princípio ativo Cloridrato De Clindamicina

Cloridrato de Clindamicina: Para que serve, como funciona e efeitos colaterais

Saiba tudo sobre Cloridrato de Clindamicina: um antibiótico utilizado no tratamento de diversas infecções bacterianas. Conheça suas indicações, como funciona no organismo, quais medicamentos contêm essa substância e os efeitos colaterais mais comuns que você precisa saber.

O que é e como funciona o Cloridrato de Clindamicina?

O Cloridrato de Clindamicina é uma substância pertencente à classe terapêutica dos antibióticos lincosamidas. Atua no organismo por meio da inibição da síntese proteica bacteriana, impedindo o crescimento e a reprodução das bactérias.

Para que serve o Cloridrato de Clindamicina?

O Cloridrato de Clindamicina é indicado para:

• Infecções do trato respiratório superior e inferior, como amigdalite, faringite, otite, sinusite, bronquite e pneumonia;
• Infecções da pele e partes moles, como acne, furúnculos, abscessos e feridas infeccionadas;
• Infecções ósseas e articulares, como artrite séptica;
• Infecções dentárias, como abscessos periodontais e gengivite;
• Infecções da pelve e trato genital feminino.

Quais são os medicamentos que contêm Cloridrato de Clindamicina?

Você pode encontrar medicamentos com Cloridrato de Clindamicina nas seguintes apresentações:

Cápsula dura de 300 mg:

• Referência: Dalacin C;
• Similar: Clindamin-C;
• Genéricos: Cloridrato de Clindamicina.

Pode trocar por genérico? Entenda a intercambialidade

A intercambialidade é a possibilidade de trocar um medicamento de referência por um genérico ou similar intercambiável, com a garantia de que o efeito será o mesmo. Os medicamentos genéricos são sempre intercambiáveis com os de referência, pois passam por testes rigorosos de bioequivalência. Já os similares só podem ser substituídos quando aprovados pela Anvisa como “similares intercambiáveis”, o que também exige comprovação de eficácia e segurança.

Contraindicações e cuidados

O uso de Cloridrato de Clindamicina é contraindicado para pessoas com alergia à substância, medicamentos da mesma classe (Lincomicina) ou a outros componentes da fórmula.

O uso também não é recomendado para o tratamento de meningite, pois a substância não atinge concentrações eficazes no líquido cefalorraquidiano.

Pacientes com doenças hepáticas ou renais devem informar ao médico, pois essas situações exigem cuidados e acompanhamento.

Atenção! Sempre consulte um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tratamento.

Quais são os efeitos colaterais mais comuns do Cloridrato de Clindamicina?

Como todo medicamento, o Cloridrato de Clindamicina pode causar efeitos adversos, como:

• Diarreia;
• Colite pseudomembranosa (uma infecção no intestino por bactéria da espécie C. difficile);
• Erupções cutâneas (rash maculopapular);
• Eosinofilia (aumento anormal de células de defesa no sangue);
• Alterações em exames de função hepática (testes laboratoriais que avaliam o funcionamento do fígado).

Interações medicamentosas

Informe ao seu médico sobre todos os medicamentos que você utiliza. O Cloridrato de Clindamicina pode interagir com:

• Rifampicina (pode reduzir sua eficácia);
• Medicamentos com ação bloqueadora neuromuscular;
• Indutores ou inibidores das enzimas CYP3A4 e CYP3A5.

Perguntas frequentes

Como usar o Cloridrato de Clindamicina?

A dose geralmente é de 1 cápsula a cada 6, 8 ou 12 horas, conforme a gravidade da infecção.  Recomenda-se tomar a cápsula com um copo cheio de água, pelo menos 30 minutos antes de se deitar. A duração do tratamento varia conforme o tipo de infecção, geralmente entre 10 e 14 dias.

Atenção! Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não altere a dose por conta própria e não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Cloridrato de Clindamicina é bom para dor de garganta?

Sim. É indicado para amigdalite e faringite agudas causadas por estreptococos, conforme prescrição médica.

Tem genérico de Dalacin C?

Sim. Existem medicamentos genéricos de Cloridrato de Clindamicina disponíveis no mercado.

Precisa de receita para comprar Cloridrato de Clindamicina?

Sim. O Cloridrato de Clindamicina é um medicamento antimicrobiano de uso sob prescrição médica, e sua venda exige retenção da receita.

Isso significa que a receita deve ser emitida em duas vias, e uma delas fica retida na farmácia no momento da compra, conforme exigência da Anvisa.

Essa medida tem como objetivo garantir o uso seguro, evitar a automedicação e contribuir para o controle da resistência bacteriana.

Você pode marcar agora mesmo uma consulta com um médico especialista para receber a orientação adequada, por meio do Agendar Consulta .

Tem Dalacin C no SUS?

Sim. Atualmente, Cloridrato de Clindamicina está disponível na lista de medicamentos fornecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por meio do componente básico da assistência farmacêutica, geralmente disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), conforme disponibilidade local.

Onde comprar Dalacin C?

Você pode encontrar em farmácias físicas e online. E o CliqueFarma pode te ajudar nessa jornada, comparando os preços dos medicamentos que você usa e trazendo as melhores ofertas.

O Dalacin C é fornecido na Farmácia Popular?

Não. Os medicamentos contendo Cloridrato de Clindamicina não estão incluídos no Programa Farmácia Popular.

Qual é o preço do Dalacin C?

Você pode consultar e comparar os preços do Dalacin C e suas diferentes versões no CliqueFarma.

Atenção! Esta página tem caráter informativo e não substitui a orientação médica. Para mais detalhes, consulte a bula do medicamento ou um profissional de saúde.

CLORIDRATO DE CLINDAMICINA É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE O MÉDICO E O FARMACÊUTICO. LEIA A BULA.

Autoria

Thalita Carla de Carvalho Lima

Farmacêutica formada pela UNIFEV (Centro Universitário de Votuporanga) e pós-graduada em Farmácia clínica e prescrição farmacêutica e em Nutracêuticos e suplementação na prática clínica farmacêutica pelo ICTQ (Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade) de São Paulo. Iniciou a carreira em distribuidoras e drogarias e migrou para o universo de saúde digital. CRF/SP 85219.

Referências bibliográficas

Dalacin C (Cloridrato de Clindamicina). São Paulo: Pfizer Brasil Ltda., 2025. Bula do paciente e bula profissional.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (BR). Conceitos e definições – Medicamentos [Internet]. 2025. Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/acessoainformacao/perguntasfrequentes/medicamentos/conceitos-e-definicoes (Acesso em 20 out. 2025).

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (BR). Lista de Medicamentos de Referência [Internet]. 2025. Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/setorregulado/regularizacao/medicamentos/medicamentos-de-referencia/lista-de-medicamentos-de-referencia (Acesso em 20 out. 2025).

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (BR). Resolução nº 471, de 23 de fevereiro de 2021. Dispõe sobre os critérios para a prescrição, dispensação, controle, embalagem e rotulagem de medicamentos à base de substâncias isoladas ou em associação, de uso sob prescrição e retenção da receita, listadas na Instrução Normativa específica. (Redação dada pela Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 973, de 23/04/2025). Brasília: Anvisa; 2021.

Ministério da Saúde (BR). Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – Rename 2024 [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2024. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relacao_nacional_medicamentos_2024.pdf (Acesso em 20 out. 2025).