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aciclovir - creme com 10 g merck merck s/a genérico

aciclovir - creme com 10 g merck merck s/a genérico
  • CATEGORIA: Medicamentos de A-Z
  • PARA QUE SERVE?
    Para que serve O aciclovir é usado no tratamento de infecções pelo vírus Herpes simplex na pele e nas mucosas, incluindo herpes genital inicial e recorrente.
Genérico

Bula completa de aciclovir - creme com 10 g merck merck s/a genérico

Bula do produto

Para que serve

O aciclovir é usado no tratamento de infecções pelo vírus Herpes simplex na pele e nas mucosas, incluindo herpes genital inicial e recorrente.

É indicado também na supressão (prevenção de recidivas) de infecções recorrentes por Herpes simplex em pacientes imunocompetentes e na profilaxia de infecções por Herpes simplex em pacientes imunocomprometidos.

O aciclovir é  usado, ainda, no tratamento de infecções de Herpes zoster.

Estudos têm demonstrado que o tratamento precoce de Herpes zoster com aciclovir produz efeito benéfico na dor e pode reduzir a incidência de neuralgia pós-herpética (dor associada ao Herpes zoster).

O aciclovir também é usado no tratamento de pacientes seriamente imunocomprometidos.

Contraindicação

O aciclovir é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida ao aciclovir ou ao valaciclovir.

Como usar

Uso exclusivamente oral.

Posologia

Tratamento de Herpes simples em adultos

Um comprimido de aciclovir 200mg, cinco vezes ao dia, com intervalos de aproximadamente quatro horas, omitindose a dose noturna. O tratamento precisa ser mantido por cinco dias, mas deve ser estendido em infecções iniciais graves.

Em pacientes gravemente imunocomprometidos (por exemplo, após transplante de medula óssea) ou com distúrbios de absorção intestinal, a dose pode ser duplicada (400mg) ou, alternativamente, pode-se considerar a administração de doses intravenosas.

A administração das doses deve ser iniciada tão cedo quanto possível, após o surgimento da infecção. Para os episódios recorrentes, isso deve ser feito, de preferência, durante o período prodrômico ou imediatamente após aparecerem os primeiros sinais ou sintomas.

Supressão de Herpes simples em adultos imunocompetentes

Um comprimido de aciclovir 200mg, quatro vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente seis horas.

Muitos pacientes podem ser convenientemente controlados com um regime de 400mg, duas vezes ao dia, com intervalos de aproximadamente 12 horas. Uma redução da dose para 200mg, três vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente oito horas, ou até duas vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente 12 horas, podem mostrar-se eficazes.

Em alguns pacientes, podem ocorrer reinfecções em regime de doses totais diárias de 800mg de aciclovir.

O tratamento deve ser interrompido periodicamente, em intervalos de seis a doze meses, a fim de que se possa avaliar o progresso obtido na história natural da doença.

Profilaxia de Herpes simples em adultos

Em pacientes imunocomprometidos, recomenda-se um comprimido de aciclovir 200mg, quatro vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente seis horas.

Para pacientes gravemente imunocomprometidos (por exemplo, após transplante de medula óssea) ou com problemas de absorção intestinal, a dose pode ser dobrada (400mg) ou, alternativamente, considerada a administração de doses intravenosas.

A duração da administração profilática é determinada pela duração do período de risco.

Tratamento de Herpes zoster em adultos

Doses de 800mg de aciclovir, cinco vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente quatro horas, omitindo-se a dose noturna. O tratamento deve ter a duração de sete dias.

Em pacientes gravemente imunocomprometidos (por exemplo, após transplante de medula óssea) ou com problemas de absorção intestinal, deve ser considerada a administração de doses intravenosas.

A administração das doses deve ser instituída tão cedo quanto possível, após o surgimento da infecção. O tratamento proporciona melhores resultados se for iniciado assim que apareçam as erupções cutâneas.

Tratamento em pacientes gravemente imunocomprometidos

Doses de 800mg de aciclovir, quatro vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente seis horas.

No tratamento de pacientes receptores de medula óssea, esta dose deve ser precedida por terapia de um mês com aciclovir intravenoso.

A duração do tratamento estudada em pacientes após transplante de medula óssea foi de seis meses (de um a sete meses após o transplante). Em pacientes portadores de HIV avançado, o tratamento estudado foi de 12 meses, mas é desejável que estes pacientes continuem o tratamento por um período maior.

Crianças

Para tratamento, assim como para profilaxia, de infecções por herpes simples em crianças imunocomprometidas com mais de 2 anos de idade, as doses são as mesmas indicadas para adultos.

Em crianças menores de 2 anos de idade deve-se administrar metade da dose (200mg) de aciclovir, quatro vezes ao dia (ou 20mg/kg - não excedendo 800mg/dia - quatro vezes ao dia).

Manter por cinco dias.

Não há dados disponíveis relativos à supressão de infecções por Herpes simplex ou ao tratamento de infecção de Herpes zoster em crianças imunocompetentes.

Alguns dados limitados sugerem que em crianças imunocomprometidas com mais de 2 anos a dose do adulto pode ser utilizada.

Insuficiência renal

O aciclovir deve ser administrado com cautela a pacientes com insuficiência renal. Hidratação adequada deve ser mantida.

Para o tratamento e a profilaxia de infecções de Herpes simples, em pacientes com insuficiência renal, as doses orais recomendadas não levarão ao acúmulo de aciclovir acima dos níveis que foram estabelecidos como sendo seguros por infusão intravenosa.

Entretanto, para pacientes com insuficiência renal grave (clearance da creatinina inferior a 10mL/minuto), recomenda-se ajuste de dose para 200mg, duas vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente 12 horas.

Para o tratamento das infecções de Herpes zoster e na administração a pacientes seriamente imunocomprometidos, recomenda-se ajustar a dose para 800mg, duas vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente 12 horas, nos pacientes com insuficiência renal grave (clearance da creatinina inferior a 10mL/minuto), e para 800mg, três ou quatro vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente oito horas para pacientes com insuficiência renal moderada (clearance da creatinina na faixa de 10-25mL/minuto).

Precauções

Pacientes com insuficiência renal e idosos

O aciclovir é eliminado por clearance renal e por isso, a dose deve ser reduzida em pacientes com insuficiência renal.

Para idosos, deve ser considerada a redução na dosagem, uma vez que estes pacientes normalmente têm a função renal reduzida.

Tanto pacientes com insuficiência renal quanto idosos têm risco aumentado de desenvolver efeitos adversos neurológicos, e devem ser monitorados cuidadosamente.

Em casos reportados, essas reações foram geralmente reversíveis com a descontinuação do tratamento.

Deve-se manter a hidratação adequada em pacientes que estejam recebendo altas doses de aciclovir.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Deve-se levar em conta os resultados dos estudos clínicos disponíveis e o perfil dos eventos adversos já descritos, quando considerar a habilidade do paciente em dirigir e operar máquinas. Não existem estudos para investigar os efeitos do aciclovir na habilidade de dirigir ou operar máquinas.

Um efeito prejudicial sobre estas atividades não pode ser previsto a partir da farmacologia da droga.

Gravidez e Lactação

O uso comercial de aciclovir em seres humanos tem produzido registros do uso de formulações de aciclovir durante a gravidez. Os achados não demonstraram aumento no número de defeitos congênitos nos indivíduos expostos a aciclovir, quando comparados à população em geral.

E nenhum desses defeitos mostrou um padrão único e consistente que pudesse sugerir uma causa comum.

O uso de aciclovir deve ser considerado apenas quando o benefício potencial for maior que a possibilidade de riscos para o feto.

Após administração oral de 200mg de aciclovir, cinco vezes ao dia, foi detectado aciclovir no leite materno em concentrações variando entre 0,6 a 4,1 vezes os níveis plasmáticos correspondentes. Esses níveis poderiam, potencialmente, expor os lactentes a doses de aciclovir de até 0,3mg/kg/dia.

Deve-se tomar cuidado caso aciclovir seja administrado a mulheres que estejam amamentando.

Categoria B de risco na gravidez.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Mutagênese

Os resultados de uma ampla variedade de testes de mutagenicidade in vitro e in vivo indicam que o aciclovir representa um risco genético pouco provável para o homem.

Carcinogênese

Em estudos de longo prazo em ratos e camundongos, o aciclovir não mostrou nenhuma carcinogenicidade.

Teratogênese

A administração sistêmica do aciclovir em testes padronizados internacionalmente aceitos não produziu efeitos embriotóxicos ou teratogênicos em coelhos, ratos ou camundongos. Em um teste não padronizado em ratos, foram observadas anomalias fetais, porém apenas após doses subcutâneas tão altas que produziram toxicidade materna.

A relevância clínica destes resultados é incerta.

Fertilidade

Efeitos adversos amplamente reversíveis sobre a espermatogênese em associação com toxicidade global em ratos e cães, foram relatados apenas com doses de aciclovir muito maiores do que os empregados terapeuticamente. Estudos de duas gerações em camundongos não revelaram qualquer efeito sobre a fertilidade do aciclovir administrado oralmente.

Não existem dados que indiquem que aciclovir afete a fertilidade das mulheres.

Em um estudo com 20 pacientes homens com contagem de espermatozoides normal, aciclovir administrado oralmente em doses de até 1g por dia durante 6 meses não demonstrou afetar a contagem, a morfologia nem a motilidade dos espermatozoides.

Reações Adversas

As categorias de frequência associadas às reações adversas listadas abaixo são estimadas. Para a maioria dos eventos, não estavam disponíveis dados adequados para estimar a incidência.

Eventos adversos podem variar sua incidência dependendo da indicação

  • Reação muito comum (> 1/10);
  • Reação comum (> 1/100 e < 1/10);
  • Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100);
  • Reação rara (> 1/10.000 e < 1/1.000);
  • Reação muito rara (< 1/10.000).

Reações comuns (>1/100 e <1/10)

  • Dor de cabeça, tonteira. Estas reações são reversíveis, e geralmente relatadas por pacientes com distúrbios renais, ou com outros fatores predisponentes;
  • Náusea, vômito, diarreia, dores abdominais;
  • Prurido, erupções cutâneas (incluindo fotossensibilidade);
  • Fadiga, febre.

Reações incomuns (>1.000 e <1/100)

  • Urticária, alopecia difusa acelerada. Esta reação está associada a uma grande variedade de doenças e medicamentos.

A relação deste evento com a terapia com aciclovir é incerta.

Reações raras (>1/10.000 e <1/1.000)

  • Anafilaxia;
  • Dispneia;
  • Aumentos reversíveis da bilirrubina e das enzimas hepáticas;
  • Angioedema;
  • Aumento nos níveis de ureia e creatinina sanguínea.

Reações muito raras (<1/10.000)

  • Anemia, leucopenia e trombocitopenia;
  • Agitação, confusão, tremor, ataxia, disartria, alucinações, sintomas psicóticos, convulsões, sonolência, encefalopatia e coma. Estas reações são reversíveis, e geralmente relatadas por pacientes com distúrbios renais, ou com outros fatores predisponentes;
  • Hepatite, icterícia;
  • Insuficiência renal aguda, dor renal. Esta última reação pode estar associada com insuficiência renal.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.?

Interação Medicamentosa

Não foi identificada nenhuma interação clinicamente significativa.

O aciclovir é eliminado primariamente inalterado na urina, via secreção tubular renal ativa.

Qualquer droga administrada concomitantemente, que afete esse mecanismo, pode aumentar a concentração plasmática do aciclovir.

A probenecida e a cimetidina aumentam a área sob a curva (ASC) do aciclovir por esse mecanismo, e reduzem o clearance renal do aciclovir.

De modo similar, aumentos nas ASCs plasmáticas do aciclovir e do metabólito inativo de micofenolato de mofetil, um agente imunossupressor usado em pacientes transplantados, foram demonstrados quando as drogas foram coadministradas.

Entretanto, nenhum ajuste de dose é necessário por causa do amplo índice terapêutico do aciclovir.

Interação Alimentícia

Não há relatos até o momento. 

Ação da Substância

Resultados de eficácia

O aciclovir reduziu significativamente a replicação viral, a formação de novas lesões e a duração dos sintomas nos casos de herpes recorrente (81,5% dos casos).


Características farmacológicas

Propriedades farmacodinâmicas

Mecanismo de ação

O aciclovir é um nucleosídeo sintético, análogo da purina, com atividade inibitória in vitro e in vivo contra os vírus da família herpesvírus, incluindo vírus Herpes simplex (VHS), tipos 1 e 2; vírus Varicella zoster (VVZ); vírus Epstein Barr (VEB) e Citomegalovirus (CMV). Em culturas celulares, o aciclovir tem maior atividade antiviral contra o VHS-1, seguido (em ordem decrescente de potência) pelo VHS-2, VVZ, VEB e CMV.

A atividade inibitória do aciclovir sobre VHS-1, VHS-2, VVZ, VEB e CMV é altamente seletiva. Uma vez que a enzima timidina quinase (TQ) de células normais não-infectadas não utiliza o aciclovir como substrato, a toxicidade do aciclovir para as células do hospedeiro mamífero é baixa.

No entanto, a TQ codificada pelo VHS, VVZ e VEB converte o aciclovir em monofosfato de aciclovir, um análogo nucleosídeo que é, então, convertido em difosfato e, finalmente, em trifosfato, por enzimas celulares. O trifosfato de aciclovir interfere com a DNA-polimerase viral e inibe a replicação do DNA viral, resultando na terminação da cadeia seguida da incorporação do DNA viral.

Efeitos farmacodinâmicos

A administração prolongada ou repetida de aciclovir em pacientes seriamente imunocomprometidos pode resultar na seleção de cepas de vírus com sensibilidade reduzida, que podem não responder ao tratamento contínuo com aciclovir.

A maioria das cepas com sensibilidade reduzida, isoladas clinicamente, mostrou-se relativamente deficiente em TQ viral. No entanto, também foram relatadas cepas com TQ viral ou DNA-polimerase alteradas. A exposição do VHS isolado clinicamente ao aciclovir, in vitro, também pode levar ao aparecimento de cepas menos sensíveis. A relação entre a sensibilidade do VHS isolado clinicamente, determinada in vitro e a resposta clínica ao tratamento com aciclovir não está bem definida.

Todos os pacientes devem ser orientados, a fim de evitar a potencial transmissão do vírus, particularmente quando há lesões ativas presentes.

Propriedades farmacocinéticas

Absorção

O aciclovir é apenas parcialmente absorvido no intestino. As médias das concentrações plasmáticas máximas atingidas em estado estável de equilíbrio (Cmáx), após doses de 200mg, administradas a cada quatro horas, foram de 3,1 ?M (0,7?g/mL) e os níveis plasmáticos mínimos equivalentes (Cmín) foram de 1,8 ?M (0,4?g/mL).

Os níveis de Cmáx correspondentes após doses de 400mg e 800mg, administradas a cada quatro horas, foram de 5,3 ?M (1,2?g/mL) e 8 ?M (1,8?g/mL) respectivamente, e os níveis equivalentes de Cmín foram de 2,7 ?M (0,6?g/mL) e 4?M (0,9?g/mL).

Em adultos, as médias das concentrações plasmáticas máximas atingidas (Cmáx) após infusão por uma hora de 2,5mg/kg; 5mg/kg; 10mg/kg ou 15mg/kg foram 22,7 ?M (5,1?g/mL); 43,6 ?M (9,8?g/mL); 92 ?M (20,7?g/mL) e 105 ?M (23,6?g/mL), respectivamente. Os níveis mínimos equivalentes (Cmín), sete horas mais tarde, foram de 2,2 ?M (0,5?g/mL); 3,1 ?M (0,7?g/mL); 10,2 ?M (2,3?g/mL) e 8,8 ?M (2,0?g/mL), respectivamente.

Em crianças com mais de 1 ano de idade, foram observados médias das concentrações plasmáticas máximas (Cmáx) e níveis mínimos (Cmín) semelhantes quando uma dose de 250mg/m2 foi substituída por 5mg/kg, e uma dose de 500mg/m2 foi substituída por 10mg/kg. Em recém-nascidos (0-3 meses de vida) tratados com doses de 10mg/kg, administradas por um período de infusão de uma hora a cada oito horas, a Cmáx verificada foi de 61,2 ?M (13,8?g/mL) e a Cmín, de 10,1 ?M (2,3?g/mL).

Distribuição

Os níveis do fluido cérebro-espinhal são de aproximadamente 50% dos níveis plasmáticos correspondentes. A ligação às proteínas plasmáticas é relativamente baixa (9 a 33%), e não estão previstas interações medicamentosas que envolvam deslocamento do sítio de ligação.

Eliminação

Em adultos, a meia-vida plasmática final do aciclovir, após administração de aciclovir IV por infusão, é de aproximadamente 2,9 horas. A maior parte da droga é excretada inalterada pelos rins. O clearance renal do aciclovir é substancialmente superior ao da creatinina, indicando que a secreção tubular, além da filtração glomerular, contribui para a eliminação renal da droga. A 9-carboximetoximetilguanina é o único metabólito significativo do aciclovir, responsável por 10-15% da dose excretada na urina. Quando o aciclovir é administrado uma hora após 1 g de probenecida, a meia-vida final e a área sob a curva de tempo da concentração plasmática estendem-se para 18% e 40%, respectivamente.

Em recém-nascidos (0 a 3 meses de vida) tratados com 10mg/kg administrados por infusão, durante um período de uma hora a cada oito horas, o tempo de meia-vida terminal foi de 3,8 horas.

Populações de pacientes especiais

Em pacientes com insuficiência renal crônica, verificou-se que a meia-vida final foi de 19,5 horas. A meia-vida média do aciclovir durante a hemodiálise foi de 5,7 horas. Os níveis plasmáticos de aciclovir caíram aproximadamente 60% durante a diálise.

Em idosos, o clearance corporal total cai com o aumento da idade, associado à diminuição no clearance da creatinina, apesar de haver pouca alteração na meia-vida plasmática final.

Os estudos não demonstraram alterações no comportamento farmacocinético do aciclovir ou da zidovudina quando ambos foram administrados simultaneamente a pacientes infectados pelo HIV.

Dizeres Legais

Fernanda P. Rabello - CRF-RJ no 16979

Informações adicionais

Veja onde comprar, qual o valor e para que serve Aciclovir

Aciclovir é indicado para:
O tratamento de Herpes zoster;
O tratamento e recorrência (reaparecimento) das infecções de pele e mucosas causadas pelo vírus Herpes simplex;
A prevenção de infecções recorrentes causadas pelo vírus Herpes simplex (supressão).
Aciclovir também é indicado para pacientes seriamente imunocomprometidos.


O que é herpes?

Herpes é uma doença causada por dois tipos de vírus: o Vírus Varicela-Zóster (VVZ), que causa catapora (varicela) e também o popularmente conhecido cobreiro (herpes zóster) e os herpesvírus tipo 1 e tipo 2, que causam o chamado herpes simplex.
O herpes simplex é uma infecção viral comum, para a qual 99% da população adulta já adquiriu imunidade na infância e na adolescência, tendo infecção subclínica (assintomática) ou um único episódio, obtendo resistência ao vírus para toda a vida.

Quais os sintomas de herpes?

Geralmente, determina infecção nos lábios e dentro da boca (especialmente na infância, a chamada estomatite herpética ou primoinfecção pelo herpesvírus), enquanto o herpesvírus 2, em geral, determina lesões nos genitais e pode ser adquirido por via sexual, porém não exclusivamente dessa forma. 

A infecção pelo herpesvírus 1 e/ou 2 pode ser recorrente surgindo durante episódios febris por doenças de causas variadas, em mulheres no período perimenstrual e após exposição solar inadequada e sem proteção.

Vale ressaltar que enquanto as vesículas estiverem presentes com seu conteúdo líquido, tanto no herpes simplex quanto na Varicela-Zóster, elas são infectantes. Um simples contato das mãos com as vesículas pode transferir o vírus para outras áreas do corpo, inclusive os olhos e também para parceiros em contato pele com pele ou mucosa.

Quando as vesículas rompem, surgem pequenas ulcerações (feridas rasas) cobertas de crostas e, depois, há reepitelização da pele ou mucosa, sendo que nessa fase a doença não é mais contagiosa. Em geral, as infecções herpéticas em indivíduos com imunidade normal dura entre sete a 14 dias, porém sempre um médico deve ser consultado para se certificar do diagnóstico, bem como indicar o melhor tratamento para aquela forma de apresentação da doença.

O que causa herpes?

A transmissão do vírus da herpes simples se faz principalmente por contato direto entre pessoas, mesmo que não haja lesão ativa. A infecção por meio de objetos pode existir, mas é menos comum. O tempo entre o contato e os sintomas iniciais (período de incubação) é estimado em duas semanas. Em torno de 90% das pessoas tiveram ou terão contato com o HSV-1 e cerca de 20% com o HSV-2.

A herpes simples é causada pelos vírus da herpes humanos (HSV-1 e HSV-2). Eles podem ficar latentes na pele sem provocar lesões devido ao bom funcionamento do sistema imunológico do indivíduo. Conheça-os:

Vírus da herpes simples tipo 1 (HSV-1)
Normalmente associado à infecções dos lábios, da boca e da face. Esse é o vírus mais comum de herpes simples e muitas pessoas têm o primeiro contato com este vírus na infância. O HSV1 frequentemente causa feridas (lesões) nos lábios e no interior da boca, como aftas, ou infecção do olho (principalmente na conjuntiva e na córnea) e também pode levar a uma infecção no revestimento do cérebro (meningoencefalite). Pode ser transmitido por meio de contato com a saliva infectada.

Vírus da herpes simples 2 (HSV-2)
Normalmente transmitido sexualmente, o HSV-2 provoca coceira e bolhas ou mesmo úlceras e feridas genitais. Entretanto, algumas pessoas com HSV-2 não apresentam quaisquer sinais (latência). A infecção cruzada dos vírus de herpes do tipo 1 e 2 pode acontecer se houver contato oral-genital. Isto é, pode-se pegar herpes genital na boca ou herpes oral na área genital.

Como evitar contrair herpes?

É difícil prevenir a infecção da herpes simples, pois o vírus pode ser espalhado mesmo por pessoas que não apresentam sintomas de um surto ativo. Evitar contato direto com uma lesão aberta reduz o risco de infecção.

Pessoas com herpes simples na região genital devem evitar contato sexual enquanto houver lesões ativas. A prática de sexo seguro também pode reduzir o risco de infecção - o que inclui o uso do preservativo.

As pessoas com lesões de herpes ativas devem evitar, ainda, contato com recém-nascidos, crianças com eczema ou pessoas com sistema imunológico suprimido, pois eles compõem grupos de risco para doenças mais graves.
Para minimizar o risco de infectar recém-nascidos, é recomendada a cesariana para gestantes que possuem uma infecção ativa de herpes no momento do parto.

Como Aciclovir funciona?

Este medicamento contém como substância ativa o fármaco aciclovir, um agente antiviral muito ativo contra o vírus do Herpes simplex (HSV), tipos 1 e 2, vírus da Varicela zoster (VVZ), vírus Epstein Barr (VEB) e Citomegalovírus CMV).

Este medicamento atua bloqueando os mecanismos de multiplicação desses vírus.

Posologia (Como usar) Aciclovir?

Uso oral.

Para que o tratamento com Aciclovir tenha o efeito desejado, é importante que você tome os comprimidos de acordo com as instruções de seu médico, respeitando sempre os horários e a duração do tratamento.

Tratamento de Herpes simples em adultos
Um comprimido de Aciclovir 200 mg, cinco vezes ao dia, com intervalos de aproximadamente quatro horas, pulando a dose noturna. O tratamento precisa ser mantido por cinco dias, e deve ser estendido em infecções iniciais graves.

Em pacientes gravemente imunocomprometidos (por exemplo, após transplante de medula óssea) ou com problemas na absorção intestinal, a dose pode ser duplicada (400 mg) ou, alternativamente, considerada a administração da medicação intravenosa.

A administração das doses deve ser iniciada tão cedo quanto possível, após o surgimento da infecção. Para os episódios recorrentes, isto deve ser feito, de preferência, durante o período prodrômico ou imediatamente após surgirem os primeiros sinais ou sintomas.

Supressão de Herpes simples em adultos imunocompetentes (com o sistema de defesa funcionando adequadamente)

Um comprimido de 200 mg, quatro vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente seis horas. Muitos pacientes podem ser convenientemente controlados com um regime de 400 mg, duas vezes ao dia, com intervalos de aproximadamente 12 horas.

Uma redução da dose para 200 mg, três vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente oito horas, ou até duas vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente 12 horas, podem ser eficazes.

Em alguns pacientes, podem ocorrer reinfecções em regime de doses totais diárias de 800 mg. O tratamento deve ser interrompido periodicamente, em intervalos de seis a doze meses, a fim de que se possa avaliar o progresso obtido na história natural da doença.

Prevenção de Herpes simples em adultos

Em pacientes imunocomprometidos (com o sistema de defesa do organismo debilitado), recomenda-se um comprimido de 200 mg, quatro vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente seis horas.

Para pacientes seriamente imunocomprometidos (por exemplo, após transplante de medula óssea) ou com problemas de absorção intestinal, a dose pode ser dobrada (400 mg) ou, alternativamente, considerada a administração de doses intravenosas. A duração da administração preventiva é determinada pela duração do período de risco.

Tratamento de Herpes zoster em adultos

Doses de 800 mg, cinco vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente quatro horas, pulando as doses noturnas. O tratamento precisa ser mantido por sete dias.

Em pacientes gravemente imunocomprometidos (por exemplo, após transplante de medula óssea) ou com problemas de absorção intestinal, deve ser considerada a administração de doses intravenosas.

A administração das doses deve ser iniciada o mais cedo possível, após o surgimento da infecção. O tratamento apresenta melhores resultados se for iniciado assim que apareçam as lesões na pele.
Tratamento em pacientes seriamente imunocomprometidos (com o sistema de defesa do organismo muito debilitado)

Para tratamento em pacientes seriamente imunocomprometidos, 800 mg de Aciclovir devem ser administrados, quatro vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente seis horas.
No tratamento de pacientes receptores de medula óssea, deve-se fazer terapia de um mês com Aciclovir intravenoso antes do tratamento com esta dose.

A duração do tratamento estudada em pacientes após transplante de medula óssea foi de seis meses (de 1 a 7 meses após o transplante). Em pacientes com infecção avançada pelo HIV, o tratamento estudado foi de 12 meses, mas é desejável que estes pacientes continuem o tratamento por um período maior.

Crianças

Para tratamento, assim como para prevenção de infecções causadas pelo vírus Herpes simplex em crianças imunocomprometidas com mais de 2 anos de idade, as doses são as mesmas indicadas para adultos.

Em crianças menores de 2 anos de idade, deve-se administrar 200 mg de Aciclovir, quatro vezes ao dia (ou 20 mg/kg - não excedendo 800 mg/dia - quatro vezes ao dia). Manter o tratamento por cinco dias. Não há dados específicos disponíveis relativos à supressão de infecções por Herpes simplex ou ao tratamento de Herpes zoster em crianças imunocompetentes.

Alguns dados limitados sugerem que em crianças imunocomprometidas com mais de 2 anos pode ser usada a mesma dose do adulto.

Insuficiência renal

Para o tratamento e a prevenção de infecções causadas pelo vírus Herpes simplex em pacientes com mau funcionamento dos rins, as doses orais recomendadas não conduzirão a um acúmulo de Aciclovir acima dos níveis que foram estabelecidos como sendo seguros por infusão intravenosa. Entretanto, para pacientes com insuficiência renal grave, recomenda-se ajuste de dose para 200 mg, duas vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente 12 horas.

Para o tratamento das infecções de Herpes zoster e na administração em pacientes seriamente imunocomprometidos, recomenda-se ajustar a dose para 800 mg, duas vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente 12 horas, nos pacientes com insuficiência renal grave, e para 800 mg, três ou quatro vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente oito horas, para pacientes com insuficiência renal moderada.

Aciclovir tem efeitos colaterais?

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Dor de cabeça, tonteira;
  • Enjoos, vômito, diarreia e dores no abdômen;
  • Coceira e vermelhidão/protuberâncias na pele que podem piorar com exposição ao sol;
  • Sensação de cansaço, febre.

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Urticária (coceira, formação de placas avermelhadas na pele);
  • Queda de cabelo.

Reações raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Anafilaxia (reação alérgica severa que pode apresentar os seguintes sinais, como coceira, erupção cutânea; inchaço, algumas vezes do rosto ou boca (angioedema), causando dificuldade em respirar; colapso). Caso apresente esses sintomas entre em contato com seu médico e pare imediatamente de utilizar Aciclovir;
  • Falta de ar;
  • Aumento reversível de bilirrubina (substância encontrada na bile) e de algumas enzimas do fígado;
  • Angioedema (inchaço do rosto, lábios, boca, língua ou garganta);
  • Aumento dos níveis de substâncias encontradas no sangue, como ureia e creatinina.
Reações muito raras (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento)
  • Anemia (redução do número de células vermelhas do sangue), leucopenia (redução do número de glóbulos brancos que são células sanguíneas responsáveis pela defesa do organismo) e trombocitopenia (redução no número de plaquetas que são células sanguíneas que ajudam o sangue a coagular);
  • Agitação, confusão, tremor, ataxia (falta de coordenação dos movimentos), disartria (dificuldade em controlar os músculos da fala ou rouquidão), alucinações, sintomas psicóticos (dificuldade de pensar, julgar claramente ou concentrar-se), convulsões, sonolência, encefalopatia (distúrbios de comportamento, fala e movimentos dos olhos) e coma;
  • Hepatite (inflamação do fígado) e icterícia (amarelamento da pele ou dos olhos);
  • Insuficiência renal aguda e dor nos rins (pode estar associada à insuficiência renal).

Preço do Aciclovir

O preço de Aciclovir - Creme Com 10 G Merck Merck S/A Genérico varia entre R$ 0,00 e R$ 0,00, pesquisamos em 0 farmácias no dia 10/05/2023.

Onde comprar

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