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bezafibrato - 200mg c 20 comprimidos g legrand genérico

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  • CATEGORIA: Medicamentos de A-Z
  • PRINCÍPIO ATIVO: bezafibrato

  • FABRICANTE: legrand
  • PARA QUE SERVE?

    Para que serve Hiperlipidemias primárias tipos IIa, IIb, III, IV e V da classificação de Fredrickson - quando a dieta ou alterações no estilo de vida não levaram à resposta adequada; Hiperlipidemias secundárias, por exemplo, hipertrigliceridemia grave, quando não houver melhora suficiente após correção da doença de base, por exemplo, do diabetes mellitus. Os limites para os distúrbios do metabolismo dos lipídeos foram propostos durante o primeiro Consenso da Sociedade Européia de Aterosclerose (Nápoles, 1986) e foram elaboradas com o objetivo de serem utilizados como roteiro diagnóstico e terapêutico.

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Bula completa de bezafibrato - 200mg c 20 comprimidos g legrand genérico

Bula do produto

Para que serve

  • Hiperlipidemias primárias tipos IIa, IIb, III, IV e V da classificação de Fredrickson - quando a dieta ou alterações no estilo de vida não levaram à resposta adequada;
  • Hiperlipidemias secundárias, por exemplo, hipertrigliceridemia grave, quando não houver melhora suficiente após correção da doença de base, por exemplo, do diabetes mellitus.

Os limites para os distúrbios do metabolismo dos lipídeos foram propostos durante o primeiro Consenso da Sociedade Européia de Aterosclerose (Nápoles, 1986) e foram elaboradas com o objetivo de serem utilizados como roteiro diagnóstico e terapêutico.

Assim, valores de colesterol e triglicérides iguais ou superiores a 200 mg/dL em adultos requerem atenção médica.

Contraindicação

Você não deverá tomar o Bezafibrato (substância ativa) nas seguintes situações:

  • Doenças hepáticas (com exceção de infiltração gordurosa no fígado, frequente em casos de hipertrigliceridemia);
  • Afecções da vesícula biliar, com ou sem colelitíase (porque não é possível excluir um envolvimento hepático);
  • Pacientes com disfunção renal grave com níveis séricos de creatinina > 6 mg/100 mL ou clearance de creatinina < 15 mL/min ou pacientes sumetidos à diálise;
  • Em terapia combinada com inibidores de HMG CoA redutase para pacientes com fatores predisponentes para miopatia, como função renal comprometida, infecção grave, trauma, cirurgia, distúrbios eletrolíticos, entre outros;
  • Hipersensibilidade conhecida ao Bezafibrato (substância ativa), a qualquer componente do produto ou a outros fibratos;
  • Reação fotoalérgica ou fototóxica conhecida a fibratos;
  • Mulheres grávidas e lactantes.

Categoria de Risco na gravidez: C.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

O Bezafibrato (substância ativa) é contraindicado na gravidez devido à falta de experiência adequada com o uso deste medicamento.

Como usar

O Bezafibrato (substância ativa) deve ser administrado por via oral.

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

A dose padrão de Bezafibrato (substância ativa) é 1 comprimido revestido de 200 mg, 3 vezes ao dia, junto ou após as refeições. Obtida a resposta terapêutica, a dose poderá ser reduzida para 1 comprimido revestido 2 vezes ao dia. No caso de pacientes com sensibilidade gástrica, a dose poderá ser aumentada progressivamente até o nível de manutenção.

A dose em pacientes com comprometimento da função renal deve ser ajustada de acordo com os níveis de creatinina sérica ou clearance de creatinina, conforme quadro abaixo.

Creatinina sérica

Clearance de creatinina

Bezafibrato (substância ativa) 200 mg

Até 1,5 mg/100 mL

>60mL/min

1 comprimido 3 vezes ao dia

1,6 - 2,5 mg/100 mL

60 - 40 mL/min

1 comprimido 2 vezes ao dia

2,6 - 6 mg/100 mL

40 - 15 mL/min

1 comprimido a cada 1 ou 2 dias

Acima 6 mg/100 mL

<15 mL/min

Contraindicado

Precauções

Em pacientes com valores de colesterol e/ou triglicérides elevados, o risco de doença coronária deve ser avaliado levando-se em conta a história familiar, valores de HDL-colesterol <35mg/dL, níveis aumentados de fibrinogênio, tabagismo, pressão arterial, diabetes mellitus, sexo masculino, sobrepeso, atividade física insuficiente.

Modificações dos hábitos alimentares e outras medidas que possam melhorar o distúrbio lipídico, como atividade física, redução de peso e tratamento adequado de outros distúrbios metabólicos concomitantes são fundamentais.

A resposta do paciente à terapia deve ser monitorada a intervalos regulares e se uma resposta adequada não for obtida em 3 a 4 meses, o tratamento deverá ser suspenso.

Como os estrógenos podem levar a aumento das taxas lipídicas, a prescrição de Bezafibrato (substância ativa) a pacientes hiperlipêmicas em uso de estrógenos ou contraceptivos contendo estrógenos deve ser feita analisando-se cada caso individualmente.

Em caso de hipoalbuminemia, como na síndrome nefrótica, e em pacientes com função renal reduzida, a dose de Bezafibrato (substância ativa) deve ser reduzida e a função renal monitorada.

Fraqueza muscular, mialgia e cãibras, frequentemente acompanhadas por aumento na creatinoquinase (CK), podem ocorrer. Casos isolados de comprometimento muscular grave (rabdomiólise) têm sido observados. Na maioria dos casos, esta síndrome é decorrente de superdosagem ou uso inapropriado de Bezafibrato (substância ativa), principalmente na presença de comprometimento renal.

Devido ao risco de rabdomiólise, Bezafibrato (substância ativa) só deve ser administrado em conjunto com inibidores da GMG-CoA redutase em casos excepcionais e quando estritamente indicado.

Pacientes recebendo essa combinação devem ser cuidadosamente orientados sobre os sintomas de miopatia e devidamente monitorados. A terapia combinada deve ser descontinuada imediatamente ao primeiro sinal de miopatia.

Bezafibrato (substância ativa) altera a composição da bile. Casos isolados de cálculo biliar têm sido relatados. Não está claro se a ocorrência de cálculos biliares é maior devido ao tratamento prolongado com Bezafibrato (substância ativa), como observado com outros medicamentos com mecanismo de ação semelhante, ou se cálculos pré-existentes aumentariam de tamanho durante a terapia com Bezafibrato (substância ativa).

Como a colelitíase não pode ser excluída como possível reação adversa ao Bezafibrato (substância ativa), procedimentos diagnósticos apropriados devem ser empregados se sinais e sintomas relacionados à colelitíase ocorrerem.

Não foram relatados efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas.

Até o momento, não há informações de que Bezafibrato (substância ativa) possa causar doping.

Reações Adversas

Reação comum (> 1% e < 10%)

Sistema metabólico e nutricional:

Redução do apetite.

Reação incomum (> 0,1% e < 1%)

Sistema gastrointestinal/hepatobiliar:

Distensão abdominal, náuseas, colestase.

Sistema imune:

Reações de hipersensibilidade;

Pele e anexos:

Prurido, urticária, reação de fotossensibilidade, alopecia.

Sistema renal:

Insuficiência renal aguda.

Sistema reprodutor:

Disfunção erétil.

Sistema muscular:

Fraqueza muscular, mialgia, cãibras.

Sistema nervoso:

Cefaleia e tontura.

Exames laboratoriais: 

Aumento da creatinina fosfoquinase (CPK), aumento de creatinina sérica, aumento de fosfatase alcalina sérica.

Reação muito rara (< 0,01%) 

Sistema hepatobiliar:

Colelitiase.

Sistema hematológico:

Trombocitopenia e pancitopenia.

Pele e anexos:

Eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica, púrpura trombocitopenica.

Sistema muscular:

Rabdomiólise.

Exames laboratoriais:

Redução da hemoglobina e dos leucócitos, aumento da gama-glutamiltransferase, aumento das transaminases, aumento de plaquetas.

Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA ou para Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal. 

Interação Medicamentosa

Quando Bezafibrato (substância ativa) é utilizado em associação com outros medicamentos, as seguintes interações podem ocorrer:

  • Potencialização da ação de anticoagulantes do tipo cumarínicos. Por esta razão, ao se iniciar a terapia com Bezafibrato (substância ativa) a dose do anticoagulante deve ser reduzida em 30% a 50%, ajustada de acordo com os resultados dos testes de coagulação;
  • A ação das sulfoniluréias e da insulina podem ser potencializadas por Bezafibrato (substância ativa). Isso pode ser explicado pela melhor utilização da glicose, com redução simultânea das necessidades de insulina;
  • Em casos isolados, comprometimento pronunciado, porém reversível, da função renal (acompanhado por aumento nos níveis séricos de creatinina) tem sido relatado em pacientes transplantados recebendo terapia imunossupressora e Bezafibrato (substância ativa), concomitantemente. A função renal deve ser monitorada nesses pacientes e caso ocorram alterações significativas nos parâmetros laboratoriais, Bezafibrato (substância ativa) deve ser, se necessário descontinuado;
  • Quando houver administração concomitante de sequestrantes de ácidos biliares (por exemplo, colestiramina) com Bezafibrato (substância ativa), deve haver um intervalo mínimo de duas horas entre a utilização dos medicamentos, pois a absorção do Bezafibrato (substância ativa) será prejudicada;
  • Inibidores da MAO (com potencial hepatotóxico) não devem ser administrados concomitantemente com Bezafibrato (substância ativa).

Ação da Substância

Resultados da eficácia

A administração oral de Bezafibrato (substância ativa) em doses de 200 mg três vezes ao dia (comprimidos convencionais) ou 400 miligramas uma vez ao dia (na forma de comprimidos convencionais ou formulação de libertação sustentada) tem sido eficaz na redução do colesterol sérico total e na redução de triglicérides em pacientes com hiperlipidemia tipos IIa, IIb e IV. Nesses pacientes, Bezafibrato (substância ativa) reduz os níveis de colesterol total em cerca de 10% a 30%. Os níveis de colesterol LDL são reduzidos em pelo menos 10% nos pacientes com hiperlipidemia tipo IIa ou IIb, mas em pacientes com hiperlipidemia tipo IV, isto não ocorre ou pode aumentar ligeiramente.

Bezafibrato (substância ativa) reduz os níveis de triglicérides em 40% a 50%, com a maior alteração em pacientes com hipertrigliceridemia (principalmente tipos IIb e IV). Os níveis de colesterol HDL são aumentados em cerca de 10% a 30%. Bezafibrato (substância ativa) mostrou-se útil em pacientes com insuficiência renal submetidos à hemodiálise, diminuindo os níveis séricos de triglicérides em 30% a 40% e os níveis séricos de colesterol total em até 20% e aumentando o colesterol HDL em cerca de 10% a 20%.

Os resultados de um estudo de 5 anos, duplo-cego, placebo controlado mostraram que Bezafibrato (substância ativa) pode retardar a progressão da doença aterosclerótica coronariana focal, reduzir o risco de eventos coronarianos, melhorar o perfil lipídico e diminuir os níveis de fibrinogênio em jovens de alto risco do sexo masculino, no período pós infarto do miocárdio. Neste estudo, envolvendo 81 sobreviventes do sexo masculino dislipidêmicos e que tinham apresentado infarto do miocárdio (menos de 45 anos), os pacientes receberam placebo ou Bezafibrato (substância ativa) 200 mg três vezes ao dia durante 5 anos.

De acordo com a angiografia, as mudanças na média do diâmetro mínimo da luz (DML) mostraram que houve 0,13mm a menos de progressão da doença em lesões focais em pacientes que receberam Bezafibrato (substância ativa) com relação aos doentes tratados com placebo (p = 0,049). O efeito do tratamento com Bezafibrato (substância ativa) no DML é comparável ao que é observado com sinvastatina (0,08mm) e pravastatina (0,06 mm). Pacientes recebendo Bezafibrato (substância ativa) tiveram uma incidência significativamente menor de eventos coronarianos do que os pacientes tratados com placebo (p = 0,02). O sérico em 31%, VLDL-colesterol em 35%, e VLDL-triglicérides em torno de 37%.

Bezafibrato (substância ativa) aumentou significativamente (p = 0,02) o HDL-colesterol, mas Bezafibrato (substância ativa) não teve efeito aparente no LDL-colesterol. Além disso, o Bezafibrato (substância ativa) reduziu significativamente (p = 0,001) os níveis plasmáticos de fibrinogênio em 12% e produziu uma diminuição da apolipoproteína B em 7% (p = 0,01). (14) Uma nova análise do subgrupo dos resultados deste estudo indicou que o Bezafibrato (substância ativa) retardou a progressão da redução luminal nas artérias coronarianas, apresentando 20% para menos de estenose comparado a 50% do inicio do estudo.No entanto, Bezafibrato (substância ativa) não retarda a progressão do estreitamento de vasos com um valor de estenose maior ou igual a 50%.


Características Farmacológicas

Mecanismo de ação

O Bezafibrato (substância ativa) reduz os lípides sanguíneos elevados (triglicérides e colesterol). O VLDL e o LDL são reduzidos pelo Bezafibrato (substância ativa), enquanto que os níveis de HDL são aumentados. A atividade das lípases (lípase lipoproteica e lípase lipoproteica hepática) envolvidas no catabolismo das lipoproteínas ricas em triglicérides é aumentada pelo Bezafibrato (substância ativa).

No ciclo da degradação das lipoproteínas ricas em triglicérides (quilomícrons, VLDL) são formados precursores de HDL, o que explica seu aumento. A biossíntese do colesterol é reduzida pelo Bezafibrato (substância ativa), a qual se acompanha por estimulação do catabolismo da LDL mediada pelo receptor.

O Fibrinogênio desempenha papel importante sobre a viscosidade e, portanto, sobre o fluxo sanguíneo, e parece desempenhar importante papel na gênese de trombos. O Bezafibrato (substância ativa) também apresenta efeito sobre os fatores trombogênicos, induzindo redução significativa dos níveis aumentados de fibrinogênio plasmático e promove, entre outras coisas, redução da viscosidade sanguínea. Também se observou inibição de agregação plaquetária.

Em pacientes diabéticos, relatou-se redução da concentração de glicose sanguínea por melhora da tolerância à glicose.

Nesses mesmos pacientes, a concentração de ácidos graxos livres, em jejum e pós-prandial, foi reduzida pelo Bezafibrato (substância ativa).

Propriedades Farmacocinéticas

Absorção e distribuição

O benzafibrato é rápida e quase completamente absorvido a partir da formulação de comprimidos revestidos de liberação imediata. O pico de concentração plasmática é de aproximadamente 8 mg/L e é alcançado 1-2 horas após a administração de dose única de 200 mg, em voluntários saudáveis. Cerca de 94 a 96% do Bezafibrato (substância ativa) liga-se às proteínas plasmáticas e o volume aparente de distribuição é de aproximadamente 17 L.

Metabolismo e eliminação

A eliminação é rápida, com excreção quase exclusivamente renal. Noventa e cinco por cento do fármaco marcado com 14C é recuperado na urina e 3% nas fezes em 48h. Cinquenta por cento da dose administrada é recuperada na urina como fármaco inalterado e 20% na forma de glicuronideos. A depuração renal varia de 3,4 a 6,0 L/h. A meia-vida de eliminação do Bezafibrato (substância ativa) é de 1-2 horas.

A eliminação do Bezafibrato (substância ativa) é reduzida em pacientes com comprometimento renal, sendo necessário ajuste de dose para evitar acúmulo da droga e efeitos tóxicos.

Existe correlação entre o clearance de creatinina e a meia vida de eliminação do Bezafibrato (substância ativa); com o clearance reduzido há aumento da meia-vida plasmática. Em idosos, a eliminação pode ser retardada nos casos de comprometimento da função hepática. O Bezafibrato (substância ativa) não é dialisável.

Informações adicionais

Veja onde comprar, qual o valor e para que serve Bezafibrato

Bezafibrato é indicado no tratamento de todas as formas de hiperlipoproteinemias passíveis de serem tratadas por via medicamentosa (tipos Iia, Iib, III, IV e V, segundo Fredrickson), e que não responderam a uma dieta adequada isoladamente. Hiperlipidemias secundárias que persistem mesmo após tratamento da patologia primária.

O que são hiperlipoproteinemias?

A hiperlipoproteinemia ocorre quando há excesso de lipídios (gordura) no sangue. Termos mais curtos que significam a mesma coisa são hiperlipidemia e hiperlipemia. A dislipidemia refere-se a uma redistribuição do colesterol de um local para outro que aumenta o risco de doença vascular sem aumentar a quantidade total de colesterol. Quando termos mais precisos são necessários, hipercolesterolemia e hipertrigliceridemia são usados.

Qual a causa?

A hiperlipoproteinemia pode ser uma condição primária ou secundária.

A hiperlipoproteinemia primária é geralmente genética. É o resultado de um defeito ou mutação nas lipoproteínas. Essas alterações resultam em problemas com o acúmulo de lipídios no corpo.

A hiperlipoproteinemia secundária é o resultado de outras condições de saúde que levam a altos níveis de lipídios em seu corpo.

Esses incluem:

  • Diabetes
  • Hipotireoidismo
  • Pancreatite
  • Uso de certas drogas, como contraceptivos e esteroides
  • Certas escolhas de estilo de vida

Tipos de hiperlipoproteinemia primária

Existem cinco tipos de hiperlipoproteinemia primária:

O tipo 1 é uma condição herdada. Isso faz com que a quebra normal de gorduras em seu corpo seja interrompida. Uma grande quantidade de gordura se acumula no sangue como resultado.

O tipo 2 é executado em famílias. É caracterizada por um aumento do colesterol circulante, seja por lipoproteínas de baixa densidade (LDL) ou por lipoproteínas de densidade muito baixa (VLDL). Estes são considerados os “maus colesteróis”.

O tipo 3 é um distúrbio hereditário recessivo no qual as lipoproteínas de densidade intermediária (IDL) se acumulam no sangue. O IDL tem uma relação de colesterol para triglicerídeos maior do que a da VLDL. Este distúrbio resulta em níveis plasmáticos elevados de colesterol e triglicerídeos.

O tipo 4 é um distúrbio dominante herdado. É caracterizada por triglicerídeos elevados contidos em VLDL. Os níveis de colesterol e fosfolipídios no sangue geralmente permanecem dentro dos limites normais.

O tipo 5 é executado em famílias. Envolve altos níveis de LDL sozinho ou em conjunto com VLDL.

Bezafibrato

Quais os sintomas?

Os depósitos lipídicos são o principal sintoma da hiperlipoproteinemia.

A localização dos depósitos lipídicos pode ajudar a determinar o tipo. Alguns depósitos lipídicos, chamados xantomas, são amarelos e crostosos. Eles ocorrem na sua pele.

Muitas pessoas com esta condição não apresentam sintomas. Eles podem se tornar conscientes disso quando desenvolvem um problema cardíaco.

Outros sinais e sintomas de hiperlipoproteinemia incluem:

  • Pancreatite (tipo 1)
  • Dor abdominal (tipos 1 e 5)
  • Fígado ou baço aumentados (tipo 1)
  • Depósitos lipídicos ou xantomas (tipo 1)
  • História familiar de doença cardíaca (tipos 2 e 4)
  • História familiar de diabetes (tipos 4 e 5)
  • Ataque cardíaco
  • Acidente vascular encefálico

Como evitar?

Como nem sempre é possível prevenir essa condição por apresentar também causas genéticas, recomenda-se uma mudança na dieta. A terapia nutricional se faz necessária para evitar o consumo excessivo de gordura e o conseqüente acúmulo de lipídios nas paredes vasculares.

Entre as recomendações alimentares estão: redução dos alimentos de origem animal, os óleos de coco e dendê, maior ingestão de alimentos com Ômega-3 (peixes de água fria e óleos de soja e canola) e ingestão de vegetais e fibras solúveis.

Como o sedentarismo também é um fator predisponente da dislipidemia, a prática regular de exercícios físicos previne a formação de placas de gordura, melhora a condição cardiovascular, diminui a obesidade e o estresse e influencia positivamente a pressão arterial. Outra medida importante é o combate ao tabagismo.

Como Bezafibrato funciona?

O Bezafibrato é um agente hipolipemiante que atua reduzindo os níveis séricos elevados de lipídeos (triglicérides e colesterol) por redução das lipoproteínas aterógenas (VLDL e LDL) e elevando de maneira duradoura as lipoproteínas antiaterógenas (HDL), através de um provável mecanismo de inibição enzimática. Além disso, o bezafibrato contribui para melhoria das propriedades reológicas do sangue, graças à sua ação sobre os fatores trombogênicos, como a redução das concentrações de fibrinogênio demasiado elevadas, diminuição da viscosidade do sangue e da agregação plaquetária.

Posologia (Como usar) Bezafibrato

A dose inicial com Bezafibrato, deve ser de 1 comprimido revestido 3 vezes ao dia. Obtida uma resposta terapêutica considera- da boa, pode-se reduzir a dosagem para 1 comprimido revestido, 2 vezes ao dia. 

No caso de pacientes com sensibilidade gástrica, a dosagem de Bezafibrato poderá ser aumentada progressivamente do seguinte modo: no início, 1 comprimido revestido ao dia. Após 3 a 4 dias, aumentar a dose para 1 comprimido revestido duas vezes ao dia; e 3 a 4 dias após, aumentar novamente a dose para 1 comprimido revestido 3 vezes ao dia. 

Em presença de disfunção renal, a dosagem do medicamento deverá ser diminuída a fim de evitar um comprometimento renal maior e miotoxicidade. A dose deve ser ajustada de acordo com a concentração sérica da creatinina, que deverá ser regularmente monitorizada. 

Creatinina sérica 
Até 1,5 mg/100ml: 3 comprimidos revestidos por dia; De 1,6 ? 2.5 mg/100ml: 2 comprimidos revestidos por dia; 2,6 ? 6,0 mg/100ml: 1 comprimido revestido por dia cada 1 ou 2 dias; Acima de 6,0 mg em 100 ml: contra-indicado. 

A dosagem de Bezafibrato também deverá ser reduzida em presença de hipoalbuminemia manifesta (síndrome nefrótica). 

O Bezafibrato deverá ser administrado pela manhã, ao meio-dia e ao entardecer, de preferência durante ou após as refeições; se a dose diária for de 2 comprimidos revestidos, estas devem ser administradas uma pela manhã e outra à tarde, após as refeições. 

Indivíduos sob diálise, devem ter a sua dose reduzida. Como regra geral, recomenda-se 1 comprimido revestido a cada 3 dias. Ingerir os comprimidos revestidos inteiros e com líquido. 

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.

Bezafibrato tem efeitos colaterais?

Durante o tratamento com Bezafibrato, algumas reações adversas podem ocorrer, tais como: perda de apetite, plenitude gástrica e náuseas. Estes efeitos geralmente são transitórios e não requerem a suspensão do tratamento. 

Cefaleia, tontura, urticária, prurido, dores musculares (tipo miosite), em casos extremos rabdomiólise, debilidade na musculatura das extremidades com e sem elevação simultânea da CPK foram esporadicamente relatados; em casos raros, foram observados distúrbios da potência, alopécia e aumento dos níveis de transaminases. 

Em pacientes portadores de insuficiência renal, pode ocorrer um aumento dos níveis de creatinina, porém sem sinais clínicos. Se as recomendações posológicas não forem seguidas, poderá haver desenvolvimento de miotoxicidade. Observou-se em casos isolados, uma leve diminuição dos níveis de hemoglobina, leucócitos e de plaquetas, os quais voltam ao normal quando o tratamento é interrompido. 

Durante tratamentos prolongados, mudanças no índice litogênico foram observadas em vários estudos. Em um estudo observou-se um aumento de 20% do índice litogênico, enquanto que em outros estudos, porém, o aumento foi insignificante. No decorrer de vários anos de uso de Bezafibrato em milhares de pacientes, foram registrados casos isolados de desenvolvimento de cálculos biliares. 

Não foi possível, porém, estabelecer uma relação definitiva entre o uso de bezafibrato e a formação de cálculos biliares, uma vez que a hiperlipidemia por si mesma leva à uma maior incidência destes cálculos.

Qual o preço de Bezafibrato?

O preço de Bezafibrato - 200Mg C 20 Comprimidos G Legrand Genérico varia entre R$ 32,93 e R$ 45,12, pesquisamos em 3 farmácias no dia 10/05/2023.

Onde comprar?

Aqui no Cliquefarma você encontra o melhor preço e descobre onde comprar Bezafibrato sem sair de casa, também com as melhores condições de entrega na sua região.

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SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. PROCURE UM MÉDICO E O FARMACÊUTICO. LEIA A BULA.

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