até a dose total de 1,5 g/dia.

Limite máximo diário - Segundo literatura limite de 30 mg/kg/dia em adultos

Uso Pediátrico:

De 3 até 6 anos: a dose inicial é de 15 a 40 mg/kg/dia ou 250 mg (5 ml do xarope),, uma vez ao dia, por via oral; se necessário, aumentar a partir de 250 mg/dia, com intervalos de 4 a 7 dias até obter-se controle das convulsões com o mínimo de reações adversas.
Acima de 6 anos: a dose inicial é de 500 mg/dia (10 ml do xarope), por via oral; se necessário, aumentar a partir de 250 mg/dia, com intervalos de 4 a 7 dias, até obter-se controle das convulsões com o mínimo de reações adversas.

Para a maioria das crianças, a dose ótima é de 20 mg/kg/dia.

Limite máximo diário – segundo literatura não exceder 40mg/kg/dia em crianças

DURAÇÃO DO TRATAMENTO – segundo literatura um tratamento mínimo de 2 anos, sendo retirado gradativamente.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

Siga a orientação de seu médico, respeitando os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

O uso inadequado do medicamento pode mascarar ou agravar os sintomas.
Consulte um clínico regularmente. Ele avaliará corretamente a evolução do tratamento. Siga corretamente suas orientações.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar este medicamento?

Não altere as dosagens ou os intervalos da administração de ETOXIN. Observe cuidadosamente as

dosagens e o volume do xarope para administrar corretamente ao paciente.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico ou do cirurgião- dentista.

Precauções

Discrasias sanguíneas (qualquer alteração envolvendo os elementos do sangue) foram relatadas e associadas ao uso de etossuximida, bem como casos de lúpus eritematoso sistêmico. Você deve fazer, periodicamente, o controle cuidadoso das funções renais e hepáticas, contagem sangüínea, saúde bucal e estado geral.

Você deve diminuir gradualmente a dose quando da suspensão do medicamento a fim de prevenir possíveis ocorrências de estado de pequeno mal epilético. O aumento ou a diminuição das doses deve ser feito sempre de modo gradual.

O uso isolado da etossuximida em tipos mistos de epilepsia pode aumentar a incidência de convulsões tônicas-clônicas primárias generalizadas em alguns pacientes.

Recomenda-se que você não exerça atividades que exijam atenção, como dirigir veículos ou operar máquinas perigosas durante o tratamento.

O risco/benefício deve ser avaliado em situações clínicas como: discrasias sangüíneas acentuadas(qualquer alteração nos elementos do sangue), comprometimento das funções hepática e renal, porfiria intermitente.

Deve haver monitoração periódica do hemograma e contagem de plaquetas, funções hepática e renal, exames oftálmicos e análise da urina.

Gravidez

Há relatos de defeitos congênitos em crianças nascidas de mães tratadas com anticonvulsivantes durante a gravidez. O tratamento de mulheres grávidas epiléticas deve ser avaliado cuidadosamente pelo médico, em função dos riscos potenciais ao feto.

A etossuximida está classificada na Categoria D de risco na gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Reações Adversas

Reações mais frequentes: anorexia, falta de coordenação dos movimentos, tontura, sonolência, cefaléia, soluço, distúrbios gastrointestinais, síndrome de Stevens-Johnson ou lupus eritematoso.

Reações ocasionais: irritabilidade, dificuldade de concentração, pesadelos, depressão mental.

Reações raras: discrasias sanguíneas(qualquer alteração nos elementos do sangue), agranulocitose(redução ou ausência dos glóbulos brancos no sangue), anemia aplástica(a medula óssea não produz quantidade suficiente de células sanguíneas), eosinofilia (aumento da concentração das células imunológicas responsáveis pela defesa no sangue), leucopenia(diminuição dos glóbulos brancos no sangue), pancitopenia(diminuição global dos elementos do sangue), convulsões tônico-clônicas, psicose paranóica, exantema eritematoso(pele com lesões avermelhadas levemente elevadas).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.

Informe a empresa sobre o aparecimento de reações indesejáveis e problemas com este medicamento, entrando em contato através do Centro de Atendimento ao Consumidor (CAC).

População Especial

Amamentação

Não se sabe se os anticonvulsivos do grupo succinimida são excretados no leite materno. Não foram descritos problemas em humanos.

Uso Pediátrico

Devem ser observadas cuidadosamente a dosagem e as reações individuais.

Geriatria

Observar os mesmos cuidados recomendados para os adultos.

Odontologia

Os efeitos dos anticonvulsivos, como a etossuximida, podem dar lugar a um aumento da incidência de infecções microbianas, demora na cicatrização e hemorragia gengival. Em caso de alterações sanguíneas, as intervenções dentais devem ser suspensas até que a contagem sanguínea volte a ser normal. Durante o tratamento deve-se instruir os pacientes sobre uma correta higiene bucal, incluindo precaução no uso de escovas, palitos e fios dentais.

Composição

etossuximida50mg
veículo qsp*1ml

* Veículo: Citrato de Sódio, Ácido Cítrico anidro, Benzoato de sódio, Sacarina sódica, Glicerol, Sacarose, Aroma de Framboesa, Corante vermelho Ponceau, Metilparabeno, Álcool, Água purificada qsp.

Superdosagem

A superdosagem aguda provoca depressão do Sistema Nervoso Central incluindo coma com depressão respiratória.
Não foi estabelecida a relação entre a toxicidade por etossuximida e o nível plasmático. O nível plasmático terapêutico médio é de 40 ?g/ml, embora níveis tão elevados como 150 ?g/ml foram relatados sem sinais de toxicidade.

Conduta em casos de superdose
O tratamento pode incluir a emese (a menos que o paciente venha a apresentar coma ou convulsões), lavagem gástrica, catárticos carvão ativado e medidas gerais de suporte. Pode ser empregada a

hemodiálise nos casos de superdosagem.
A diurese forçada e a transfusão sanguínea não são efetivas.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure imediatamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.

Interação Medicamentosa

Etossuximida (substância ativa) potencializa os efeitos do álcool e de outros medicamentos depressores do SNC.

Uma vez que a Etossuximida (substância ativa) pode interagir com medicamentos anticonvulsivantes administrados concomitantemente, determinações periódicas das concentrações plasmáticas desses medicamentos podem ser necessárias. A etossuximida pode aumentar as concentrações plasmáticas de fenitoína. Existem relatos de que o ácido valproico tanto aumente quanto diminua as concentrações plasmáticas de Etossuximida (substância ativa), enquanto a carbamazepina, a fenitoína, a primidona e o fenobarbital podem diminuir as concentrações plasmáticas de Etossuximida (substância ativa).

Com antidepressivos tricíclicos, loxapina, maprotilina, molindona, IMAO, fenotiazínicos, pimozida e tioxantenos, há uma diminuição do limiar convulsivo aumentando a depressão central e diminuindo a eficácia do anticonvulsivo.

Com ácido fólico há necessidade de aumentar a sua ingestão suplementar.

Com haloperidol há alterações dos padrões e das frequências das convulsões epileptiformes.

Com fenacemida há aumento da toxicidade.

Ação da Substância

Resultados de eficácia

Vinte voluntários sadios, em um ensaio duplo-cego, controlado, de doses crescentes de Etossuximida (substância ativa) administrada uma vez ao dia ou 3 vezes ao dia foram analisados em um estudo de metabolismo. Steady-state plasmático e urinário foram proporcionais às doses e equivalentes, quer o regime posológico fosse uma ou três vezes ao dia. Os achados deste estudo reiteram a possibilidade de utilização da Etossuximida (substância ativa) em dose única diária. Estes achados podem ser utilizados tanto no manejo clínico dos pacientes, como na conduta da superdosagem.

Outro estudo foi conduzido com 9 crianças com Epilepsia tipo pequeno mal para comparar os níveis plasmáticos da Etossuximida (substância ativa) após a administração de doses diárias fracionadas ou doses únicas. As crianças receberam as suas doses previamente estabelecidas de maneira fracionada por 4 semanas, em doses únicas matinais por 4 semanas e novamente em doses fracionadas por mais 4 semanas. Nenhuma das crianças apresentou crises de ausência durante todo o período do estudo. Três pacientes apresentaram crises epilépticas do tipo grande mal, mas não houve diferenças entre os regimes de doses. Os níveis plasmáticos durante o período de dose única aumentaram e diminuíram mais rapidamente do que nos períodos cujas doses foram fracionadas mas, na média, esses níveis se mantiveram em doses terapêuticas. A meia-vida da Etossuximida (substância ativa) foi de 29 horas. Por razões não compreendidas, os níveis plasmáticos foram menores no segundo período de fracionamento de dose do que nos outros períodos. Nenhum evento adverso grave foi relatado durante o estudo. Estes dados indicam que a Etossuximida (substância ativa) é clinicamente efetiva quando dada em dose única. Este esquema terapêutico oferece a vantagem da comodidade posológica podendo aumentar a adesão do paciente. 

Dois estudos prospectivos, randomizados sobre a eficácia da Etossuximida (substância ativa) foram publicados (tabela 1). Um foi o estudo de Browne e col. (1975) que avaliaram trinta e sete pacientes apresentando crises de ausência e sem tratamento prévio que foram medicados com Etossuximida (substância ativa). As crises foram completamente controladas em 7 pacientes (19%); 90-100% de controle das crises foi obtido em 18 pacientes (49%) e 50-100% de controle foi obtido em 35 indivíduos (95%). O aumento da concentração plasmática da Etossuximida (substância ativa) foi proporcional à dose utilizada, mas a variabilidade das concentrações observadas torna impossível prever os níveis a serem atingidos de acordo com a dose administrada. A concentração plasmática média da Etossuximida (substância ativa) atingida foi entre 40 a 100 m?mol/ml. Pacientes com evidências de anormalidades do SNC responderam tão bem ou até melhor à Etossuximida (substância ativa) que pacientes sem tais evidências. A Etossuximida (substância ativa) não causou alterações na performance psicométrica e em 17 indivíduos melhorou tal variável. Não houve eventos adversos significativos que justificassem o abandono do tratamento. 

O outro foi o estudo de Sherwin e col. realizado para determinar se a resposta clínica a Etossuximida (substância ativa) variava com níveis séricos para que a “faixa terapêutica” da Etossuximida (substância ativa) fosse estabelecida. Neste estudo, 70 pacientes com crises de ausência típicas ou atípicas, já tratadas com Etossuximida (substância ativa), foram observados em intervalos frequentes quanto aos níveis séricos medidos e com o ajustamento das doses se necessário. O número de pacientes que ficaram completamente livres de crises no início do estudo foi 47% e aumentou a 61% após monitoramento e ajuste das doses. O número de pacientes que ficaram livres das crises ou apresentaram apenas crises raras aumentou de 64% no início a 8 % após monitoramento. As concentrações plasmáticas efetivas variaram de 40 a 160 ?g/ml. Este estudo observou os pacientes por um tempo longo como 2,5 anos o que aumenta a possibilidade de remissões espontâneas (mais do que resposta à droga).

Sato e col. (1982) conduziram estudo randomizado, duplo-cego com quarenta e cinco pacientes com crises de ausência (18 masculinos; 25 femininos), entre 4 e 18 anos em dois grupos de tratamento: um primeiro grupo de pacientes sem tratamento prévio para crises de ausência e um segundo grupo com quadros refratários. Cada sequência terapêutica consistia de 6 semanas de tratamento com valproato ou Etossuximida (substância ativa) (período I), seguido de um cruzamento para Etossuximida (substância ativa) ou valproato por mais 6 semanas (período II). Pacientes sem tratamento prévio que obtiveram 100% de controle das crises ou aqueles com quadro refratário com pelo menos 80% de melhora, não foram submetidos ao cruzamento do estudo, permanecendo acompanhados por mais 3 meses em condição duplo-cega. As doses de valproato utilizadas foram de 15-20 mg/kg inicialmente, sendo aumentadas para 30 mg/kg após 5 dias, de acordo com a resposta terapêutica. A dose de Etossuximida (substância ativa) utilizada variou de 250 mg a 1500 mg/dia. Houve variação de doses entre os grupos de sujeitos sem tratamento prévio ou com quadros refratários. As medidas primárias de eficácia foram: frequência de crises e medidas de EEG. Nos pacientes sem tratamento prévio, houve controle total das crises em 85,7% no grupo do valproato e 44,5% com a Etossuximida (substância ativa). Após o cruzamento do estudo todos os pacientes que passaram a receber a Etossuximida (substância ativa) tiveram um completo controle de suas crises.

O mesmo ocorreu com o grupo do valproato. No grupo de pacientes refratários, observou-se um controle de pelo menos 80% das crises em 20 % dos pacientes tratados com o valproato e 28% com a Etossuximida (substância ativa). No cruzamento para o segundo medicamento, neste grupo, 41,7% dos pacientes tratados com a Etossuximida (substância ativa) atingiram pelo menos 80% de controle das crises (tabela 2), enquanto que 20% dos utilizando valproato obtiveram a mesma resposta. Não houve eventos adversos graves durante o estudo. Concluiu-se a partir deste estudo que a Etossuximida (substância ativa) foi eficaz no tratamento do pequeno mal não apresentando diferença significativa do valproato. Portanto, neste estudo foi demonstrado que a Etossuximida (substância ativa) e valproato demonstraram ser igualmente efetivos em reduzir as descargas espícula-onda em pacientes com crises de ausência não tratados previamente, além de apresentar igual eficácia em atingir a remissão completa das crises.

Glauser e cols. realizaram um estudo duplo-cego e randomizado para comparar a eficácia, a tolerabilidade e os efeitos neuropsicológicos de Etossuximida (substância ativa), ácido valproico e lamotrigina em crianças com crises de ausência recém-diagnosticadas. Os medicamentos foram aumentados gradualmente até que a criança estive sem crises, até que a dose máxima permitida ou que a dose máxima tolerada fosse alcançada, ou se houvesse aparecimento de um critério de falha de tratamento. O desfecho primário foi a ausência de falha do tratamento após 16 semanas de terapia; o desfecho secundário foi a frequência de disfunção de atenção. Os efeitos diferenciais dos medicamentos foram determinados por meio de comparações dois a dois. Um total de 453 crianças foi incluído no estudo e os três grupos randomizados eram semelhantes com respeito às características demográficas: Etossuximida (substância ativa) (n=156), lamotrigina (n=149) e ácido valpróico (n=148).

Após 16 semanas de terapia, as taxas de ausência de falha de tratamento para Etossuximida (substância ativa) e ácido valproico foram semelhantes (53% e 58%, respectivamente) e superiores àquelas observadas com a lamotrigina (29%; P<0,001 para as comparações com Etossuximida (substância ativa) e ácido valpróico). Não foram observadas diferenças entre os três grupos de tratamento na frequência de descontinuações devido a eventos adversos. Disfunção de atenção foi mais comum com ácido valpróico que com Etossuximida (substância ativa) (49% versus 33%, respectivamente; P=0,03). Os autores concluíram que Etossuximida (substância ativa) e ácido valpróico são mais efetivos que a lamotrigina no tratamento de crianças com crises de ausência e que a Etossuximida (substância ativa) está associada com menos efeitos adversos sobre a atenção.

Callaghan e col. (1982) realizaram um estudo randomizado, prospectivo com 28 pacientes entre 1 e 15 anos de idade com crises de ausência, com 3 espículas-onda/seg ao EEG. comparando a Etossuximida (substância ativa) ou valproato sódico administrados em dois grupos de pacientes com crises de ausência por pelos menos 18 meses a 4 anos. O Grupo A (n=14) fez uso de Etossuximida (substância ativa) e o Grupo B (n=14) de valproato de sódio. O tempo de doença variou de 2-5 anos no Grupo A e de 3-6 anos no Grupo B.

Os participantes do estudo tinham entre 4-14 anos no Grupo A e 5-15 anos no Grupo B. Todos os pacientes possuíam crises de ausência típica sem nenhum outro tipo de ataque epiléptico associado. Nenhum dos pacientes fazia uso de outro medicamento anticonvulsivante, mesmo antes de iniciar o estudo. A dose de Etossuximida (substância ativa) utilizada foi de 250 mg/dia e do valproato 400 mg/dia, inicialmente.

A posologia foi aumentada se necessário, segundo a resposta ao tratamento. O máximo de Etossuximida (substância ativa) que poderia ser utilizado seria de 1500 mg/dia e do valproato de sódio 2400 mg/dia. Níveis séricos dos anticonvulsivantes foram medidos. A resposta ao tratamento foi graduada como remissão completa (ausência de crise na telemetria de 6 horas em um intervalo de 6 meses); remissão parcial (redução de pelo menos 50% na frequência das crises na telemetria de 6 horas em um intervalo de 6 meses); ou ausência de remissão (redução menor que 50% na freqüência das crises na telemetria de 6 horas em um intervalo de 6 meses). O período de seguimento dos pacientes variou de 18 meses a 4 anos (média de 3 anos). Os dois medicamentos se mostraram eficazes no tratamento das crises de ausência, não se observando diferenças entre os dois medicamentos.

Dois pacientes que falharam na resposta com a Etossuximida (substância ativa), responderam ao tratamento com valproato e um paciente que não respondeu ao valproato obteve melhora com a Etossuximida (substância ativa) (tabelas 3 e 4). Um paciente desenvolveu pancreatite aguda com o valproato e outro desenvolveu um quadro de obesidade que só foi revertido com a substituição pela Etossuximida (substância ativa). Na discussão deste estudo o autor cita outro comparativo entre o valproato e a Etossuximida (substância ativa) (Suzuki e col. 1972) no qual 35 pacientes foram acompanhados por 4 semanas.

Os resultados deste ensaio também não demonstraram diferenças entre os dois medicamentos em pacientes com crises de ausência. Quanto aos níveis plasmáticos, concentrações de 280-560 ?mol/l estão associadas ao controle ótimo das crises (Penry e col. 1972, Sherwin e col. 1973). Neste estudo, o controle das crises foi obtido com níveis entre 184-614 ?mol/l. Segundo este ensaio clínico, portanto, o valproato de sódio e a Etossuximida (substância ativa) são igualmente eficazes, constituindo-se os fármacos de escolha no tratamento do pequeno mal epiléptico. 

Características farmacológicas

Mecanismo de ação

Julga-se que os anticonvulsivos do grupo succinimida atuam aumentando o limiar de descarga da crise e suprimindo o padrão paroxístico de espiga-onda de três ciclos por segundo que se observa nas crises de ausência (pequeno mal). A freqüência dos ataques se reduz ao estar diminuída a transmissão nervosa no córtex motor.

O efeito específico de Etossuximida (substância ativa) (substância ativa) nas crises de ausência está relacionado com a especificidade de bloquear os canais de cálcio do tipo T, sem afetar os outros canais. Etossuximida (substância ativa) (substância ativa) diminui as correntes de cálcio do tipo T nos neurônios talâmicos.

Farmacocinética

A absorção pelo trato gastrointestinal é geralmente rápida e completa. A ligação às proteínas plasmáticas é insignificante. A metabolização é hepática e a meia-vida em adultos é cerca de 56 a 60 horas, sendo em crianças de 30 a 36 horas. A concentração plasmática máxima é atingida em 2 a 4 horas em adultos e em 3 a 7 horas em crianças. A excreção é renal e mais de 20% da droga é excretada inalterada.

Tempo médio estimado para início da ação terapêutica:

Quando efetiva a monoterapia, o sucesso terapêutico ocorre rapidamente. Se após 2 semanas as ausências permanecerem inalteradas, o médico deverá tentar a combinação com outras drogas, como o ácido valpróico.

Cuidados de Armazenamento

Você deve manter o produto em local fresco (30oC) e protegido de luz. ETOXIN não deve ser congelado. O prazo de validade de ETOXIN é de 24 meses após a data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem
Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Para sua segurança, mantenha o medicamento na embalagem original.

ETOXIN xarope de 50 mg/ml é rosa, límpido, com odor e sabor de framboesa.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Caso você observe alguma mudança no aspecto do medicamento que ainda esteja no prazo de validade, consulte o médico ou o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Mensagens de Alerta

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Dizeres Legais

Reg. MS no 1.0118.0141
Farmacêutico Responsável: Alexandre Tachibana Pinheiro CRF SP no 44081

Registrado e Fabricado por APSEN FARMACÊUTICA S/A

Rua La Paz, no 37/67 - São Paulo - SP
CNPJ 62.462.015/0001-29
INDÚSTRIA BRASILEIRA

Simbolo cliquefarma

Comparar preços de remédios e medicamentos no CliqueFarma é rápido e simples.

Simbolo cliquefarma

O CliqueFarma, é uma ferramenta para comparativo de preços de produtos farmacêuticos. Não comercializamos, não indicamos, não receitamos, nenhum tipo de medicamento essa função cabe exclusivamente a médicos e farmacêuticos. Não consuma qualquer tipo de medicamento sem consultar seu médico.SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. PROCURE UM MÉDICO E O FARMACÊUTICO. LEIA A BULA.

Simbolo cliquefarma

Ainda com dúvidas?Conheça nossos Termos de Uso

precisa deajuda?