Para que serve - Tratamento dos sintomas associados à enfermidades alérgicas, como: rinite alérgica sazonal (incluindo os sintomas oculares) e urticária crônica Continue lendo...
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ATENÇÃO: O texto abaixo deve ser utilizado apenas como uma referência secundária. É um registro histórico da bula, rótulo ou manual do produto. Este texto não pode substituir a leitura das informações que acompanha o produto, cujo fabricante podem mudar a formulação, recomendação, modo de uso e alertas legais sem que sejamos previamente comunicados. Apenas as informações contidas na própria bula, rótulo ou manual que acompanha o produto é que devem estar atualizadas de acordo com a versão comercializada porém, no caso de qualquer dúvida, consulte o serviço de atendimento ao consumidor do produto ou nossa equipe.
- Tratamento dos sintomas associados à enfermidades alérgicas, como: rinite alérgica sazonal (incluindo os sintomas oculares) e urticária crônica
- Hipersensibilidade à fórmula.
- Pacientes com problemas hepáticos e Renais.
- Durante período de amamentação.
Uso Oral
- Adultos e Adolescentes a partir de 12 anos: A dose diária recomendada é de 5 mg (1 comprimido ao dia).
- Crianças de 6 a 12 anos: A dose diária recomendada é de 5 mg (1 comprimido ao dia).
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO ? Gerais O tratamento com Evorubicin ® deve ser realizado somente sob supervisão de profissionais médicos com experiência no uso de quimioterápicos Antes do tratamento, você deve se recuperar das toxicidades de outras terapias com citotóxicos (medicamentos tóxicos para as células), tais como estomatite (lesões semelhantes a aftas na boca), alterações da contagem de células sanguíneas e infecções generalizadas ? Função Cardíaca A cardiotoxicidade (toxicidade para o coração) é um risco do tratamento com antraciclinas (classe de medicamentos do Evorubicin ® ) que pode se manifestar por eventos iniciais (isto é, agudos) ou tardios (isto é, retardados) Eventos iniciais (agudos): toxicidade inicial da doxorrubicina no coração é um aumento na frequência dos batimentos do coração e/ou anormalidades no exame de eletrocardiografia para avaliar a função cardíaca O médico que acompanha o seu tratamento avaliará qualquer suspeita de desenvolvimento de toxicidade tardia no coração Portanto, informe seu médico sobre qualquer sintoma que apresente durante o tratamento Eventos tardios (retardados): toxicidade tardia no coração geralmente pode ocorrer dentro de 2 a 3 meses após o término do tratamento, mas a ocorrência de eventos tardios vários meses ou anos após o término do tratamento também já foi relatada Pode ocorrer doença do músculo do coração tardiamente, havendo diminuição da quantidade de sangue bombeado para o organismo e/ou por sinais e sintomas de insuficiência cardíaca congestiva (ICC, incapacidade do coração de bombear a quantidade adequada de sangue), tais como falta de ar, inchaço pulmonar, inchaço de membros inferiores, aumento do tamanho do coração, aumento de volume do fígado, diminuição do volume de urina, acumulo de liquido dentro da cavidade abdominal, acúmulo de líquido entre as membranas que envolvem os pulmões e batimentos cardíacos muito acelerados Efeitos subagudos como inflamação da membrana que envolve o coração e inflamação do músculo cardíaco também foram relatados ICC com risco de morte é a forma mais grave de doença do músculo do coração induzida por antraciclina (classe de medicamentos do Evorubicin ® ) Você deve perguntar ao seu médico como evitar esses sintomas e quais as medidas que você deve tomar no caso deles aparecerem Com a finalidade de diminuir o risco de ocorrência de insuficiência cardíaca grave, a sua função cardíaca deve ser avaliada antes e durante o tratamento com Evorubicin ® Converse com seu médico Fatores de risco para toxicidade cardíaca incluem doença cardiovascular (doença do coração) ativa ou não, radioterapia prévia ou concomitante em região mediastínica/pericárdica (região média do tórax/em volta do coração), terapia prévia com outras antraciclinas ou antracenedionas e uso concomitante de outros medicamentos com capacidade de reduzir a contração cardíaca ou medicamentos tóxicos ao coração (por ex BUP16V02 4 trastuzumabe) Por este motivo, é muito importante informar ao seu médico todos os medicamentos que utiliza ou utilizou recentemente, assim, o monitoramento da sua função cardíaca será mais adequado Crianças e adolescentes possuem maior risco de desenvolver toxicidade tardia no coração após a administração de doxorrubicina Mulheres têm maior risco do que os homens Se você estiver em um deste grupos de risco, você deve perguntar ao seu médico como proceder neste caso ? Toxicidade Hematológica Evorubicin ® pode produzir mielossupressão (diminuição da função da medula óssea) por este motivo, seu médico sempre solicitará exames de sangue antes e durante o tratamento com Evorubicin ® a fim de detectar qualquer alteração de suas células sanguíneas ? Leucemia Secundária Leucemia (tumor originário da medula óssea) secundária foi relatada em pacientes tratados com antraciclinas, incluindo doxorrubicina A leucemia secundária é mais comum quando tais fármacos são administrados em combinação com a radioterapia, em doses elevadas, em combinação com outros agentes citotóxicos (principalmente em altas doses ou associado a radioterapia) ou quando as doses de antraciclinas são aumentadas Essas leucemias podem aparecer de 1 a 3 anos do final do período de tratamento ? Gastrintestinal No início do tratamento com doxorrubicina, você pode apresentar inflamação das mucosas e/ou inflamação da mucosa da boca, que, se grave, pode progredir em poucos dias para úlceras de mucosa Caso você não se recupere até a terceira semana de terapia, consulte seu médico ? Função Hepática Evorubicin ® não é indicado se você tem insuficiência hepática grave (falha no funcionamento normal do fígado) ? Efeitos no Local de Infusão Fechamento do vaso sanguíneo pode resultar da infusão do fármaco num vaso de pequeno calibre ou de infusões repetidas na mesma veia Seguindo-se os procedimentos de administração recomendados, é possível minimizar o risco de flebite (inflamação da veia) ou tromboflebite (inflamação da veia com formação de coágulos) no local de infusão ? Extravasamento O extravasamento de doxorrubicina durante a administração intravenosa pode produzir dor local, lesões teciduais graves (formação de bolhas, celulite grave – inflamação das camadas de gordura abaixo da pele) e necrose Caso ocorram sinais ou sintomas de extravasamento durante a administração intravenosa de doxorrubicina, a infusão do fármaco deve ser imediatamente interrompida ? Síndrome de Lise Tumoral A doxorrubicina pode induzir aumento do ácido úrico no sangue (hiperuricemia) que acontece durante a rápida destruição das células neoplásicas induzida pelo fármaco (síndrome de lise tumoral) Níveis séricos de ácido úrico, potássio, cálcio, fosfato e creatinina devem ser avaliados após o tratamento inicial Hidratação, alcalinização urinária e profilaxia com alopurinol para previnir a hiperuricemia podem minimizar as complicações potenciais da síndrome de lise tumoral ? Efeito Imunossupressor / Aumento da Susceptibilidade a Infecções BUP16V02 5 A administração de determinadas vacinas vivas (produzidas a partir de microrganismos vivos) ou vivas- atenuadas (produzidas a partir de compostos mortos ou inativados) em pacientes imunocomprometidos (pacientes com sistema de defesa debilitado) por agentes quimioterápicos incluindo doxorrubicina pode resultar em infecções sérias ou fatais A vacinação em pacientes em uso de doxorrubicina deve ser orientada pelo médico que esta acompanhando o tratamento com Evorubicin ® Vacinas mortas ou inativas podem ser administradas, entretanto, a resposta a estas vacinas pode ser diminuída ? Outros A doxorrubicina pode potencializar a toxicidade de outras terapias antitumorais Observou-se exacerbação da cistite hemorrágica (inflamação da bexiga urinária com sangramento) induzida pela ciclofosfamida e aumento da hepatotoxicidade (toxicidade do fígado) da 6-mercaptopurina Também foi relatada toxicidade do miocárdio (músculo cardíaco), mucosas, pele e fígado, induzida pela irradiação Assim como ocorre com outros agentes citotóxicos, tromboflebite (inflamação e formação de coágulos nas veias) e fenômenos tromboembólicos (formação de coágulos dentro de vasos sanguíneos), incluindo embolia pulmonar (presença de um coágulo no pulmão, fatal em alguns casos), foram coincidentemente relatados com o uso de doxorrubicina Sua urina pode apresentar coloração avermelhada até 1-2 dias após a administração de doxorrubicina O tratamento com Evorubicin ® pode induzir hiperuricemia (aumento da concentração de ácido úrico no sangue) Você deve perguntar ao seu médico como evitar esse sintoma e o que fazer se este sintoma aparecer
? Advertências e Precauções Adicionais para Outras Vias de Administração Via Intravesical (diretamente dentro da bexiga): a administração de doxorrubicina por via intravesical pode produzir sintomas de constrição da bexiga e cistite química, que é a irritação da parede da bexiga pelo medicamento Esta pode se manifestar por diversos sintomas urinários, como dor para urinar, sangramento na urina, dor na bexiga, entre outros ? Uso em Crianças As crianças apresentam risco aumentado de desenvolverem toxicidade tardia no coração Recomenda-se acompanhamento com avaliação periódica das funções cardíacas para monitoração dessa possibilidade A doxorrubicina, como componente de regimes quimioterápicos intensivos a pacientes pediátricos, pode contribuir com o distúrbio de crescimento pré-puberal (estirão de crescimento pré-adolescência) Pode também contribuir com prejuízo das gônadas (testículos e ovários), o que é geralmente temporário ? Prejuízo na Fertilidade Em mulheres, a doxorrubicina pode causar infertilidade durante o período de administração do fármaco A doxorrubicina pode causar amenorreia (ausência de menstruação) A ovulação e a menstruação parecem retornar após o término da terapia, embora possa ocorrer menopausa prematura (cessação dos ciclos menstruais antes da idade habitual) Em homens, a doxorrubicina pode causar mutações nos espermatozoides A oligospermia (diminuição do número de espermatozoides no sêmen) ou azoospermia (ausência de espermatozoides vivos no sêmen) pode ser permanente; embora haja relatos de normalização da contagem de espermatozoides em alguns casos Isso pode ocorrer após vários anos do término da terapia Homens submetidos ao tratamento com doxorrubicina devem utilizar métodos contraceptivos eficazes durante o tratamento ? Uso durante a Gravidez Caso você apresente potencial para engravidar, aconselha-se a utilização de um método contraceptivo adequado para não engravidar enquanto estiver sob tratamento com doxorrubicina Caso o medicamento seja BUP16V02 6 utilizado durante a gravidez, ou se você engravidar enquanto estiver utilizando este medicamento, informe imediatamente o seu médico Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez ? Uso durante a Lactação (amamentação) A doxorrubicina é excretada no leite materno Portanto, não utilize doxorrubicina durante a amamentação ? Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas O efeito da doxorrubicina na habilidade de dirigir e operar máquinas não foi avaliado
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR Reações adversas relatadas associadas à terapia com doxorrubicina estão listadas abaixo por grupo sistêmico (MedDRA) e por frequência As frequências são definidas como: Muito comuns (ocorre em 10% ou mais dos pacientes que utilizam este medicamento), Comuns (ocorre entre 1% e menos que 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), Incomuns (ocorre entre 0 1% e menos que 1% dos pacientes que utilizam este medicamento), Raras (ocorre entre 0 01% e menos que 0 1% dos pacientes que utilizam este medicamento), Muito raras (ocorre em menos que 0 01% dos pacientes que utilizam este medicamento) e Desconhecidas (não pode ser estimado a partir dos dados disponíveis) ? Infecções e infestações: Muito comum: infecção (doença causada por microrganismo: bactéria, vírus ou parasita) BUP16V02 8 Comuns: sepse (infecção generalizada) ? Neoplasmas benignos, malignos e não especificados (incluindo cistos e pólipos): Desconhecidas: leucemia linfocítica aguda (tipo de leucemia), leucemia mieloide aguda (tipo de leucemia) ? Transtornos do sangue e do sistema linfático: Muito comuns: leucopenia (redução de leucócitos no sangue), neutropenia (diminuição do número de neutrófilo no sangue), anemia (diminuição dos níveis de hemoglobina no sangue), trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas no sangue) ? Transtornos do Sistema Imunológico: Desconhecidas: reação anafilática (tipo de reação alérgica grave) ? Transtornos metabólicos e nutricionais: Muito comuns: diminuição do apetite Desconhecidas: desidratação (perda excessiva de água e sais minerais do organismo), hiperuricemia (aumento da concentração do ácido úrico no sangue) ? Transtornos oculares: Comuns: conjuntivite (inflamação ou infecção da membrana que cobre o olho) Desconhecidas: ceratite (Inflamação da córnea), aumento da lacrimação ? Transtornos cardíacos: Comuns: insuficiência cardíaca congestiva (incapacidade do coração de bombear a quantidade adequada de sangue), taquicardia sinusal Desconhecidas: bloqueio atrioventricular, taquiarritmias, bloqueio de ramo (tipos de alteração no ritmo cardíaco) ? Transtornos vasculares: Incomuns: embolia (obstrução de vaso sanguíneo por coágulo) Desconhecidas: choque (choque hemorrágico: queda acentuada da pressão arterial decorrente de colapso do sistema circulatório), hemorragias (perda excessiva de sangue), tromboflebite (inflamação da veia com formação de coágulos), flebite (inflamação, irritação da veia), “ondas de calor” ? Transtornos gastrointestinais: Muito comuns: inflamação da mucosa/estomatite, diarreia (aumento no número e na quantidade de fezes eliminadas diariamente), vômito, náusea (enjoo) Comuns: esofagite (inflamação do esôfago – tubo que conecta a boca com o estômago), dor abdominal Desconhecidas: hemorragia gastrointestinal (compreende boca, esôfago, estômago e intestino delgado), gastrite erosiva (feridas no estômago), colite (inflamação/irritação do intestino grosso), descoloração da mucosa (hiperpigmentação (escurecimento) ou hipopigmentação (perda da cor)) ? Transtornos da pele e tecido subcutâneo: Muito comuns: síndrome eritrodisestesia plamo-plantar (vermelhidão das mãos e pés com alteração da sensibilidade), alopecia (queda de cabelos) Comuns: urticária (alergia na pele), rash (aparecimento de manchas vermelhas no corpo), hiperpigmentação (escurecimento) da pele, hiperpigmentação da unha BUP16V02 9 Desconhecidas: reação de fotossensibilidade (lesões na pele causadas pela exposição à luz), reativação de fenômenos epidérmicos anteriores, prurido (coceira), transtornos da pele ? Transtornos renais e urinários: Desconhecidas: cromatúria (coloração avermelhada da urina) por 1 a 2 dias após a administração do fármaco ? Transtornos do sistema reprodutivo e mamas: Desconhecidas: amenorreia (ausência de períodos menstruais), azoospermia (ausência de espermatozoides no esperma), oligospermia (diminuição do número de espermatozoides no ejaculado) ? Transtornos gerais e condições anormais no local de administração: Muito comuns: pirexia (febre), astenia (fraqueza), calafrios Comuns: reação no local da infusão Desconhecidas: mal-estar generalizado ? Investigações: Muito comuns: diminuição da fração de ejeção (quantidade de sangue que é bombeado do coração para o corpo), eletrocardiograma anormal (exame que registra o ritmo do coração), transaminases anormais (enzimas do fígado), aumento de peso (relatado em pacientes com câncer de mama em estado inicial recebendo terapia adjuvante contendo doxorrubicina (ensaio NSABP B-15)) Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento 9 O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO A superdose aguda de doxorrubicina pode causar efeitos tóxicos gastrintestinais principalmente mucosite (inflamação das mucosas), mielossupressão (diminuição da função da medula óssea, principalmente leucopenia – redução de células de defesa no sangue e trombocitopenia – diminuição das células de coagulação do sangue: plaquetas) e alterações cardíacas agudas
COMPOSIÇÃO: Cada frasco-ampola de Evorubicin ® contém 10 mg ou 50 mg de cloridrato de doxorrubicina Excipiente: lactose monoidratada II - INFORMAÇÕES AO PACIENTE 1
Caso ocorra superdose do medicamento, procure auxílio médico imediatamente Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações
A doxorrubicina é um dos principais substratos do citocromo P450, CYP3A4 e CYP2D6, e glicoproteína P (P-gp). Interações clinicamente significativas têm sido relatadas com inibidores da CYP3A4, CYP2D6, e/ou P-gp (por exemplo, verapamil), resultando em aumento da concentração e efeito clínico da doxorrubicina. Indutores do CYP3A4 (por exemplo, fenobarbital, fenitoína, Erva de São João) e indutores P-gp podem diminuir a concentração de doxorrubicina.
A adição de ciclosporina a doxorrubicina pode resultar em aumentos na área sob a curva concentração-tempo (AUC) para ambos, doxorrubicina e doxorrubicinol, possivelmente devido a uma diminuição do clearance da droga-mãe e uma diminuição no metabolismo de doxorrubicinol. Relatos na literatura sugerem que a adição de ciclosporina à doxorrubicina resulta em mais profunda e prolongada toxicidade hematológica do que a observada com doxorrubicina sozinha. Coma e convulsões também têm sido descritas com a administração concomitante de ciclosporina e doxorrubicina.
A doxorrubicina é principalmente usada em combinação com outros fármacos citotóxicos. Ao utilizá-la como parte de esquemas quimioterápicos que combinem fármacos de efeitos farmacológicos semelhantes (por ex. citotoxicidade), é provável que ocorra toxicidade aditiva. Toxicidade aditiva pode ocorrer especialmente com relação à medula óssea e a efeitos hematológicos e gastrintestinais.
O uso concomitante de doxorrubicina com outros fármacos potencialmente cardiotóxicos, bem como o uso concomitante de outros compostos cardioativos (por ex., bloqueadores do canal de cálcio), necessitam de monitoração sobre a função cardíaca durante o tratamento. Alterações na função hepática induzidas por terapias concomitantes podem afetar o metabolismo, a farmacocinética, a eficácia terapêutica e/ou a toxicidade da doxorrubicina.
O paclitaxel pode causar aumento das concentrações plasmáticas da doxorrubicina e/ou de seus metabólitos quando administrado antes da doxorrubicina. Certos estudos indicam que este efeito é menor quando a antraciclina é administrada antes do paclitaxel.
Foram observados tanto aumento (de 21% a 47%) quanto nenhuma alteração na AUC da doxorrubicina, quando utilizado o tratamento concomitante com sorafenibe 400 mg duas vezes ao dia. O significado clínico destes achados é desconhecido.
Taxas de resposta de 60 a 80% foram alcançadas com esquemas quimioterápicos em combinação (por exemplo: CMFP, FAC, CAP), enquanto o uso de agentes únicos produziu respostas de 20 a 40%. Em mulheres com envolvimento nodal extensivo, o uso sequencial de doxorrubicina (4 ciclos) seguido por CMF (8 ciclos) foi superior à terapia alternada de CMF (2 ciclos) e doxorrubicina (1 ciclo), em um total de 12 ciclos.
A efetividade dos regimes quimioterápicos que contêm doxorrubicina na terapia adjuvante de câncer de mama inicial foi primeiramente estabelecida baseada em dados coletados em uma metanálise publicada em 1998 pelo Early Breast Cancer Trialists Collaborative Group (EBCTCG). O EBCTCG usou os dados primários de todos os estudos relevantes, publicados ou não, para estágios iniciais de câncer de mama e atualizações regulares destas análises. Os endpoints primários dos estudos de quimioterapia adjuvante foram sobrevida livre da doença (SLD) e sobrevida global (SG).
As metanálises permitiram a comparação da associação de ciclofosfamida, metotrexato e 5-fluoruracila (CMF) com pacientes sem tratamento quimioterápico. (19 estudos que incluíram 7523 pacientes) e comparações dos regimes contendo doxorrubicina e CMF como um controle ativo (6 estudos que incluíram 3510 pacientes). As estimativas agrupadas de SLD e SG destes estudos foram usadas para calcular o efeito da CMF em relação ao não tratamento.
O hazard ratio para SLD com CMF comparada a não realização de quimioterapia foi de 0,76 (IC de 95%: 0,71-0,82) e a SG foi de 0,86 (IC de 95%: 0,80-0,93). Com base em uma estimativa conservadora do efeito de CMF (limite inferior do intervalo de confiança de 95% bicaudal do hazard ratio) e retenção de 75% do efeito do CMF na SLD, foi determinado que os regimes contendo doxorrubicina seriam considerados não-inferiores ao CMF se o limite superior do intervalo de confiança de 95% bicaudal do hazard ratio fosse menor que 1.06, isto é, não mais que 6% inferior ao CMF. Cálculo semelhante para SG requeriria uma margem de não inferioridade de 1.02.
Seis estudos randomizados na metanálise do EBCTCG compararam os regimes contendo doxorrubicina com o CMF. No total, foram avaliadas 3510 mulheres com câncer de mama inicial com envolvimento dos linfonodos axilares, aproximadamente 70% estavam no período pré-menopausa e 30% estavam na pós-menopausa.
No momento da metanálise tinham acontecido 1745 primeiras recorrências e 1348 mortes. Análises demonstraram que os regimes contendo doxorrubicina são efetivos e retêm pelo menos 75% do efeito histórico adjuvante do CMF na SLD. O hazard ratio para a SLD (doxorrubicina: CMF) foi 0,91 (IC de 95%: 0,82-1,01) e para SG foi 0,91 (IC de 95%: 0,81-1,03).
O maior dos seis estudos da metanálise do EBCTCG era randomizado, aberto e multicêntrico (NSABP B-15), foi conduzido em aproximadamente 2300 mulheres (80% pré-menopausa; 20% pós-menopausa) com câncer de mama inicial envolvendo linfonodos axilares. Neste estudo, 6 ciclos convencionais de CMF foram comparados com 4 ciclos de doxorrubicina e ciclofosfamida (AC) e 4 ciclos de AC seguido por 3 ciclos de CMF. Nenhuma diferença estatística significativa foi observada em termos de SLD ou SG.
O Cloridrato de Doxorrubicina (substância ativa) de rápida dissolução é um antibiótico antiblástico, citotóxico, da classe das antraciclinas, isolado de culturas de Streptomyces peucetius var. caesius.
Este produto é solúvel em água para injetáveis e em solução salina fisiológica.
Os efeitos citotóxicos da doxorrubicina sobre as células malignas e seus efeitos tóxicos em vários órgãos parecem estar relacionados à intercalação nas bases nucleotídicas e à atividade da doxorrubicina de se ligar à membrana celular lipídica. A intercalação inibe a replicação nucleotídica e a ação da DNA e RNA-polimerases. A interação da doxorrubicina com a topoisomerase-II para formar complexos de DNA passíveis de clivagem parece ser um importante mecanismo da atividade citocida do fármaco. A capacidade da doxorrubicina de se ligar à membrana celular pode afetar uma variedade de funções celulares.
A reação de redução enzimática da doxorrubicina por uma série de oxidases, redutases e desidrogenases dá origem a espécies altamente reativas do radical livre hidroxila. A formação de radicais livres implica na cardiotoxicidade da doxorrubicina, devido à redução do Cu (II) e do Fe (III) em nível celular. As células tratadas com doxorrubicina manifestaram alterações nas características morfológicas associadas à apoptose ou morte celular programada. A apoptose induzida por doxorrubicina pode ser um componente integral do mecanismo de ação celular relacionado ao efeito terapêutico, à toxicidade ou a ambos.
Estudos em animais mostraram atividade em um espectro de tumores experimentais, imunossupressão, propriedades carcinogênicas em roedores, indução de uma variedade de efeitos tóxicos; incluindo toxicidade cardíaca progressiva e retardada, mielossupressão em todas as espécies e atrofia para testes em ratos e cachorros.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO Evorubicin ® deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C) e protegido da luz A solução reconstituída pode ser armazenada por até 24 horas se mantida sob refrigeração (2-8°C) e protegida da luz A solução reconstituída diluída em soro fisiológico ou em soro glicosado 5% é estável físico- quimicamente por 24 horas mantidas a temperatura ambiente e protegida da luz, mas se recomenda administrar imediatamente após sua diluição O prazo de validade de Evorubicin ® é de 24 meses após a data de sua fabricação, conforme indicado na embalagem externa do produto Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem Não use medicamento com o prazo de validade vencido Guarde-o em sua embalagem original Antes de usar, observe o aspecto do medicamento Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças Características do produto: massa liofilizada porosa de cor vermelha alaranjada Solução reconstituída de cloridrato de doxorrubicina em água e em solução de 0,9% de NaCl: Solução límpida e de cor vermelha alaranjada 6
III - DIZERES LEGAIS MS nº 1 5980 0002 Resp Tec Farm Dra Alba Valeria dos Santos CRFSP n° 51258 Fabricado por: Fármaco Uruguayo S A Av Dámaso Antonio Larrañaga, 4479 BUP16V02 10 Montevidéu – Uruguai Registrado, importado e distribuído por: Evolabis Produtos Farmacêuticos Ltda Rua Urussuí, 92 conj 101 a 104 São Paulo – SP CNPJ: 05 042 410/0001-19 USO RESTRITO A HOSPITAIS VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA CUIDADO: AGENTE CITOTÓXICO ® Marca Registrada de: Evolabis Produtos Farmacêuticos Ltda Esta bula foi atualizada conforme bula-padrão aprovada pela Anvisa em 28/08/2014 BUP16V02 Histórico de alterações da bula Dados da submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera a bula Dados das alterações de bulas Data do expediente Nº expediente Assunto Data do expediente Nº do expediente Assunto Data de aprovação Itens de bula Versões (VP/VPS)
Fabricante |
LABORATORIOS WYETH-WHITEHALL |
Princípio ativo |
Cloridrato de doxorrubicina |
Categoria do medicamento |
Medicamentos de A-Z |
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