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PRINCÍPIO ATIVO:Cafeína + Carisoprodol + Diclofenaco Sódico + Paracetamol
FABRICANTE:CELLERA FARMA
Pra que serve?
Para que serve Tandene é um medicamento indicado para o tratamento de reumatismo (conjunto de doenças que pode afetar as articulações, músculos e esqueleto, caracterizado por dor, restrição de movimento e eventual presença de sinais inflamatórios).

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Para que serve

Tandene é um medicamento indicado para o tratamento de reumatismo (conjunto de doenças que pode afetar as articulações, músculos e esqueleto, caracterizado por dor, restrição de movimento e eventual presença de sinais inflamatórios).

Como exemplos mais comuns desta doença, temos: lombalgia (dor da coluna lombar), osteoartrites, crise aguda de artrite reumatoide ou outras artropatias reumáticas, crise aguda de gota (doença caracterizada pela deposição de cristais de ácido úrico junto às articulações e em outros órgãos), estados inflamatórios agudos pós-traumáticos e pós-cirúrgicos.

Tandene é também indicado como coadjuvante em processos inflamatórios graves decorrentes de quadros infecciosos.

Como este medicamento funciona?

Tandene apresenta uma composição relaxante muscular, anti-inflamatória e analgésica (ação contra a dor), indicada no tratamento do reumatismo, o qual em geral, está associado a queixas como a dor e sinais inflamatórios como inchaço, calor local e eventual limitação de mobilidade.

Tandene por ter em sua composição uma associação de medicamentos, agirá da seguinte forma: o carisoprodol é um relaxante muscular, que reduz indiretamente a tensão da musculatura esquelética em seres humanos. A cafeína é um estimulante do sistema nervoso central, que produz estado de alerta mental e tende a corrigir a sonolência que o carisoprodol provoca.

A cafeína também tem ação contra a dor, atuando sobre a musculatura e tornando-a menos susceptível à fadiga (cansaço) e melhorando seu desempenho.

O diclofenaco sódico é um importante anti-inflamatório que atuará também no combate a dor e na diminuição de sintomas como a febre e inchaços localizados, assim como o paracetamol também possui ação anti-inflamatória e atua sinergicamente no controle da dor e temperatura.

Contraindicação

Tandene está contraindicado em pacientes que apresentem hipersensibilidade (alergia) a quaisquer dos componentes de sua fórmula; nos casos de insuficiência cardíaca (função prejudicada do coração), hepática (do fígado) ou renal grave (dos rins) e hipertensão arterial grave (pressão alta).

É contraindicado também, em pacientes que apresentem hipersensibilidade aos anti-inflamatórios (ex: ácido acetilsalicílico) com desencadeamento de quadros reativos como os asmáticos nos quais pode ocasionar acessos de asma, urticária (coceira) ou rinite aguda (inflamação da mucosa do nariz).

Tandene deverá ser usado somente sob prescrição médica. Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Este medicamento é destinado ao uso adulto.

Não use outro produto que contenha paracetamol.

Como usar

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

Como regra geral, a dose mínima diária recomendada é de um comprimido a cada 12 horas respeitando-se o máximo de um comprimido tomado a cada 8 horas, portanto, três doses diárias.

No entanto, cabe ressaltar que cabe ao médico analisar individualmente cada caso clínico adaptando a melhor dosagem de medicação e a duração de tempo de tratamento, de acordo com a idade do paciente e às suas condições gerais.

Deverão ser administradas as mais baixas doses eficazes e, sempre que possível, a duração do tratamento não deverá ultrapassar 10 dias.

Tratamentos mais prolongados requerem observações especiais.

Os comprimidos do Tandene devem ser ingeridos inteiros (sem mastigar), junto às refeições, com auxílio de líquido.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar este medicamento?

Se uma dose for esquecida, você deve tomar o comprimido logo que possível. Se estiver perto da próxima dose, pule a dose perdida e espere até o horário do medicamento ser tomado habitualmente. Você não deve tomar duas doses ao mesmo tempo.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções

Tandene deverá ser usado sob prescrição médica.

Não foram estabelecidas a segurança e a eficácia em pacientes da faixa etária pediátrica, portanto, não se recomenda seu uso em crianças e adolescentes.

A possibilidade de reativação de úlceras pépticas (lesão na mucosa do esôfago-gastrointestinal) requer análise cuidadosa quando houver história anterior de dispepsia (indigestão), sangramento gastrointestinal ou úlcera péptica.

Nas indicações do Tandene por períodos superiores a dez dias, deverá ser realizado hemograma (exame de sangue) e provas de função hepática (do fígado) antes do início do tratamento e, periodicamente, a seguir.

A diminuição da contagem de leucócitos e/ou plaquetas, ou do hematócrito requer a suspensão da medicação.

O uso prolongado de diclofenaco tem se associado com eventos adversos gastrointestinais graves, como ulceração (lesões), sangramento e perfuração do estômago ou intestinos, em especial em pacientes idosos e debilitados.

O uso crônico de diclofenaco sódico aumenta o risco de dano nos rins, com função prejudicada do mesmo.

Condições agudas abdominais podem ter seu diagnóstico dificultado pelo uso do carisoprodol. O carisoprodol pode causar uma contração involuntária do esfíncter de Oddi (zona de maior pressão que regula a passagem da bile para o duodeno) e reduzir as secreções dos ductos biliar e pancreático (canais da vesícula biliar e pâncreas).

Pessoas com hipertensão intracraniana (pressão alta no cérebro) ou trauma cranioencefálico (trauma no cérebro) não devem fazer uso de Tandene, da mesma forma que pacientes que possuem a atividade do citocromo CYP2C19 reduzida (enzima do fígado), seja por doença ou por uso de outras medicações.

O uso prolongado de Tandene pode levar à drogadição e sua descontinuação, à síndrome de abstinência, quando usado em altas doses e por período prolongado.

O uso concomitante com álcool e drogas depressoras do sistema nervoso central não é recomendado.

Observando-se reações alérgicas tipo coceira ou eritematosas (vermelhidão), febre, icterícia (amarelamento da pele), cianose (coloração azulada na pele devido à falta de oxigenação) ou sangue nas fezes, a medicação deverá ser imediatamente suspensa.

Informe seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.

Reações Adversas

Reações Adversas separadas por frequência de ocorrência:

Reações muito comuns (> 1/10):

Aumento das enzimas do fígado.

Reações comuns (> 1/100 e < 1/10):

Cefaleia, tontura, insônia, tremor, dor, hemorragia gastrintestinal, perfuração gastrintestinal, úlceras gastrintestinais, diarreia, indigestão, náusea, vômitos, constipação, flatulência, dor abdominal, pirose, retenção de fluidos corpóreos, edema (inchaço), rash, prurido, edema facial, anemia, distúrbios da coagulação, broncoespasmo, rinite, zumbido, febre, doença viral.

Reações incomuns (>1/1000 e < 1/100):

Hipertensão, insuficiência cardíaca congestiva, vertigem, sonolência, agitação, depressão, irritabilidade, ansiedade, alopécia, urticária, dermatite, eczema.

Reações raras (>1/10.000 e < 1/1.000):

Meningite asséptica, convulsões, pancreatite, hepatite fulminante, insuficiência hepática, depressão respiratória, pneumonia, perda auditiva, agranulocitose, anemia aplástica, anemia hemolítica, reações anafilactóides, dermatite esfoliativa, eritema multiforme, Sindrome Stevens- Johnson, necrólise epidérmica tóxica.

Outras reações observadas sem frequência conhecida:

Efeitos cardiovasculares:

Arritmia cardíaca, vasodilatação periférica (altas doses), infarto do miocárdio, angina, aumento do risco de eventos cardiovasculares, redução da perfusão esplâncnica (em neonatos prematuros), palpitações, taquiarritmia, alargamento do complexo QRS do eletrocardiograma (doses moderadas a altas), hipotensão ortostática, síncope.

Efeitos dermatológicos:

Pustulose exantematosa generalizada aguda, dermatite de contato, dermatite liquenoide, dermatose bolhosa linear, necrose de pele, faceíte necrosante.

Efeitos metabólicos-endócrinos:

Acidose, hipoglicemia, hiperglicemia, distúrbios hidroeletrolíticos (hipocalemia, hipercalemia e hiponatremia), redução de testosterona circulante, aumento da estrona, aumento das globulinas carreadoras de hormônios sexuais, rabdomiólise, aumento da perda de massa óssea, hipotermia.

Efeitos hepato e gastrointestinais:

Aumento da atividade motora do cólon, cirrose hepática, fibrose hepática, hepatotoxicidade, doença inflamatória intestinal, ulceração colônica, constrição dos diafragmas intestinais, perda protéica, esofagite, proctite, enterocolite pseudomembranosa, melena, icterícia.

Efeitos genitorreprodutivos:

Doença fibrocística das mamas redução das taxas de concepção, aumento das taxas de gestações múltiplas (homens).

Efeitos hematológicos:

Coagulação intravascular disseminada, metahemoglobinemia, porfiria aguda intermitente.

Efeitos infecciosos:

Sepse.

Efeitos imunológicos:

Anafilaxia, reação de sensibilidade cruzada (meprobamato), reação de hiperssensibilidade imune (quadriplegia, tontura, ataxia, diplopia, confusão mental, desorientação, edema angioneurótico e choque anafilático).

Efeitos musculoesqueléticos:

Dorsalgia crônica, paralisia muscular, fasciculações, destruição acetabular.

Efeitos neurológicos:

Aumento da vigília, hemorragia cerebral, síndrome de abstinência, redução da capacidade cognitiva, alucinações, psicose, drogadição (uso prolongado), amnésia, acidente vascular cerebral, encefalite, mioclonia, parestesia.

Efeitos oftalmológicos:

Retinopatia, infiltrado de córnea, visão borrada, conjuntivite.

Efeitos otorrinolaringológicos:

Alteração do timbre de voz.

Efeitos renais:

Insuficiência renal aguda, síndrome nefrótica, nefrotoxicidade, necrose papilar, cistite, disúria, hematúria, nefrite intersticial, oligúria, poliúria, proteinúria, angioedema.

Efeitos respiratórios:

Dispnéia, hiperventilação, taquipnéia, edema agudo de pulmões, pneumonite.

Informe ao seu médico, cirurgião dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.

Informe a empresa sobre o aparecimento de reações indesejáveis e problemas com este medicamento, entrando em contato através da Central de Atendimento ao Consumidor (CAC).

População Especial

Uso em idosos

O uso em pacientes idosos (pacientes geralmente mais sensíveis aos medicamentos) deve ser cuidadosamente observado. Pessoas idosas que fazem uso de Tandene devem ser acompanhadas com cuidado, pois apresentam maior risco de depressão respiratória e de eventos adversos gastrointestinais.

Pacientes com doença cardiovascular (doenças do coração)

Tandene deve ser usado com cautela em pacientes com doença cardiovascular, pelo risco de eventos trombóticos cardiovasculares (formação de trombos na circulação), como infarto ou acidente vascular cerebral (AVC), devido à presença do diclofenaco na fórmula.

Em pacientes portadores de doenças cardiovasculares, a possibilidade de ocorrer retenção de sódio e edema (inchaço) deverá ser considerada.

Pacientes desidratados podem apresentar maiores riscos de hipotensão (pressão baixa) com o uso do carisoprodol.

Pacientes com doença no fígado ou rins

Tandene deve ser usado com cautela em pacientes com danos no fígado ou nos rins, pois a ação deste medicamento poderá se alterar e trazer maiores riscos durante seu uso. Nestes casos é importante que se avalie cada situação clínica e a dose a ser tomada seja adequada ao paciente.

A meia-vida da cafeína está aumentada em pacientes com doenças do fígado como cirrose (destruição do tecido do fígado) e hepatite viral (inflamação do fígado causada por vírus). Por isso ajustes de dose devem ser feitos para estes pacientes.

Em altas doses, a cafeína pode causar dorsalgia crônica (dor nas costas), desencadear doenças psiquiátricas de base e aumentar a frequência e a gravidade de efeitos adversos. Os pacientes que fazem uso de medicações que contém cafeína devem ser alertados quanto à limitação da ingestão de outras fontes de cafeína como alimentos, bebidas e outros medicamentos contendo cafeína.

Pacientes com doenças no pulmão obstrutivas ou restritivas Tandene deve ser usado com cautela em pacientes com doenças pulmonares (dos pulmões) obstrutivas ou restritivas crônicas, pelo risco de depressão respiratória.

Capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

É recomendável que os pacientes durante o tratamento com Tandene evitem dirigir carros, motos e outros veículos, assim como operar máquinas perigosas, pois o carisoprodol pode interferir com essas capacidades.

Uso na gravidez

Embora os estudos realizados não tenham evidenciado nenhum efeito teratogênico (dano ao feto), desaconselha-se o uso do Tandene durante a gravidez e lactação.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Composição

Cada comprimido contém:

Cafeína

30 mg

Carisoprodol

125 mg

Diclofenaco sódico

50 mg

Paracetamol

300 mg

Excipientes q.s.p

1 comprimido

(Amido, lactose, croscarmelose sódica, talco, estearato de magnésio, corante vermelho ponceau 4R, povidona e álcool etílico).

Superdosagem

Os sinais de uma provável superdosagem são: confusão, sonolência, batimentos cardíacos rápidos ou irregulares, falta de apetite, náuseas, vômitos, dor de estômago, pressão baixa, tremores. Muitos desses efeitos podem ocorrer normalmente e podem não necessitar de atenção médica, porém, em caso de dúvida consulte seu médico.

Esses efeitos indesejáveis podem desaparecer durante o tratamento assim que seu organismo se adequar à medicação. Seu médico pode orientá-lo sobre a natureza dos sintomas. O profissional de saúde também será capaz de dizer quais as maneiras de se prevenir ou reduzir muitos desses efeitos. Converse com seu médico se alguns desses efeitos persistirem.

Intoxicações graves podem cursar com sintomas mais intensos ou outros como convulsões, agitação, incapacidade respiratória, desmaio, alterações do fígado e dos rins, na suspeita de intoxicação grave o paciente deve ser conduzido imediatamente para um hospital para medidas de suporte à vida e monitorização contínua de sinais vitais.

Em caso de suspeita de intoxicação medicamentosa procure imediatamente auxílio médico.

Em caso de uso em grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.

Interação Medicamentosa

GravidadeMedicamentosEfeito da interação
MaiorTranquilizantes (como por exemplo, alprazolam, midazolam, meprobamato).Quando usados concomitantemente podem interagir com Cafeína + Carisoprodol + Paracetamol (substância ativa), aumentando ainda mais o seu poder relaxante e de sedação.
ModeradaNeurolépticos (como por exemplo, clozapina).A cafeína altera os níveis sanguíneos de neurolépticos.
Menor Cloranfenicol.O paracetamol prolonga a meia-vida do cloranfenicol.

A literatura cita ainda a seguinte interação, apesar de não possuir significância clínica relevante

A atropina e os anticolinérgicos retardam a absorção do paracetamol.

Interação Alimentícia

Bebidas alcoólicas quando usadas concomitantemente podem interagir com Cafeína + Carisoprodol + Paracetamol (substância ativa), aumentando ainda mais o seu poder relaxante e de sedação.

Ação da Substância

Resultados de eficácia

Em uma meta-análise publicada no JAMA em 1984, foram envolvidos mais de 10.000 pacientes, durante mais de 20 anos num total de 30 estudos, com o objetivo de avaliar o valor da cafeína como um analgésico adjuvante. Os estudos incluíram pacientes com dor pós-parto, cólicas uterinas, episiotomia, cirurgias orais e cefaléia. Em 21 dos 26 estudos, a potência relativa estimada de um analgésico com cafeína foi maior do que sem a cafeína.

A análise da potência relativa estimada baseada em todos os estudos sugere que, na média, quando um analgésico não estava associado à cafeína, uma dose 40% maior foi necessária para obter o mesmo grau de analgesia obtida com o mesmo analgésico associado à cafeína (potência relativa estimada de 1,41 CI 95%; 1,23-1,63). Baseado nestes resultados e na revisão da literatura, os autores concluíram que a adição de cafeína a um analgésico, tomados em 2 doses, resulta em analgesia mais efetiva. A melhora do humor também foi um ponto positivo, sendo considerado um ponto importante para alguns pacientes. A cafeína associada ao analgésico apresenta-se como uma importante opção terapêutica para tratar os pacientes com dor.

Renner e cols, em 2007, realizaram um estudo duplo-cego, controlado com placebo e cruzado, com o objetivo de investigar a atividade analgésica do paracetamol, comparado com a cafeína isolada e associada ao paracetamol, utilizando um modelo experimental de dor em humanos. Os autores também estudaram as ações da cafeína na melhora da dor, de forma subjetiva e objetiva, além da avaliação da farmacocinética. O modelo de dor experimental utilizado é baseado no potencial evocado cortical e intensidade da dor através de estimulação específica dos nociceptores nasais com dióxido de carbono (CO2), e também na da intensidade da dor após estimulação dolorosa tônica na mucosa nasal com ar seco com fluxo e temperatura controlados.

Foram estudados 24 sujeitos sadios (12 de cada sexo), com idade entre 18 e 45 anos (média de 26 anos). O estudo demonstrou evidências do aumento da analgesia da associação da cafeína com o paracetamol (P+C). No entanto, o modelo experimental escolhido não elucidou o mecanismo envolvido na melhora do potencial analgésico do paracetamol. Os autores concluíram que os efeitos analgésicos do paracetamol e do paracetamol + cafeína, mas não da cafeína isolada, causaram significante redução da dor com início da analgesia 30 minutos após a ingestão da medicação.

Na combinação (paracetamol + cafeína) o efeito analgésico se manteve por 3 horas. A cafeína acelerou a absorção do paracetamol, indicado pelo aumento da área sob a curva. Um efeito analgésico significante da combinação (P+C) na dor tônica foi encontrado em relação ao tempo, quando da comparação com o paracetamol isolado e com o placebo, mostrando que a cafeína melhorou e prolongou a eficácia analgésica do paracetamol.

Um estudo comparativo, duplo-cego, controlado com placebo avaliou a eficácia do carisoprodol (350 mg) na condução de desordens musculoesqueléticas nas costas. O carisoprodol foi efetivo em 79% dos casos, comparados a 14% dos pacientes que receberam placebo. A incidência de efeitos adversos foi baixa (4/68) sendo facilmente controlados com diminuição da dose.

O carisoprodol foi avaliado no tratamento de dor aguda, espasmos e rigidez associados a condições musculoesqueléticas num estudo controlado com placebo envolvendo 65 pacientes.

Em 80% dos pacientes a condição esteve presente por menos de 24 horas. Os pacientes receberam carisoprodol 350 mg, 4 vezes ao dia (com as refeições e ao deitar), por 10 dias ou placebo. A melhora global e o alívio dos sintomas foi melhor evidenciado com o carisoprodol do que com o placebo no 5o e no 10o dia de tratamento, com alívio completo em 23 pacientes do grupo carisoprodol e 11 no grupo placebo.

Em um estudo de 7 dias, multicêntrico, duplo-cego e controlado com placebo, o carisoprodol foi efetivo no alívio agudo da lombalgia mecânica idiopática em regimes de doses de 250 mg e de 350 mg. Pacientes entre 18 e 65 anos, com dor aguda por 3 dias ou menos, foram randomizados para receber carisoprodol 250 mg (n=264), carisoprodol 350 mg (n=273) ou placebo (n=269) no estudo 1 ou carisoprodol 250 mg (n=269) ou placebo (n=278) no estudo 2. A medicação foi administrada 3 vezes ao dia e ao deitar, por 7 dias. Baseado nos 5 pontos de alívio de dor relatados pelos pacientes e na impressão global foi preenchida uma escala onde zero significava o pior resultado e 4 o melhor resultado no primeiro estudo.

Em relação ao alívio da dor a média do score no terceiro dia após o início da terapia no estudo 1 foi de 1,4±0,1 no grupo placebo, comparado com 1,8±0,1 em ambos os grupos de carisoprodol (diferença de 0,4; 95% CI; 0,2-0,5 para a dose de 250 mg e 0,4; 95% CI; 0,2-0,6 para a dose de 350 mg). No estudo 2 a média do score de alívio da dor no terceiro dia foi de 1,1±0,1 no grupo placebo e 1,8±0,1 no grupo carisoprodol 250 mg (diferença de 0,7; 95% CI; 0,5-0,9). No estudo 1, os pacientes tratados com carisoprodol (250 mg e 350 mg) reportaram melhor impressão geral na mudança da escala (2,2; 2,2 e 1,9 respectivamente, diferença de 0,2; CI 95%; 0,1-0,4 para 250 mg e 0,3; 95% CI, 0,1-0,4 para 350 mg). No estudo 1 os pacientes tratados com o carisoprodol 250 mg alcançaram o melhor score comparados com o placebo (2,2 vs 1,7 respectivamente, diferença de 0,5; 95% CI; 0,4-0,7).

Ralph e cols. em 2008, realizaram um estudo multicêntrico prospectivo com duração de 7 dias, randomizado, duplo-cego, pareado e controlado com placebo com o objetivo de determinar a eficácia e a segurança do carisoprodol em condições musculoesqueléticas dolorosas, na dose de 250 mg, 3 vezes ao dia e ao deitar em espasmos musculares dolorosos agudos em região lombar.

Os pacientes qualificados foram randomizados para receber carisoprodol (n=277) ou placebo (n=285). A eficácia foi inicialmente avaliada através do relato do estado geral dos pacientes e através do relato de alívio da dor por meio de uma escala de dor composta por 5 pontos. A primeira avaliação ocorreu no terceiro dia de estudo.

A avaliação secundária da eficácia foi realizada através

  • Questionário de inabilidade de Roland-Morris (RMDO);
  • Tempo de melhora dos sintomas;
  • Utilização de medicação de resgate;
  • Avaliação da motilidade.

O carisoprodol foi mais efetivo do que o placebo na impressão global dos pacientes (2,24 vs 1,7; p<0,0001) e relato de alívio da dor nas costas (1,83 vs 1,12; p<0,0001). Os pacientes experimentaram melhora clínica com ou sem sedação. Houve melhora moderada ou marcante no terceiro dia com o carisoprodol e no sexto dia com o placebo (p<0,0001). Nenhum paciente descontinuou o uso da medicação por sonolência e não houve efeito adverso grave ou efeitos clínicos significantes nos valores laboratoriais e nos sinais vitais. Neste estudo, os pacientes com espasmo muscular agudo em região lombar, tiveram melhora significante e mais rápido alívio da dor, com melhora funcional durante o tratamento com carisoprodol 250 mg por via oral quando comparado com o placebo.

O paracetamol mostrou-se eficaz no tratamento de dor moderada a severa associada a pequenos procedimentos cirúrgicos de acordo com uma meta-análise de 145 estudos. Para determinar o
risco/benefício do paracetamol combinado com cafeína foram avaliados vários estudos, comparando paracetamol/cafeína com paracetamol isoladamente com relação ao benefício e aos dados relativos à hepatotoxicidade do paracetamol, quando combinado com cafeína. Oito estudos forneciam dados quantitativos suficientes para a meta-análise.

O benefício relativo (de atingir pelo menos 50% de alívio da dor) do paracetamol vs paracetamol/cafeína foi de 1,12 (95% Cl; 1,05-1,19) em vários estados de dor aguda (dor de cabeça, dismenorreia, dor pós-parto, e dor odontológica). A revisão dos efeitos adversos da combinação de paracetamol e cafeína no fígado não revelou nenhum dado clinicamente significativo de hepatotoxicidade com o uso de paracetamol. A combinação paracetamol/cafeína é eficaz e segura para uso em dor aguda.

Em outro estudo, o objetivo foi determinar o efeito analgésico do paracetamol em comparação com uma associação de cafeína e paracetamol ou só cafeína na estimulação tônica e fásica da dor. Vinte e quatro pacientes foram tratados por via oral com paracetamol, cafeína, e uma combinação de ambos, num cruzamento de 4 braços, duplo-cego, controlado com placebo. Foi demonstrado que a cafeína melhora e prolongada a atividade analgésica do paracetamol.

Características Farmacológicas

Propriedades farmacodinâmicas

O paracetamol é um derivado paraminofenol com definida ação analgésica e antipirética. Por atuar preferencialmente nas prostaglandinas do centro termorregulador hipotalâmico no sistema nervoso central, não altera a coagulação, nem quanto ao tempo de sangramento, nem quanto à agregação plaquetária. Tem pouco efeito na mucosa gástrica, mesmo em grandes doses.

Especificamente, o paracetamol é um potente inibidor da cicloxigenase no sistema nervoso central. Age como antipirético através de ação sobre o centro termorregulador hipotalâmico.

O carisoprodol é um relaxante muscular esquelético de ação central, quimicamente relacionado ao meprobamato, que reduz indiretamente a tensão da musculatura esquelética em seres humanos. O modo de ação pelo qual o carisoprodol alivia o espasmo muscular agudo de origem local, pode estar relacionado com o fato de deprimir preferencialmente os reflexos polissinápticos, mostrando eficácia no tratamento do desconforto decorrente do espasmo muscular esquelético. A sedação também é uma consequência do uso de relaxantes musculares esqueléticos.

A cafeína, uma metilxantina, é um estimulante do sistema nervoso central, estruturalmente relacionado com a teofilina. Atua sobre a musculatura estriada, aumentando o seu tônus, tornando-a menos suscetível à fadiga e melhorando o seu desempenho. A cafeína produz estado de alerta mental e tende a corrigir a sonolência que o carisoprodol provoca. A cafeína é um adjuvante analgésico.

Propriedades farmacocinéticas

Após a administração oral, o paracetamol é rapidamente absorvido pelo trato gastrintestinal, atingindo concentrações séricas máximas entre 30 e 60 minutos e meia-vida plasmática de cerca de 2-4 horas e meia-vida de eliminação de 4-5 horas. Na presença de insuficiência hepática, esta meia-vida de eliminação é aumentada. A disfunção renal não altera a sua meia-vida de eliminação.

A biotransformação resulta em metabólitos conjugados glucuronados, sulfonados e cisteínicos, assim como metabólitos hidroxilados e desacetilados, excretados pela via urinária e biliar.

Menos de 1% é excretado in natura.

O carisoprodol é bem absorvido após administração oral, sendo metabolizado no fígado e excretado na urina com uma meia-vida de eliminação de 8 horas. Tem um rápido início de ação terapêutica de 30 minutos e um pico de ação em 4 horas.

A cafeína é bem absorvida por via oral com níveis de pico plasmático entre 15-45 minutos. Sua meia-vida de eliminação é de 4-5 horas. Seu metabolismo é hepático e a excreção é renal. O tempo médio estimado para início da ação terapêutica após a administração de Cafeína + Carisoprodol + Paracetamol (substância ativa) é de 15 a 45 minutos.

Cuidados de Armazenamento

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30° C), proteger da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Apresentação

Os comprimidos de Tandene são redondo, plano, de coloração rosa claro, podendo haver pigmentos brancos, com sulco ao meio e gravado o monograma da empresa em uma das faces.

Mensagens de Alerta

Informe seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.

Venda sob prescrição médica.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais

Reg. MS n° 1.0577.0154

Farm. Resp.: Dr. Marcelo Ramos
CRF-SP n° 16.440

Registrado por:
Bunker Indústria Farmacêutica Ltda.
Rua Aníbal dos Anjos Carvalho, 212 - São Paulo - SP
C.N.P.J. 47.100.862/0001-50
Indústria Brasileira

Fabricado por:
Instituto Terapêutico Delta Ltda.
Alameda Capovilla, 129 – Indaiatuba - SP

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