GGenérico
Besilato de anlodipino + losartana potássica é destinado ao tratamento de hipertensão arterial (pressão alta).
Um antagonista do receptor da angiotensina II (losartana potássica) e um antagonista dos canais de cálcio (besilato de anlodipino). A ação desses dois componentes se faz de maneira sinérgica, com a losartana bloqueando as ações da angiotensina II, que tem uma potente ação de vasoconstrição (contração dos vasos) e exerce importante papel na regulação da pressão arterial pelo rim, e o anlodipino que tem efeito de dilatação nos vasos arteriais da circulação periférica. A ação conjunta dos dois medicamentos contribui para reduzir a pressão arterial e mantê-la em níveis normais.
Com administração oral diária crônica, a efetividade anti-hipertensiva é mantida por pelo menos 24 horas.
O uso do Besilato de anlodipino + losartana potássica é contraindicado se você apresenta hipersensibilidade (alergia) ao anlodipino, à losartana potássica ou aos demais componentes da fórmula.
Besilato de anlodipino + losartana potássica é contraindicado em pacientes com hiperpotassemia (elevação dos níveis de potássio no sangue), em pacientes que necessitem de cirurgia com anestesia geral e em pacientes portadores de estenose da artéria renal (estreitamento significativo de uma ou ambas artérias dos rins, prejudicando a circulação para os rins). A losartana potássica não deve ser administrada com alisquireno em pacientes com diabetes.
Besilato de anlodipino + losartana potássica pode ser administrado antes ou após as refeições, devendo ser deglutido junto com um pouco de água.
Em geral, o tratamento inicial é feito com besilato de anlodipino + losartana potássica na menor dose (2,5 mg + 50 mg) que será reajustada, conforme avaliação de seu médico. Seu efeito máximo é observado em cerca de 3 a 6 semanas após o início do tratamento.
Dependendo da resposta e do objetivo terapêutico, a dose poderá ser alterada para besilato de anlodipino + losartana potássica 5 mg + 50mg/dia ou 5mg+100 mg/dia.
É recomendado cuidado ao se administrar besilato de anlodipino + losartana potássica, devido ao tempo de efeito do anlodipino estar prolongado nestes casos e por um aumento do tempo de efeito da losartana.
Se você sofre de disfunção renal deve informar esta situação ao médico que fará o ajuste necessário de dosagem.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser aberto.
Caso você esqueça de tomar uma dose de besilato de anlodipino + losartana potássica, deverá fazer uso da mesma assim que lembrar, salvo se o horário da próxima dose já estiver muito próximo. Em nenhuma hipótese a dose de besilato de anlodipino + losartana potássica deverá ser dobrada em função do esquecimento de uma das tomadas.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Se você possui histórico de disfunção hepática (fígado) informe seu médico, pois em geral há necessidade de ajuste de doses.
Deve-se ter precaução em pacientes com hipotensão (pressão baixa) ou que possam estar propensos à hipotensão (por exemplo, durante o uso de diuréticos).
É recomendado ter cuidado se você possui doença coronariana grave (causada pela obstrução total ou parcial das artérias impedindo a circulação sanguínea ideal, no coração), doença da válvula aórtica do coração, doença que cursa com hipertrofia da musculatura cardíaca (miocardiopatia hipertrófica) e/ou no caso de ocorrência de cirurgia com anestesia, pois pode ocorrer queda importante da pressão arterial.
Se você já apresentou ou faz tratamento para doenças que afetem os rins, informe ao seu médico antes de iniciar o tratamento com besilato de anlodipino + losartana potássica.
Se você estiver utilizando outros medicamentos, podem ocorrer interações entre as ações dos mesmos com gravidade variável.
A seguir são descritas as principais interações medicamentosas dos componentes de besilato de anlodipino + losartana potássica de acordo com o potencial de gravidade.
Dantrolene, droperidol.
Telaprevir, claritromicina, sinvastatina, tegafur, carbamazepina, dabarafenibe, clopidogrel, Erva de São João (Hypericum perforatum) e domperidona.
Amiodarona e atazanavir.
Fentanil.
Betabloqueadores (ex: acebutolol, alprenolol, amprenavir, atenolol, bisoprolol, bucindolol, buflomedil, carvedilol, conivaptan, ciclosporina, dalfopristin, esmolol, labetalol, metoprolol, nadolol, nebivolol, pindolol, propranolol, sotalol, timolol), dalfopristin.
Conivaptan, ciclosporina, dalfopristina, quinupristina, fluconazol, cetoconazol, itraconazol, indinavir, delavirdina, fosamprenavir, ritonavir, rifapentina, saquinavir, posaconazol, voriconazol, ephedra (Ma Huang), óleo de menta, yoimbina, suco de grapefruit (toranja).
Anti-inflamatórios não hormonais (ex: dexcetoprofeno, diclofenaco, diflunisal, dipirona, ibuprofeno, indometacina, cetoprofeno, cetorolaco, lornoxicam, meclofenamato, meloxicam, nabumetona, naproxeno, nimesulida, oxifenbutazona, fenilbutazona, piroxicam, sulindaco, tenoxicam).
Inibidores da Enzima de conversão da Angiotensina I (IECAs), alisquireno (contraindicado uso em conjunto).
Lítio, dabrafenibe, primidona, carbamazepina,crizotinibe, piperacina.
Celocoxibe, diclofenaco, diflunisal, dipirona, ibuprofeno, indometacina, cetoprofeno, cetorolaco, lornoxicam, meloxicam, naproxeno, nimesulida, fenilbutazona, piroxicam, rofecoxibe, tenoxicam, valdecoxibe.
Eplerenona, potássio, espironolactona, triantereno, amilorida, canrenoato.
Fluconazol, indometacina, rifampicina, ácido flufenâmico, ácido mefenâmico, ácido niflumico, ácido tiaprofênico.
Ephedra (Ma Huang), yoimbina, suco de grapefruit (toranja).
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Por se tratar de uma combinação, besilato de anlodipino + losartana potássica pode causar reações adversas comuns a uma ou às duas substâncias desta combinação. Em um estudo clínico realizado com o medicamento, as reações adversas mais freqüentes foram o edema de membros inferiores e cefaléia (dor de cabeça).
A seguir são listadas as reações adversas mais freqüentes com os componentes de besilato de anlodipino + losartana potássica, conforme os seguintes parâmetros de freqüência.
Inchaço periférico, rubor (vermelhidão).
Rubor facial (vermelhidão), edema periférico (comum na dose 2,5 mg por dia), rash (erupção na pele), dor abdominal, anorexia, náusea, constipação gastrointestinal, dor muscular (câimbras), falta de ar e tosse.
Palpitações, alterações na freqüência cardíaca, descoloração da pele, vergões vermelhos na pele, pele seca, redução de pêlos, dermatite ou sensação de pele fria, manchas vermelhas, dor nas articulações, artrose, dor muscular (mialgia), apatia, amnésia, agitação, perda de sensibilidade, dormência, tremor, vertigem, insônia, sonhos anormais, visão anormal, dor no olho, conjuntivite, visão dupla dos objetos, olho seco, alterações na acomodação visual, sensação de ruído leve, frequência aumentada da urina, urina noturna.
Prurido generalizado, ginecomastia (crescimento das mamas nos homens), dor de cabeça, tontura, distúrbios do sono, ansiedade, depressão.
Tosse, congestão nasal, alteração da cavidade sinusal e sinusite, diarréia, dor no estômago, dor nas costas, dor nas pernas, câimbras musculares, dores musculares, fraqueza, tontura, insônia.
Redução de pêlos ou cabelos, dermatite, pele seca, equimose, eritema, rubor, sensibilidade a luz, coceira, sudorese, erupção na pele, gota, efeitos gastrointestinais e digestivos, dor no braço, dor no quadril, inchaço nas articulações, dor no joelho, dor no ombro, rigidez, dor nas articulações, artrite, fibromialgia (dor muscular com pontos sensíveis que dura longos períodos), fraqueza muscular, falta de coordenação dos movimentos, confusão, dormência, diminuição da memória, enxaqueca, sensações falsas da pele (perda de sensibilidade), perda da sensação do toque, distúrbios do sono, sonolência, tremor, vertigem, visão turva, ardor nos olhos, conjuntivite, diminuição da nitidez da visão, ansiedade, depressão, nervosismo, pânico, urina noturna, freqüência urinária, infecção urinária, diminuição da libido, impotência, falta de ar, bronquite, rinite, congestão respiratória e inchaço por baixo da pele.
Anemia, redução do número de plaquetas no sangue, hepatite, tontura, distúrbios do sono, aumento do potássio sanguíneo e eliminação excessiva de sódio pela urina durante o tratamento com besilato de anlodipino + losartana potássica.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Embora não haja experiência com a utilização de besilato de anlodipino + losartana potássica em mulheres grávidas, estudos realizados com losartana potássica em animais demonstraram danos e morte do feto e do recém-nascido; acreditasse que isso ocorra por um mecanismo farmacologicamente mediado pelos efeitos no sistema reninaangiotensina e este risco aumenta se losartana potássica for administrado durante o segundo ou o terceiro trimestre da gravidez.
Podem ocorrer potenciais complicações maternas como o oligoidrâmnio (redução de líquido na bolsa amniótica) e fetais como, deformação craniana, anúria (parada de eliminação de urina), hipotensão, insuficiência renal e morte.
Quando houver suspeita ou confirmação de gravidez, deve-se descontinuar o tratamento com besilato de anlodipino + losartana potássica o mais rapidamente possível.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Não se sabe se a losartana e o anlodipino são excretados no leite humano. Uma vez que muitos fármacos são excretados no leite humano e devido ao potencial de efeitos adversos no lactente, deve-se optar por suspender a amamentação ou o tratamento com besilato de anlodipino + losartana potássica, levando-se em consideração a importância do fármaco para a mãe.
Não há dados que sugiram que losartana potássica e anlodipino afeta a habilidade de dirigir ou operar máquinas.
Cápsulas de 2,5 mg + 50 mg, 5 mg + 50 mg e 5 mg + 100 mg.
Embalagem contendo 10, 20, 30 e 60 cápsulas.
Embalagem fracionável contendo 90 cápsulas.
Embalagem hospitalar contendo 100 e 200 cápsulas.
Uso oral.
Uso adulto.
Besilato de anlodipino* |
3,467 mg |
Losartana potássica |
50 mg |
Excipiente qsp** |
1 cap |
*Equivalente a 2,5 mg de anlodipino base.
**Excipientes: lactose monoidratada, celulose microcristalina, povidona, estearato de magnésio, croscarmelose sódica, álcool polivinílico, dióxido de titânio, macrogol, talco, óxido de ferro amarelo e água purificada.
Besilato de anlodipino* |
6,934 mg |
Losartana potássica |
50 mg |
Excipiente qsp** |
1 cap |
*Equivalente a 5,0 mg de anlodipino base.
**Excipientes: lactose monoidratada, celulose microcristalina, povidona, estearato de magnésio, croscarmelose sódica, álcool polivinílico, dióxido de titânio, macrogol, talco, óxido de ferro amarelo, corante de alumínio laca azul n?1 e água purificada.
Besilato de anlodipino* |
6,934 mg |
Losartana potássica |
100 mg |
Excipiente qsp** |
1 cap |
*Equivalente a 5,0 mg de anlodipino base.
**Excipientes: lactose monoidratada, celulose microcristalina, povidona, estearato de magnésio, croscarmelose sódica, álcool polivinílico, dióxido de titânio, macrogol, talco, óxido de ferro amarelo, corante de alumínio laca azul n?1 e água purificada.
Em caso de superdosagem recente, recomenda-se procurar imediatamente um serviço de emergência, informando, se possível, o horário da utilização e o número de cápsulas ingeridas. Devido às ações dos seus componentes podem ocorrer hipotensão grave e taquicardia.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.
Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.
A seguir são descritas as principais interações medicamentosas dos componentes de Besilato de Anlodipino + Losartana Potássica (substância ativa) de acordo com o potencial de gravidade:
Efeito de interação: | Medicamento: |
Bradicardia, bloqueio atrioventricular e/ou parada sinusal. | Dantrolene. |
Hipercalemia (aumento dos níveis de potássio no sangue) e depressão cardíaca. | Amiodarona, atazanavir. |
Aumento do risco de cardiotoxicidade. | Droperidol. |
Hipotensão severa. | Fentanil. |
Aumento dos níveis séricos de anlodipina ou da exposição à anlodipino. | Telaprevir,claritromicina. |
Diminuição de efeito antiplaquetário. | Clopidogrel |
Aumento da concentração sérica e aumento de risco de miopatias. | Sinvastatina. |
Diminuição da exposição à 5-fluorouracil. | Tegafur. |
Aumento da exposição e aumento de risco de prolongamento do intervalo QT. | Domperidona. |
Diminuição de exposição aos substratos do CYP3A4. | Carbamazepina, dabarafenib. |
Efeito de interação: | Medicamento: |
Hipotensão e/ou bradicardia. | Acebutolol, alprenolol, amprenavir, atenolol, bisoprolol, bucindolol, buflomedil, carvedilol, conivaptan, ciclosporina, dalfopristin, esmolol, labetalol, metoprolol, nadolol, nebivolol, pindolol, propranolol, sotalol, timolol. |
Aumento da exposição ao anlodipino. | Conivaptan. |
Aumento do risco de toxicidade à ciclosporina (disfunção renal, colestase, parestesia). | Ciclosporina. |
Aumento do risco de toxicidade ao anlodipino (tontura, hipotensão, rubor, cefaléia, edema periférico). | Dalfopristina, quinupristina. |
Aumento da concentração sérica de anlodipino e toxicidade (tontura, hipotensão, rubor, cefaléia, edema periférico). | fluconazol, cetoconazol, itraconazol. |
Aumento da concentração sérica dos bloqueadores dos canais de cálcio. | Indinavir. |
Aumento da concentração sérica do anlodipino. | Delavirdina. |
Aumento da concentração sérica do anlodipino. | Fosamprenavir. |
Redução da eficácia dos bloqueadores de canais de cálcio. | Rifapentina. |
Aumento da concentração sérica e toxicidade dos bloqueadores dos canais de cálcio. | Posaconazol. |
Aumento da concentração sérica de anlodipino e toxicidade potencial (tontura, cefaléia, rubor, edema periférico, hipotensão, arritmia cardíaca). | Ritonavir. |
Aumento do risco da toxicidade do anlodipino (tontura, cefaléia, rubor, edema periférico, hipotensão, arritmia cardíaca). | Saquinavir. |
Aumento da concentração sérica dos bloqueadores dos canais de cálcio do diidropiridona. | Voriconazol. |
Efeito de interação: | Medicamento: |
Aumento do risco de hemorragia gastrointestinal e/ou antagonista do efeito hipotensivo. | Dexcetoprofeno, diclofenaco, diflunisal, dipirona, ibuprofeno, indometacina, cetoprofeno, cetorolaco, lornoxicam, meclofenamato, meloxicam, nabumetona, naproxeno, nimesulida, oxifenbutazona, fenilbutazona, piroxicam, sulindaco, tenoxicam. |
Aumento do risco de insuficiência cardíaca. | Epirubicina. |
Aumenta o risco de hemorragia gastrointestinal e/ou efeito hipotensivo antagônico. | Flufenâmico, ácido mefenâmico, ácido niflumico, ácido tiaprofênico. |
Efeito de interação: | Planta Medicinal: |
Reduz a biodisponibilidade dos bloqueadores de canais de cálcio. | Erva de São João (Hypericum perforatum). |
Efeito de interação: | Planta Medicinal: |
Reduz o efeito hipotensivo dos bloqueadores de canais de cálcio. | Ephedra (Ma Huang, tipo de planta originária da china). |
Reduz a eficácia dos bloqueadores de canais de cálcio. | Óleo de menta. |
Reduz a eficácia dos bloqueadores dos canais de cálcio. | Yoimbina. |
Efeito de interação: |
Pode ocorrer aumento dos níveis de ALT e AST. |
Efeito de interação: | Medicamento: |
Maior risco de hipotensão, síncope, alterações de função renal e hipercalemia. | Inibidores da Enzima de conversão da Angiotensina I (IECAs). |
Aumento do risco de toxicidade. | Lítio. |
Redução da exposição de substratos do CYP3A4 e CYP2C9. | Dabrafenibe, primidona, carbamazepina. |
Aumento da da exposição de substratos do CYP3A4. | Crizotinibe, piperacina. |
Efeito de interação: | Medicamento: |
Diminui os efeitos anti-hipertensivos e aumenta o risco de insuficiência renal. | Celocoxibe, diclofenaco, diflunisal, dipirona, ibuprofeno, indometacina, cetoprofeno, cetorolaco, lornoxicam, meloxicam, naproxeno, nimesulida, fenilbutazona, piroxicam, rofecoxibe, tenoxicam, valdecoxibe. |
Hipercalemia. | Amilorida, canrenoato, eplerenona, potássio, espironolactona, triantereno. |
Diminui a conversão da losartana para seu metabólito ativo (E-374). | Fluconazol. |
Diminui a eficácia anti-hipertensiva. | Indometacina. |
Reduz a eficácia da losartana. | Rifampicina. |
Diminui os efeitos anti-hipertensivos e aumenta o risco de insuficiência renal. | Ácido flufenâmico, ácido mefenâmico, ácido niflumico, ácido tiaprofênico. |
Efeito de interação: | Medicamento: |
Reduz a da eficácia dos antagonistas dos receptores da angiontesina II. | Ephedra (Ma Huang planta originária da china). |
Reduz a eficácia dos antagonistas dos receptores da angiontesina II. | Yoimbina. |
Efeito de interação: | Alimento: |
Aumenta a concentração sérica do anlodipino. | Suco de Grapefruit (toranja). |
Efeito de interação: | Alimento: |
Aumenta a meia-vida e diminui a Área sob a Curva (AUC) do metabólito ativo da losartana (E3174). | Suco de Grapefruit (toranja). |
Um estudo multicêntrico, randomizado, duplo-cego e comparativo avaliou a eficácia e a tolerabilidade, em médio e longo prazos da combinação fixa de anlodipino e losartana em pacientes hipertensos primários estágios 1 e 2, comparando-os com esquemas terapêuticos em monoterapia com anlodipino e losartana (Estudo LOTHAR: Combinação de Anlodipino e Losartana no Tratamento da Hipertensão Arterial)
A eficácia anti-hipertensiva foi avaliada através de dois critérios diferentes de normalidade da pressão arterial: Pressão Arterial Diastólica (PAD) ? 90 mmHg e PAD ? 85 mmHg, sendo esse último utilizado como parâmetro para indicar titulação da dose dos medicamentos em estudo. O efeito hipotensor dos três esquemas terapêuticos foi avaliado tanto pela pressão de consultório como pela monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA). Foi avaliada também a influência desses tratamentos sobre o metabolismo da glicose e dos lípides.
Foram selecionados 204 pacientes alocados nos três braços do estudo e, 198 pacientes fizeram parte das análises de eficácia e tolerabilidade, sendo 66 alocados a cada um dos braços do estudo.
Após um período de três semanas de suspensão da medicação anti-hipertensiva prévia (semana 0), pacientes hipertensos primários estágio 1 e 2, de ambos os sexos, com idade entre 21 e 70 anos de idade, que obedeciam aos critérios de inclusão e exclusão do estudo, foram alocados de forma randomizada e duplo-cega para tratamento com a combinação fixa de anlodipino e losartana na dose inicial de 2,5/50 mg /uma vez ao dia ou anlodipino 5 mg/dia, ou ainda losartana 50 mg/dia durante seis semanas.
Ao final da sexta semana de tratamento, os pacientes que haviam alcançado a meta de redução da pressão arterial (PAD ? 85 mmHg) continuavam a receber a medicação na mesma dosagem por seis semanas adicionais. Já pacientes com valores da PAD > 85 mmHg tiveram a dosagem da medicação das próximas seis semanas de seguimento aumentada para 5,0/100 mg no caso da combinação fixa, 10 mg no grupo anlodipino isolado e 100 mg para os pacientes tratados apenas com a losartana, sendo novamente reavaliados na 12a semana do estudo.
Ao final da 12a semana de tratamento, somente os pacientes que se beneficiaram do esquema terapêutico a que estavam submetidos (obtiveram normalização pressórica definida como PAD ? 85 mmHg ou apresentaram redução da PAD ? 10 mmHg) entraram de forma voluntária na fase de extensão duplo- cega do estudo por mais quarenta semanas, sendo avaliados a cada oito semanas no tocante à eficácia anti-hipertensiva e tolerabilidade.
A pressão arterial dos três grupos que era semelhante no período basal reduziu-se significativamente já a partir da terceira semana de tratamento nos três grupos (p < 0,001 versus semana 0) e atingiu ao final da 12a semana valores semelhantes nos grupos tratados com o anlodipino isolado e com a combinação fixa de anlodipino e losartana (135,4 ± 12,2 / 85,7 ± 7,0 mmHg e 134,6 ± 15,0 / 86,2 ± 9,4 mmHg, respectivamente). Já nos pacientes tratados somente com a losartana, a redução da pressão arterial, embora significante, foi menor, atingindo ao final das doze semanas de tratamento valores de 143,1 ± 15,3 / 91,3 ± 9,7 mmHg (p < 0,04 versus anlodipino + losartana). Na 12a semana de tratamento, a média das doses de cada regime terapêutico era: 8,8 mg/dia; 91,1 mg/dia e 4,1+86,2 mg/dia, respectivamente, para os grupos anlodipino, losartana e combinação fixa de anlodipino e losartana (figura 1).
Dos 66 pacientes tratados com a combinação fixa de anlodipino e losartana, 48 (72,7%) alcançaram PAD < 90 mmHg ao final da 12a semana do estudo, e desses em 35 (53%) a PAD foi inferior ou igual a 85 mmHg.
À semelhança do observado na medida de consultório, a redução da pressão arterial na Monitorização Ambulatorial de Pressão Arterial (MAPA) nos pacientes tratados somente com a losartana, embora significativa, foi menor (P < 0,001) que a observada nos dois outros grupos do estudo.
O efeito anti- hipertensivo dos três regimes terapêuticos foi adequado, mantido nas 24 horas, uma vez que a relação vale-pico calculada foi superior a 50% nos três regimes, sendo, respectivamente, 76,7% para a combinação fixa, 92,1% para o anlodipino, e 60,1% para a losartana (figura 2).
Dos 198 pacientes que participaram da fase inicial do estudo, 120 foram considerados na análise de eficácia dos três regimes terapêuticos em longo prazo, e desses, 109 completaram o estudo. A redução da pressão arterial obtida com a combinação fixa de anlodipino e losartana observada na fase inicial do estudo manteve-se pelo período de um ano de seguimento, não diferindo do comportamento da pressão arterial do grupo anlodipino isolada que também se manteve igualmente reduzida nas 52 semanas de tratamento.
À semelhança do observado na fase inicial do tratamento, a redução da pressão arterial em longo prazo no grupo losartana isolada foi significativamente menor que nos demais grupos. Observou-se em longo prazo perda significativa da eficácia anti-hipertensiva especialmente nos grupos tratados somente com losartana (de 79,3% para 51,7%) ou anlodipino (de 97,7% para 75%). Já nos pacientes tratados com a combinação fixa de anlodipino e losartana, a perda de eficácia em longo prazo foi muito menor (de 93,6% para 87,2%) que a observada com os outros dois regimes terapêuticos (figura 3).
O grau de redução das pressões arteriais sistólica e diastólica durante as 24 horas, na vigília e durante o sono, observado após doze semanas de tratamento, manteve-se no mesmo patamar nas MAPAs realizadas nesses pacientes na 32a e na 52a semanas do estudo, confirmando desse modo a manutenção do controle pressórico em longo prazo.
A combinação fixa não alterou os metabolismos da glicose e dos lípides tanto em médio quanto em longo prazos.
Este medicamento é a combinação dos dois anti-hipertensivos, os quais apresentam ações complementares e sinérgicas.
A losartana potássica é um antagonista do receptor (tipo AT1) da angiotensina II. A angiotensina II, um potente vasoconstritor, é o principal hormônio ativo do sistema renina-angiotensina e o maior determinante da fisiopatologia da hipertensão. A angiotensina II liga-se ao receptor AT1 encontrado em muitos tecidos (por exemplo, músculo vascular liso, glândulas adrenais, rins e coração) e desencadeia várias ações biológicas importantes, incluindo vasoconstrição e liberação de aldosterona. A angiotensina II também estimula a proliferação de células da musculatura lisa. Um segundo receptor da angiotensina II foi identificado como subtipo AT2, mas sua função na homeostase cardiovascular é desconhecida.
A losartana é um composto sintético potente, ativo por via oral. Em bioensaios de ligação e farmacológicos, liga-se seletivamente ao receptor AT1. In vitro e in vivo, tanto a losartana quanto seu metabólito ácido carboxílico farmacologicamente ativo (E-3174) bloqueiam todas as ações fisiologicamente relevantes da angiotensina II, sem levar em consideração sua fonte ou via de síntese. Diferentemente de alguns antagonistas peptídicos da angiotensina II, a losartana não tem efeitos agonistas.
A losartana liga-se seletivamente ao receptor AT1 e não se liga ou bloqueia outros receptores de hormônios ou canais iônicos importantes na regulação cardiovascular. Além disso, a losartana não inibe a ECA (cininase II), a enzima que degrada a bradicinina. Conseqüentemente, os efeitos não- relacionados diretamente ao bloqueio do receptor AT1, como a potencialização dos efeitos mediados pela bradicinina ou o desenvolvimento de edema (losartana: 1,7%; placebo: 1,9%), não estão associados à losartana.
O anlodipino é um antagonista dos canais de cálcio, quimicamente diferente de sua classe (diidropiridínicos), caracterizado por sua capacidade de associação e dissociação com o sítio de ligação do receptor e conseqüente início gradual de ação. Atua diretamente na musculatura lisa vascular, causando redução da resistência vascular periférica e diminuição da pressão arterial. Como outros antagonistas dos canais de cálcio, em pacientes com função ventricular normal ocorre um discreto aumento na freqüência cardíaca, sem influência significativa na pressão diastólica final de ventrículo esquerdo. Estudos demonstraram que o anlodipino não está associado a um efeito inotrópico negativo quando administrado na dose terapêutica, mesmo co-administrado com bloqueadores. Não produz alteração na função nodal sinoatrial ou atrioventricular.
A losartana potássica, após a administração oral, é bem absorvida e sofre metabolismo de primeira passagem, formando um metabólito ativo do ácido carboxílico e outros metabólitos inativos. A biodisponibilidade sistêmica dos comprimidos de losartana é de aproximadamente 33%. As concentrações máximas médias de losartana e de seu metabólito ativo são alcançadas em 1 hora e em 3 a 4 horas, respectivamente. Não houve efeito clinicamente significativo no perfil da concentração plasmática de losartana quando o fármaco foi administrado com uma refeição padronizada.
O anlodipino é bem absorvido por via oral, atingindo picos plasmáticos entre 6 e 9 horas. Liga-se em cerca de 93% às proteínas plasmáticas. Sua biodisponibilidade absoluta é estimada entre 64 e 90%, não sendo alterada pela alimentação. Aproximadamente 90% do anlodipino é convertido em metabólitos inativos, via metabolismo hepático. Sua eliminação do plasma é bifásica, apresentando meia-vida de eliminação de 35 a 50 horas. Os níveis plasmáticos estabilizados são atingidos após o sétimo ou oitavo dia de tratamento. Com administração oral diária crônica, a efetividade anti-hipertensiva é mantida por pelo menos 24 horas.
Conservar o medicamento em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC). Proteger da luz e da umidade.
Atenção: não armazenar este produto em locais quentes e úmidos (ex.: banheiro, cozinha, carros, etc.).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Apresenta-se na forma de cápsula gelatina dura, na cor creme no corpo e laranja na tampa, contendo granulado na cor branco a quase branco e comprimido na cor amarela.
Apresenta-se na forma de cápsula gelatina dura, na cor branca no corpo e azul na tampa, contendo granulado na cor branco a quase branco e comprimido na cor verde.
Apresenta-se na forma de cápsula gelatina dura, na cor branca no corpo e azul na tampa, contendo granulado na cor branco a quase branco e comprimido na cor verde.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto do medicamento, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Reg. MS nº 1.0235.1130
Farm. Resp.:
Dr. Ronoel Caza de Dio
CRF- SP n° 19.710
EMS S/A
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Bairro Chácara Assay
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