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Imagem do produto Trisequens - 2Mg 28 Comprimidos
PRINCÍPIO ATIVO:estradiol + acetato de noretisterona
FABRICANTE:medley
Pra que serve?
Para que serve Terapia hormonal para os sintomas de deficiência estrogênica. Prevenção da osteoporose da pós-menopausa em mulheres com um risco aumentado para fraturas osteoporóticas futuras. Como Trisequens funciona? Trisequens 2 mg é um preparado trifásico de estrogênio e progestogênio, utilizado para suplementar ou substituir a produção endógena de estrogênios pelos ovários. O estradiol ameniza ou até mesmo elimina por completo os sintomas da deficiência estrogênica. A associação com progestogênio por 10 dias, durante cada ciclo, protege o endométrio de hiperestimulação induzida por estrogênio e induz, na maioria das mulheres, uma irrigação regular do endométrio.

SSimilar

Para que serve

  • Terapia hormonal para os sintomas de deficiência estrogênica.
  • Prevenção da osteoporose da pós-menopausa em mulheres com um risco aumentado para fraturas osteoporóticas futuras.

Como Trisequens funciona?

Trisequens 2 mg é um preparado trifásico de estrogênio e progestogênio, utilizado para suplementar ou substituir a produção endógena de estrogênios pelos ovários. O estradiol ameniza ou até mesmo elimina por completo os sintomas da deficiência estrogênica. A associação com progestogênio por 10 dias, durante cada ciclo, protege o endométrio de hiperestimulação induzida por estrogênio e induz, na maioria das mulheres, uma irrigação regular do endométrio.

Contraindicação

  • Hipersensibilidade conhecida ao estradiol, acetato de noretisterona ou aos demais componentes do produto;
  • Conhecimento, suspeita ou histórico anterior de câncer de mama;
  • Conhecimento ou suspeita de tumores dependentes de estrógeno, por exemplo câncer do endométrio;
  • Sangramento vaginal não-diagnosticado;
  • Hiperplasia endometrial não-tratada;
  • Tromboembolismo venoso idiopático prévio ou atual (trombose venosa profunda, embolia pulmonar);
  • Eventos tromboembólicos arteriais ativos ou recentes (ex.: angina ou ataque cardíaco);
  • Doença hepática aguda ou histórico de doença hepática, desde que os testes de função hepática não tenham retornado ao normal;
  • Porfiria.

Como usar

Trisequens 2 mg é um medicamento de administração contínua, que contém estrogênio e progestogênio combinados, para ser administrado à mulheres com útero intacto.

Deve-se ingerir um comprimido de Trisequens 2 mg ao dia, sem interrupções, preferivelmente no mesmo horário do dia, iniciando a terapia com os comprimidos azuis, seguidos dos comprimidos brancos e após, os vermelhos.

Em mulheres com amenorréia e que não estão sob terapia hormonal ou em mulheres que estão se transferindo de um outro produto de terapia hormonal combinado, de uso contínuo, o tratamento com Trisequens 2 mg pode ser iniciado no dia em que for mais conveniente.

Em mulheres que estão se transferindo de um outro regime de terapia hormonal sequencial, o tratamento deve ser iniciado logo após o término do sangramento.

Para tratamento dos sintomas da pósmenopausa, a menor dose efetiva deve ser usada. A TH somente deverá ser continuada se os benefícios superarem os riscos.

Se a paciente esqueceu de tomar um comprimido, o comprimido esquecido deve ser descartado. O esquecimento de uma dose pode aumentar a probabilidade de sangramento de privação e de escape.

Instruções para o uso do estojo calendário

  1. Ajuste o marcador de dias: Gire o disco interno para ajustar o dia da semana oposto à pequena lingüeta plástica.

  1. Como administrar o primeiro comprimido: Quebre a lingüeta plástica e retire o primeiro comprimido.

 

  1. Todo dia: Simplesmente mova um espaço da tampa plástica transparente, em sentido horário como indicado pela seta. Retire o próximo comprimido. A tampa plástica transparente só pode ser movida após o comprimido ser retirado da abertura.

 

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Precauções

Exame médico/monitoramento:

Antes de iniciar ou reinstituir a Terapia Hormonal (TH), deve-se realizar exame físico minucioso e levantamento completo do histórico médico pessoal e familiar da paciente. Exames físicos (incluindo pélvico e das mamas) devem ser realizados.

Durante o tratamento são recomendados exames periódicos, com freqüência e natureza adaptadas a cada paciente.

As pacientes devem relatar aos seus médicos quaisquer mudanças em suas mamas. Exames incluindo mamografia devem ser realizados. Uma avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios deve ser realizada ao longo do tratamento em mulheres tratadas com Terapia Hormonal.

Condições que precisam de supervisão:

Se qualquer uma das seguintes condições estiver presente, ocorreu previamente e/ou foi agravada durante gravidez ou tratamento hormonal prévio, a paciente deve ser supervisionada de perto. Deve-se levar em consideração que estas condições podem recorrer ou serem agravadas durante o tratamento com Trisequens 2 mg, em particular:

  • Leiomioma (fibromas uterinos) ou endometriose;
  • História ou fatores de risco para desordens tromboembólicas;
  • Fatores de risco para tumores dependentes de estrógeno;
  • Hipertensão;
  • Desordens do fígado (p. ex. adenoma do fígado);
  • Diabetes mellitus, com ou sem envolvimento vascular;
  • Colelitíase;
  • Enxaqueca ou cefaléia (severa);
  • Lúpus eritematoso sistêmico;
  • História de hiperplasia endometrial;
  • Epilepsia;
  • Asma;
  • Otosclerose.

Razões para retirada imediata da terapia:

  • Aparecimento de icterícia ou deterioração da função hepática;
  • Aumento significativo na pressão sangüínea;
  • Aparecimento de cefaléia tipo enxaqueca;
  • Gravidez.

Hiperplasia endometrial:

O risco de hiperplasia endometrial e carcinoma é aumentado quando estrogênios são administrados sozinhos por períodos prolongados. A adição de um progestogênio em uso combinado contínuo, por pelo menos 10-12 dias por ciclo reduz, mas não elimina o risco, em mulheres nãohisterectomizadas. Sangramento de privação e de escape pode ocorrer durante os primeiros meses de tratamento. Se sangramento de privação e de escape aparecer após algum tempo da terapia, ou continuar após o tratamento ter sido descontinuado, a razão deve ser investigada, o que pode incluir biópsia endometrial, para excluir a possibilidade de um processo maligno no endométrio.

Câncer de mama:

Estudos epidemiológicos relataram um aumento no risco de câncer de mama em mulheres que tomam estrogênios ou combinações de estrogênios/progestogênios para TH por vários anos.

O risco excessivo aumenta com a duração da ingestão de TH e parece retornar à linha basal no curso de cerca de 5 anos após a interrupção do tratamento. Mulheres usando TH combinada de estrogênio-progestogênio tiveram um risco similar ou possivelmente maior quando comparadas com mulheres que usaram estrogênios sozinhos.

Cânceres de mama diagnosticados em usuárias atuais ou recentes de TH foram menos prováveis de ter propagação para fora da mama que aqueles encontrados em não-usuárias. Mulheres cujos cânceres de mama se desenvolveram após a TH tenderam a ter características de tumor menos agressivo quando comparadas àquelas mulheres com câncer de mama que não receberam TH.

O risco aumentado foi verificado mais em mulheres com uma constituição corpórea normal ou magra do que em mulheres obesas.

Tromboembolismo venoso:

A TH está associada a um risco relativamente alto de desenvolvimento de tromboembolismo venoso (TEV), isto é, trombose venosa ou embolia pulmonar.

Um estudo randomizado controlado e estudos epidemiológicos verificaram um risco duas a três vezes maior para usuárias comparado com não-usuárias. Para não-usuárias estima-se que o número de casos de TEV, que irá ocorrer em um período superior a 5 anos é aproximadamente 3 em 1000 mulheres, com idade entre 50 e 59 anos e 8 em 1000 mulheres com idade entre 60 e 69 anos. Estima-se que em mulheres saudáveis que utilizam TH por 5 anos, o número de casos adicional de TEV, superior a um período de 5 anos, estará entre 2 e 6 em 1000 mulheres, com idade entre 50 e 59 anos e entre 5 e 15 em 1000 mulheres, com idade entre 60 e 69 anos.

A ocorrência de tal evento é mais provável no primeiro ano da TH do que depois.

Fatores de risco geralmente reconhecidos para TEV incluem uma história pessoal ou história familiar, obesidade severa (IMC > 30 kg/m2) e lúpus eritematoso sistêmico (LES). Não há qualquer consenso sobre o possível papel de veias varicosas no TEV.

Pacientes com uma história de TEV ou estado trombofílico conhecido têm um risco aumentado de TEV. A TH pode aumentar este risco. Forte história pessoal ou familiar de tromboembolismo, ou aborto espontâneo recorrente, devem ser investigados a fim de excluir uma predisposição trombofílica. Até que uma avaliação completa de fatores trombofílicos seja feita ou tratamento anticoagulante iniciado, o uso de TH em tais pacientes deve ser visto como contra-indicado. Aquelas mulheres já sob tratamento anticoagulante requerem avaliação cuidadosa do risco-benefício do uso de TH.

O risco de TEV pode ser temporariamente aumentado com imobilização prolongada, trauma ou cirurgia de grande porte. Todos os pacientes no pós-operatório, requerem atenção minuciosa e instituição de medidas profiláticas para prevenir TEV. Se houver imobilização prolongada após cirurgia eletiva, particularmente cirurgia abdominal ou ortopédica nos membros inferiores, deve-se considerar interromper temporariamente a TH 4 a 6 semanas antes, se possível. O tratamento não deve ser reiniciado até que a mulher esteja totalmente mobilizada.

Se o TEV se desenvolver após o início da terapia, a mesma deve ser descontinuada. As pacientes devem ser avisadas a contatarem seus médicos imediatamente quando elas estiverem cientes de um sintoma tromboembólico potencial (p. ex. inchaço doloroso de uma perna, dor súbita no peito, dispnéia).

Doença arterial coronariana:

Estudos clínicos controlados não demonstraram benefícios cardiovasculares com a TH contínua combinada (estrogênios e acetato de medroxiprogesterona). Grandes estudos demonstraram um possível aumento do risco de morbidade cardiovascular no primeiro ano de tratamento, sem benefício adicional. Para outros produtos de TH, os dados dos estudos clínicos, em relação a morbimortalidade cardiovascular são inconclusivos e portanto, não deveriam ser extrapolados.

Acidente vascular cerebral:

Um grande estudo clínico randomizado, o WHI demonstrou, como objetivo secundário, um aumento no risco de acidente vascular cerebral isquêmico em mulheres saudáveis, durante o tratamento combinado contínuo com estrógenos conjugados e acetato de medroxiprogesterona (MPA). Na população de mulheres que não utilizam TH, estima-se uma incidência de acidente vascular cerebral de aproximadamente 3 para cada 1000 mulheres entre 50 e 59 anos e de 11 para cada 1000 mulheres entre 60 e 69 anos, em um período de 5 anos. Entre as mulheres que utilizam a TH combinada, a incidência aumenta de 1 a 3 casos, na população entre 50 e 59anos,ede1a9casosentre60e 69 anos. Estes resultados não deveriam ser extrapolados para outros produtos para TH.

Câncer ovariano:

A utilização isolada de estrogênios em mulheres histerectomizadas, por longos períodos (5 a 10 anos), tem sido associada com um aumento no risco de câncer ovariano em alguns estudos epidemiológicos. Não se sabe, porém, se a terapêutica combinada confere um risco diferente quando comparada à reposição estrogênica isolada.

Outras condições:

Os estrogênios podem causar retenção hídrica, portanto os pacientes com disfunção cardíaca ou renal devem ser cuidadosamente monitorados. Nos pacientes com insuficiência renal grave, os níveis séricos de estrogênios circulantes podem aumentar. Mulheres com hipertrigliceridemia prévia, devem ser acompanhadas durante a terapia de reposição estrogênica ou TH, já que em raros casos, a elevação dos níveis plasmáticos de triglicérides podem levar a pancreatite. Os estrogênios aumentam a tireoglobulina, levando a um aumento nos níveis séricos de hormônio tireoidiano. As concentrações de T3 e T4 livres permanecem inalteradas.

Algumas proteínas de ligação podem estar elevadas no plasma, podendo levar a um aumento dos níveis de corticosteróides e esteróides sexuais plasmáticos.

O substrato renina-angiotensinogênio, a alfa-I-anti-tripsina e a ceruloplasmina, podem ter suas concentrações plasmáticas aumentadas.

Contraceptivo:

Trisequens 2 mg não apresenta efeito contraceptivo.

Reações Adversas

Os eventos adversos mais freqüentemente relatados em estudos clínicos com Trisequens 2 mg foram sangramentos vaginais e dor/sensibilidade nas mamas.

Sangramentos vaginais geralmente ocorrem nos primeiros meses de tratamento. Dor/sensibilidade nas mamas geralmente desaparecem após alguns meses de tratamento.

Os eventos adversos listados abaixo podem ocorrer durante o tratamento com Trisequens 2 mg:

Muito comum (frequência > 1/10):

  •  Dor ou sensibilidade nas mamas;
  • Menstruação irregular ou menorragia.

Comum (frequência > 1/100 e < 1/10):

  • Candidíase vaginal ou vaginite;
  • Retenção hídrica;
  • Depressão ou depressão agravada;
  • Cefaléia, enxaqueca ou enxaqueca agravada;
  • Náusea, dor abdominal, distensão ou desconforto abdominal;
  • Dor nas costas, cãibras nas pernas;
  • Fibromas uterinos, fibromas uterinos agravados;
  • Edema;
  • Aumento de peso;

Incomum (frequência > 1/1000 e < 1/100):

  • Câncer de mama;
  • Hipersensibilidade;
  • Nervosismo;
  • Tromboflebite superficial;
  • Flatulência;
  • Alopécia, hirsutismo, acne, prurido ou urticária;
  • Hiperplasia endometrial;
  • Dismenorréia;

Raro (frequência > 1/10.000 e < 1/1.000):

  • Embolia pulmonar;
  • Tromboflebite profunda;

Experiência de pós-comercialização:

Em adição às reações adversas acima mencionadas, as apresentadas abaixo tem sido relatadas espontaneamente, e podem estar relacionadas ao tratamento com Trisequens 2 mg.

A frequência de relatos dessas reações adversas espontâneas é muito rara (< 1/10.000 pacientes/ano), sendo elas:

  • Câncer endometrial;
  • Insônia, ansiedade, alterações na libido;
  • Tontura, derrame cerebral;
  • Distúrbios visuais;
  • Hipertensão agravada;
  • Infarto do miocárdio;
  • Dispepsia, vômitos;
  • Distúrbios na bexiga, colelitíase, colelitíase agravada ou recorrente;
  • Seborréia, rash cutâneo, angioedema;
  •  Prurido vulvovaginal;
  • Diminuição de peso;
  • Aumento da pressão sanguínea.

As seguintes reações adversas tem sido relatadas em associação com outros tratamentos com estrógenos e progestógenos:

  • Cloasma, eritema multiforme, eritema nodoso, púrpura vascular.

População Especial

Pacientes idosas

A experiência de tratamento de mulheres com mais de 65 anos é limitada.

Gravidez e lactação:

Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informar ao médico se está amamentando.

Você não deve tomar Trisequens 2 mg se estiver grávida ou com suspeita de gravidez e se estiver amamentando.

Composição

Cada comprimido revestido azul contém:

Estradiol

2 mg

Excipientes q.s.p.

1 comprimido

Excipientes: lactose monoidratada, amido, gelatina, silicato de magnésio, estearato de magnésio, hipromelose, dióxido de titânio, corante laca azul indigotina, macrogol.

Cada comprimido revestido branco contém:

Estradiol

2 mg

Acetato de noretisterona

1 mg

Excipientes q.s.p.

1 comprimido

Excipientes: lactose monoidratada, amido, gelatina, silicato de magnésio, estearato de magnésio, hipromelose, triacetina. 

Cada comprimido revestido vermelho contém:

Estradiol

1 mg

Excipientes q.s.p.

1 comprimido

Excipientes: lactose monoidratada, amido, gelatina, silicato de magnésio, estearato de magnésio, hipromelose, dióxido de titânio, óxido de ferro vermelho, propilenoglicol.

Superdosagem

Em caso de superdose, poderá ocorrer náusea e vômito. Não existe antídoto específico e o tratamento deverá ser sintomático.

Interação Medicamentosa

Nota: As informações de medicamentos usados concomitantemente devem ser consultadas para que sejam identificadas potenciais interações.

Efeitos de outros medicamentos sobre Estradiol

Podem ocorrer interações com medicamentos que induzem as enzimas microssomais as quais podem resultar em aumento da depuração de hormônios sexuais e que podem levar a alterações no perfil do sangramento uterino e/ou redução do efeito terapêutico.

Substâncias que aumentam a depuração dos hormônios sexuais (eficácia diminuída por indução enzimática), por exemplo: 

Fenitoína, barbitúricos, primidona, carbamazepina, rifampicina e possivelmente também oxcarbazepina, topiramato, felbamato, griseofulvina e produtos contendo erva de São João.

A indução enzimática já pode ser observada após alguns dias de tratamento e atinge graus máximos geralmente em poucas semanas. A indução enzimática pode ser mantida por cerca de 4 semanas após a descontinuação da medicação.

Substâncias com efeitos variáveis na depuração de hormônios sexuais: 

Quando coadministrados com hormônios sexuais, muitos inibidores de protease e inibidores não-nucleosídios da transcriptase reversa do HIV / HCV podem aumentar ou diminuir as concentrações plasmáticas do estrogênio. Em alguns casos estas alterações podem ser clinicamente relevantes.

Substâncias que diminuem a depuração de hormônios sexuais (inibidores enzimáticos):

Inibidores potentes e moderados do CYP3A4, tais como antifúngicos azólicos (por exemplo, fluconazol, itraconazol, cetoconazol, voriconazol), macrolídeos (por exemplo, claritromicina, eritromicina), verapamil, diltiazem e suco de toranja (grapefruit) podem aumentar as concentrações plasmáticas do estrogênio.

Substâncias que sofrem conjugação substancial, como por exemplo, o paracetamol, podem aumentar a biodisponibilidade do estradiol pela inibição competitiva do sistema de conjugação durante a absorção.

Outras formas de interação

Exames laboratoriais: 

O uso de esteroides sexuais pode influenciar os resultados de certos exames laboratoriais, incluindo parâmetros bioquímicos das funções hepática, tiroidiana, adrenal e renal, níveis plasmáticos de proteínas (transportadoras), por exemplo, globulina de ligação a corticosteroides e frações lipídicas/lipoproteicas, parâmetros do metabolismo de carboidratos, da coagulação e fibrinólise. As alterações geralmente permanecem dentro do intervalo laboratorial normal.

Interação Alimentícia

Interações com bebidas alcoólicas

A ingestão aguda de bebidas alcoólicas durante a TRH pode ocasionar elevação nos níveis circulantes de estradiol.

Ação da Substância

Resultados de eficácia

O uso de medicamentos contendo valerato de estradiol para a melhora dos sintomas da menopausa é reconhecido cientificamente.

Na maioria das mulheres de 1 a 2 mg de valerato de estradiol ou estradiol são suficientes para obter efeito terapêutico. Estradiol 1 mg contém 1 mg de valerato de estradiol, que corresponde a 0,764 mg de estradiol. Estradiol 2 mg contém 2 mg de valerato de estradiol, que corresponde a 1,528 mg de estradiol.


Características farmacológicas

Farmacodinâmica

Estradiol contém o estrogênio valerato de estradiol, um pró-fármaco do 17?-estradiol natural humano.

A ovulação não é inibida durante o uso de Estradiol e a produção endógena de hormônios dificilmente é afetada.

Durante o climatério, a redução e posterior perda da secreção do estradiol ovariano pode resultar em uma instabilidade na termorregulação, causando fogachos associados com distúrbios do sono, sudorese excessiva, atrofia urogenital com sintomas de secura vaginal, dispareunia e incontinência urinária. Menos específicos, mas frequentemente mencionados como parte da síndrome do climatério, são os sintomas como queixas anginosas, palpitações, irritabilidade, nervosismo, falta de energia e de capacidade de concentração, esquecimento, perda da libido, dores musculares e nas articulações. A terapia de reposição hormonal (TRH) alivia muitos desses sintomas provocados pela deficiência de estradiol em mulheres na menopausa.

A TRH com dosagem adequada de estrogênio, como em Estradiol, reduz a reabsorção óssea e retarda ou cessa a perda de massa óssea na pós-menopausa. Quando o tratamento é interrompido, a massa óssea reduz-se a uma razão comparável àquela encontrada no período da pós-menopausa imediata. Não há evidência de que a TRH restaure a massa óssea aos níveis da pré-menopausa. A reposição hormonal também tem um efeito positivo sobre o conteúdo do colágeno e a espessura da pele e consegue retardar o processo de formação de rugas da pele.

A TRH altera o perfil lipídico: diminui o colesterol total e o LDL-colesterol e pode aumentar o HDL-colesterol e os níveis de triglicérides. Os efeitos metabólicos podem ser anulados em parte pela adição de um progestógeno.

É recomendada a adição de um progestógeno a um regime de reposição estrogênica, como com Estradiol, por no mínimo 10 dias por ciclo, para mulheres com o útero intacto. Desta forma, reduz-se o risco de hiperplasia endometrial e o risco contínuo de adenocarcinoma nessas mulheres. A adição de um progestógeno ao regime de reposição estrogênica não mostrou interferência na eficácia do estrogênio para o uso indicado.

Estudos observacionais e o estudo “Women’s Health Iniciative (WHI)” com estrogênios equinos conjugados (EEC) e acetato de medroxiprogesterona (MPA) sugerem uma redução na morbidade do câncer de colo na pós-menopausa em mulheres que usam TRH. No estudo da WHI com monoterapia de EEC não foi observada redução no risco. Não se sabe se estes dados também se estendem para outros medicamentos e esquemas terapêuticos para TRH.

Farmacocinética

Absorção

O valerato de estradiol é rápida e completamente absorvido. O éster esteroidal divide-se em estradiol e ácido valérico durante a absorção e o metabolismo de primeira passagem no fígado. Ao mesmo tempo, o estradiol passa por um metabolismo intenso até transformar-se, em estrona, estriol e sulfato de estrona. Somente cerca de 3% do estradiol torna-se biodisponível após a administração oral do valerato de estradiol. Os alimentos não afetam a biodisponibilidade do estradiol.

Distribuição

Concentrações séricas máximas de estradiol, de aproximadamente 15 pg/ml (ou 30 pg/ml), são geralmente esperadas entre 4 a 9 horas após a ingestão da drágea. Dentro de 24 horas após a ingestão da drágea, espera-se que os níveis séricos do estradiol diminuam até concentrações de cerca de 8 pg/ml (ou 15 pg/ml). O estradiol liga-se à albumina e às proteínas transportadoras de hormônios sexuais (SHBG). A fração do estradiol não-ligado no soro é de cerca de 1 a 1,5% e a fração ligada às proteínas transportadoras de hormônio sexuais é de aproximadamente 30 - 40%.
O volume aparente de distribuição do estradiol após uma única administração intravenosa é de cerca de 1 l/kg.

Metabolismo

Após a clivagem do éster exógeno administrado, valerato de estradiol, o metabolismo do fármaco segue os caminhos de biotransformação do estradiol endógeno: é metabolizado principalmente pelo fígado e também por vias extra-hepáticas como, por exemplo, no intestino, rins, músculos esqueléticos e órgãos-alvo. Estes processos envolvem a formação da estrona, estriol, catecolestrogênios e sulfatos e glicuronídeos conjugados destes compostos, os quais são todos claramente menos estrogênicos ou mesmo não-estrogênicos em relação ao estradiol.

Eliminação

A eliminação sérica total do estradiol, após dose única administrada via intravenosa, mostra grande variabilidade em um intervalo de 10 a 30 ml/min/kg. Uma certa proporção de metabólitos do estradiol é excretada na bile e passa pela circulação êntero-hepática. Enfim, os metabólitos do estradiol são principalmente excretados por via renal como sulfatos e glicuronídeos na urina.

Condições de equilíbrio

São esperados, aproximadamente, níveis séricos do estradiol duas vezes maiores após múltiplas administrações em relação a uma dose única. Na média, a concentração do estradiol varia entre 15 (ou 30 pg/ml) (nível mínimo) e 30 (ou 60 pg/ml) (nível máximo). A estrona, como um metabólito menos estrogênico, alcança concentrações séricas 8 vezes maiores, aproximadamente. O sulfato de estrona alcança, aproximadamente, concentrações 150 vezes mais altas. Após a interrupção do tratamento, os níveis de pré-tratamento de estradiol e estrona são atingidos dentro de 2 a 3 dias.

Dados de segurança pré-clínico

O perfil toxicológico do estradiol é bem conhecido. Não existem dados pré-clínicos relevantes adicionais àqueles descritos nos demais itens.

Cuidados de Armazenamento

Trisequens 2 mg deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 - 30°C), em local seco e ao abrigo da luz.

Prazo de validade:

O prazo de validade é de 48 meses e encontra- se gravado na embalagem. Verifique sempre o prazo de validade do medicamento antes de usá-lo.

Nunca use medicamento com o prazo de validade vencido, pois pode ser prejudicial à sua saúde.

Mensagens de Alerta

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Venda sob prescrição médica.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Dizeres Legais

MS - 1.0181.0323

Farm. Resp.:
Dra. Clarice Mitie Sano Yui
CRF-SP n° 5.115

Importado e distribuído por:
Medley S. A. Indústria Farmacêutica
Rua Macedo Costa, 55 - Campinas - SP
C.N.P.J.: 50.929.710/0001-79
Indústria Brasileira

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