Para que serve Insulina Humana (substância ativa) é indicado para o tratamento de pacientes com diabetes mellitus que necessitam de insulina para a manutenção da homeostase de glicose.Continue lendo...
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Insulina Humana (substância ativa) é indicado para o tratamento de pacientes com diabetes mellitus que necessitam de insulina para a manutenção da homeostase de glicose.
Insulina Humana (substância ativa) é contraindicado durante episódios de hipoglicemia e em pacientes com hipersensibilidade à Insulina Humana (substância ativa) ou a qualquer um dos componentes da fórmula (a menos que seja usado como parte de um programa de dessensibilização).
Insulina Humana (substância ativa) deve ser administrado por via subcutânea. A administração subcutânea deve ser na parte posterior dos braços, na parte anterior e externa das coxas, nas nádegas ou no abdome.
Alternar os locais de injeção, de maneira que o mesmo local não seja utilizado mais que uma vez por mês. O local de aplicação não deve ser massageado após a aplicação de qualquer insulina. Tomar cuidado para que não seja atingido nenhum vaso sanguíneo ao se injetar Insulina Humana (substância ativa). Os pacientes devem ser orientados quanto às técnicas apropriadas de injeção.
Insulina Humana (substância ativa) deve ser administrado apenas por via subcutânea. Não administrar Insulina Humana (substância ativa) por via intravenosa.
Para prevenir uma possível transmissão de doença, cada refil deve ser utilizado por um único paciente, mesmo que a agulha da caneta para administração de insulina seja trocada.
A dose será determinada pelo médico de acordo com as necessidades do paciente.
A dose usual de insulina pode ser afetada pelas variações na alimentação, atividade física ou esquema de trabalho.
A Insulina Humana (substância ativa) difere das demais insulinas provenientes de animais por ser estruturalmente idêntica à insulina produzida pelo pâncreas humano e pelo processo de fabricação que é específico.
Qualquer alteração de insulina deve ser feita cautelosamente e somente sob orientação médica. Alterações na concentração, tipo (regular, NPH, 70/30), espécie (bovina, suína, mista, humana, análoga) ou no método de fabricação (ADN* recombinante versus insulina de origem animal) podem resultar na necessidade de uma alteração de dose.
Alguns pacientes utilizando Insulina Humana (substância ativa) podem necessitar de um ajuste de dose em relação à insulina de origem animal que vinham recebendo. Caso seja necessário um ajuste de dose, este poderá ocorrer na primeira dose ou durante as primeiras semanas ou meses.
Alguns pacientes que tiveram reações hipoglicêmicas após serem transferidos da insulina de origem animal para Insulina Humana (substância ativa) relataram que os primeiros sintomas de alerta de hipoglicemia foram menos pronunciados ou diferentes daqueles experimentados com a insulina de origem animal.
Sudorese, tontura, palpitação, tremor (mãos, pés, lábios ou língua), fome, inquietação, sonolência, distúrbios do sono, ansiedade, visão embaçada, dificuldade de fala, humor deprimido, sensação de cabeça leve, incapacidade de concentração, cefaleia, irritabilidade, comportamento anormal, movimento instável e alterações da personalidade.
Desorientação, inconsciência, convulsões e morte.
Portanto, é importante que seja obtida assistência médica imediatamente.
As reações de hipoglicemia e hiperglicemia não tratadas podem causar perda de consciência, coma ou morte. Pacientes cujo controle glicêmico tenha melhora considerável, por exemplo, pela intensificação da terapia com insulina, podem perder alguns ou todos os sintomas de alerta de hipoglicemia e devem ser orientados adequadamente.
Os primeiros sintomas de alerta de hipoglicemia podem ser diferentes ou menos pronunciados sob certas condições, tais como longa duração do diabetes, presença de neuropatia diabética, uso concomitante de medicamentos tais como beta-bloqueadores, alterações na formulação de insulina ou intensificação do tratamento do diabetes (três ou mais injeções de insulina por dia). Os pacientes devem ser alertados sobre essas possibilidades.
Sem o reconhecimento dos primeiros sintomas de alerta, o paciente pode não ser capaz de tomar as providências para evitar uma hipoglicemia mais grave. Portanto, deve estar alerta para os vários tipos de sintomas que podem indicar hipoglicemia. Os pacientes que apresentam hipoglicemia sem os primeiros sintomas de alerta devem monitorar a glicemia frequentemente, especialmente antes de atividades, tais como dirigir. Se a glicemia estiver abaixo da taxa normal em jejum, o paciente deve comer ou beber alimentos contendo açúcar para corrigir a hipoglicemia.
A hipoglicemia com gravidade de leve a moderada pode ser tratada com ingestão de alimentos ou bebidas contendo açúcar. Os pacientes devem ter sempre à mão uma fonte rápida de açúcar, tais como balas/drops açucarados ou tabletes de glicose. A hipoglicemia mais grave pode requerer assistência médica. Pacientes incapazes de ingerir açúcar por via oral ou que estejam inconscientes necessitam de injeção de glucagon ou devem ser tratados com administração intravenosa de glicose em locais médicos apropriados.
Os pacientes devem aprender a reconhecer os sintomas próprios de hipoglicemia. Se não há segurança com relação aos sintomas, deve-se monitorar a glicemia com frequência para ajudar a reconhecê-los.
Se houver episódios frequentes de hipoglicemia ou dificuldade em reconhecer os sintomas, deve-se consultar o médico para discutir possíveis alterações na terapia, planos de alimentação e/ou programas de exercícios para ajudar a evitar a hipoglicemia.
Em pacientes com diabetes mellitus tipo 1, a hiperglicemia prolongada pode resultar em cetoacidose diabética. Os primeiros sintomas de cetoacidose diabética aparecem gradativamente, após um período de horas ou dias, e incluem sensação de fadiga, face corada, sede, perda de apetite e hálito com odor de fruta. Na acidose, os testes de sangue e urina mostram grande quantidade de glicose e corpos cetônicos.
Sintomas que demonstram gravidade são dificuldade para respirar (com hiperventilação) e pulso acelerado. Se não tratada, a cetoacidose diabética pode levar a náusea, vômito, desidratação, perda de consciência e morte. Portanto, é importante receber assistência médica imediatamente.
As necessidades de insulina podem mudar significativamente na presença concomitante de doenças das glândulas adrenais, pituitária ou tireoide e na presença de insuficiência renal ou hepática.
As necessidades de insulina podem aumentar durante uma doença ou alterações emocionais.
Poderá ser necessário um ajuste da dose se os pacientes mudarem sua atividade física ou seus hábitos alimentares de costume.
O uso de TZD em combinação com insulina está associado com o aumento do risco de edema e insuficiência cardíaca, especialmente em pacientes com doença cardíaca subjacente.
A Insulina Humana (substância ativa) é produzida por tecnologia recombinante. Nenhum evento grave foi relatado nos estudos toxicológicos subcrônicos. A Insulina Humana (substância ativa) não foi mutagênica em uma bateria de ensaios de toxicidade genética in vitro e in vivo.
É fundamental manter um controle adequado da paciente tratada com insulina (diabetes insulino-dependente ou gestacional) durante toda gravidez. As necessidades de insulina geralmente diminuem durante o primeiro trimestre e aumentam durante o segundo e terceiro trimestres.
As pacientes devem informar ao médico se estiverem grávidas ou se pretendem engravidar. Pacientes diabéticas que estiverem amamentando, podem necessitar de ajustes de dose de insulina, de dieta ou ambos.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas, ou amamentando, sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Não existem precauções especiais para o uso de Insulina Humana (substância ativa) em crianças. O uso de Insulina Humana (substância ativa) em crianças menores de 3 anos não foi estudado, assim o uso deste medicamento nesta população específica deve ocorrer sob supervisão médica.
A capacidade de concentração e reação do paciente pode ser prejudicada como resultado de hipoglicemia. Isto pode constituir um risco em situações em que estas habilidades sejam de especial importância (por exemplo, dirigir automóveis e operar máquinas).
Os pacientes devem ser alertados a tomarem precauções para evitar a hipoglicemia enquanto estiverem dirigindo. Isto é particularmente importante para os pacientes que tenham ausência ou baixa percepção dos sintomas de alerta de hipoglicemia, ou episódios frequentes de hipoglicemia. A capacidade de dirigir nestas circunstâncias deve ser avaliada.
A quantidade necessária de insulina para pacientes com insuficiência renal pode ser reduzida.
Um controle cuidadoso dos níveis de glicose e o ajuste na dose de insulina são necessários em pacientes com insuficiência hepática.
Este medicamento pode causar doping.
Hipoglicemia e resistência à insulina. A hipoglicemia é o efeito indesejável mais frequente do tratamento com insulina que um paciente com diabetes pode sofrer. A hipoglicemia grave pode levar à perda de consciência e, em casos extremos, à morte. A frequência de ocorrência de hipoglicemia não é apresentada, uma vez que a hipoglicemia é o resultado da dose de insulina administrada e de outros fatores, como por exemplo, o tipo de dieta e a frequência e intensidade de exercícios do paciente.
O médico deve ser consultado quando o paciente utilizar outros medicamentos além da Insulina Humana (substância ativa).
As necessidades de insulina podem aumentar se o paciente estiver tomando outras drogas hiperglicemiantes, tais como contraceptivos orais, corticosteroides ou estiverem sob terapia de reposição de hormônio tireoidiano.
As necessidades de insulina podem ser diminuídas na presença de alguns medicamentos, tais como agentes antidiabéticos orais, salicilatos, antibióticos sulfas, alguns antidepressivos (inibidores da monoaminoxidase), inibidores da enzima conversora de angiotensina e bloqueadores do receptor da angiotensina II.
Não foram estudados os efeitos da mistura de Insulina Humana (substância ativa) com insulinas de origem animal ou Insulina Humana (substância ativa) de outros fabricantes.
Nenhum estudo foi conduzido para investigar a possível interação entre Insulina Humana (substância ativa) e plantas medicinais, nicotina, exames laboratoriais e não laboratoriais.
Alterações na alimentação podem afetar a dose usual necessária de Insulina Humana (substância ativa).
O consumo de bebidas alcoólicas pode causar hipoglicemia em usuários de insulina.
Noventa e quatro pacientes com diabetes participaram de um tratamento com insulina suína (n=47) ou bovina (n=47). Em um estudo cruzado, duplo-cego, com duração de 6 semanas, foi realizado um comparativo com o tratamento feito com a Insulina Humana (substância ativa) biossintética (IHB).
Nos pacientes tratados com a insulina bovina, a glicemia média (média de sete amostras de sangue capilar em um dia), o índice M modificado e a necessidade de insulina diária total foram iguais no tratamento com a Insulina Humana (substância ativa) biossintética e com a insulina bovina. Em pacientes tratados com insulina suína, a glicemia média e o índice M modificado foram levemente maiores no tratamento com IHB do que no tratamento com insulina suína (9,7 versus 9,0 mmol/L e 79,6 versus 65,0; p<0,05, respectivamente), apesar de um aumento médio na necessidade de insulina diária total de 2,3 unidades/dia de Insulina Humana (substância ativa) biossintética após 6 semanas do referido tratamento. Episódios hipoglicêmicos não foram frequentes com o uso da IHB em qualquer um dos grupos de pacientes. Em ambos os grupos, a glicemia em jejum foi maior durante o tratamento com IHB do que durante o tratamento com a insulina animal (14,2 versus 12,8 mmol/L, p<0,05 [grupo da insulina bovina]; 12,1 versus 9,6 mmol/L, p<0,01 [grupo da insulina suína]). Nos pacientes tratados com insulina bovina que receberam insulina antes do anoitecer, a glicemia foi maior no grupo tratado com IHB do que no grupo tratado com insulina bovina (11,6 versus 10,0 mmol/L, p<0,05).
IHB parece ser uma alternativa segura em relação às insulinas suína e bovina. Diferenças na farmacocinética da IHB podem ser responsáveis por diferenças observadas na resposta da glicose sanguínea. Um estudo sobre os efeitos imunológicos da transferência de pacientes tratados com insulina animal para a Insulina Humana (substância ativa) (derivada de ADN* recombinante) foi realizado em mais de 300 pacientes. Após a manutenção da insulina suína (IS) ou da mistura de insulina bovina-suína (MBS) no mínimo por 6 meses, 116 pacientes foram transferidos para o tratamento com Insulina Humana (substância ativa) ou mantiveram a insulina anteriormente usada.
As concentrações de anticorpos foram avaliadas em uma visita de avaliação inicial e, então, mensalmente. Indivíduos que mantiveram o tratamento com insulina suína purificada, bem como aqueles transferidos para o tratamento com a Insulina Humana (substância ativa), apresentaram uma diminuição significativa na ligação qualitativa de anticorpo, como indicado pelas ligações espécies-específicas de 1.251 insulinas humanas e bovinas, ambas com p<0,005. A ligação quantitativa, como indicada pela taxa de ligação de anticorpos à insulina, diminuiu em uma extensão muito maior em pacientes transferidos para a Insulina Humana (substância ativa) (52% versus 31%, p<0,005). Em pacientes mantidos na MBS, houve diminuição na taxa de anticorpos ligados à insulina (-36% em 6 meses, p<0,002). Quando houve a transferência do tratamento com MBS para Insulina Humana (substância ativa), houve uma redução marcante em todos os parâmetros de ligação, tanto qualitativa, quanto quantitativa. Portanto, em pacientes previamente tratados com insulina não homóloga, a transferência para a Insulina Humana (substância ativa) pode resultar em uma melhora imunológica significativa nas concentrações de anticorpos anti-insulina.
A Insulina Humana (substância ativa) isófana (derivada de ADN* recombinante) é uma suspensão estéril de um precipitado branco cristalino de Insulina Humana (substância ativa) isófana em um tampão fosfato isotônico para produzir um agente redutor de glicemia de ação intermediária. A Insulina Humana (substância ativa) derivada de ADN* recombinante é sintetizada por uma cepa especial, não patogênica, de Escherichia coli, bactéria que foi geneticamente alterada pela adição do gene humano responsável pela produção de insulina.
A atividade primária da insulina é a regulação do metabolismo de glicose. Além disso, as insulinas possuem diversas ações anabólicas e anticatabólicas em muitos tecidos do organismo. No músculo e outros tecidos (exceto o cérebro), a insulina viabiliza o transporte intracelular de glicose e aminoácidos, promove o anabolismo e inibe o catabolismo de proteínas. No fígado, a insulina promove a captação e o armazenamento da glicose na forma de glicogênio, inibe a gliconeogênese e promove a conversão do excesso de glicose em gordura.
A farmacocinética da insulina não reflete a ação metabólica deste hormônio. Portanto, é mais apropriado examinar as curvas de utilização de glicose quando se considerar a atividade da insulina. As variações individuais de perfil de resposta glicêmica são dependentes de fatores, tais como dose, local de injeção e atividade física do paciente.
Insulina Humana (substância ativa) é uma solução de Insulina Humana (substância ativa) fornecendo uma insulina de ação rápida e que apresenta uma duração relativamente curta de atividade, quando comparada a outras insulinas.
A média geométrica do tempo de início de ação, após administração de uma dose de 12 UI, administrada por via subcutânea de Insulina Humana (substância ativa) em indivíduos sadios foi aproximadamente 6,6 minutos (faixa = 1-71 minutos).
A média geométrica do tempo de início de ação após administração de uma dose de 0,4 UI/Kg administrada por via subcutânea de Insulina Humana (substância ativa) em indivíduos sadios foi aproximadamente 63 minutos (faixa = 10-340 minutos).
Em um estudo com clamp euglicêmico, o tempo de início da ação farmacológica da droga foi definido como o tempo da primeira mudança na taxa de infusão de glicose após administração da dose.
Entretanto, o tempo de ação de qualquer insulina pode variar consideravelmente em diferentes indivíduos ou em diferentes momentos no mesmo indivíduo. Como ocorre com todas as preparações de insulina, a duração de ação do Insulina Humana (substância ativa) depende da dose, local de aplicação, disponibilidade sanguínea, temperatura e atividade física.
Fabricante |
ELI LILLY |
Princípio ativo |
Insulina Humana |
Categoria do medicamento |
Medicamentos de A-Z |
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