Para que serve Isotrex gel e creme são indicados no tratamento das linhas de expressão, manchas e asperezas da pele facial, características do envelhecimento da pele provocado pelo sol, e no tratamento da acne vulgar leve ou moderada, sendo efetivo no tratamento de lesões inflamatórias e não-inflamatórias.Continue lendo...
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Isotrex gel e creme são indicados no tratamento das linhas de expressão, manchas e asperezas da pele facial, características do envelhecimento da pele provocado pelo sol, e no tratamento da acne vulgar leve ou moderada, sendo efetivo no tratamento de lesões inflamatórias e não-inflamatórias.
Os efeitos da terapia com Isotrex no tratamento das linhas de expressão, manchas e asperezas da pele, características do fotoenvelhecimento, são evidenciados após 24 semanas de tratamento. Pode-se observar a ação terapêutica dos produtos após a segunda ou terceira semana de terapia, sendo que os melhores resultados podem ser constatados após 12 semanas para o tratamento da acne.
Isotrex é contra-indicado para pessoas hipersensíveis a qualquer componente da fórmula.
O produto não deve ser aplicado na pele eczematosa, rachada ou que apresente queimadura solar, além de outros locais sensíveis como os ângulos do nariz; em regiões como o pescoço, o produto deve ser aplicado com cuidado.
Cosméticos não-oleosos podem ser utilizados, desde que a área da pele a ser tratada com Isotrex seja limpa e seca antes da aplicação do produto.
Evitar a exposição excessiva das áreas que estão sendo tratadas com Isotrex à luz solar ou a lâmpadas ultravioletas, protegendo-as com a utilização de um protetor solar com FPS de, no mínimo, 15 ou com roupas.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O uso concomitante de Isotrex e outras medicações tópicas deve ser feito com cuidado, em especial produtos contendo agentes descamativos ou abrasivos.
Isotrex não deve entrar em contato com a boca, olhos e outras membranas mucosas.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser prejudicial para sua saúde.
Isotrex pode provocar ardência passageira, sensação de prurido e eritema. Irritação local e descamação cutânea podem ocorrer dentro de duas a três semanas de tratamento, sendo importante destacar que estes são uns dos mecanismos pelos quais Isotrex age e combate os efeitos do envelhecimento cutâneo provocado pelo sol e a acne. Dependendo do grau de irritação, descontinuar seu uso e procurar orientação médica.
Atenção: risco par mulheres grávidas. Pode causar problemas ao feto.
A absorção da isotretinoína através da pele é considerada insignificante e, portanto, o uso tópico do produto expõe o paciente a um risco mínimo de toxicidade sistêmica. Entretanto, diversos estudos em humanos demonstraram que a isotretinoína administrada oralmente está associada a diversos efeitos teratogênicos e, portanto, Isotrex não deve ser utilizado por mulheres grávidas e nem por aquelas que pretendam engravidar em um curto espaço de tempo.
Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informar ao médico se está amamentando.
A utilização de uma quantidade maior que a recomendada ou qualquer outra forma abusiva do uso de Isotrex pode provocar desconforto, eritema e descamação característicos.
A terapêutica concomitante de isotretinoína e vitamina A deve ser evitada, pois os sintomas de hipervitaminose A podem ser intensificados.
Raros casos de hipertensão intracraniana benigna, “pseudotumor cerebral”, têm sido relatados. Alguns deles envolvendo o uso concomitante de tetraciclinas e derivados.
Portanto, tratamento concomitante com tetraciclina deve ser evitado.
A terapia combinada de isotretinoína com carbamazepina ou fenitoína pode resultar em redução na concentração plasmática de carbamazepina ou fenitoína, sendo recomendada a monitorização dos níveis séricos desses fármacos, durante o tratamento com isotretinoína.
Não há relatos até o momento.
A hiperqueratinização da unidade pilossebácea leva à compactação dos corneócitos no ducto, à obstrução pela queratina e ao excesso de sebo, por isso ocorre a formação dos comedões e, eventualmente, das lesões inflamatórias.
A isotretinoína inibe a proliferação dos sebócitos e parece regularizar o processo de diferenciação celular. O sebo é o principal substrato para o crescimento do Propionibacterium acnes, de modo que, com a redução da produção de sebo, ocorre inibição da colonização bacteriana do ducto.
A isotretinoína oral representa uma terapia efetiva para a acne, resultando em remissão prolongada da doença na maioria dos pacientes. Um estudo que envolveu 88 pacientes portadores de acne grave e/ou quadros resistentes à terapêutica convencional tratados com isotretinoína oral na dose diária de 0,5 – 1 mg/kg/dia e dose cumulativa ? 120 mg/kg, resultou em 85% de melhora clínica após quatro meses de tratamento.
Os pacientes foram acompanhados durante dez anos após o término do tratamento: 60% apresentaram remissão completa da doença e 23% necessitaram de um segundo curso de tratamento.
A isotretinoína, é um estereoisômero sintético do ácido all-trans-retinoico (tretinoína). Ela é muito eficaz na cura da acne, pois age em todos os fatores etiológicos da doença: produção sebácea, hiperqueratinização folicular, colonização do ducto com Propionibacterium acnes e processo inflamatório.
O mecanismo de ação de isotretinoína ainda não foi elucidado em detalhes, mas já se estabeleceu que a melhora observada no quadro clínico da acne grave está associada com a supressão dose dependente da atividade da glândula sebácea e com a redução no tamanho das glândulas sebáceas demonstradas histologicamente. Estabeleceu-se, também, o efeito anti-inflamatório dérmico da isotretinoína.
O tempo médio de início de ação farmacológica com resultado clínico é variável, mas estimado entre oito e dezesseis semanas.
Por ser a cinética da isotretinoína e de seus metabólitos linear, suas concentrações plasmáticas, durante o tratamento, podem ser previstas por meio de dados de uma única dose. Essa propriedade também demonstra alguma evidência de que a atividade das enzimas hepáticas metabolizadoras não é induzida pela isotretinoína.
A absorção de isotretinoína no trato gastrintestinal é variável; a biodisponibilidade absoluta de isotretinoína não foi determinada, pois a preparação intravenosa do composto não está disponível para uso em humanos; porém, estudos em cachorros sugerem que a biodisponibilidade sistêmica seja variável e razoavelmente baixa.
Em pacientes com acne no estado de equilíbrio, a concentração sanguínea máxima (Cmáx) de 310 ng/mL (variação: 188 – 473 ng/mL) foi observada de duas a quatro horas após administração de 80 mg/dia de isotretinoína em pacientes em jejum. As concentrações plasmáticas de isotretinoína são cerca de 1,7 vez maiores que as concentrações sanguíneas, por causa da baixa penetração de isotretinoína dentro das hemácias.
Quando a isotretinoína é ingerida com alimentos, sua biodisponibilidade é dobrada, quando comparada com a administração em jejum.
A isotretinoína liga-se fortemente às proteínas plasmáticas, principalmente à albumina (99,9%); portanto, a fração livre do fármaco (farmacologicamente ativo) é inferior a 0,1% em ampla variedade de concentrações terapêuticas.
O volume de distribuição da isotretinoína é desconhecido no homem, uma vez que a substância não está disponível para administração intravenosa.
Concentrações sanguíneas de isotretinoína no estado de equilíbrio (Cmin,ss) em pacientes com acne grave tratados com 40 mg, duas vezes ao dia, variaram de 120 a 200 ng/mL. A concentração de 4-oxo-isotretinoína nesses pacientes foi duas a cinco vezes maior que as concentrações de isotretinoína.
Existem poucas informações em humanos sobre a distribuição tecidual de isotretinoína. Concentrações de isotretinoína na epiderme representam somente a metade daquelas presentes no soro sanguíneo.
Após administração oral de isotretinoína, três metabólitos principais têm sido identificados no plasma: 4-oxoisotretinoína, tretinoína (ambos ácidos trans-retinoicos) e 4-oxotretinoína. O principal metabólito é o 4-oxoisotretinoína, com concentrações plasmáticas no estado de equilíbrio 2,5 vezes superiores as dos outros compostos. Outros metabólitos foram detectados, porém não foram completamente identificados, incluindo conjugados glicurônicos.
Os metabólitos da isotretinoína mostraram atividade biológica em vários testes in vitro.
Portanto, o perfil clínico observado em pacientes poderia ser o resultado da atividade farmacológica da isotretinoína e seus metabólitos.
Estudo clínico que envolveu 74 pacientes demonstrou que a administração oral de 4-oxo-isotretinoína resultou em redução significativa da taxa de excreção de sebo, o que comprova que a 4-oxo-isotretinoína contribui de forma significativa para a atividade terapêutica de isotretinoína.
Nesse estudo, a administração oral de 4-oxo-isotretinoína não afetou a concentração endógena de isotretinoína e tretinoína, sugerindo que a atividade da 4-oxo-isotretinoína é mediada pela 4-oxo-tretinoína.
Como a isotretinoína e tretinoína (ambas ácidos trans-retinoicos) são metabolizadas reversivelmente (interconvertidas), o metabolismo da tretinoína é relacionado com o da isotretinoína. O metabolismo pré-sistêmico da isotretinoína foi demonstrado em um estudo clínico que envolveu dez voluntários.
A circulação entero-hepática pode ter papel importante na farmacocinética de isotretinoína nos humanos.
Estudos de metabolismo in vitro têm demonstrado o envolvimento de várias enzimas do citocromo P450 (CYP) no metabolismo de isotretinoína para 4-oxoisotretinoína e tretinoína. Nenhuma forma isolada parece ter papel predominante.
Os CYP2C8, CYP2C9, CYP2B6 e, possivelmente, CYP3A4 parecem ter as maiores contribuições no metabolismo da isotretinoína para 4-oxo-isotretinoína. Os CYP2C9, CYP2B6 e, possivelmente, CYP2C8, CYP3A4, CYP2A6 e CYP2E1 contribuem para o metabolismo da isotretinoína. O CYP26 é também conhecido como metabolizador de retinoides.
A isotretinoína e seus metabólitos não são significativamente afetados pela atividade do CYP.
Após administração oral de isotretinoína radioativa, frações aproximadamente equivalentes da dose são recuperadas na urina e nas fezes. Após administração oral de isotretinoína, a meia-vida de eliminação terminal do fármaco inalterado em pacientes com acne ocorre, em média, em 19 horas.
A meia-vida de eliminação terminal de 4-oxo-isotretinoína é maior, sendo, em média, 29 horas. Isotretinoína é um retinoide fisiológico, e concentrações endógenas de retinoides são observadas em, aproximadamente, duas semanas após o término do tratamento com isotretinoína.
Sendo isotretinoína contraindicada a pacientes com insuficiência hepática, existe pouca informação sobre a cinética de isotretinoína nessa população.
Insuficiência renal aguda ou crônica grave não afeta a farmacocinética da isotretinoína. A isotretinoína pode ser administrada a pacientes com insuficiência renal.
A isotretinoína não demonstrou ser mutagênica ou carcinogênica nos ensaios in vitro ou em testes em animais in vivo, respectivamente.
A isotretinoína, em doses terapêuticas, não afeta o número, a motilidade e a morfologia dos espermatozóides e não compromete a formação e o desenvolvimento do embrião, por parte dos homens que tomam a isotretinoína.
Como outros derivados da vitamina A, a isotretinoína demonstrou ser teratogênica e embriotóxica em experimentos com animais.
Por causa do potencial teratogênico da isotretinoína, há consequências terapêuticas da administração desse medicamento a mulheres em idade fértil.
A toxicidade oral aguda da isotretinoína foi determinada em várias espécies animais. A dose letal mediana é de aproximadamente 2.000 mg/kg em coelhos, cerca de 3.000 mg/kg em camundongos, e mais de 4.000 mg/kg em ratos.
Um estudo de longo prazo, durante dois anos, em ratos (utilizando doses de isotretinoína de 2, 8 e 32 mg/ kg /dia) revelou indícios de perda de cabelo parcial e triglicérides plasmáticos elevados nos grupos de dose mais elevada.
O espectro de efeitos adversos da isotretinoína no roedor assemelha-se ao da vitamina A, mas não inclui calcificações maciças de tecidos e órgãos, como observados com uso da vitamina A em ratos. As alterações nas células hepáticas observadas com ouso da vitamina A não ocorreram com o uso da isotretinoína.
Todos os efeitos adversos observados da síndrome hipervitaminose A foram espontaneamente reversíveis após a descontinuação da isotretinoína. Mesmo os animais experimentais em estado geral ruim haviam se recuperado dentro de uma a duas semanas.
Manter Isotrex em lugar fresco (até 25°C) e ao abrigo da luz.
Reg. MS 1.0675.0046
Farm. Resp.:
Waldir A. K. Bonetti
CRF-SP 12381
Laboratórios Stiefel Ltda.
Rua Prof. João C. Salem, 1081/1301
Guarulhos - SP
CNPJ 63.064.653/0001-54
Indústria Brasileira
Serviço de Atendimento ao Consumidor
0800 7043189
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www.stiefel.com.br
Fabricante |
STIEFEL |
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